sábado, 7 de novembro de 2020

Formula 1: Corridas finais serão à porta fechada


As quatro últimas corridas de 2020 serão a porta fechada. Turquia, as duas corridas do Bahrein e o GP de Abu Dhabi, entre os dias 15 de novembro e a segunda semana de dezembro, não terão espectadores nas bancadas, depois de um período - entre as corridas da Toscania e de Portimão - onde o público esteve presente.  

A Formula 1 não espera ter fãs em nenhuma das provas restantes de 2020”, admitiu a Liberty Media, referindo-se às quatro etapas na Turquia, Bahrain (duas corridas) e Abu Dhabi. Isto surge ao mesmo tempo em que a mesma Liberty Media, proprietária da Fórmula 1, revelou um prejuízo financeiro superior a 100 milhões de dólares no terceiro trimestre da temporada 2020.

Isto surge depois de um aumento de casos um pouco por toda a Europa que levou ao confinamento em lugares como a Grã-Bretanha, França, Espanha, Alemanha, Itália e outros, e chegou ao ponto de instalar recolher obrigatório durante a noite em algumas das zonas onde há mais casos. Por causa disso, e apesar de haver uma bolha no paddock e do circo agora se deslocar para o Médio Oriente, já não há mais as facilidades que existiram nos últimos dois meses. 

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

WRC: Matton afirma ter provas de reserva em 2021


Yves Matton
, o responsável pela FIA nos ralis, afirma já ter o calendário da próxima temporada já definido e provas de reserva, caso a pandemia obrigue ao adiamento ou cancelamento de provas, como aconteceu este ano.  

Ao falar à Autosport portuguesa mesta sexta-feira, em Portalegre, onde acompanha o Baja TT 500, Matton afirmou os planos para a próxima temporada, que à partida terá a estreia da Croácia e o regresso do Rali Safari, no Quénia. “No WRC temos um calendário de 12 provas previsto para 2021, e temos também algumas provas de ‘prevenção’, que possam substituir eventos que possam não ter lugar." começou por dizer. 

"O que sabemos, e aprendemos muito este ano, é que em primeiro lugar precisamos do empenho dos organizadores, que têm de acreditar e lutar para a realização dos seus eventos, é também muito importante ter o suporte das Câmaras Municipais onde passam as provas, e também dos governos. Se tivermos esse suporte, como por exemplo aconteceu na Estónia, será possível fazer alguma coisa, mesmo que nunca se tenham feito esses eventos antes. E Portugal é um excelente evento que tem o apoio das Câmaras e o evento vai realizar-se”, complementou.

Em 2020, o calendário foi cumprido até à terceira prova do ano, no México, até ser interrompido e recomeçar na Estónia, em setembro, uma das provas que entrou em substituição das canceladas. A temporada terminará em dezembro, com o Rali de Monza. 

Noticias: Steiner não garante dois estreantes na Haas


Com a Haas já ter afirmando que Kevin Magnussen e Romain Grosjean não ficariam na equipa em 2021, mas sem ainda anunciarem os seus pilotos, Gunther Steiner afirmou sobre a possibilidade de terem dois estreantes tem as suas vantagens e desvantagens. Com as noticias a falarem que o russo Nikita Mazepin e o alemão Mick Schumacher poderão ser os favoritos ao lugar, o dirigente da equipa americana veio colocar um pouco água na fervura nesse campo.

Steiner, em entrevista ao f1.com, afirmou que “não sabemos se vamos ter dois estreantes, mas posso dizer que já falamos sobre isso. Claro que existem riscos, pois nenhum tem experiência de olhar para os dados, precisando assim de andar a descobrir o que se passa. Isso pode correr mal. Mas, em termos de prós, podemos encaminhá-los na direção que queremos e assim também crescem com a equipa.

Também nas contas da Haas parece estar Nico Hulkenberg, que ficou sem lugar na Racing Point no final de 2019 e andou em três provas de 2020 em substituição dos seus pilotos, que ficaram doentes com o CoVid-19. Ao canal de televisão Sport1, Steiner afirmou: “Falei com ele, mas ele também disse que não havia necessidade de muitas conversações. Nós sabemos das capacidades dele e eu já sei o que ele quer”, concluiu.

CPR: Rali do Algarve adiado


O Rali do Algarve, prova final do Campeonato de Portugal de Ralis, foi adiado do fim de semana de 13 a 15 de novembro para data a assinalar. A razão tem a ver com o estado de emergência que foi implementado em Portugal devido à pandemia do coronavírus (CoVid-19). Segundo o comunicado oficial da organização, esta irá apresentar uma data durante o mês de dezembro para poder realizar a prova, dsde que siga os procedimentos impostos pela Direção Geral de Saúde.

O parecer favorável emitido pela Direção Regional de Saúde do Algarve, foi ontem revogado com o seguinte argumento: 'um Evento desportivo desta dimensão para além de poder aumentar ainda mais o número de casos na Região iria ainda ocupar tempo essencial das forças de segurança e outros profissionais e os mesmos são imprescindíveis atualmente na prevenção da COVID-19'”, começa por dizer o comunicado oficial.

"Face à importância que o Rali apresenta na discussão do Titulo de Campeão Nacional de Ralis, a FPAK e o Clube Automóvel do Algarve vão propor à Solverde – Casinos do Algarve e às autarquias envolvidas uma nova data para a realização da prova durante o próximo mês de dezembro, desde que estejam reunidas as condições sanitárias para a sua execução em segurança, conforme o que vigorou nos últimos meses e que permitiu a realização de outras provas do Campeonato Português de Ralis”, conclui a missiva.

Antes do adiamento, já se tinha decidido que a prova iria ser disputada sem espectadores na estrada. 

No final da última prova, o Rali Terras D'Aboboreira, Armindo Araújo, vencedor dessa prova, lidera o campeonato.

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Youtube Motorsport Video: Porquê África merece uma corrida de Formula 1

O mais recente video do Josh Revell, que saiu hoje, calha bem porque a FOM anunciou a entrada da Arábia Saudita no calendário a patir de 2021. Essencialmente, ele defende a causa do regresso da Formula 1 a terras africanas, colocando na linha da frente a África do Sul e Marrocos, que já receberam a competição no passado.

Noticias: Formula 1 vai correr na Arábia Saudita


Depois de algumas especulações nesse sentido, após a amostragem de um calendário provisório às equipas, no fim de semana de Portimão, há semana e meia, esta quinta-feira, a FOM confirmou que haverá uma corrida na Arábia Saudita em 2021, alargando o total de corridas para 23, um recorde. E a prova será, provavelmente, uma noturna, como é a do Bahrein. 

A data apontada para a realização dessa prova será o dia 28 de novembro, podendo ser a penúltima da temporada, uma semana antes do GP de Abu Dhabi. Será em Jeddah, numa pista citadina, tendo como pano de fundo o Mar Vermelho. Contudo, existem planos para construir um autódromo permanente.

A FOM espera revelar o calendário no final do mês, de modo a poder ser ratificado pelo Conselho Mundial da FIA, que se reunirá em Genebra a 16 de Dezembro. Caso se concretize, aumentará as pistas na zona do Golfo Pérsico para três, juntando-se ao Bahrein e Abu Dhabi.

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

No Nobres do Grid deste mês...


(...)

"Toda a gente conhece as circunstâncias da sua chegada [da Formula 1 e Portimão], e toda a gente sabe que se não fosse uma pandemia mundial a bater-nos à porta, não teríamos Lewis Hamilton, Charles Leclerc, Kimi Raikkonen, Valtteri Bottas, Max Verstappen e outros por estas bandas em 2020. Este governo - e todos os outros que andam nisto desde 2008 - não querem investir o erário público em algo que tem retorno enorme em termos de nome, chegada de turistas, logo, receitas extra para a região do Algarve e claro, para Portugal inteiro. Esse é um tema que é politicamente incorreto, logo, não é muito tocado, porque se alguém quiser dar vinte milhões de euros todos os anos para ter máquinas e pilotos por ali, cem mil espectadores vindos não só de Portugal, como do estrangeiro, a ficar alguns dias nas nossas praias e comer nos nossos restaurantes os nossos pratos típicos da região, haverá quem, de forma demagógica, dizer que isso seria melhor investido noutras coisas. Enfim...

Contudo, daquilo que se anda a ouvir nestes dias de rescaldo, é que pode ser provável uma nova visita em 2021 se certos países não poderão resolver este assunto a tempo da nova temporada. É provável que a China decida não receber de novo porque a sua corrida é na primavera, e o Vietname até possa estar mais confortável se adiar a sua estreia por mais um ano, caso esta pandemia do coronavirus não se resolva na primavera, mesmo que se adie para o outono, por exemplo.

(...)

Vinte e quatro anos depois, e aproveitando a pandemia, a Formula 1 regressou a Portugal, estreando o Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão. Perante mais de 35 mil espectadores, apesar da pandemia começar a subir no país, a prova viu muita competitividade, alguma chuva, e no final, apesar da vitória ter acabado nas mãos de Lewis Hamilton, este bateu um recorde: a partir desta corrida, é o piloto com mais vitórias na Formula 1, superando Michael Schumacher.

Tudo isto e muito mais podem ler este mês no Nobres do Grid

terça-feira, 3 de novembro de 2020

IndyCar: AFC impressionado com o teste em Barber


O piloto português aproveitou o convite da Rahal Letterman Lanningan Racing para ir testar um dos carros da competição em Barber, para ficar com uma ideia do que é este carro desta competição. Depois de 75 voltas à pista, o piloto de Cascais conseguiu o 12º melhor tempo, em 21 pilotos presentes, 0,7 segundos mais veloz que o holandês Rinus Veekay

No final do dia, António Félix da Costa fez o balanço da sua participação, que considerou "curiosa":

Muitos amigos e rivais com quem competi no passado correm aqui – pessoas que respeito muito – e divirto-me sempre a ver as corridas na TV”, disse ele. “Por isso sempre quis vir para cá e depois deste teste, volto para casa hoje ainda mais curioso para poder entrar numa destas coisas numa corrida real. Obviamente, estou comprometido com a Fórmula E agora e a nova temporada começa em janeiro. Mas é tão fácil voar pelo mundo todo que tenho certeza de que, se quisermos, poderemos arranjar algo.

Já se passaram alguns anos desde que guiei um carro de Formula 1 e passei por uma sensação como esta, então senti-me como uma criança de novo, o que foi muito bom”, disse ele. “No final das contas não correu mal. O carro é muito físico e eu estava tenso – pista nova, carro novo – e no final do dia eu estava praticamente acabado. O meu pescoço está dorido. De qualquer forma, é muito bom sentir-me tão cansado por estar em um carro de corrida!

Agora, o piloto irá concentrar-se na preparação para a próxima temporada da Formula E, cujo começo acontecerá em janeiro com a rodada dupla em Santiago do Chile.  

CPR: Teodósio quer ganhar no Algarve


Ricardo Teodósio
não conseguiu mais do que o segundo posto no Rali Terras D'Aboboreira, e provavelmente as suas chances de título para 2020 estão reduzidas a nada. Sem ritmo para acompanhar Armindo Araújo, uma máquina igual, o piloto algarvio está agora concentrado no Rali do Algarve, a sua prova "caseira", para mostrar-se a baralhar as contas no campeonato.     

"Foi o que deu para fazer! É lógico que queria mais, mas o conhecimento do terreno é vital para este tipo de provas. A primeira passagem pelo troço grande foi algo conservadora, e depois, um furo lento também veio dificultar a tarefa. Agora só me resta vencer o Rali do Algarve, embora já não chegue para alcançar o título. Quero ter uma vitória este ano e, obviamente, ganhar na minha terra”, explicou no final o piloto. 

O Rali do Algarve acontecerá no fim de semana de 13 a 15 de novembro, e será em asfalto.

A controvérsia do recorde de velocidade

Quando o SSC Tuatara conseguiu - alegadamente - os 508,73 km/hora de velocidade máxima, pulverizando os 447,19 km/hora do anterior detentor da melhor marca, o Koenigsegg Agera RS, numa estrada nacional no Nevada, as pessoas ficaram curiosas e espantadas com tal feito, devidamente gravado. Contudo, logo a seguir, alguns dos especialistas colocaram dúvidas nos seus canais do Youtube, que, analisando as imagens que foram disponibilizadas,  afirmam que o hipercarro "apenas" alcançou a velocidade de... 450 km/hora, e que os engenheiros da marca terão calibrado o sistema de forma incorreta.

De tanta a contestação que apareceu nestes últimos dias que a SSC decidiu que a tentativa de recorde será repetida para uma nova (e, espera-se, definitiva…) tentativa de bater o recorde. 

E ao contrário do que aconteceu na primeira tentativa, desta vez a SSC utilizará GPS oriundo de vários fornecedores (que terão presentes os seus próprios representantes de modo a poderem avaliar as condições e os equipamentos) a bordo do hipercarro de modo a conseguir escrutinar com precisão o tempo obtido. Pelo menos, é o que afirma Jerod Shelby, o presidente da SSC, que construiu este modelo, no video acima.

Não se sabe quando acontecerá esta nova tentativa de recorde.  

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

A imagem do dia


A última corrida do campeonato da IndyCar de 2020, em St. Petersburg, na Florida, não só consagrou Scott Dixon como campeão pela sexta vez na sua carreira, como viu pela última vez uma lenda a andar ao volante de um dos carros mais icónicos da competição. Mário Andretti, uma das lendas vivas do automobilismo americano e mundial, iria deixar de guiar o bilugar da Honda.

A caminho dos 81 anos - fará a 28 de fevereiro do ano que vêm - a marca japonesa afirma que a idade começa a ser um fator importante, apesar de ainda estar em forma para guiar a mais de 250 km/hora e agarrar os seus passageiros ao carro nas curvas. A Honda negou, entretanto, insinuações de que ele foi dispensado porque não queria pagar o seguro necessário para poder guiar uma máquina daquelas.     

Independentemente do que aconteceu na verdade, temos de observar que Andretti, o patriarca de dinastia automobilística, que depois teve Michael, o filho, Marco, o neto, e Jeff, o sobrinho, a participar a seu lado - ficou na lenda o pódio de 1991, em Michigan, monopolizado pela familia numa carreira única na história do automobilismo - está nas bocas do mundo há mais de meio século, sendo vencedor quer na IndyCar, quer na Formula 1, o seu sonho de infância, desde que esteve em 1954 em Monza, a assistir ao GP italiano, seguindo o seu ídolo, Alberto Ascari.

Andretti teve a sua última temporada competitiva em 1994, aos 54 anos, doze anos depois de ter corrido pela última vez num Formula 1, pela sua amada Ferrari, a pedido do Commendatore Enzo, depois do acidente de Didier Pironi em Hockenheim. Fez uma pole-position em Monza e cumpriu, mas sabia que os seus dias na categoria maxima do automobilismo tinham passado, apesar de ter sido feliz com o título mundial de 1978 pela Lotus, e em Monza, algo que também sempre sonhou.

A caminho dos 81 anos, continua ativo e lúcido. Continua a dar conselhos na equipa do seu filho e ele afirma que não pretende abrandar, vai andar à procura de adrenalina enquanto puder. É esse o espírito.  

Youtube Formula 1 Video: Os onboards de Imola

No dia a seguir a mais um triunfo de Lewis Hamilton, desta vez em Imola, eis os onboards do que foi o terceiro fim de semana em terras italianas, que foi desde os incidentes nos treinos até ao furo de Max Verstappen, que causou o Safety Car.

domingo, 1 de novembro de 2020

Formula 1 2020 - Ronda 13, Imola (Corrida)


Quem observou apenas os resultados do GP de Emiglia-Romagna pensou um "mais do mesmo", mas a realidade foi um pouco diferente daquilo que os resultados contam. De facto, Lewis Hamilton voltou a triunfar, na frente de Valtteri Bottas, que parece ser incapaz de o superar, mas a realidade da corrida foi um pouco diferente da tabela mostrada. E claro, o campeonato de construtores tem já dono, e se calhar, na Turquia, dentro de duas semanas, Hamilton formalizara um título que toda a gente sabe que já é seu há muito tempo. 

No regresso de Imola, sem espectadores, e num céu outonal sem novidade, as coisas começaram com Bottas na frente e Verstappen a conseguir superar Hamilton, ficando com o segundo posto. Ricciardo tentou também a sua sorte, mas não conseguiu. Atrás, Kein Magnussen sofre um toque na Tosa e fica por lá, sendo o primeiro abandono da corrida.


Com o passar das voltas, Max acompanhava Bottas em termos de ritmo, com Hamilton a observá-los, enquanto os três afastavam-se de Ricciardo, sólido no quarto posto, seguido por Gasly e Leclerc, apenas sexto. Mas na nona volta, um problema no Alpha Tauri do francês fez com que fosse para as boxes de modo definitivo. Segunda retirada em menos de dez voltas.

O momento decisivo aconteceu na volta 20, quando Bottas e Max foram ambos para as boxes, numa estratégia de duas paragens. A hierarquia foi a mesma, com o holandês a pressionar o finlandês, com Hamilton, que tinha uma estratégia diferente, na frente. O britânico aproveitava para fazer giros mais velozes para quando fosse a sua vez de parar, ficasse na frente do seu companheiro de equipa, o que acabou por acontecer, na volta 30. E aconteceu porque... Estaban Ocon abandonou nessa altura. Trocou para os duros, voltou à pista e claro, tinha a corrida na mão. Não sabíamos na altura, mas tinha. 

E Bottas tinha apenas de segurar Verstappen para ver se a dobradinha iria acontecer ou não. Na volta 42, as coisas estavam a ir de mal a pior para o finlandês, quando saiu um pouco mais alargado na Rivazza, e Verstappen aproveitou bem. Segundo classificado, o holandês, só mais adiante, na travagem para a Tamburello. De uma certa maneira, era justiça no resultado.


Mas na volta 51, o pneu traseiro direito do piloto da Red Bull explodiu na Tamburello e ele viu terminar amargamente uma corrida que tinha tudo para ele. Nova entrada do Safety Car e uma confusão no pelotão, com pilotos a irem às boxes para conseguir moles e tentar ser veloz para chegar o mais acima possível. Quem aproveitou muito bem foi Ricciardo que era terceiro, à custa da chamada do carro de Perez para as boxes, algo do qual o mexicano não entendeu. 

E para piorar as coisas, o Safety Car ficou um pouco mais de tempo porque George Russell, que pontuava com o seu Williams, perdeu o controle do carro na chegada à cura Acqua Minerale, batendo no muro e deitando fora uma chance de pontuar com o carro. No final da corrida, ele afirmou ser o culpado do "erro estúpido" que causou. A juventude é assim...

No arranque para as voltas finais, Hamilton e Bottas aguentaram Ricciardo, que por sua vez aguentaram um Daniil Kvyat, que tinha arrancado muito bem e passado Alex Albon e Charles Leclerc nos metros iniciais após o recomeço. Aliás, Albon foi tão pressionado pelo resto do pelotão que não aguentou, despistando-se após a chicane Villeneuve e caindo para o final do peltoão. 

E foi assim até ao final, com Hamilton a comemorar a sua vitória numero 94, com Bottas em segundo e Ricciardo a comemorar novo pódio e a consolidar o seu quarto lugar na geral. De resto, depois de Kvyat - o seu melhor resultado do ano - Sergio Perez, frustrado por não ter conseguido um pódio que poderia ser seu, os McLaren e os Alfa Romeo, com Kimi Raikkonen a ficar na frente de António Giovinazzi e pela primeira ve na temporada, ambos os carros pontuavam.


Agora? É fazer as contas e saber se Hamilton é ou não campeão do mundo em Istambul, daqui a duas semanas.   

CPR: Armindo Araújo triunfa no Terras D'Aboboreira


Armindo Araújo levou a melhor sobre os seus adversários e triunfou no Rali Terras D'Aboboreira, penúltima etapa do campeonato nacional, e colocando-se como favorito ao título. O piloto de Santo Tirso levou a melhor sobre Ricardo Teodósio, 32,4 segundos, mais concretamente. Miguel Correia foi o terceiro, a 59,4 segundos, também num Skoda Fabia R5.

Depois de no final do primeiro dia, a liderança ter ficado nas mãos do francês Adrien Formaux, o piloto da M-Sport no WRC2, o dia começava com uma penalização de dois minutos para o líder por ter partido cedo demais da especial. Apesar de ter vencido, com 0,2 segundos de vantagem sobre Armindo, Formeaux caiu para o oitavo posto da geral.

Fourmaux voltou a vencer na quarta especial, mas o piloto de Santo Tirso não o deixava escapar muito, um segundo os separou entre os dois, com Miguel Correia a ser o terceiro, a 1,7, e Ricardo Teodósio, a 4,7.  Nas últimas duas especiais, Formeaux voltaria a vencer, mas mesmo com um ganho de 11,9 segundos sobre Armindo na quinta especial, que o fez subira para a quinta posição, tuso estaa sob controle, pois ele tinha um avanço de 33,9 segundos sobre Ricardo Teodósio. E no final foi assim, apesar de Teodósio ter sido segundo, na frente de Armindo, que ficou a 4,9 segundos. 


Youtube Video Weirdness: Um foguete finlandês

Vocês lembram-se daquele episódio do Top Gear onde o James May e o Richard Hammond decidiram fazer um Space Shuttle a partir de um Reliant Robin? Pois bem, parece que uns finlandeses decidiram faer mais ou menos a mesma coisa, a partir de um Hyundai Getz. E o resultado final dessa experiência é o vídeo muito barulhento que nos mostro a seguir. 

Formula 1 2020 - Ronda 13, Imola (Qualificação)


Nestes tempos invulgares onde o inverno está a chegar à Europa e a segunda vaga do coronavirus é bem maior do que a primeira, ver a caravana da Formula 1 arrumar velozmente as suas malas e vê-los em Imola menos de uma semana após terem estado em Portimão, por vezes faz-me pensar na velocidade que conseguem arrumar e desarrumar a "tenda do circo". Tudo feito num piscar de olhos, numa coreografia perfeita, ensaiada tantas vezes que já está colocada nos movimentos e gestos das pessoas.

O regresso da Formula 1 à pista italiana, 14 anos depois da última aparição, com Fernando Alonso e Michael Schumacher ainda a pilotarem no seu auge, é a terceira da competição neste temporada em paragens italianas, para experimentar a ideia de compactar o fim de semana em dois dias, dispensando a sexta-feira de treinos libres. A ideia é ver se, compactando tudo isso, pode-se alargar o calendário para 25 corridas.


Num belo céu de outono, a qualificação começou com os pilotos a entrarem na pista colocando pneus macios, mas como existiam limites de pista dos quais os pilotos usavam e abusavam, os comissários estavam atentos. E sempre que passavam, o tempo era anulado. Lewis Hamilton fez uma volta de 1.15,144, antes de Charles Leclerc fazer 1.15,123. Hamilton melhorou para 1.14,574, antes de Bottas tentar a sua sorte... e ter o seu tempo anulado por exceder os limites de pista. 

Na parte final da qualificação, quem estava inesperadamente no fundo da grelha era Daniel Ricciardo, que precisou de fazer uma volta extra para se solidificar na Q2. Conseguiu, bem como George Russell, mas quem pagou o preço foram os Haas, especialmente Kevin Magnussen, que saiu da pista na curva Tamburello. Romain Grosjean, os Alfa Romeo de Kimi Raikkonen - o único que correu aqui em 2006 - António Giovinazzi e Nicholas Latifi, acompanharam-no a ver o resto da qualificação das boxes.

Pouco depois, começou a segunda parte da qualificação, com Mercedes, Red Bull e Ferrari a irem para a pista de médios, tentando guardá-los para a última parte da qualificação. Se para os Mercedes, as coisas correram bem, Max Verstappen teve problemas de motor e recolheu às boxes, e temeu-se que ele ficaria para trás de vez. Alex Albon não teve melhor sorte, pois fez um pião e perdeu tempo. Chegou até a ficar de fora da Q3, mas ambos conseguiram resolver os seus problemas e passaram com calma para a terceira fase, acompanhando a Mercedes.

Quem também foi para lá acabou por ser os McLaren, o Renault de Daniel Ricciardo, os Alpha Tauri o Ferrari e Charles Leclerc. Claro, por outro lado, os Racing Point, Sebastian Vettel, Esteban Ocon e George Russell não ficariam para participar nessa fase final.

Para a Q3, essa tornou-se numa batalha pessoal para os Mercedes, os únicos capazes de lá chegarem. A primeira romda começou com Hamilton na frente de Bottas por 31 centésimos, mas o finlandês reagiu e conseguiu 1.13,609, 97 centésimos mais veloz que o britânico, ficando com mais uma pole-positon. Max Verstappen foi o terceiro, na frente de Pierre Gasly, que parece estar a fazer uma grande parte final da temporada, na frente de Daniel Ricciardo e Alex Albon, o sexto. 


Agora, amanhã, já se sabe mais ou menos como acabará. No guião habitual, está escrito que será um Mercedes. Mas sem sempre é esse o destino...