sábado, 16 de junho de 2007
Uma ilusão de optica...
Le Mans: Actualização
GP EUA: Qualificação
Le Mans: As primeiras horas
sexta-feira, 15 de junho de 2007
O piloto do dia: Ken Miles
Os três carros cortaram a meta juntos, mas a Ford esqueceu que naquele tempo, a organização dava a vitória ao carro que fizesse mais quilómetros. E como os dois neo-zelandeses tinham partido mais atrás na grelha e não tinham sido dobrados por Miles e Hulme, descobriu-se que os segundos classificados tinham feito mais quilómetros do que os primeiros. E foi assim que a vitória em Le Mans escapou ao piloto britânico e caiu no colo de McLaren e Amon, deixando Miles muito desgostoso, pois era o piloto que mais queria aquela vitória.
O carro foi profundamente modificado no sentido de reduzir os efeitos aerodinâmicos, sendo rebaptizado de Mark IV, e vencendo no ano seguinte, com A.J Foyt e Dan Gurney ao volante, e continuaria a vencer continuamente até 1969.
O legado de Ken Miles não foi esquecido, pois foi nomeado para o Motorsports Hall of Fame of America em 2001. E em 2019, a sua vida vai ser parcialmente contada no filme "Ford vs Ferrari", num papel atribuido ao seu compatriota Christian Bale.
Le Mans: "Pole" histórica para a Peugeot
Um pouco de humor pós-Canadá...
quinta-feira, 14 de junho de 2007
Ultima Hora: FIA não deixa Kubica correr
Noticias: Ecclestone pode deixar cair GP americano
"Não é vital para a Formula 1 estar nos EUA. Existem mercados maiores noutras partes do mundo. Mais cedo iriamos para a India (já foi assinado um acordo para 2009, n.d.r). Nâo temos muitos patrocinadores nos EUA, não temos uma equipa americana, só há um piloto americano", afirmou, numa entrevista ao britânico Daily Express. "Vou encontrar-me com Tony George (o dono do circuito de Indianápolis, n.d.r) e espero chegar a um acordo, mas temos ofertas de outros lugares, inclusivé nos EUA", acrescentou.
Ora, se Bernie menospreza o mercado americano (quem diria, depois de anos e anos a lutar por mais corridas na América, em circuitos citadinos a cairem de podres...), as marcas envolvidas pensam de modo diferente. Norbert Haug, director desportivo da Mercedes, afirmou: "O mercado de automóveis dos EUA é o maior fora da Alemanha". A mesma opinião tem Mario Thissen: "Para o Grupo BMW, o mercado dos EUA é de grande importância, já que o país é o nosso maior mercado. Vemos mais carros nossos nos EUA do que na Alemanha e também temos a nossa maior unidade de produção fora da Alemanha".
Das duas uma: ou Bernie está a usar a sua lendária capacidade negocial para "extorquir" mais dinheiro a Tony George, ameaçando levar a competição para fora de Indianápolis (ou da América), ou então acho que já são os anos a pesar-lhe na sua mente. O homem que nos anos 80 chegou a organizar um GP no parque de estacionamento do Ceasar's Palace, está agora obcecado com a Ásia, depois de garantir corridas na China, Malásia e Bahrein, e no futuro, Singapura e Emirados. Onde isto irá parar?
Extra - Campeonato: Como acabar um programa em grande!
quarta-feira, 13 de junho de 2007
GP Memória: Estados Unidos 2005
Com os carros alinhados para a volta de aquecimento, pensava-se que a ameaça não iria ser cumprida. Mas quando todos os carros Michelin recolheram às boxes, esta cumpriu-se: somente os Ferrari, Minardi e Jordan estavam na grelha.
Quando as várias cadeias televisivas viram que a ameaça foi por diante, decidiram pura e simplesmente não transmitir a corrida. A Rede Globo só transmitiu em parte, a TSN canadiana pura e simplesmente recusou a transmissão. Outros canais transmitiram a corrida na íntegra, como a britânica ITV ou a italiana RAI Uno, mas as críticas fizeram-se sentir. Os espectadores que pagaram centenas de dólares para assistir a corrida sentiram-se enganados e exigiram o dinheiro de volta. Mais tarde, a Michelin decidiu que iria compensar todo e qualquer espectador que exigisse o dinheiro de volta, dando em troca um ingresso para o Grande Prémio do ano seguinte. Vinte mil pessoas aceitaram a proposta.
Uma semana mais tarde, os organizadores do GP de Cleveland, da ChampCar, ofereceram entradas livres a todos os espectadores que tinham ido a Indianápolis ver a corrida. Pelo menos cinco mil pessoas compareceram.
Extra-Campeonato: As letras do hino
Noticias: Alonso já se queixa de Hamilton
Extra-Campeonato: Bush e a multidão
Se vai ficar com ele ou vai vandê-lo no eBay? Não sei...
terça-feira, 12 de junho de 2007
Noticias: Kubica quer cara do Papa no capacete
O piloto do dia - Jean Alesi (2ª parte)
Chegados a 1995, a fama de Alesi como um piloto azarado começava a pairar sobre ele. Era agressivo e determinado, tal como um outro piloto que andou com o número 27. E foi na pátria desse piloto que se Jean Alesi conquistou a sua única vitória da carreira, aproveitado o azar de Michael Schumacher, que teve de ir às boxes com problemas na caixa de velocidades. O francês aproveitou e ganhou, levando ao delírio o público, que invadiu a pista mal ele atravessou a meta… Para além dessa vitória, Alesi conseguiu mais quatro segundos lugares, ficando em quinto lugar e levou mais 42 pontos para a Ferrari.
No final da época, ele e Gerhard Berger mudam-se para a Benetton, numa troca com o alemão Michael Schumacher, que tinha acabado de ganhar o bi-campeonato. Só que nem ele, nem Alesi conseguem aproveitar esta mudança para alcançar vitórias: oito pódios e duas voltas mais rápidas foram o melhor que o piloto francês alcançou. Tudo isso deu-lhe 47 pontos e o quarto lugar. Continua na Benetton em 1997, onde consegue ser um piloto consistente, mas sem vitórias. No final da época, fica com 36 pontos, o quarto lugar no campeonato, cinco pódios e a pole-position no GP de Itália.
Em 1998 vai para a Sauber, onde as hipóteses de pontuar são escassas, mas ele consegue um pódio no atribulado GP da Bélgica, terminando em terceiro, depois dos dois Jordan. Os 9 pontos dão-lhe o 11º lugar final. Continua em 1999, mas só consegue 2 pontos, ficando no 16º posto.
Em 2000, Jean Alesi muda-se para a equipa do seu amigo Alain Prost, no sentido de ajudar na performance dos motores Peugeot. Mas a temporada é um desastre, e termina sem qualquer ponto. Começa a temporada de 2001 na Prost, e consegue um meritório sexto lugar no GP do Mónaco e um quinto lugar no Canadá, mas depois de outro sexto lugar no circuito alemão de Hockenheim, Alesi abandona a equipa Prost, afirmando a verdade: salários em atraso. Mais tarde, foi visto como o primeiro sinal visível de desagregação da antiga Ligier…
Crónica: Os substitutos
CART - Ronda 4, Portland
segunda-feira, 11 de junho de 2007
O piloto do dia - Jean Alesi (1ª parte)
Nasceu a 11 de Junho de 1964 em Avignon, no sul de França. É filho de pais de origem italiana, mais concretamente da Sicília, que emigraram para a França nos anos 50. Começou a sua carreira nos ralis, a sua primeira paixão. Tornou-se campeão nacional na Taça Renault 5, em 1985, e no ano seguinte inscreve-se na Formula 3 francesa, onde alcança o título nacional no ano seguinte. Em 1988 começa a disputar a Formula 3000, e torna-se campeão no ano seguinte, batendo o seu compatriota Erik Comas.
Mas ainda em 1989, as suas performances não passam despercebidas aos directores das equipas de Formula 1. Ken Tyrrell foi um deles. Precisando de um substituto para Michele Alboreto, que tinha abandonado a equipa devido a problemas com os patrocinadores, Tyrrell vê em Alesi o seu substituto, já que ele era um piloto apoiado pelo seu novo patrocinador, a marca de cigarros Camel. Sendo assim, a sua corrida de estreia é em Paul Ricard, palco do GP de França. Aí, surpreende tudo e todos, ao terminar em quarto lugar, depois de rolar durante algum tempo em segundo. O resto da temporada era feito em “part-time”, pois na altura lutava pelo título da Formula 3000. Pontuou mais duas vezes, em Monza e Jerez, terminando este primeira temporada com nove pontos, dando-lhe o nono lugar da tabela.
Em 1990 continua na Tyrrell, mas é a partir daí que começa a dar nas vistas: em Phoenix, na primeira prova do campeonato, bate o pé a Ayrton Senna e lidera durante 19 voltas, antes do brasileiro conseguir ultrapassá-lo. Termina em segundo, e todos começam a olhar para ele. Repete a façanha no Mónaco, acabando em segundo. Os 13 pontos conquistados deram-lhe o nono lugar, com esses dois pódios.
No final desse ano, Williams e Ferrari querem os seus serviços. Alesi assina pela equipa de Grove, mas a Ferrari acena-lhe com uma oferta melhor: apela ao seu coração. Ao francês agrada-lhe também correr ao lado do seu ídolo, Alain Prost, e aceita a oferta de Maranello. É por causa deste acordo que a Williams tem exposto um Ferrari 640 no seu museu…
Só que no ano de 1991 começa o período de declínio da Ferrari. A equipa de Maranello não ganha corridas, batida pela McLaren e pela… Williams! O melhor que Alesi consegue é três terceiros lugares no Mónaco, Alemanha e Portugal, onde lutou durante muito tempo com… o Minardi – Ferrari de Pierluigi Martini! No final da temporada consegue 21 pontos, alcançando o sétimo lugar da geral e uma volta mais rápida, em Phoenix.
Em 1992, com a saída de Alain Prost, Alesi torna-se o primeiro piloto da equipa, mas o F92A é um desastre, que faz com que a equipa tenha a sua pior performance em 12 anos. Alesi salva a face com dois terceiros lugares em Espanha e no Canadá, e no final da temporada, o francês leva 18 pontos para a Ferrari, e o sétimo lugar da geral.
(continua)
Kubica: o acidente visto por um outro angulo
Resultados da sondagem CC
Metade dos que responderam a esta sondagem apostaram numa vitória de Filipe Massa, contra 26,9 por cento dos que julgavam que Kimi Raikonnen seria o vencedor. Ora, a Ferrari teve um mau fim de semana, e a descalsssificação de Massa foi um pouco o corolário desse mau fim de semana. E fartaram-se de pôr imagens do Michael Schumacher nas boxes...