sábado, 2 de fevereiro de 2019

Youtube Rally Tesing: Os testes de Pedro Meireles para Fafe

Os dias passam e o Serras de Fafe se aproxima. E o Pedro Figueiredo, que gosta de seguir os testes, filmou a vez do Pedro Meireles andar no seu novo Volkswagen Polo R5 nas estradas dos arredores da cidade com o mesmo nome, mais concretamente, na classificativa do Viso.

Aqui vai.

Youtube Motorsport Lap: Uma volta em Bathurst com o Brabham BT62

O Brabham BT62 é o regresso da marca australiana à produção, depois de 25 anos de ausência. O supercarro tem intenções de andar nas corridas de GT e Endurance nos tempos mais próximos, e até lá, vai fazer algumas demonstrações. Como esta em Bathurst, o mítico circuito australiano, no fim de semana das 12 Hotas, uma das mais importantes do automobilismo. 

Com Luke Youlden ao volante, ele conseguiu bater o recorde da volta mais rápida à pista com 1.58,69, abaixo dos dois minutos que normalmente se dá uma passagem completa pela pista. E eis o video.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Formula 1: Hartley afirmou que o seu lugar estava em perigo desde Mónaco

Brendon Hartley revela que não foi desejado durante metade da última temporada. Num artigo que escreveu para o Players Tribune, e revelado esta semana, o piloto neozelandês fala sobe a temporada difícil que teve com a Toro Rosso, e afirmou que no fim de semana do GP do Mónaco, em vez de gozar o momento, passou mais tempo a lidar com uma imprensa que lhe fazia perguntas sobre a sua continuidade na equipa.

"Para mim, foi difícil, porque quando olho para trás agora, o que mais me lembro é ir até o paddock para encontrar a mídia na quarta-feira antes do fim de semana e receber um monte de perguntas sobre meu futuro." começou por escrever no artigo. "Aqui estou eu, um punhado de corridas na minha carreira de Formula 1, e estou sendo questionado sobre o final".

"A pior parte do dia, porém, foi descobrir que havia alguma verdade nos rumores. Depois de algumas corridas, algumas pessoas apareceram que não me queriam lá. Eu vou ser honesto, isso foi um pouco chocante. Depois de entrar na Formula 1 com muita experiência, dois campeonatos de Endurance, uma vitória em Le Mans, e superar o meu companheiro de equipa em duas das três primeiras corridas, foi difícil para mim acreditar que houve uma conversa sobre minha substituição cedo [na temporada]".

"No entanto, é esta a vida na Formula 1. O desporto tem tanto dinheiro e tantas pessoas envolvidas, é natural que haja política. Se você é um fã, você sabe disso, e se você é um piloto, você vive".

"Voltei para o meu apartamento naquela noite olhando para os muros do circuito de Monte Carlo, sabendo que, se eu tocasse, se fizesse contato com aquelas paredes neste fim de semana, minha carreira na Fórmula 1 poderia terminar em poucos dias. Eu sabia que todas as sessões de treinos carregavam mais peso para mim. A cada volta, todos os resultados estariam sob escrutínio e poderiam ser usados contra mim para retirar o meu lugar".

Hartley revelou que sofreu uma temporada dificil, especialmente numa equipa que lutava por lugares no meio do pelotão, que revela como um lugar "onde se luta por empregos e futuros", e afirmou que soube do seu despedimento uma hora depois do GP de Abu Dhabi, a última corrida da temporada. Antes disso, revelou que a corrida de  Abu Dhabi foi "um pouco estranha", porque estava inseguro sobre o seu futuro.

"Uma hora depois da corrida, fui convocado para uma reunião. E alguns minutos depois disso, eu já não era piloto de Fórmula 1. Na reunião não foi dito muito coisa sobre as razões da minha saída. Ficou claro no entanto, que desde o GP do Mónaco que existia um plano em andamento para que eu deixasse a Toro Rosso", sublinhou.

Em jeito de balanço, Hartley afirmou que sentirá falta da Formula 1 e culpa um pouco a falta de sorte, depois de uma temporada onde foi eliminado nas primeiras voltas, para além das penalizações por trocas de motores, falhas de suspensão e outras questões que nem sempre foram mencionadas em público.

Vou sentir falta”, disse Hartley. “Eu estaria mentindo se dissesse o contrário. A porta da Fórmula 1 definitivamente não está fechada, e a experiência adquirida em um ano no topo do automobilismo, significa que chegarei mais preparado e mais forte para as oportunidades que virem a seguir”, concluiu.

Hartley, que esteve da equipa desde o GP dos Estados Unidos de 2017, conseguiu quatro pontos na temporada que passou, como melhor resultado um nono lugar em Austin. No final da temporada, o seu lugar ficou para o tailandês Alexander Albon.

Noticias: Sauber transforma-se em Alfa Romeo

A Sauber, que se encontra em cena na Formula 1 desde 1993, vai desaparecer em 2019 para dar lugar à Alfa Romeo, mas mais que o regresso de uma marca à categoria máxima do automobilismo, é a inclusão de uma equipa B da Ferrari, um pouco à semelhança da Red Bull e da Toro Rosso.

É um prazer anunciar que entraremos na temporada de 2019 da Formula 1 com o nome Alfa Romeo Racing”, disse Frederic Vasseur, chefe de equipa.

Depois de começar nossa colaboração com nossa patrocinadora principal Alfa Romeo em 2018, nossa equipe deu um progresso fantástico no lado técnico, comercial e desportivo. Isso nos deu um impulso de motivação para todos os membros da equipa, seja dentro da pista ou na sede na Suíça, já que o trabalho duro investido se refletiu nos nossos resultados.

Pretendemos continuar desenvolvendo todos os fatores de nossa equipe, permitindo que nossa paixão por corridas, tecnologia e design nos leve adiante.”, concluiu.

Fundada por Peter Sauber em 1970, teve passado na Endurance, vencendo as 24 Horas de Le Mans em 1989 em conjunto com a Mercedes. Quatro anos depois, foi para a Formula 1 com o austríaco Kark Wendlinger e o finlandês J.J. Letho. O seu primeiro pódio aconteceu em 1995, com o alemão Heinz-Harald Frentzen, na mesma altura em que chegava à sua equipa a Red Bull, como patrocinadora. Em 1997, começava a ligação com a Ferrari, que ficou até 2005, quando trocou pela BMW.

Foi com os alemães a bordo que a equipa conseguiu a sua única vitória, no GP do Canadá de 2008, com o polaco Robert Kubica ao volante. Contudo, no final desse ano, a BMW retirou-se e Peter Sauber voltou à liça, para não deixar a sua equipa morrer, com motores da Ferrari. Em 2016, a marca italiana decidiu aumentar a sua participação, com a ideia de Sergio Marchionne, então presidente da FCA, que queria o regresso da Alfa Romeo na Formula 1, depois de duas participações, entre 1950 e 51, e entre 1979 e 1985.

Nesta temporada, a equipa terá o finlandês Kimi Raikkonen e o italiano António Giovanazzi.

WRC: Gronholm só quer divertir-se

O rali da Suécia acontece dentro de duas semanas, e Marcus Gronholm andou durante estes dias a fazer cerca de 150 quilómetros de testes para se adaptar ao Yaris WRC. No final destes testes debaixo de neve, o piloto finlandês, bicampeão do mundo em 2000 e 2002, ficou feliz com o facto de ter andado ao ritmo dos pilotos de fábrica.

"Já tinha conduzido este carro há dois anos na Harju Street Stage no rali da Finlândia. Antes disso tinha efectuado um pequeno teste de cerca de dez quilómetros. Desde então não o voltei a conduzir", revelou o piloto de 51 anos à revista Motorsport News.

"Senti a mão ao carro muito rapidamente neste teste em piso de neve. O carro estava muito mas muito bom e fácil de conduzir, isso foi importante. Claro que demorei um pouco a encontrar o ritmo, mas mesmo assim foi bom", continuou.

Gronholm irá fazer mais testes para se preparar no sentido de competir no rali sueco, mas não tem ilusões. "Eu não tenho de todo hipóteses [de vitória]. Uma coisa é rodar num teste e descobrir o que ainda consigo fazer, mas quando vamos para os troços de um rali eu não tenho o ritmo destes pilotos que passam a vida a conduzir os carros."

Assim sendo, o que vai fazer é divertir-se. "Vou eliminar das notas tudo o que possa constituir um risco, tenho nas minhas notas a palavra 'maybe' nas zonas onde acho que posso arriscar passar a fundo, mas desta vez não terei essa palavra. Quero chegar ao final do rali," concluiu.

Youtube Motorsport Electric: De relutante a convertido

Walter Rohrl, bicampeão do mundo de ralis em 1980 e 1982, mítico piloto dos Audi Quattro, era até há pouco tempo um cético dos carros elétricos. Não gostava e não tinha problemas em afirmá-lo. Contudo, há relativamente pouco tempo, a Porsche convidou-o a experimentar o Taycan, o novo carro elétrico da marca alemã. E parece que gostou tanto que experimentou de novo, mas numa pista de automóveis.

Convertido? Parece que sim. Pelo menos aos carros da marca que representa... 

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Conheça o Extreme E, a competição off-road elétrica

Já se falava desde há um tempo na expansão das competições elétricas, e hoje, o último dia do mês de janeiro, foi apresentado em Londres o Extreme E (XE), a competição de jipes elétricos que se realizará em paisagens como a Amazónia, o Artico, ilhas do Oceano Índico, entre outros. A competição, idealizada por Alejandro Agag e Gil de Ferran, vai ter silhuetas de modelos de todo o terreno, com motores elétricos. A ideia é ter as marcas a participar, com as suas silhuetas, pois os sistemas de potência serão iguais, semelhantes aos que existem agora na Formula E.

Os organizadores da XE pretendem mostrar ao mundo os danos que as mudanças climáticas estão a causar nos ecossistemas onde competirão, além de promover a tecnologia de SUV's elétricos.

O Extreme E oferece um conceito único de desporto, aventura e entretenimento que nunca foi visto ou feito antes”, começou por dizer o presidente do conselho da XE, Gil de Ferran. "Eu acredito fortemente que a Extreme E pode ajudar a tornar mais rapidamente o mundo mais sustentável, e nós temos uma equipa dos sonhos para tornar essa ambição uma realidade", disse Agag, CEO da FE.

Os eventos não serão transmitidos ao vivo em um formato tradicional, mas sim num estilo 'docu-sport', com cada evento transmitido como um único episódio, e depois pretende vender os direitos da série para uma empresa de streaming digital, ao estilo Netflix ou Amazon Prime.

"Os telespectadores podem esperar uma maneira completamente nova de consumir automobilismo, com cada episódio contando não apenas a história de uma corrida, mas na prespectiva mais ampla de consciência e a necessidade de proteger esses ambientes remotos e desafiadores sendo explorados pela Extreme E", concluiu de Ferran.

Rumor do Dia: Formula E de volta a paragens britânicas?

O regresso da Formula E a Londres poderá acontecer em 2021. Segundo conta o site e-racing365.com esta quarta-feira, estão a decorrer negociações desde há ums tempos, que aceleraram recentemente, quando uma delegação da ExCel Arena, no leste da cidade, estiveram em Marrocos, durante o ePrix de Marrakesh. 

Se dar detalhes, Alberto Longo, dirigente da competição, confirmou as negociações.

"Recebemos algumas pessoas [em Marrakesh], mas não posso entrar em detalhes sobre quem, isso não seria correto nesta altura", disse Longo ao e-racing365.

É obviamente que a possibilidade [de correr em Londres] e posso confirmar para você que é um mercado em que queremos competir, mas não há muitos lugares diferentes dentro de Londres para competir. Há opções e um grande desejo de voltar ao Reino Unido. É uma das duas ou três prioridades em termos de local”.

A Fórmula E realizou duas rodadas em Londres em 2015 e 2016, correndo no circuito de Battersea Park a sudoeste do centro da cidade.

"Tivemos uma corrida em Battersea Park, achamos que era ideal porque o nível de interrupção era mínimo. Mas nós encontramos muitos desafios, como você sabe, basicamente nós nos mudamos de Battersea e estamos procurando outro lugar em Londres agora.” 

James Barclay, diretor da Jaguar e também o presidente da associação das equipas, afirmou que ter uma corrida em solo britânico seria essencial. "Eu acho que é crucial que tenhamos uma corrida no Reino Unido porque temos tantas equipes britânicas", disse Barclay ao e-racing365.

Nós somos um orgulhoso fabricante britânico e nós adoraríamos correr na frente dos fãs da nossa casa, seria muito bem recebido. Eu acho que precisamos realmente alcançar o Reino Unido e estar na vanguarda da promoção de veículos elétricos e fazer isso na capital, em Londres, seria um show fantástico", concluiu Barclay.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Youtube Rally: A experiência de Valtteri Bottas no Arctic Rally

É normal alguns piltoos de Formula 1 - especialmente os finlandeses - irem em janeiro praticar no Arctic Rally. Mika Hakkinen e Kimi Raikkonen já fizeram isso, e este ano foi a vez de Valtteri Bottas experimentar um carro de rali na prova. Entrou num Ford Fiesta WRC e acabou a prova na quinta posição, razoável, tendo em conta que era o único que andava num carro do WRC.

E neste video, falou sobre a sua experiência. 

As datas das apresentações de 2019

As apresentações dos carros da Formula 1 estão "ao virar da esquina" e já se sabe da maior parte delas. Apenas três deles ainda não divulgaram a sua data: Haas, Red Bull e Williams. Mas não se ficaria admirado que sejam em Barcelona no primeiro dia dos testes de pré-temporada. 

Assim sendo, eis as datas:

Racing Point - 10 de fevereiro
Ferrari - 11 de fevereiro
Toro Rosso - 11 de fevereiro
Renault - 12 de fevereiro
Mercedes - 13 de fevereiro
McLaren - 14 de fevereiro
Sauber - 18 de fevereiro

A apresentação da Sauber coincidirá com o primeiro dia de testes em Barcelona, que será entre os dias 18 e 21 de fevereiro, com a segunda sessão de testes de pré-temporada a acontecer entre os dias 26 de fevereiro e 1 de março, também em Barcelona.

Youtube Motoring Testing: Nico Rosberg anda no McLaren Senna

Ontem, meti o Jeremy Clarkson a guiar o McLaren Senna. Hoje, meto outra pessoa a guiar o mesmo modelos, e não é um qualquer. É Nico Rosberg, que agora goza a vida de reformado do automobilismo e hoje, no seu mais recente video, foi a Paul Ricard para andar a bordo do super-bólido construído pela marca de Woking. 

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Youtube Rally Testing: Três candidatos a testarem em Fafe

A quatro semanas do inicio do campeonato nacional de ralis, no meio do nevoeiro invernal de Fafe, José Pedro Fontes, Armindo Araújo e Miguel Barbosa andaram a testar as suas máquinas preparando-se para o Rali Serras de Fafe, que certamente será bem mais competitivo que nos anos anteriores. 

E as filmagens são do Pedro Figueiredo, que nesse dia, não levou a Galinha Matilde...

Youtube Motorsport Testing: Clarkson e o McLaren Senna

O The Grand Tour está de volta - começou a 18 de janeiro e agora estão a meio de uma aventura na Colômbia, onde procuram por... hipopótamos - mas logo no primeiro episódio, Jeremy Clarkson, o orangotango de serviço, teve a oportunidade de experimentar o McLaren Senna, outra besta com motor de combustão interna da marca de Woking, em homenagem a um dos maiores pilotos da equipa fundada por Bruce McLaren.

Eis o video da revista que ele faz do carro. Ficam com uma ideia do que é isto. 


Noticias: Promotores reuniram-se com a Liberty Media

Depois de ontem ter falado sobre o rumor de que a Formula 1 poderia estar à venda, hoje apareceu a noticia que os promotores - ou seja, os circuitos que acolhem a competição - se terem reunido com a Liberty Media em Londres, manifestando a sua insatisfação com o processo.

As associações, reunidas numa alegada FOPA - Formula One Promoters Association, existente desde 2012 - lançaram um comunicado final onde exprimiram a sua insatisfação com o atual rumo das coisas. E tudo isto acontece quando se está a pouco mais de ano e meio do final do atual Acordo da Concórdia, e circuitos como Barcelona, Monza, Silverstone e Cidade do México, terminam em 2019 os seus contratos.

"A FOPA acredita:

- Que não é do interesse do desporto a longo prazo que os fãs percam acesso às transmissões e seu conteúdo.
- Que há uma falta de claridade nas novas iniciativas da Formula 1 e uma falta de entrosamento com os promotores na sua implementação.
- Que as novas corridas não devem entrar em detrimento das existentes, embora a associação é encorajada a aceitar alternativas ao modelo de negócio provenientes dos novos circuitos.

Ao entrarmos numa nova temporada, de um desporto que andamos a promover há décadas, os promotores procuram uma abordagem mais colaborativa e uma oportunidade para oferecer a sua experiência num espirito de parceria com a Formula 1 e a FIA", concluiu.

Outra das coisas dos quais os promotores manifestaram preocupação tem a ver com certas decisões que foram tomadas sem a consulta aos promotores, desde a abolição das grid girls até à mudança da hora de partida dos Grandes Prémios - alteradas em dez minutos - sem que eles tenham sido consultados nesse assunto. E acham que, caso as corridas caiam em transmissões "pay per view", poderão perder visibilidade, sem garantias de potencial para dobrar as receitas nessa área.

Stuart Pringle, o patrão do circuito de Silverstone, disse ao Daily Mail que os promotores não andam satisfeitos. "Todos estão descontentes. As idéias de Liberty são desconexas", começou por dizer.

"Todos nós temos sido complacentes e tranquilos até agora, mas temos grandes preocupações sobre a saúde futura do desporto sob as pessoas que o administram agora", continuou.

"Miami está aparentemente a receber uma oferta gratuita [da taxa de hospedagem, rejeitada por Silverstone]. Isso não caiu bem com ninguém, nem mesmo com o pessoal de Austin, no Texas, que trabalham no duro para fazer pagar a sua corrida. Se isso continuar, a Fórmula 1 estará competindo em circuitos de segunda categoria, caso haja houver alguma [pista]", concluiu Pringle.

E pelos vistos, parece que temos mais uma frente de um incêndio que ameaça ficar descontrolado.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Rumor do Dia: A Formula 1 estará à venda?

A Formula 1 poderá estar à venda. O rumor surgiu este final de semana, num blog na área financeira, onde se fala que a Liberty Meida poderá estar a analisar diversos cenários que vão desde uma saída pura e simples - ou seja, a venda por uma fração dos oito mil milhões de dólares que pagou à CVC Capital Partners e a Bernie Ecclestone - até à entrada de novos parceiros na tabela.

Segundo conta o sitio, as razões têm a ver com a perda de valor das ações na Bolsa de Nova Iorque - FWONK - o fracasso na aposta nas receitas no online e o decréscimo da audiência jovem, provavelmente a caminho da Formula E, estão a fazer repensar toda a estratégia. E com todos os cenários em cima da mesa, uma delas poderá ser a do regresso de Bernie Ecclestone, que poderá ter a chance de recuperar o controlo por uma fração do valor.

É uma chance plausível, apesar do britânico já ter 88 anos de idade. Não se ficaria admirado se virmos ele nos bastidores, torcendo pelo fracasso da competição nas mãos de Chase Carey e Sean Bratches. É que em temos de estratégia, parece que a aposta numa segunda prova em solo americano não tem tido sucesso, e as apostas na Ásia - Vietname e provavelmente Filipinas - só acontecerão a partir de 2020. Para além disso, as discussões sobre o regulamento da Formula 1 a partir de 2021, com a chance de um teto orçamental, estão a avançar entre soluços e dificilmente, os construtores desejam isso. E para além disso, também outras competições avançam rapidamente, como a Formula E, que já tem onze construtores, muito mais que a Formula 1 alguma vez teve.

Apesar disto tudo ser um rumor, considerem isto como as vozes ouvidas por um "insider" da área financeira - é o que isto é, basicamente - e como normalmente aquilo que se fala por ali muitas das vezes acaba por acontecer, poderá ser que durante este ano, poderá haver muitas movimentações na Formula 1. Começa a ser uma altura decisiva nos regulamentos e não só. E se Bernie voltar, poderá ser mais uma vitória do velho anão, e a ideia de que a Formula 1 é irreformável.

W Series: Escolhidas 28 pilotos para a fase seguinte

A W Series, a competição estritamente feminina de automobilismo, já escolheu 28 mulheres-piloto para a fase seguinte

Depois de um fim de semana de testes no Red Bull Ring, na Áustria. Com os ex-pilotos David Coulthard, Alex Wurz, Lyn St James como juízes, bem como Dave Ryan, o diretor da competição, as 54 participantes, no final de três dias de provas teóricas e práticas, foram reduzidas para 28, e entre elas, ficaram algumas esperadas, como as britânicas Jamie Chadwick, Sarah Moore e Alice Powell, as americanas Shea Holbrook, Natalie Decker Sabre Cook, a espanhola Marta Garcia, a holandesa Beitske Visser e a italiana Vicky Piria, entre outras.

"Fiquei imensamente impressionado com o compromisso e a atitude de todas as concorrentes e sinto que eles vêm aqui com mente aberta. Eles realmente abraçaram este desafio e organização da Test and Training International, que é de classe mundial e dirigida pelo Alex [Wurz]", começou por dizer David Coulthard.

"Quando olho para toda a experiência que temos por aqui, e quando olho para muitas das pessoas com quem trabalhei no passado na Fórmula 1, e que agora fazem parte da W Series, isso confirma ainda mais que estamos fazendo isso da maneira certa e dando a oportunidade certa para aqueles que podem não ter tido esse tipo de oportunidade nunca antes", continuou.

Agora, as pilotos irão participar em março em quatro dias de testes com o Tatuus F318 Formula 3, em Almeria, no sul de Espanha, para escolher as 18 pilotos que participarão no primeiro campeonato, que terá seis provas e acontecerá durante os mesmos fins de semana do DTM. 

domingo, 27 de janeiro de 2019

A imagem do dia

Daytona é uma classe à parte, e vencer lá, pelo menos na versão americana do automobilismo, é algo importante. Como Sebring e Indianápolis. E os ocupantes do Cadillac numero 10, a comemorar hoje no pódio de Daytona, debaixo de uma inclemente no inverno da Florida, sabendo - ou talvez não - estão a comemorar história. Pelo menos um deles.

Fernando Alonso, Kamui Kobayashi, Regner van der Zande e Jordan Taylor tornaram-se nos vencedores de uma prova que tem uma enorme quantidade de lendas do automobilismo na sua história. Desde Peter Gregg a Hurley Haywood, de Mário Andretti a Pedro Rodriguez, passando por Mark Donohue e Pedro Rodriguez e portugueses como João Barbosa e Filipe Albuquerque, Alonso tornou-se no terceiro piloto, campeão do mundo de Formula 1, a vencer em Daytona, depois de Andertti e Phil Hill.

E Alonso também faz parte de uma elite um pouco maior de pilotos vencedores na Formula 1: Andretti, Gurney, Rodriguez, os belgas Jacky Ickx e Thierry Boutsen, o colombiano Juan Pablo Montoya. E claro, Alonso e Kobayashi tornaram-se respectivamente, no primeiro espenhol e japonês a vencer em Daytona. Van der Zande sucede a Jan Lammers como o segundo holandês a vencer em Daytona. E tirando Taylor, todos são estreantes.

A vitória de Alonso, sobretudo, é uma demonstração de que o seu objetivo de ser um dos mais completos pilotos de automobilismo de sempre está a ir. Depois de Le Mans, Daytona é mais uma etapa de uma carreira que poderá ser a mais completa possivel. Especialmente depois dos testes com o carro de Dakar, previstas para a abril, as 500 Milhas e nova investida em Le Mans. Apesar das circunstâncias especiais e do final antecipado, todos têm hoje olhos em Alonso e a pensar: até onde ele chegará? E se conseguir tudo, o que significará?

E é essa última parte é o que interessa. Daytona, Le Mans, Indianápolis, as dunas do deserto, até a Formula E... falaremos disso dentro de 30, 50, cem anos?

WRC 2019 - Rali de Monte Carlo (Final)

Demorou, foi duro, mas no final, Sebastien Ogier resistiu aos ataques da concorrência e venceu a prova. 2,2 segundos separaram Ogier de Thierry Neuville, e ele se tornou no primeiro vencedor do ano, o primeiro desde o seu regresso à Citroen. E ainda por cima, Ogier venceu pela sétima vez na sua carreira neste rali, a sexta de seguida, em três carros diferentes.

"Vocês sabem que é o rali que eu mais quero ganhar na temporada, é por isso que estou muito feliz agora. Tivemos esse problema com o acelerador e ele estava empurrando o carro nos travões, então foi difícil. Estou muito feliz. Seis anos seguidos com três carros diferentes!", comemorou no final.

"Foi uma luta tremenda, mas demos a ele um belo presente na sexta-feira, quando cometemos um erro e lhe demos a liderança. Ainda era um bom final de semana e não seremos os primeiros na estrada para a Suécia. Podemos fazer o mesmo. Positivos a partir deste rali e estamos ansiosos para a próxima ronda", falou Neuville, algo inconsolado com o segundo lugar.

Ott Tanak ficou no lugar mais baixo do pódio, conseguindo superar Sebastien Loeb, no segundo Hyundai. 

Com quatro especiais para cumprir no último dia, duas passagens por  La Bollène-Vésubie - Peïra-Cava e La Cabanette - Col de Braus, o primeiro vencedor do dia foi Ott Tanak, 1,9 segundos na frente de Thierry Neuville e 2,9 sobre Sebastien Ogier. A diferença entra ambos tinha-se reduzido a 3,3 segundos, e as coisas pioraram para o francês na especial seguinte. Tanak voltara a vencer, Neuville foi o segundo mas tinha ganho 0,1 segundos para Ogier, o terceiro. A especial tinha sido marcada pelo acidente de Guillaume de Mevius, que acabou por não voltar à estrada.

Neuville venceu na 15ª especial, e ameaçou ainda mais Ogier. Ganhou 2,8 segundos e a diferença entre ambos tinha caido para meros... 0,4 segundos. Estava tudo pendente, e tudo iria ser decidido na Power Stage. E ali, Ogier deu o seu melhor, batendo o piloto belga da Hyundai por meros 1,8 segundos. Tudo, numa Power Stage onde o vencedor foi Ott Tanak, que consolidou o terceiro posto na frente de Sebaastien Loeb.

Depois dos quatro primeiros - com Loeb a ser melhor que Jari-Matti Latvala por meros 1,7 segundos, Krisa Meeke foi o sexto, a cinco minutos e 36 segundos, na frente dos carros da classe R5: o britânico Gus Greensmith, no seu Ford, a 13 minutos e 4,6 segundos; o francês Yoann Bonato, no Citroen C3 R5, outro francês, o veterano Stephane Sarrazin, no seu Hyundai i20R5, e Adrien Formaux, noutro Ford Fiesta R5.

O Mundial WRC prossegue nas neves suecas entre os dias 14 e 17 de fevereiro.  

Youtube Automotive Video: Porquê a Tesla monta uma fábrica na China


Este mês, soube-se que a Tesla vai construir a sua primeira fábrica fora dos Estados Unidos, mais concretamente na zona de Xangai, na China. A escolha é simples: é o maior mercado para automóveis no mundo, e há uma sede incrível para os carros eletricos - um milhão de veículos vendidos só em 2018 no "Império do Meio".

Mas o mais interessante nisto tudo são algumas coisas. China e Estados Unidos estão a meio de uma guerra comercial, e a Tesla é a primeira fabricante de automóveis que está a montar uma fábrica sem a ajuda de um fabricante local. O governo comunista decidiu levantar a obrigatoriedade das marcas de terem um parceiro local para ajudar a industria automóvel chinesa.

Este video, feito pela Wall Street Journal, explica porque a Tesla fez todas estas decisões, e o que significa para o futuro da industria automóvel.