sábado, 19 de outubro de 2013

WSR: Magnussen vence e é campeão, Félix da Costa em quarto

O dinamarquês Kevin Magnussen sagrou-se esta tarde o campeão de 2013 da World Series by Renault, ao vencer a primeira corrida da jornada dupla de Barcelona, a última do campeonato. O filho de Jan Magnussen e apoiado pela McLaren, levou a melhor sobre o britânico Will Stevens, o belga Stoffel Vandoorne e o português António Félix da Costa, que se classificaram nesta ordem.

Apesar do dominio do piloto dinamarquês, que conseguiu aqui a sua quarta vitória na época, a corrida foi tudo menos calma. Um acidente no seu inicio eliminou seis pilotos, incluindo o holandês Nigel Melker, o dinamarquês Marco Sorensen e o francês Norman Nato, e por causa disso, obrigou a uma intervenção do Safety Car, que ficou na pista durante cerca de um quarto de hora. Quando esta recomeçou, Magnussen "foi-se embora" e aparte um erro na travagem para a curva La Caixa, não foi incomodado por Stevens.

Atrás do dinamarquês estava William Buller, que no reinicio da corrida, perdeu o terceiro posto para Vandoorne, e na parte final começou a ser pressionado por Félix da Costa que, partindo do décimo posto, foi o grande beneficiado pelo acidente no inicio da corrida. Na parte final, o português conseguiu passar numa manobra bem feita, assegurando o quarto lugar na corrida. Apesar de tudo, ele têm o terceiro lugar final assegurado e ainda pode lutar pelo segundo posto com Vandoorne.

No campeonato, Magnissen foi coroado com 249 pontos, contra os 196 de Stoffel Vandoorne, e os 182 de António Félix da Costa, o terceiro classificado. O piloto de Cascais tâm agora 50 pontos de vantagem sobre Will Stevens, agora o quarto classificado.

Amanhã será a última corrida da temporada.


Os problemas e as alternativas da Williams

A semana que passou foi agitada em Grove, sede da equipa Williams. Desde que foi anunciado por Eddie Jordan, no final do GP do Japão, de que Pastor Maldonado iria sair da equipa, que Claire Williams e Mike O'Driscoll, os altos representantes da equipa estão em Caracas para falar com a cúpula da petrolífera para um assunto: arranjar uma forma de manter o "gordo" patrocínio da marca - cerca de 50 milhões de dólares por ano - sem ter de cumprir a cláusula do contrato que obriga a permanência de um piloto venezuelano como titular.

Se as pessoas querem associar isto aos eventos de ontem, esqueçam: quem trata dos dinheiros de Maldonado é a PDVSA, a petrolífera do Estado, logo, não há perigo algum. A história é outra: a relação entre o piloto e a equipa já não existe. E ele está até disposto a parar por um ano, pois não quer mais correr por lá, queixando-se do mau carro que têm. Claro, do lado da equipa, pode-se dizer que a rapidez de Maldonado não é acompanhada pelo respectivo cérebro, em termos de sapiência...

Pelo que leio hoje do blog do Joe Saward, Maldonado depende da PDVSA para continuar. E as clausulas do contrato entre ambas as partes são suficientemente claras e concisas para que seja difícil quebrar ou modificar o contrato de forma a que os venezuelanos fiquem na Williams sem que tenham de colocar um piloto do país de Bolivar. E por outro lado, Maldonado quer ir para a Lotus, mas precisa do contrato da PDVSA para continuar. Mas isso é complicado por vários motivos: a marca têm a presença da francesa Total, que poderá reforçar o seu peso, para manter Romain Grosjean, e Eric Boullier deseja Nico Hulkenberg, que poderá ser facilitado se o acordo com a Infinity for concretizado.

Caso o acordo Williams-PDVSA terminar, há alternativas. A mais forte é uma que já tinha pensado logo no dia em que ouvi a saída de Maldonado: Felipe Massa. O piloto brasileiro procura um lugar, e apesar de ser falado para a Force India, a Williams é o que têm potencial para ser concretizado. Há umas semanas se soube que o seu engenheiro iria para lá em 2014, e com a história dos motores Mercedes, há a ideia de que a equipa poderá conhecer um salto de qualidade, e também Massa poderia trazer consigo um patrocinador importante: a Petrobrás. Só que o apoio seria pequeno, comparado com o dos venezuelanos: 10 milhões de dólares.

Numa entrevista ao jornal "Estado de São Paulo", o empresário de Massa, Nicolas Todt, confirmou que a Williams seria uma boa alternativa: “A equipa de Grove emprega 550 pessoas, é organizada e possui uma boa estrutura. Eu acho que seria um ponto positivo para Massa, pois a nova máquina não deve ter os mesmos erros da atual”, explicou.

De facto, o piloto brasileiro seria uma boa alternativa em termos de talento, mas o dinheiro continuaria a ser um problema, para além das colisões que haveria entre petroliferas. Daí que provavelmente se deverá olhar com outros olhos as noticias sobre uma possivel transferência de propriedade entre Christian "Toto" Wolff  e o sogro de Giedo Van der Garde, Michel Boekhoorn. Caso as negociações chegarem a bom porto, é possível que haja mais dinheiro vindo da Holanda e um piloto para o lugar... mas neste caso em particular, uma coisa não significa outra.

Como em tudo na vida, as semanas que aí virão serão importantes para a marca.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Noticias: Viso reage a noticias sobre fraude cambial

A fraude cambial que foi denunciada hoje pelo governo venezuelano, onde aparentemente houve abusos nas autorizações de alguns pilotos para conseguir autorização para levantar mais dólares do que o previsto, já mereceu a reação de pelo menos um piloto: Ernesto Viso, que corre na IndyCar. Numa entrevista ao jornal local "El Nacional", Viso, que já disse que não participará na prova final da IndyCar, em Fontana, afirmou que espera um investigação séria e que os que cometeram as fraudes sejam encontrados para a situação ser normalizada.

Creio que esse tema é controverso no ministério, pois quando perguntamos o que está acontecendo com os pagamentos que não recebemos, não temos explicação alguma. Mas é frustrante saber que há oportunistas que buscam se aproveitar do momento desportivo tão bom que vive a Venezuela para tirar benefícios pessoais. No final, os verdadeiros prejudicados somos nós, os atletas que têm números e resultados que comprovam o bom trabalho que fazemos.” começou por comentar.

Acho bom que façam uma investigação séria a este respeito porque isso é algo muito delicado, mas é necessário que o ministério coloque em dia os pagamos porque a minha situação é cada vais mais insustentável porque tenho muitas contas a pagar”, concluiu.

Recorde-se que o esquema de fraude cambial apareceu quando as autoridades de Caracas denunciaram a falsificação de assinaturas da Ministra do Desporto, Alejandra Benitez, para que esses pilotos pudessem usar as permissões especiais, que são passadas pelo governo, para levar muito mais dólares do que o permitido.

Com os venezuelanos limitados a levantar três mil dólares por ano, as pessoas com essas autorizações especiais poderiam levantar muitos mais, e os dólares que sobravam nesse esquema eram muitas vezes canalizados para o mercado negro (onde a diferença entre o câmbio oficial chega a ser seis vezes superior), para conseguir ainda mais lucros do que teriam inicialmente. E num desses casos, denunciada pela ministra, fala que houve aprovações no valor de 66 milhões de dólares.

Noticias: Venezuela investiga pilotos por fraude cambial

Descobri isto via Leandro Kojima, o verdadeiro Bandeira Verde. E apesar de ser perturbador, no minimo, é o sinal de como são feitas as coisas na Venezuela, o país de Simon Bolivar, das misses e de Hugo Chavez. Segundo a Reuters, a justiça venezuelana está a investigar um esquema de fraude envolvendo as estrelas do desporto automóvel com o câmbio de bolivares por dólares.

Aparentemente, esses pilotos estão a usar as permissões especiais, passadas pelo governo, para levar muito mais dólares do que o permitido. É que os venezuelanos estão limitados a levantar três mil dólares por ano, e eles poderiam levantar muitos mais. E a diferença entre o câmbio oficial e o mercado negro é de seis vezes. Os dólares que sobravam nesse esquema eram muitas vezes canalizados para o mercado negro, para conseguir ainda mais lucros do que teriam.

O esquema foi denunciado pela Ministra do Desporto, Alejandra Benitez, que numa entrevista feita ontem, denunciou que a sua assinatura tinha sido falsificada em cerca de 60 documentos, para permitir o câmbio de moeda. "Existe um caso em particular de um corredor que, em ano e meio, conseguiu aprovações [de câmbio de moeda] no valor de 66 milhões de dólares.", disse Benitez, uma antiga atleta olimpica. "Apenas as requisições de dois desses atletas seriam o suficiente para levar uma delegação de 600 atletas [para um determinado evento desportivo]", concluiu.

Questionado a dar nomes, Benitez declinou, afirmando que "o caso está nas mãos das forças de segurança. E se houver algum funcionário [do ministério] estiver envolvido, vai ter de pagar o preço", concluiu.

E as coisas parecem que já tiveram impacto: Ernesto Viso já anunciou que não vai estar presente em Fontana, alegando "estar doente". O seu substituto será o colombiano Carlos Muñoz. E é bom ficarmos atentos para o que aí vêm nos próximos dias...

Youtube Videoclip: The Family Rain - Feel Better (clip não oficial)

Esta vi no Facebook oficial do James Hunt: um dos novos grupos britânicos, o The Family Rain, decidiu fazer um clip "não oficial" do sua mais recente música, "Feel Better", que sairá nas lojas no próximo dia 21. E como tema desse "clip", nada como... James Hunt! Aparentemente, o filme "Rush" já começa a causar influência junto do pessoal que o viu e (re)descobriu o campeão do mundo de 1976 e a sua personalidade fora do vulgar.

Confesso que gostei da musica. E acho que deveria ser o clip oficial!

A revelação de Vandoorne e a pressão da Red Bull

Stoffel Vandoorne revelou esta sexta-feira uma noticia surpreendente... e inquietante. O piloto belga de 21 anos, revelação na World Series by Renault 3.5 (WSR), afirmou hoje em Barcelona que no passado mês de setembro ele foi contactado pela Red Bull para substituir Daniel Ricciardo na Toro Rosso, só que recusou, porque quer ficar mais tempo na WSR.

Em setembro, a Red Bull me contatou”, disse o piloto belga em entrevista ao jornal local ‘Le Soir’. “Com Daniel Ricciardo a substituir Mark Webber na Red Bull, eles procuravam um novo piloto para a Toro Rosso”, declarou.

Eu falei com os meus empresários, que me aconselharam a continuar na McLaren. Além disso, a proposta da Red Bull seria apenas por uma temporada, e buscamos algo a longo prazo. Acredito que a McLaren continua a ser a melhor escolha para a Formula 1”, acrescentou o piloto belga, atual segundo classificado na competição, entre o dinamarquês Kevin Magnussen e o português António Félix da Costa, apoiado pela Red Bull e candidato à vaga de Ricciardo na Toro Rosso em 2014.

Sobre o que vai fazer na próxima temporada, o belga revelou que ainda não têm uma ideia clara do que vai fazer, com a continuidade na WSR em mente e a GP2 como uma boa alternativa. “Depois de Barcelona, nós vamos avaliar tudo. Eu posso continuar na World Series por mais um ano com o objetivo de conquistar o título, e essa deve ser a opção mais provável. Eu posso mudar para a GP2, mas não é muito diferente da World Series, e a McLaren não está muito impressionada com essa categoria. Eu também posso ir para a Formula 1 como piloto reserva, mas vamos ver”, concluiu.

A revelação de Vandoorne, e dadas as circunstâncias temporais, revela várias coisas: primeiro, a Red Bull não é "flor que se cheire", e foi por isso que pilotos como Robin Frijns a recusaram, sabendo da enorme facilidade que eles têm para "despejar" pilotos, e com os casos do passado, já os pilotos que estão em ascensão nas categorias inferiores começam a evitar a "cantera" da Red Bull, dada a enorme volatilidade da equipa liderada por Helmut Marko, que só têm um objetivo: encontrar o próximo Sebastian Vettel, a qualquer custo.

Sabiamos desta volatilidade desde que foi conhecida a noticia da entrada de António Félix da Costa no programa, em junho de 2012. A experiência de Filipe Albuquerque, em 2007-08, permitiu saber como é que eles funcionam, pois a permanência no programa depende de resultados, mas ao contrário de outros, desejam-nos para... ontem. Daí ter dito na altura que isto é um presente envenenado.

Contudo, quando Vandoorne diz que o procuraram em setembro, era numa altura em que Félix da Costa estava numa "mó de baixo" e isto deve ter servido como forma de pressão ao piloto português. E se isto foi antes da jornada dupla de Hungaroring, pode-se dizer que resultou: em quatro corridas, subiu ao pódio por três vezes, duas delas como vitória. Resta saber como se comportará neste fim de semana na jornada de encerramento da categoria, em Barcelona. Se for algo semelhante a Paul Ricard, com uma vitória à mistura, poderá significar que o lugar na Toro Rosso é dele. Isto, se a lógica imperar... 

WRC: Malcom Wilson tentou trazer Löeb para a Ford

Com Sebastien Löeb agora a fazer uma segunda carreira nos GT's (mas em mudança para o WTCC em 2014), chegou a altura das revelações. E uma delas veio da boca do próprio Malcom Wilson, patrão da M-Sport, que prepara os carros da Ford, que disse esta semana que Löeb, nove vezes campeão do mundo do WRC, esteve para assinar em 2005 pela Ford, depois de ter experimentado um modelo Focus no verão desse ano em paragens britânicas.

Foi fantástico vê-lo no carro”, começou por dizer Wilson, mas lamentou não ter ficado com o piloto francês, pois “sabíamos que iríamos encontrar o dinheiro para o conseguir. Contudo, ele acabou por querer permanecer na Citroen”. O responsável explicou que “que na altura ele sabia que 2006 ia ser um ano provisório e fez um acordo de longo prazo para o novo carro de 2007”.

Malcolm Wilsom está certo que, caso o francês tivesse optado por ingressar na Ford em 2006, o êxito seria igual: “Ele teria feito o mesmo trabalho no nosso carro. Nada seria diferente”, referiu.

Para contextualizar as coisas, em 2004, Löeb corria com a Kronos Racing, com um modelo Xsara, pois a Citroen preparava um novo modelo, que resultou no C4 WRC, no qual correu até 2010, altura em que trocaram pelo DS3. Certamente que o piloto francês manteve-se fiel à marca que o ajudou na sua carreira, e em troca lhes deu nove títulos consecutivos nos ralis, um domínio sem igual. 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Youtube Onboard: A apresentadora que não quis gritar

Não sei se foi por orgulho ou se foi por outra coisa, mas a pensar que a senhora não gritou enquanto que era guiada num circuito algures na Alemanha, é algo invulgar...

Já agora, o piloto em questão é a lenda dos ralis, Walter Rohrl (campeão do mundo em 1980 e 1982) e a senhora é uma das apresentadoras da Auto Bild, Barbara Schöneberger.

Youtube Motorsport Onboard: Nuno Matos e Filipe Serra, Baja Portalegre 2011


Nuno Matos e Filipe Serra são respectivamente, piloto e navegador e em 2011 participaram na mais importante competição de Todo o Terreno em Portugal: a Baja Portalegre 1000. As imagens são do Prólogo, que normalmente acontece nos arredores da cidade que dá o nome e nos cinco minutos e meio seguintes, podemos ouvir a voz do navegador a dar o seu melhor para que o piloto possa fazer a classificativa sem problemas.

A piada é ouvir o que ele têm a dizer, especialmente no minuto 4:46, quando o piloto começa a queixar dos travões... 

Noticias: Sogro de Van der Garde pode comprar parte da Williams

O holandês Giedo Van der Garde poderá estar a negociar a sua ida para a Williams em 2014... graças ao seu futuro sogro. Marcel Boekhoorn, fundador e dono da marca de roupas McGregor, está a conversar com Christian "Toto" Wolff para ficar com os 15 por cento que têm na Williams, para poder colocar o seu futuro genro no lugar que poderá vagar em 2014 com a saída de Pastor Maldonado, e numa altura em que irá receber os motores Mercedes. 

Marcel só consideraria tal passo de uma perspectiva empresarial responsável”, afirmou Jan Paul Hoopen, empresário de Van der Garde, que confirmou a existência de conversações entre ambos. Questionado se o acordo poderia abrir caminho para a entrada de Van der Garde para a Williams, respondeu: “Basicamente, comprar ações e conseguir uma vaga são coisas distintas”. 

Mas não descarta a possibilidade: “Giedo gostaria de pilotar por uma equipa de prestigio e acho que a Williams sabe o que faz”, completou.

Mark Webber na Lotus... e nenhum de nós sabia disso!

O site oficial da Renault Portugal têm desde esta segunda-feira esta particularidade de colocar Mark Webber... na Lotus-Renault! Interessante "scoop" por parte da Renault Portugal. Será que eles sabem algo que nós saibamos? Ou é apenas a preguiça de um estagiário qualquer que toma conta do site? Acredito mais neste último...

Quem mandou esta foi o Diogo Sérgio, para o Formula 1 Portugal. Para verem a "cagada", vão à página dois do site.

Formula 1 em Cartoons - O cartão de aniversário de Kimi Raikkonen

Eu nunca contei isto a ninguém, mas o meu irmão mais novo faz anos exatamente um dia depois do Kimi Raikkonen. E quando digo "exatamente", é quando digo que ele amanhã também fará... 34 anos. 

E é por isso que compreendo bem o finlandês: a atitude dele tem muitos paralelismos com o meu irmão. Para muitas coisas na vida, ele está a "marimbar-se"...

Vi este belo cartão no Facebook da Juliane Cerasoli.

Noticias: Marussia confirma conversas com Magnussen

António Félix da Costa pode não ser o único piloto que poderá transitar da World Series by Renault para a Formula 1 em 2014. O dinamarquês Kevin Magnussen, (a meio nesta imagem) atual líder do campeonato e filho de Jan Magnussen, está à procura de um lugar na categoria máxima do automobilismo. Apoiado pela McLaren, eles o querem colocar numa equipa em 2014 no sentido de ganhar experiência para mais alto voos em 2015, ano em que a equipa de Woking passará por ter motores Honda Turbo à sua disposição. E a Marussia pode ser uma boa hipótese, onde iria correr com o francês Jules Bianchi, que é apoiado... pela Ferrari. 

"Como qualquer equipa que ainda não confirmou seus pilotos, nós temos uma série de possibilidades", começou por afirmar Graeme Lowdon, o diretor-esportivo da equipa anglo-russa em declarações à agência 'AP'. "Kevin impressionou nos testes que fez e, como uma equipe que já trouxe outros jovens à Formula 1, posso dizer que ele está na luta. Mas há, provavelmente, três ou quatro pilotos com um bom potencial e que procuram um lugar na Formula 1. E nós estamos falando com alguns deles, assim como outras equipas". declarou. 

E sobre isso, Lowdon afirma que manter Max Chilton por mais uma temporada é uma hipótese plausível: "Max definitivamente é uma opção, porque ele está fazendo um bom trabalho neste ano. Temos visto um progresso real em uma série de áreas e ele faz parte disso tudo. Estamos realmente ansiosos para ter uma continuidade no próximo ano por conta, especialmente, das mudanças do regulamento técnico", continuou. 

"Se decidirmos manter a atual dupla, então, pela primeira vez, teremos uma nova temporada com dois pilotos com a mesma experiência. No momento, entretanto, não há pressa para definir isso. Nós estamos apenas passando por todas as conversas normais deste período", concluiu.

Formula 1 em Cartoons: Feliz Aniversário, Kimi!

Kimi Raikkonen comemora hoje o seu 34º aniversário, e como ele e Fernando Alonso vão ser companheiros de equipa na Ferrari a partir de 2014, eis o que "Cire Box" desenhou em relação aos dois pilotos para esta data especifica...

Vi este desenho no Facebook do Humberto Corradi

Youtube Formula 1 Classic: A Geração Perdida (Tom Pryce)


Ao longo da existência deste blog lembrei profusamente destes três pilotos: Tom Pryce, Tony Brise e Roger Williamson. Do talento destes três pilotos, das expectativas que existiam sobre eles e das suas prematuras mortes, ao longo dos anos 70, em acidentes altamente mediáticos: Williamson, no GP da Holanda de 1973 e Pryce, no GP da África do Sul de 1977. Pelo meio, o acidente aéreo que matou Brise, a 29 de novembro de 1975, no avião pilotado por Graham Hill

O título "Lost Generation" (Geração Perdida) vêm de um livro escrito pelo jornalista britânico David Tremayne em 2006, onde se fala profusamente desses três talentos desaparecidos precocemente, e que poderiam ter abrilhantado ainda mais os anos 70 e 80 na Formula 1 para as cores britânicas. Este é o terceiro video, que fala sobre o galês Tom Pryce.

Ao contrário de Williamson e Brise, Pryce teve tempo para conseguir um palmarés: em quatro temporadas, venceu a Race of Champions de 1975, em Brands Hatch, - uma corrida extra-campeonato - conseguiu uma "pole-position" no GP da Grã-Bretanha de 1975 e mais dois terceiros lugares como melhores resultados, os outros dois pouco ou nada conseguiram, pura e simplesmente porque não tiveram tempo. Tirando uma corrida com a Token, em 1974, todas as outras corridas foram ao serviço da Shadow. Muitos dizem que Pryce era ótimo à chuva, e a sua pole em Silverstone foi nessas circunstâncias.

Em 1977, a Shadow parecia ter um carro capaz e Pryce era definitivamente o primeiro piloto, contra um Renzo Zorzi claramente inferior. Ironicamente, o único ponto que a equipa tinha conseguido até ao GP da África do Sul daquele ano, a terceira prova da temporada, fora conseguido pelo italiano. E as circunstâncias do seu acidente mortal aconteceram - dupla ironia - por causa de Zorzi. O seu carro tinha parado e deitava fumo do motor. Dois jovens comissários de pista, um deles chamado Jansen Van Vuueren, de 19 anos, atravessaram a pista num local de baixa visibilidade e Pryce não teve tempo de se desviar dele, que trazia um extintor. Ambos tiveram morte imediata. 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Youtube Motorsport Testing: Audi R18 e-Tron Quattro em Monza

Os Audi continuam a testar com vista ao Mundial de 2014 e às 24 Horas de Le Mans, onde terão a presença garantida da Porsche, que vêm com tudo para ganhar a clássica de La Sarthe. Prova disso são estas imagens do teste de velocidade que a marca de Inglastadt está a fazer em Monza com o e-Tron Quattro, com a primeira chicane a ser suprimida, no sentido de alcançar a velocidade máxima do bólido.

E ele passa bem veloz, sem dúvida.

Marussia e a ambição do seu próprio motor

Durante a semana entre as corridas coreana e japonesa, surgiu a noticia vinda de Nicolai Fomenko, o fundador e patrão da Marussia, de que eles ambicionavam construir os seus próprios motores V6 Turbo, para que começassem a ser usados nos seus carros a partir da temporada de 2016. Numa declaração à agência russa RIA Novosti, afirmou: “Se sobrevivermos até a temporada 2016, então espero que a Marussia tenha seus próprios motores. Nós estamos a caminhar para isso. É o nosso objetivo principal”, concluiu.

Achei - e acho estranha - a história dos "motores russos de Formula 1". E estou convencido que toda a gente pensou - e ainda deve pensar - que isso parece ser mais falatório do que realidade. Um devaneio russo regado a "vodka". Mas pelos vistos, há quem leve a ideia a sério. Porque vamos ser honestos: a Marussia é uma marca de automóveis. De supercarros, é certo, mas é uma marca de automóveis. E os modelos que eles têm não são tão diferentes do que a McLaren, por exemplo.

Por essa altura, li as declarações do Joe Saward sobre isso, e deu alguns dados interessantes: construir e desenvolver motores próprios para a Formula 1 valerá à volta de 250 milhões de dólares, daí que poucos o tentem, apenas as grandes marcas. E claro, estes motores novos, V6 Turbo, irão custar muito a quem os comprar. Sei que a Renault está a cobrar 25 milhões de euros - presumo eu - para cada uma das equipas que ficar com elas, com a Mercedes a pedir um pouco menos, cerca de 17 milhões, e a Ferrari a pedir 15 milhões. E são bem mais caros do que os V8 aspirados que existem neste momento, que andam com preços entre os seis e oito milhões de euros.

Mas outro dado interessante que ele conta neste post é que um dos sócios de Fomenko na Marussia, Andrey Cheglakov, resolveu perdoar as dividas que ele tinha com a equipa de formula 1, avaliadas em 220 milhões de dólares (cerca de 190 milhões de euros), e isso para ele é sintomático de bolsos bastante perofundos. E isso poderá também significar que ele poderá ser capaz de investir em algo maior, e esse algo maior poderá ser... motores. E três anos são mais do que suficientes para desenvolver um motor suficientemente potente para andar a par de Ferrari, Renault, Mercedes e Honda, que como sabem, estará de volta em 2015, ao serviço da McLaren.

Contudo, Saward deixa um aviso: "Contar ao mundo que a Marussia quer construir os seus próprios motores pode não ser a jogada mais sábia por parte de Fomenko. Isso vai fazer com que os fabricantes de motores fiquem atentos à equipa e vigiar os seus motores, caso uma das suas unidades desapareça (mesmo que seja por uns dias) para que se torne numa base para os seus futuros motores..."

Veremos o que o futuro nos dirá, mas o aviso deve ser levado a sério. 

Formula 1 em Cartoons - Japão (Grand Prix Toons)

No Grand Prix Toons desta semana, o Hector Garcia resolveu homenagear Nico Hulkenberg, ao demonstrar todas as suas habilidades de "incrivel Hulk", com uma ressalva: ele não fica verde quando faz isso tudo. Fernando Alonso que o diga.

Youtube Formula 1 Classic: A Geração Perdida (Tony Brise)


Ao longo da existência deste blog lembrei profusamente destes três pilotos: Tom Pryce, Tony Brise e Roger Williamson. Do talento destes três pilotos, das expectativas que existiam sobre eles e das suas prematuras mortes, ao longo dos anos 70, em acidentes altamente mediáticos: Williamson, no GP da Holanda de 1973 e Pryce, no GP da África do Sul de 1977. Pelo meio, o acidente aéreo que matou Brise, a 29 de novembro de 1975, no avião pilotado por Graham Hill.

O título "Lost Generation" (Geração Perdida) vêm de um livro escrito pelo jornalista britânico David Tremayne em 2006, onde se fala profusamente desses três talentos desaparecidos precocemente, e que poderiam ter abrilhantado ainda mais os anos 70 e 80 na Formula 1 para as cores britânicas. Este é o segundo video sobre esses três, que fala sobre Brise.

Tony Brise era um piloto veloz, velocissimo. Tinha ganho quase tudo nas formulas de acesso e em 1975, tinha entrado no radar das equipas de Formula 1. A sua primeira corrida foi com a Williams, em substituição de Jacques Laffite, no "maldito" GP de Espanha, em Montjuich, onde ele conseguiu terminar a corrida no sétimo posto, numa prova marcada pelo acidente de Rolf Stommelen, no Hill, onde três pessoas morreram.

Graham Hill procurava um substituto para o alemão - e para ele também - e no Mónaco, onde Brise estava na corrida de Formula 3, onde tinha tudo para ganhar até que teve um acidente com o brasileiro Alex Dias Ribeiro. Agradado com as exibição, Hill falou com Brise e ele aceitou correr com ele. Nas corridas seguintes, demonstrou ser um excelente piloto, com o seu melhor lugar a ser um sexto posto em Anderstorp... apesar de Alan Jones ter conseguido melhor, com um quinto lugar em Nurburgring.

Contudo, Graham Hill viu em Brise no seu sucessor natural e apostou nele em 1976. Contudo, a 29 de novembro de 1975, quando voltavam de uma sessão de testes em Paul Ricard, Hill, Brise, o projetista e mais dois mecânicos morreram nos arredores de Londres quando Hill tentou aterrar numa pista no meio do nevoeiro. Tony Brise tinha apenas 23 anos de idade.

Formula 1 em Cartoons - Japão (Bruce Thomson)

O canadiano Bruce Thomson decidiu pegar numas declarações de Felipe Massa sobre ordens de equipa, declarando a sua "rebeldia" face à Ferrari. Claro que as intenções são uma coisa, a realidade é outra bem diferente. Como Fernando Alonso está sempre a mostrar em corrida...

A capa do Autosport desta semana

A capa do Autosport, que sai nesta quarta-feira nas bancas, tem como grande destaque o GP do Japão e a vitória de Sebastian Vettel, que o colocou "A Um Passo do Título", graças à vitória que teve em Suzuka.

Por cima, há um destaque ao Autosport histórico, onde sa fala de uma entrevista a Joaquim Moutinho, que deslumbrou nos ralis nos anos 80, ao volante de um Renault 5 Turbo.

Em baixo, há destaques à MotoGP ("Miguel Oliveira terceiro na Malásia"), aos ralis nacionais ("Velhos são os trapos") em referência à vitória de Fernando Peres no Rali do Baião, e sobre o Rali de portugal Histórico.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

A foto do dia: Guy Edwards e Emilio de Villota, Silverstone, 1981

Guy Edwards e Emilio de Villota foram dois dos pilotos que ajudaram a colorir o fundo do pelotão da Formula 1 no final dos anos 70, inicio dos anos 80. Estes dois pilotos ajudaram também a colorir o pelotão da Aurora Series, o campeonato de Formula 1 britânico que existiu entre 1979 e 1982, correndo em vários chassis: o espanhol com um Lotus 78, o britânico com um Fittipaldi F5A, no qual venceu corridas.

Mas Edwards e De Villota correram juntos por uma temporada. Esta foto foi tirada nos 1000 km de Silverstone, em 1981, a bordo de um Lola - Ford, modelo T600, com o numero 1. A corrida não lhes correu bem, pois abandonaram-na... devido à falta de combustível. E é essa a foto que coloco aqui, que está no Flickr e quem mo mostrou foi o Leo Paginale.

Jorge Covas contou-me depois no Facebook que eles correram juntos durante toda a temporada de Endurance de 1981, entre os quais as 24 Horas de Le Mans, na companhia de outro espanhol, Juan Hernandez. Nessa corrida, acabaram no 15º posto, mas ao longo do campeonato, tiveram duas vitórias a bordo do Lola: uma nas Seis Horas de Enna-Pergusa e outra nos 1000 km de Brands Hatch

Hoje em dia, Edwards têm 70 anos, e De Villota 67. Ambos tiveram filhos, e todos eles seguiram as carreiras dos pais. De Villota até teve a grata surpresa de ver uma das suas filhas, Maria, ser também piloto. Mas quis o destino ser cruel e vê-los perder os seus filhos em poucos dias, com Maria de Villota a morrer vitima das sequelas do seu acidente no ano passado, quando testava um Marussia de Formula 1, e Sean Edwards, talentoso piloto a bordo de Porsches e na Endurance, a morrer vitiam de um acidente quando instruia um piloto no Queensland Raceway, na Austrália. Os seus filhos morreram com quatro dias de diferença.

Um ano antes, Sean Edwards fez do seu pai no filme "Rush", onde ele foi um dos salvadores de Niki Lauda em Nurburgring, no já distante ano de 1976. E foi por causa desse salvamento que Guy Edwards foi condecorado pela Rainha Isabel II com a "Queen's Gallantry Medal". 

Youtube Human Acheivement: O salto de Felix Baumgartner, um ano depois

Há precisamente um ano, Félix Baumgartner bateu um recorde que durava desde 1960, quando Joseph Kittinger saltou a mais de 33 mil metros de altura, naquela que foi a maior descida em queda livre de então. Baumgartner, um saltador austríaco de 43 anos, saltou a quase 39 mil metros, naquilo que foi conhecido como o "Red Bull Stratos" a 14 de outubro de 2012, no estado americano do Novo México.

Na queda, Baumgartner chegou a passar a barreira do som - 1367,54 km/hora - e a queda durou quatro minutos e dezanove segundos até que ele tocou o solo, são e salvo.

Ontem surgiu um video a comemorar o feito, mas este video é diferente dos outros: e a filmagem das câmaras vindas do capacete de Baumgartner. E é simplesmente fabuloso!

Thierry Neuville: o piloto mais cobiçado dos ralis

O piloto mais cobiçado do momento não é nem francês, nem finlandês. Na realidade, é belga. E este ano, pode terminar a temporada como vice-campeão do mundo, na frente de Jari-Matti Latvala, Dani Sordo e Mikko Hirvonen. Falo de Thierry Neuville, é belga e têm 25 anos de idade.

As performances de Neuville, com o Ford Fiesta oficial da M-Sport estão a surpreender quem não o conhecia, pois ele está a fazer apenas a sua segunda temporada completa no WRC. Apesar de não ter ainda vencido qualquer rali, já alcançou seis pódios nesta temporada, cinco deles consecutivos, quatro deles no segundo posto, e sempre lutando pela vitória e a fazer suar os Volkswagen dominadores de Sebastien Ogier e Jari-Matti Latvala.

Mas desde há algum tempo que os mais atentos sabiam do seu talento, depois de em 2011 ter vencido dois ralis no IRC (International Rally Challenge) ao volante de um Peugeot 207 S2000. E agora, com a temporada de 2014 a surgir no horizonte, é um dos pilotos mais cobiçados do pelotão, e ele quer aproveitar isso. Tirando a Volkswagen, que parece estar satisfeita com Ogier e Latvala, todas as outras marcas querem-no: a Ford quer mantê-lo, a Citroen o deseja para se manter competitiva, e a Hyundai quer-lo para poder lutar pela vitória em pouco tempo.

Sobre isso, o diretor do programa da Hyundai no WRC, Alain Penasse, referiu ao jornal belga "Derniére Heure" que ele visitou as instalações da marca coreana, na Alemanha: “O Thierry veio visitar a nossa fábrica na Alemanha. Foi capaz de discutir com a equipa, mostrou que está preparado para a nossa formação de 73 pessoas e é a melhor forma de o convencer”. Penasse alertou, contudo, que será complicado segurar o belga em 2014, pois “iremos aprender e treinar com o i20, antes da introdução do novo carro em 2015."

Penasse afirmou depois que Neuville está a refletir sobre o sitio onde quer correr na próxima temporada, pois não deseja ter a sua carreira prejudicada, e que quer adiar a decisão o mais possivel. “Sinto que o Thierry quer ganhar tempo. Por enquanto, ele bloqueia o mercado, mas como é a nossa primeira escolha vamos esperar para definir os nossos pilotos”, concluiu.

E é verdade: Neuville sabe que a Ford quer que se mantenha, mas ele deverá querer com Malcom Wilson uma revisão do seu estatuto para poder correr sem restrições - ou seja, como primeiro piloto - em 2014, e no caso da Citroen, Yves Matton precisa de um excelente piloto para "poder calças as botas" de Sebastien Löeb, já que Mikko Hirvonen e Dani Sordo não preenchem os critérios e colaboraram para a temporada decepcionante da marca francesa. Para além disso, Kris Meeke e mesmo Robert Kubica não são ainda os pilotos ideais para preencher esse critério.

Veremos o que os próximos tempos dirão. Mas o belga é definitivamente o piloto do momento.

The End: Sean Edwards (1986-2013)

O piloto britânico Sean Edwards morreu esta madrugada no Queensland Raceway, na Austrália, quando o Porsche onde estava se despistou e incendiou. Edwards era o passageiro do automóvel, guiado por um instruendo, Will Holzheimer, num curso de pilotagem. O condutor foi levado para o hospital em estado critico.

Filho de Guy Edwards, que correu 17 Grandes Prémios entre 1974 e 1977, e ficou famoso por ter sido um dos que conseguiu tirar Niki Lauda do seu carro em chamas em Nurburgring, Sean Edwards nasceu a 5 de dezembro de 1986. Começou a correr aos onze anos, no karting, saltando para os monolugares em 2003, na Formula Ford. A partir de 2005, passou dos monolugares para os GT's guiando especialmente Porsches. Em 2006, ainda com 19 anos, tornou-se no primeiro campeão europeu de GT3, e nos anos seguintes, continuou a sua carreira nos GT's, passando a partir de 2010 para a Porsche Supercup, quer a nivel europeu, quer a nível alemão, onde foi vice-campeão em 2011 e 2012. 

Em 2013, estava na Rolex Sports Car Series, e era o atual líder da Porsche Supercup, depois de ter vencido três corridas.

Para além destas competições, Edwards abraçou a competição... simulada, que afirmou que era uma boa alternativa à competição e melhoria no treino de automóveis. E em 2012, colaborou com Ron Howard no filme "Rush" com algumas cenas, especialmente a recriação da cena de Nurburgring, onde o seu pai foi um dos salvadores. 

Noticias: Robert Kubica vai guiar um DS3 WRC em Gales

O polaco Robert Kubica irá guiar um Citroen DS3 WRC no Rali de Gales, a última prova do campeonato. A revelação foi feita no Chipre pelo piloto árabe Khalid Al-Qassimi. Kubica, que guia um Citroen DS3 na classe WRC2, é o atual lider desse campeonato e têm coleccionado bons resultados na geral, tendo conseguido um quinto lugar no Rali da Alemanha e 16 pontos ao todo, andando no 12º posto da geral.

A ideia de ter um DS3 WRC só acontecerá caso ele consiga a vitória na classe WRC2, competição que lidera com 126 pontos e quatro vitórias, mais oito do que o qatari Abdulaziz al-Kuwari. Caso Kubica fique na frente dele no Rali da Catalunha, poderá ser o campeão da categoria, e este salto para um WRC poderia servir como recompensa pela sua boa temporada no WRC.

Entretanto, também se fala que Kubica anda a conversar com algumas equipas para saber sobre a possibilidade de correr numa equipa oficial em 2014. Citroen e Ford, através da M-Sport, são as marcas com quem anda a falar, e Malcom Wilson, responsável máximo da equipa, confirma isso: “Estamos a conversar com o Robert, mas também com vários outros pilotos, acerca da próxima época. Não há dúvida que ele tem velocidade e penso que provavelmente terá ainda mais”.

Embora sem referir nomes, o polaco confirmou as conversações numa entrevista à Autosport britânca. Mas também referiu que “haverão conversações nas próximas semanas para ver o que é possível. Mas se não houver nenhuma boa oportunidade nos ralis, talvez regresse aos circuitos”. Kubica explicou o  porquê dessa opção: “Venho de um campeonato muito profissional, a Formula 1, e ao chegar aqui é muito difícil atingir um nível semelhante”.

Youtube Formula 1 Classic: A Geração Perdida (Roger Williamson)


Ao longo da existência deste blog lembrei profusamente destes três pilotos: Tom Pryce, Tony Brise e Roger Williamson. Do talento destes três pilotos, das expectativas que existiam sobre eles e das suas prematuras mortes, ao longo dos anos 70, em acidentes altamente mediáticos: Williamson, no GP da Holanda de 1973 e Pryce, no GP da África do Sul de 1977. Pelo meio, o acidente aéreo que matou Brise, a 29 de novembro de 1975, no avião pilotado por Graham Hill.

O título "Lost Generation" (Geração Perdida) vêm de um livro escrito pelo jornalista britânico David Tremayne em 2006, onde se fala profusamente desses três talentos desaparecidos precocemente, e que poderiam ter abrilhantado ainda mais os anos 70 e 80 na Formula 1 para as cores britânicas. O primeiro video é sobre Williamson.

Porque tanto alarido sobre Brise e Williamson? Por causa do talento que tinham mostrado nas categorias inferiores. Para terem uma ideia, Williamson é até hoje um dos pilotos que mais títulos venceu na Formula 3 britânica, com três, enquanto que Brisem por exemplo, conseguiu vencer também na Formula Ford, Formula 3, Formula 2 e Formula Atlantic, quando foi o primeiro vencedor da corrida de Long Beach. Portanto, talento eles tinham bastante.

A carreira de Williamson foi ajudada por um homem: Tom Wheatcroft. Ajudou-o na formula 3 e a relação entre eles era de pai para filho. Quando no final de 1972, Williamson começa a ser fortemente assediado pelas equipas de Formula 1 - chegou a ter um contrato da BRM à sua frente - Wheatcroft pediu-lhe para esperar, que coisas melhores iriam aparecer. Acabou por ir para a equipa oficial da March, com a sua estreia marcada para o GP da Grã-Bretanha, em Silverstone, onde foi um dos pilotos eliminados na carambola da primeira volta.

O acidente de Zandvoort é sobejamente conhecido, e as suas circunstancias também. E ao longo dos anos desde que vi pela primeira vez aquelas filmagens, o meu sentimento de revolta ainda mantêm-se. E até que ponto é que ele era bom era que David Tremayne revela no seu livro que Tom Wheatcroft tinha conseguido um acordo com Teddy Mayer para que guiasse o terceiro McLaren para a temporada de 1974, que no final acabaria por ser de Mike Hailwood

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Formula 1 em Cartoons: Maria de Villota (1980-2013)

O desenho é comovente. Mesmo que não tenha feito qualquer Grande Prémio de Formula 1, as pessoas acolhem-na como se fosse sua.

E sobre o desenho, acho que falta ali o Jim Clark, Jochen Rindt e a Lella Lombardi...

Não consigo identificar o autor do desenho. Alguém sabe quem é?

Youtube Motorsport: Nascidos para correr

Este fim de semana houve a Bathurst 1000, a prova automobilística mais importante da Austrália, comparado com as 500 Milhas de Indianápolis, as 24 Horas de Le Mans e o GP do Mónaco. Ali, os pilotos mais importante do "Down Under", com os seus carros V8, desejam ter o seu nome na lista de vencedores para que façam parte da história do circuito, e claro, do automobilismo.

É um circuito interessante. É um monte, perdido no meio da Nova Gales do Sul, um circuito com mais de seis quilómetros de extensão (6213 metros, para ser mais preciso), a subir e descer, de forma vertiginosa, e por vezes podem ter visitas indesejadas, normalmente... cangurus.

É uma corrida de seis horas, e vale sempre a pena ver, mesmo que muitas das vezes os carros andam sempre mais colados do que ultrapassados. E os australianos, claro, sabem sempre fazer uma festa desta corrida, mesmo na televisão, onde veneram os seus heróis. E estes, claro, adoram correr lá, por eles ou pela sua família, reputação ou história. E é o que trata este video, que está bastante bem feito.

Formula 1 em Cartoons: Japão (Riko Cartoon)

O cartoon que Frederico Ricciardi ("Riko") fez para o F1 Passion.it, onde Sebastian Vettel está com muita pressa para sair do "clube dos tricampeões" - tem apenas 26 anos - e juntar-se a Alain Prost no "clube do tetra". 

Apesar de pedir desculpas aos que lá estão no clube, suspeito que poderá não ficar lá durante muito tempo...

Formula 1 em Cartoons - Japão (Pilotoons)

E no Pilotoons do Bruno Mantovani, vemos a versão artística de como foi o pódio deste GP japonês... e Felipe Massa a pedinchar por um volante no ano que vêm.

domingo, 13 de outubro de 2013

Youtube Motorsport Cartoon: A arte de McLaren 50

Aparentemente, o pessoal do "Tooned", da McLaren, anda a alternar episódios cómicos com outros onde andam a explicar como é que os desenhos foram feitos, das várias personagens que já apareceram, como Bruce McLaren e James Hunt, e os que irão aparecer nos episódios seguintes, como o Ayrton Senna e o Mika Hakkinen, os pilotos campeões que faltam ser apresentados.

Desta vez, nestes três minutos de cartoon, mostraram um "making of" de como todas estas personagens foram feitas. Vale a pena ver.

As especulações do momento

A coisa boa de ver corridas pelo Twitter é que depois andas a discutir com o pessoal que segue. E o Japão não é excepção, especialmente quando tu as recebes em tempo real e começas a especular uns com os outros. Hoje calhou, entre alguns outros, o Humberto Corradi, o Márcio Kohara (quando é que volta o Col de Turini?) o Rafael Lopes, do Voando Baixo e uma reincidente, a venezuelana Serena Navarrete.

Falavamos sobre as especulações do momento, e foram três: Fernando Alonso, Pastor Maldonado e Nico Hulkenberg. E foi nessa altura que soube de duas coisas: que Maldonado estava de saída da Williams e a Honda deu ordens à McLaren para contratar Alonso para 2015, naquilo que seria um regresso, oito anos depois da sua passagem atribulada por Woking.

Primeiro que tudo, a Renault. A cada dia que passa, leio com crescente interesse os posts que o Corradi coloca no seu blog, e digo isto porque em 80 a 90 por cento dos rumores, especulações e casos que ele traz à baila, ele acerta. E ele diz que a equipa de Eric Boullier está prestes a acertar não um, mas sim dois acordos de patrocínio, bem gordos. O grupo Infinity é o esperado, porque as negociações têm vindo a ocorrer há diversos meses, mas o segundo veio mais recentemente e têm aura de mistério. Qual seria? Pois bem, Eddie Jordan "contou tudo". É a PDVSA, a companhia estatal de petróleo. 

E coloco "contou tudo" entre aspas porque na realidade, ele anunciou que Maldonado iria embora da Williams, com mais um adendo: aparentemente, equipa chamou os seus advogados. Dito por outras palavras, a patrocinadora decidiu ir embora antes de tempo. E claro, Maldonado tem de ir com eles, afinal de contas está lá - ou mantêm-se na Formula 1 - porque está dependente deles.

A Lotus seria o lugar ideal, por causa da sua competitividade, mas Eric Boullier está indeciso. O seu alvo era Nico Hulkenberg, apesar da "oferta" de Felipe Massa, mas com a entrada em cena dos venezuelanos, as coisas complicaram-se, e quer ele, quer a Genii, hesitam no "lineup" para 2014. Por um lado, precisam do dinheiro, mas por outro, não querem "pilotos pagantes" que desperdicem o potencial e o capital que a Lotus-Renault acumulou esta temporada. E essa indecisão está a dar cabo dos nervos de Hulkenberg, que já avisou à equipa de Enstone para que decidam o mais depressa possível.  

Claro que alguns dirão "mas então, o Grosjean está fora". Não creio, e não digo por causa do patrocínio da Total, do qual ainda não sei como é que iria encaixar com outra petrolífera, mas é por causa dos motores Renault, do qual eles precisam de receber ao menor custo possível. E ter um piloto francês numa equipa que outrora se chamava Renault, é uma mais valia tão boa como arranjar dois grandes patrocinadores que tapem os buracos que a operação custa, não é? Para além disso, o piloto francês cresceu bastante nesta temporada, e a fama do francês arruaceiro é bem mais distante...

Quanto à Williams... sem Maldonado, como sobreviverá? A ironia é que vai chegar a 2014 com motores Mercedes, que tudo indica, serão mais potentes do que os Renault, e sobretudo os Ferrari. A eventual saída da PDVSA significaria uma perda de quase 35 a 50 milhões de dólares, dinheiro bem importante para equilibrar as contas da equipa de Grove, que este ano está a ter uma temporada infernal, com apenas um ponto e um carro que definitivamente é mau, comparado com o carro de 2012. Como seria de esperar, Maldonado é ambicioso e quer o melhor, especialmente depois do que aconteceu na temporada anterior, e a Lotus será o sitio ideal. Mas não é ele que decide: é uma marioneta da PDVSA.

Claro que as pessoas colocam dúvidas sobre a sobrevivência da equipa. Mas ela é feita de sobreviventes: Frank Williams já "raspou o fundo" e para ele, tudo isto não são mais do que "patacos". E agora têm algumas boas pessoas, como Pat Symmonds e Rob Smedley, o engenheiro de pista de... Felipe Massa. Pode querer dizer que o brasileiro poderia ser o sucessor de Maldonado, e ajudar o finlandês Valtteri Bottas a ser um melhor piloto, mas essas ligações são ainda parcas. Mas caso a Williams faça um bom chassis em 2014, o motor poderá ajudar a colocar a equipa de volta às glórias do passado.

E chegamos à parte Alonso/McLaren. A parte interessante do piloto espanhol é que ele resolve o seu futuro com dois anos de avanço. Foi assim em 2005, quando foi para a McLaren, e em 2009, quando anunciou a sua passagem para a Ferrari. E com o regresso da Honda, em 2015, esta quer tudo: para além de Alonso - que foi falado pela imprensa espanhola ao longo desta semana - também se especulou que Ross Brawn poderia sair da Mercedes, o que seria um regresso, dado que trabalhou com eles no inicio de 2008, e tinha feito um bom chassis para 2009 quando a marca japonesa abandonou abruptamente a Formula 1. Como sabem, este se viu obrigado a fazer a Brawn GP, com a equipa a vencer o campeonato do mundo.  

Brawn, como sabem, está na Mercedes. Mas ele já perdeu espaço para Christian "Toto" Wolff e mesmo Niki Lauda, que têm uma função não-executiva, tem mais espaço e mais "tempo de antena" do que Brawn, o que poderá dizer que ele será colocado à parte no final deste ano. Sem muito com que fazer no próximo ano, pode ou ir para a reforma ou para outra equipa, como a McLaren. Mas também poderá querer ir para a Williams, que foi uma chance especulada há algumas semanas, num negócio que envolveria ele ficar com as ações pertencentes de Wolff.

Mas para além de Alonso e Brawn, especulados, a McLaren poderá ter conseguido esta semana uma contratação interessante: o projetista Peter Prodromou. Quem é esse senhor? Nada mais, nada menos do que o braço-direito de Adrian Newey, especialista em aerodinâmica. A ser verdade, seria um regresso à McLaren - começou por lá em 1991 - e seria um grande golpe para a Red Bull, pois o próprio Newey o considera como o seu sucessor natural.

Quanto aos pilotos atuais, é muito provável que a equipa de Woking não fique com nenhum deles para 2015, fazendo com que o ano de 2014 seja de transição. Isso poderá significar que nem Jenson Button, nem Sergio Perez, ficarão para experimentar os novos Honda. Para Button, poderá ser a altura ideal para ir embora, e para Perez, a não ser que mostre que é o bom piloto que era na Sauber, muito provavelmente será considerado como um enorme "flop". E se ele não ficar em 2014, quem ocuparia o lugar? Bom, vasmos supor que Nico Hulkenberg vai parar à Force India e assina um contrato de uma temporada...

Em suma, a McLaren e a Honda estão a gastar muito dinheiro com um único objetivo: voltar a ser campeões, o mais depressa possivel. E todos estes capítulos vão ser interessantes de seguir nos dias e semanas a seguir.

Formula 1 2013 - Ronda 15, Japão (Corrida)

Toda a gente têm um fascínio pelo Japão, e todos os adeptos da Formula 1 gostam de Suzuka. Não é um "tilkódrmo", têm tradição de Formula 1 - embora só tenha aparecido no calendário em 1987 - e é suficientemente desafiadora em termos de traçado para que todos ganhem respeito por ela, pois um erro e acontece o que se costuma chamar de "a morte do artista". Mas também, as memórias do passado ajudam muito para que esta pista "caia no goto" dos adeptos, especialmente quando foi a pista que decidia campeonatos, ao longo dos anos 80 e 90.

Este ano, Suzuka entrava como o primeiro "match point" para Sebastian Vettel, isto com possibilidades reais de campeonato. Com os 77 pontos de avanço sobre Fernando Alonso, o alemão poderia ganhar o tetracampeonato se o espanhol da Ferrari acabasase abaixo do oitavo lugar. Não era uma hipótese impossível, mas apenas plausível, e mais um motivo extra para seguir a corrida.

A partida foi algo estranha: Vettel fez uma má partida, caindo para terceiro, enquanto que Romain Grosjean foi melhor e conseguiu fazer a curva no primeiro lugar. Atrás, Lewis Hamilton sofreu um furo no seu pneu traseiro direito, provavelmente devido a um toque de Vettel, ao mesmo tempo em que Guido Van der Garde e Jules Bianchi bateram forte no mesmo local, após um toque entre ambos, nas não sofreram nada de especial em termos fisicos. A primeira curva ficou com bandeiras amarelas, mas os carros foram eficazmente retirados e as bandeiras amarelas foram levantadas na terceira volta.

Os estragos de Hamilton foram de tal forma grandes que na volta nove, parou nas boxes para se retirar. E com isso, muito provavelmente deu o seu adeus formal ao título mundial. Por esta altura, já havia as primeiras paragens nas boxes, para os que queriam a estratégia das três paragens. Atrás, a luta mais interessante era entre os Ferraris, com Massa na frente de Alonso, e o espanhol a ser lentamente assediado pelo Sauber de Nico Hulkenberg. Isto antes das paragens das voltas 11 e 12, onde Webber, Massa e Hulkenberg pararam. Na volta 13, foi a vez do lider Grosjean.

Na volta 12, um pequeno incidente entre o McLaren de Sergio Perez e o Mercedes de Nico Rosberg na saída das boxes fez com que a FIA investigasse e corresse o risco de penalização. E foi o que aconteceu na volta 16, uma volta depois de Vettel parar nas boxes, numa estratégia condizente para duas paragens.

Assentado o pó, as posições na frente estavam na mesma: Grosjean na frente dos Red Bull, com Webber na frente de Vettel. E no campeonato, a diferença de Vettel para Alonso era de 87 pontos, insuficiente para ser campeão em paragens nipónicas. E o espanhol está atrás do brasileiro, todos eles atrás de... Daniel Ricciardo, o quarto classificado no seu Toro Rosso. Nas voltas seguintes, vimos grandes passagens, como a de Alonso a Massa, ou a de Hulkenberg sobre Ricciardo, esta na entrada da curva 130R. 

A meio da corrida, os pilotos pararam pela segunda vez, enquanto que Grosjean começava a perder tempo para Vettel, de quatro para dois segundos, e aproximando se rapidamente. O francês parou na volta 30, enquanto que o alemão continuou na pista. Atrás, um incidente na curva 130R, quando Daniel Ricciardo, lutando por uma posição com Adrian Sutil, saiu fora da pista e manteve o lugar. A FIA não deixou de passar essa impune e penalizou-o. E depois não passou em claro e relação a Felipe Massa, devido a um excesso de velocidade nas boxes, penalizando-o.

Nesta fase, a luta era entre Vettel e Webber, com o australiano a apanhar o alemão de forma consistente, mostrando as diferentes estratégias de paragem. Atrás, Grosjean era o terceiro, com Alonso no quinto posto, com Hulkenberg pelo meio. Mas na volta 37, Vettel vai para as boxes na sua segunda passagem, colocando novos pneus duros e saindo no terceiro lugar. Ele se chegou a Grosjean e na volta 41, passou-o para ficar com o segundo posto.

E a partir daqui, era uma luta entre Red Bull. Webber para na volta 43, caindo para terceiro e tentando apanhar Grosjean, para perseguir o seu companheiro de equipa. Mas como diz Niki Lauda, "uma coisa é chegar, outra é passar". E foi o que aconteceu, pois Grosjean resistiu o mais que pode no segundo posto, fazendo com que o australiano perdesse segundos preciosos e dando a vitória a Vettel. Apenas na volta 51 é que o australiano conseguiu passar Grosjean, demasiado tarde para apanhar o alemão.

No final, Sebastian Vettel venceu pela quinta vez consecutiva, colocando-se na melhor posição possível para resolver o título, mas Alonso conseguiu o quarto posto na corrida - depois de passar Nico Hulkenberg - e assim, conseguiu adiar por mais algum tempo, até à Índia. Mas o mais interessante foi saber que pela primeira vez nesta temporada, dois Saubers chegaram ao fim, com Hulkenberg no sexto posto - foi depois superado pelo Lotus de Kimi Raikkonen - e o mexicano Esteban Gutierrez no sétimo lugar, conseguindo os seus primeiros pontos na carreira.

Agora, a Formula 1 rumava ao subcontinente indiano, com tudo a indicar que vai ser ali que tudo se decidirá. Os 90 pontos de diferença entre Vettel e Alonso indicam isso, e as melhores contas indicam que mesmo que Vettel tenha um mau dia, basta ser quinto classificado para assegurar o campeonato. Isto, se Alonso for o vencedor. Em suma: não é uma questão de "se", mas sim de "quando".