sábado, 30 de julho de 2022

Formula 1 2022 - Ronda 13, Hungaroring (Qualificação)


É verdade que a Formula 1 está em corrida, de circuito para circuito, aproveitando as curtas distâncias que estão a percorrer na Europa, mas os poucos dias entre Paul Ricard (ou Le Castelet, o lugar onde situa o circuito) e Budapeste serviram perfeitamente para que Sebastian Vettel fizesse o que foi o anúncio do ano até então: de que se iria reformar no final da temporada. Causou ondas de choque tal declaração, apesar de uma cera maneira, era algo que começava a ser especulado. As declarações do resto do pelotão, homenageando o ser humano que é demonstram que, rivalidades à parte, era alguém tremendamente apreciado por todos. 

Contudo, neste sábado, apesar de continuar o duelo entre Ferrari e Red Bull, com os energéticos cada vez mais confortáveis, graças aos enganos dos cavalos rampantes de Maranello, iria haver mais um elemento que poderia entrar e baralhar tudo: a chuva. 


Pelo menos, no terceiro treino livre, os que se safaram melhor foram os Williams de Nicholas Latifi e o de Alex Albon. Depois do que li, pensei: mas regressamos aos anos 90?

Mas não. Antes da qualificação, as garotas tiveram a sua corrida na W Series, e a pista estava mais que seca, e as nuvens estavam afastadas. Menos de dez por cento de chances de chuva perto da hora da qualificação, logo... foi bom enquanto durou, Williams.

A qualificação começou com os Ferrari a serem os primeiros na pista, e com a Mercedes e a Red Bull a irem mais tarde. Mas foi logo na sua primeira tentativa que Max Verstappen marcou um tempo respeitável de 1.19,020. Mas pouco depois, os Ferrari entraram em cena e marcaram 1.18,561 para Carlos Sainz Jr. Charles Leclerc tentou marcar melhor, mas apenas conseguiu 1.18,806. E logo a seguir, Max Verstappen conseguiu 1.18,509.

Na segunda parte da Q1, Lewis Hamilton conseguiu 1.18,374, indo para cima da tabela de tempos. George Russell era o segundo, 33 centésimos mais lento. Mais abaixo, era a luta para fugir aos úlyimos lugares. Nicholas Latifi quase conseguiu um tempo que permitia passar para a Q2, mas um erro na última curva o impediu de seguir.  

E quando o tempo chegou ao zero, eis o que aconteceu: entre os eliminados na Q1 foram os Alpha Tauri, os Williams de Lattifi e Alex Albon - foi bom enquanto a ilusão durou, rapazes! - e o Aston Martin de Sebastian Vettel.

E passamos para a Q2, poucos minutos mais tarde.

Os Mercedes voltaram a ser os primeiros a ir para a pista. Depois vieram os Ferrari, mas o primeiro tempo de relevância veio da McLaren, quando Lando Norris conseguiu 1.18,121. Durou pouco, porque Max Verstappen obteve 1.17,703. Sérgio Perez veio atrás dele e conseguiu o terceiro melhor tempo. Mas... os comissários decidiram anular esse tempo, por afirmar que ele tinha ido fora dos limites. Só que... não foi. E o tempo foi restituído. Mas quando foi, era já nono, porque por essa altura, gente como Fernando Alonso tinha melhorado. 

 E a parte final, ficou ainda pior para o mexicano da Red Bull. Estava de fora do "top ten" e precisava do tempo para lá entrar. Na sua volta rápida, Magnussen ficou no seu caminho e prejudicou-o. Nas boxes, viu, desolado, viu o Alfa Romeo de Valtteri Bottas e o Alpine de Estaben Ocon melhorarem seus tempos e o tirarem da Q3.

E a acompanhá-lo, ficaram o outro Alfa de Gunangyou Zhou, os Haas de Mick Schumacher e Kevin Magnussen e o Aston Martin de Lance Stroll.

A Q3 tinha os dez felizes contemplados a andarem com os moles da Pirelli, e o primeiro a marcar um tempo era Esteban Ocon, com 1.17,985, antes de Sainz Jr melhorar com 1.17,505. Mas Max Verstappen, que estava na pista para tentar marcar um tempo... começou a ter problemas. Não tinha potência. E encostado às boxes, iria ver o resto da Q3 dessa forma, garantindo... o décimo tempo.

A Ferrari estava mais à vontade para a primeira fila, e parecia que iria monopolizar. Lá tentarem melhorar os seus tempos, mas não foram suficientes porque George Russell ficou com o primeiro posto, com 1.17,377. Surpreendente? Parecia que sim. E pior: por muito que os carros vermelhos tentassem, não conseguiram desalojar o britânico da Mercedes. 


No final, a qualificação revelou algo inesperado, com o resultado de George Rusell. Num circuito tão travado como a da Hungria, resta saber se a Mercedes fará das sus fraquezas forças e decida baralhar um pouco mais este campeonato.

W Series: Powell bate Chadwick e vence em Budapeste


Pela primeira vez no campeonato, Jamie Chadwick não ganhou uma corrida. Esta tarde, no Hungaroring, a britânica Alice Powell levou a melhor sobre a líder do campeonato, com a neerlandesa Beitske Visser no lugar mais baixo do pódio. 

Depois de na véspera ter sido a "polewomen", e Chadwick não ter conseguido mais do que o quinto lugar na grelha, no dia de hoje, com a pista a secar depois de uma chuvada de manhã, durante o treino livre da Formula 1, Alice Powell largou na frente da corrida, que tinha começado atrás do Safety Car. Chadwick passou para quarta, aproveitando alguma confusão no pelotão, no qual Nerea Marti tinha sido a mais prejudicada, caindo para o fundo do pelotão. 

Dez minutos na corrida, Chadwick estava na traseira de Marta Garcia, tentando-a passar, o que aconteceu pouco depois. Agora tinha na frente Beitske Visser, a terceira, enquanto atrás, Abbie Eaton tinha saltado de sétima para quarta. Mas quando a filipina Bianca Bustamante bateu no muro, e pouco depois, ficara parada na entrada das boxes, o Safety Car foi acionado e as pilotos ficaram próximas umas das outras. Por esta altura, Chadwick tinha passado Visser e era segunda, na traseira de Powell. 

Na parte final, foi mostrada a bandeira verde e ali, Chadwick pressionou Powell pela liderança, numa luta entre britânicas, mas no final ela aguentou as investidas da líder. E pela primeira vez nesta temporada, uma piloto que não Chadwick subia ao lugar mais alto do pódio. Marta Garcia é quarta classificada, enquanto a japonesa Juju Noda conseguiu os seus primeiros pontos, ao ser nona classificada, na frente da brasileira Bruna Tomaselli.

No campeonato, Chadwick continuava a liderar, com 143 pontos, contra os 68 de Powell, que subiu ao segundo posto, empatado com Visser. Abbi Pulling era a quarta, com 65 pontos.

Agora, a W Series voltaria à ação a 2 de outubro, em Singapura.

Formula E: Jake Dennis foi o melhor na primeira corrida de Londres


O britânico Jake Dennis foi o vencedor da primeira corrida de Londres, que aconteceu nesta tarde no ExCeL de Londres, o recinto indoor da capital britânica. Ele, piloto da Andretti, conseguiu superar Stoffel Vandoorne, da Mercedes, aguentando os ataques da parte do piloto belga que aconteceram ao longo da corrida. Nyck de Vries foi o terceiro, na frente de Nick Cassidy, da Envision. Quanto a António Felix da Costa, de 11º na grelha, terminou novamente nos pontos, ao ser sétimo.

Na partida, Dennis manteve o primeiro posto, seguido por Vandoorne, enquanto mais atrás, Sam Bird e Ediardo Mortara se envolveram num acidente, com o suíço a ficar sem a asa dianteira, enquanto o britânico abandonava a prova. Quem também se envolvia no incidente foi Jean-Eric Vergne, mas ele pode seguir.

Lucas di Grassi foi o primeiro a ativar o seu modo de ataque, enquanto continuavam os toques. O brasileiro tocava a traseira de Oliver Rowland, com o piloto da Venturi a danificar a asa dianteira. Frijns foi o segundo a ir ao modo de ataque, seguido por Buemi e Gunther, este último tentava apanhar Nick Cassidy. Atrás, Felix da Costa também ia para o Attack Mode, caindo para 11º.


Na frente, Dennis aguentava os Mercedes, que também estava em modo de ataque, com De Vries a passar Sergio Sette Câmara para ser terceiro. Contudo, a passagem pelo Attack Mode não resultou em alterações nos três primeiros. 

Quando faltavam cerca de 25 minutos para o final, alguns pilotos passaram para o segundo modo de ataque, um deles Felix da Costa, que tentava subir posições. Conseguiu passar Lotterer e foi atrás de Frijns, que o passou quando faltavam 20 minutos. Quem foi logo a seguir ao Attack Mode foi Nyck de Vries e Sergio Sette Câmara, que o seguia como sombra. Enquanto AFC passava Frijns, Rowland encostava às boxes e dava o dia por terminado, sendo a segunda desistência da corrida.

Acabados os modos de ataque entre os pilotos da frente, Dennis tinha mantido a liderança para Vandoorne, com este atrás dele para esperar por uma boa oportunidade para o passar. Atrás, Evans tinha passado Felix da Costa para ser oitavo, e pouco depois, Nick Cassidy, com o seu Attack Mode ativado, passou Oliver Askew para ser quinto e depois, apanhou Sette Câmara para ser quarto. 

Na parte final da corrida, o piloto brasileiro perdia posições para ver se conseguia chegar ao final com energia nas suas baterias. Era oitavo a quatro minutos do final, enquanto a direção de corrida penalizava Di Grassi pela colisão que tinha causado no início da corrida. 

No último minuto, Felix da Costa passou Sette Câmara, que ficava sem energia, enquanto na frente, Cassidy atacava De Vries para tentar ser terceiro. Apesar dos ataques do piloto neozelandês da Envision, De Vries resistiu e ficou com o lugar mais baixo do pódio. Na frente, Jake Dennis conseguiu a vitória, na frente de Stoffel Vandoorne.

No campeonato, Vandoorne lidera com 173 pontos, contra os 149 de Mitch Evans e os 144 de Eduardo Mortara, que não pontuou. Felix da Costa tem agora 106 pontos e subiu para quinto na geral. 

A segunda corrida do campeonato acontecerá amanhã.

sexta-feira, 29 de julho de 2022

Youtube Formula 1 Video: As reações à retirada de Sebastian Vettel

Em Budapeste, o pelotão começava a instalar-se para a corrida do final de semana quando soube da notícia da retirada de Sebastian Vettel. E eles, cada um à sua maneira, elogiaram o piloto, e sobretudo, o ser humano que apoia causas relevantes. 

Noticias: Mais atores confirmados para "Ferrari"


O filme de Michael Mann sobre Enzo Ferrari está em andamento, e se sabemos que Adam Driver será o Commendatore, esta sexta-feira soube-se mais alguns nomes. Patrick Dempsey, por exemplo, estará na pelicula a fazer o papel de Piero Taruffi, o italiano que ganhou uma corrida em 1952, e Jack O'Connell encarnará Peter Collins, o britânico amigo de Mike Hawthorn, vice-campeão do mundo em 1956 e morto no GP da Alemanha de 1958, em Nurburgring. 

O enredo do filme situa-se em 1957, quando Ferrari passa por uma série de dificuldades financeiras, desportivas e pessoais. Está quase falido, o seu filho Dino morre e o espanhol Alfonso de Portago causa um acidente que mata oito pessoas durante as Mille Miglia e a opinião pública o castiga como causador de acidentes mortais. E para piorar as coisas, na Formula 1, os seus carros são batidos em pista pelo Maserati de Juan Manuel Fangio, especialmente no GP da Alemanha, numa das suas maiores demonstrações de pilotagem do argentino. 

Curiosamente, o papel de Alfonso de Portago cabe ao ator brasileiro Gabriel Leone.

As rodagens começarão na próxima segunda-feira, 1 de agosto, em Modena. 

quinta-feira, 28 de julho de 2022

A imagem do dia


Ontem, tarde da noite, fui dar uma olhada no Instagram e me disseram que o Sebastian Vettel, sempre avesso a redes sociais, tinha criado uma conta por ali. A notícia tinha-se espalhado e decidi seguir. Pus-me à conversa com um amigo meu e ele falou sobre a chance de ele anunciar a sua retirada. Todos já tinham ideia de que ele ia-se embora, mas pensávamos que diria isso mais tarde, depois das férias, por exemplo.  

Afinal, ele criou a conta para algumas horas mais tarde sentar-se numa cadeira de plástico e anunciar a sua retirada da Formula 1. Provavelmente com mais de 300 corridas no bolso, quatro títulos mundiais, 52 vitórias na sua carreira, 122 pódios, 57 pole-positions e 38 voltas mais rápidas. E foi um dos poucos pilotos a dar a primeira vitória a mais de uma equipa: à Toro Rosso, em 2008, e à Red Bull, no ano seguinte.  

Tive o privilégio de trabalhar com muitas pessoas fantásticas na Fórmula 1 nos últimos 15 anos – há muitos para mencionar e agradecer”, disse, na sua mensagem.

A decisão de me retirar foi difícil para mim e passei muito tempo a pensar nisso; no final do ano quero ter mais tempo para refletir sobre o que focarei a seguir; está muito claro para mim que, sendo pai, quero passar mais tempo com minha família.

Mas hoje não se trata de dizer adeus. Em vez disso, trata-se de agradecer – a todos – principalmente aos fãs, cujo, sem apoio apaixonado, a Fórmula 1 não poderia existir”.

Essa é a parte do piloto que a certa altura marcou uma era na Formula 1. Entre 2010 e 2013, era dominador, contra todo um pelotão cheio de excelentes pilotos que iam desde Lewis Hamilton, Kimi Raikkonen e Fernando Alonso, até gente como Michael Schumacher, Nico Rosberg, Mark Webber e Felipe Massa, que reparavam no piloto que tinha um grande carro por trás. E mesmo quando dominava, havia os que aceitavam muito mal esse domínio. Um bom exemplo que retive na memória foi no GP da Índia de 2012, quando Alonso, no seu duelo com o alemão, disse que era o que era "por causa de Adrian Newey", ou seja, era mais o carro que o piloto. Mas isso aconteceu sempre, não foi só naquele momento.

Nestes anos todos, sempre o admirei por causa da sua humanidade. É ultra-protetor da família - há muitas poucas fotos da sua mulher, quase nenhumas dos seus descendentes e qualquer foto caseira.

Aliás, ele disse a seguinte frase na mensagem de despedida: "Quantos Sebs existem?"

"Minha cor preferida é o azul, sou curioso, fascinado por pessoas inteligentes, tolerante, impaciente, gosto de chocolate, do cheiro de pão quente e de fazer as pessoas rirem." Isso não me lembro de ouvir de muito piloto, obcecado, desenhado para ganhar e mais nada. Bem vistas as coisas, desses pilotos que tem redes sociais, quase ninguém fala dos seus gostos pessoais. Mostram mais os carros que têm, casa, barcos e pouco mais. Ao mostrar, escondem-se. Que paradoxo!

Agora, recentemente, ele começou a olhar para o mundo à volta e reparou que passa por uma transformação do qual não poderá ficar indiferente. Não sei se foi por causa da pandemia que o fez olhar para esse mundo à volta. Não faço ideia se os eventos do Canadá, em 2019, e a sua ira por uma decisão que achou injusta, o fez quebrar algo dentro dele, na sua maneira competitiva, e achou que a partir dali, não conseguiria mais nada e se calhar, o sol se punha na sua carreira. Eu disse na altura que, se estivesse a calçar os seus sapatos, iria a Maranello no dia seguinte e apresentaria a minha demissão como piloto. Mas creio que ele deveria ter visto algo mais, ou se calhar teria a esperança de que as coisas iriam dar a volta, quer ali, quer depois, quando assinou pela Aston Martin.

Felizmente, pude ver a carreira dele do princípio ao fim. Do "puto maravilha" de Monza, com uma das vitórias mais improváveis da história da Formula 1, e que quase tirou um título a Lewis Hamilton, em Interlagos, até a alguém que decidiu montar uma corrida de karts na Arábia Saudita para garotas, no sentido de defender os direitos das mulheres naquele país, e o protetor dos pilotos mais novos, como o Mick Schumacher, da mesma maneira que o pai, Michael, o olhava embevecido, quando entregava troféus de vencedor no kart. 

Em suma, hoje soube que o piloto mais humano que já vi na Formula 1 iria pendurar o capacete. Agora iremos saber o que fará depois.    

Formula E: AFC confiante para Londres


Com o fim de semana duplo de Londres à vista, o objetivo de António Félix da Costa neste final de temporada é o de acabar em alta o campeonato, agora que faltam quatro provas para a sua conclusão. Sexto no campeonato, com 100 pontos, o piloto de Cascais gostaria de repetir na capital britânica o que conseguiu em Nova Iorque, mas reconhece que este é um pelotão muito equilibrado.

“[Prevejo] um equilíbrio muito grande. Todas as equipas têm evoluído muito, já com um grande conhecimento dos atuais carros da geração 2 da Fórmula E. Como tal para estarmos na frente temos de potenciar ao máximo o nosso carro e estar muito concentrados, pois é nos detalhes que se faz a diferença. Estamos num bom momento e parto para este fim-de-semana com o objetivo de voltar a estar competitivo e na luta pelos lugares do pódio”, afirmou o piloto da DS Techeetah.

As corridas no sábado e domingo, no ExCeL London, acontecerão pelas 15 horas e serão transmitidas pela Eleven Sports 3 e pela Eurosport 2.

WRC: Sordo corre na Grécia


A Hyundai anunciou esta quinta-feira que Dani Sordo irá alinhar no Rali da Grécia no terceiro Hyundai i20 WRC, ao lado do estónio Ott Tänak e do belga Thierry Neuville. O espanhol só disputou os ralis de Portugal e da Sardenha, tendo terminado ambos em terceiro. Como habitualmente, Sordo vai substituir o jovem sueco Oliver Solberg no terceiro carro da equipa. 

Esta é uma escolha natural pois Dani Sordo já disputou o Rali da Acrópole seis vezes. Em 2013, ficou em segundo lugar. Em setembro passado, Kalle Rovanperä, piloto da Toyota, venceu na Grécia. Sordo, de 39 anos, está a fazer a sua última temporada no Mundial de Ralis a bordo de uma máquina oficial, e poderá fazer mais um rali na Catalunha, a sua terra natal.

O rali da Grécia acontecerá entre os dias 8 e 11 de setembro e será a antepenultima prova no Mundial.

Noticias: Vettel retira-se no final da temporada


Sebastian Vettel anunciou esta quinta-feira que irá abandonar a Formula 1 no final desta temporada. O piloto alemão de 35 anos, atualmente na Aston Martin, anunciou a sua decisão na sua conta no Instagram, depois de ter criado a sua conta pessoal mesa rede social... na véspera.

A decisão de me retirar foi difícil de tomar, e passei muito tempo pensando nisso. No fim do ano, quero passar mais tempo a pensar no que farei a seguir. Está muito claro para mim que, sendo pai, quero passar mais tempo com a minha família. Mas hoje não é hora de dizer adeus. Ao invés disso, é hora de dizer obrigado — a todos — especialmente aos fãs, sem os quais o apoio apaixonado a Fórmula 1 não existiria”, começou por afirmar.

Na mensagem, agradeceu aos responsáveis da Aston Martin pela oportunidade que ofereceram nas duas últimas temporadas. 

"Tive o privilégio de trabalhar com muitas pessoas fantásticas na Fórmula 1 nos últimos 15 anos – há demasiadas para mencionar e agradecer. Nos últimos dois anos fui piloto da Aston Martin e, embora os nossos resultados não tenham sido tão bons como esperávamos, é muito claro para mim que está tudo a ser feito para que uma equipa possa correr ao mais alto nível nos anos vindouros. Gostei muito de trabalhar com um grupo de pessoas tão fantástico. Todos – Lawrence [Stroll], Lance [Stroll], Martin [Whitmarsh], Mike [Krack], os gestores superiores, os engenheiros, os mecânicos e o resto da equipa – são ambiciosos, capazes, conhecedores, empenhados e amigos, e desejo-lhes felicidades", disse na sua mensagem gravada, nas vésperas do GP da Hungria.

Correndo desde 2007 em equipas como BMW Sauber, Toro Rosso, Red Bull, Ferrari e Aston Martin, conseguiu 53 vitórias - o terceiro mais vitorioso de sempre, apenas atrás de Lewis Hamilton e Michael Schumacher - 57 pole-positions, 38 voltas mais rápidas e 122 pódios em 290 Grandes Prémios, o alemão conquistou quatro títulos mundiais consecutivos, entre 2010 e 2013. Ainda é o campeão do mundo mais novo de sempre, quando alcançou o título mundial de 2010 aos 23 anos e 134 dias, em Abu Dhabi. E também é o recordista de vitórias consecutivas: nove, entre as provas da Bélgica e do Brasil, em 2013.

Nas reações ao anúncio da sua retirada, a Aston Matin agradeceu pelos seus serviços, da parte de Lawrence Stroll, o seu proprietário.

Quero agradecer Sebastian do fundo do meu coração pelo grande trabalho que ele fez pela Aston Martin no último ano e meio. Deixamos claro para ele que gostaríamos que ele continuasse com a gente no próximo ano, mas, no fim, ele fez o que achava certo para ele e a família dele, e, claro, respeitamos isso”, começou por afirmar o pai de Lance Stroll

Ele guiou algumas corridas fantásticas para nós e, nos bastidores, a experiência dele e o conhecimento dos nossos engenheiros foram extremamente valiosos. Ele é um dos melhores de todos os tempos da Fórmula 1, e foi um privilégio trabalhar com ele. Ele continuará correndo connosco até o GP de Abu Dhabi de 2022, que será o 300º GP dele. Vamos dar a ele uma despedida incrível”, assegurou.

Lewis Hamilton colocou uma mensagem na sua conta no Instagram, agradecendo a rivalidade na pista e a amizade nos bastidores.

Foi uma honra te chamar de rival e uma honra maior ainda te chamar de meu amigo”, escreveu Hamilton. “Você está deixando o automobilismo [numa situação] melhor do que encontrou, o que é sempre a meta. Não tenho dúvida de que o que quer que venha a seguir para você será empolgante, significativo e recompensador. Gosto muito de ti, amigo”, encerrou.

quarta-feira, 27 de julho de 2022

Noticias: W Series troca Suzuka por Singapura


A W Series anunciou esta quarta-feira que a corrida em Suzuka será trocada por uma em Singapura, que irá acontecer no final de semana de 2 de outubro.  

A CEO da W Series, Catherine Bond Muir, disse que competir na Ásia em 2022 era um objetivo importante para o campeonato e agradeceu aos organizadores da Formula 1 e do GP de Singapura por acomodarem nesta sua mudança de planos.

Desde que anunciamos nosso calendário de corridas de 2022 em janeiro, o cenário global mudou consideravelmente”, começou por dizer. "É com pesar que não estaremos a competir no Japão este ano, onde temos um forte apoio, mas os desafios envolvidos aumentaram significativamente nos últimos seis meses, o que significa que, para uma empresa jovem como a nossa, infelizmente não é possível realizar uma corrida por lá." continuou.

"Nossa temporada de 2022 prometeu ser um marco, pois realizamos mais corridas [10] do que nunca, incluindo uma primeira corrida na Ásia, que é um mercado importante para nós. A Fórmula 1 e a equipa do GP de Singapura por nos ajudar a concretizar isso."

"O Marina Bay Street Circuit construiu uma reputação fantástica de grandes corridas e temos certeza de que a atmosfera será incrível quando as corridas retornarem depois de uma pausa. Realizamos nossa primeira corrida num circuito de rua em Miami no passado mês de maio, com enorme aclamação, e tenho certeza de que nossos pilotos farão outro espectáculo emocionante em Marina Bay, continuando a inspirar os nossos fãs na Ásia”, concluiu.

A competição, de dez provas, terminará com uma ronda dupla na Cidade do México, no final de outubro. Entretanto a competição voltará à ação neste final de semana, no Hungaroring.

Youtube Automotive Video: O carro que rende dinheiro

Um carro eficiente é o sonho da indústria automóvel. E no tempo dos carros elétricos, a ideia de ter um carro que faça gerir energia o suficiente para reduzir as idas ao carregador ao mínimo, poupando na carteira, seria um sonho. E o projeto da Sono Motors, cuja sede é em Munique, poderá fazer isso de forma barata, com a apresentação da sua versão final do carro solar, o Sono Sion, que tem uma autonomia de 320 quilómetros, custará 29 mil euros e estará na estrada em 2023.

terça-feira, 26 de julho de 2022

A imagem do dia


Hockenheim sempre foi uma corrida dura, especialmente nos tempos dos Turbo. As suas longas retas causavam imenso trabalho para os motores, que não só consumiam bastante, como também eram levadas ao limite, porque tinham de acelerar por 44 vezes, e esses motores tinham maior tendência para quebrar que os aspirados, que já em 1987 começavam a aparecer, porque os novos regulamentos, dos motores de 3.5 litros aspirados, iriam aparecer em 1989.

Dos doze pódios que Stefan Johansson alcançou na Formula 1, cinco foram pela McLaren. E esta foi uma "no limite", porque o furo aconteceu depois de ter passado das boxes na volta final. E como já estava longe, quer do vencedor, o Williams de Nelson Piquet, quer do terceiro classificado, o Lotus de Ayrton Senna, ele pode andar calmamente durante uma volta inteira, os sete quilómetros do circuito... a três rodas. E foi um dos sete sobreviventes, dando à McLaren o seu 50º pódio com o motor TAG-Porsche, no seu último ano com este motor.

E até calhou bem este segundo lugar, porque foi um prémio de consolação porque eles pensavam que iriam triunfar porque Alain Prost estava na frente quando um problema elétrico na volta 39 o retirou da 28ª vitória que o daria como o mais triunfador de sempre. Mas quando viram o furo, certamente a respiração nas boxes da McLaren deve ter sido sustida até ele passar pela meta... 

E com isto, já passaram 35 anos.  

WRC: Estónia luta para se manter no calendário


Com o calendário de 2023 ainda a ser negociado - estão confirmados os regressos do México e da Argentina, enquanto a Alemanha poderá não regressar - os organizadores do rali da Estónia gostariam de manter a prova no campeonato do mundo, apesar do contrato terminar no final desta temporada. Urmo Aava, ex-piloto e atual organizador da prova, disse ao dirtfish.com que o rali tem muito futuro no calendário, apesar de este ano, os espectadores terem ficado abaixo do esperado, apesar das restrições terem sido levantadas por causa da pandemia.

"Temos um produto forte e as equipas, e toda a gente, gostam do evento. Temos de olhar para os números e falar com o governo para ver se é possível continuar nos próximos anos. Acredito que a Estónia tem futuro a longo termo no campeonato", começou por dizer.

"Fizemos um questionário com muita gente e cerca de 60% das pessoas disseram-nos que iriam ver a prova digitalmente. Obviamente o serviço All Live é muito, muito bom e isso faz mossa nos números," revelou.

Outra causa que ele apontou tem a ver com a situação de conflito com a Rússia, a sua vizinha fronteiriça. "As pessoas estão um pouco receosas de viajar por causa da Rússia. Entendemos isso."

Contudo, Aava acredita que com o tempo, os espectadores irão regressar, e é por isso que deseja a renovação do contrato com o WRC. "As pessoas irão voltar aos bons velhos tempos de ver ralis e viajar.", concluiu.

Youtube Formula 1 Video: AS comunicações de Paul Ricard

Aqui estão as frases mais interessantes que foram captadas ao longo do final de semana francês na Formula 1. Ou seja, houve mais coisas para além do "NOOOO!!!" do Charles Leclerc depois do seu despiste...

segunda-feira, 25 de julho de 2022

A(s) image(ns) do dia



Os destroços do March de Jochen Mass nas barreiras da curva Signes, em Paul Ricard. Há 40 anos, o piloto alemão acababa assim a sua carreira na Formula 1, depois de 114 Grandes Prémios, correndo pela Surtees, McLaren, ATS, e Arrows, com uma vitória, oito pódios, 71 pontos e duas voltas mais rápidas. 

O acidente, resultado de uma colisão com o Arrows de Mauro Baldi, provavelmente deve ter sido novo aviso para que existiam melhores alternativas para correr como por exemplo a Endurance, onde era piloto oficial da Porsche. Quase três meses antes, em maio, tinha estado envolvido no acidente mortal de Gilles Villeneuve, nos treinos do GP da Bélgica, em Zolder. O toque entre ambos, resultado de um mal-entendido na pista, acabou com a vida do canadiano.

Na realidade, naquele ano, Mass estava a regressar à Formula 1, depois de uma temporada de 1981 sem lugar disponível, depois da sua passagem pela Arrows. E algumas semanas antes, em Le Mans, tinha conseguido um honroso segundo lugar nas 24 horas de Le Mans, no modelo 956 da Porsche, ao lado do australiano Vern Schuppan. Ainda queria saber se tinha a capacidade de ser tão competitivo como tinha sido antes, quando correu pela McLaren e conseguiu a vitória no infame GP de Espanha de 1975, que iria ser a última de um piloto alemão nos próximos 17 anos. 

O March 821 não era competitivo. Aliás, a equipa tinha regressado à Formula 1 no ano anterior, cinco anos depois de lá ter estado como equipa oficial. Tinha como companheiro de equipa o brasileiro Raul Boesel e eles andavam sempre no fundo do pelotão, e foi com Mass que conseguiram o seu melhor resultado, um sétimo lugar em Detroit. Mas se os eventos de Zolder foram um aviso de que o automobilismo era perigoso, Paul Ricard mostrou ainda mais de que ali existia uma excelente oportunidade de sair dali enquanto se mantinha ativo e saudável. Afinal de contas, o roll-bar daquele carro ficara destruído e o capacete também sofrera danos. 

Apesar de ainda ter alinhado na corrida alemã, alegou ainda estar dorido e decidiu que o melhor seria sair de vez. Nos anos seguintes, foi piloto oficial da Porsche e da Mercedes, no Mundial de Endurance, ganhando as 24 Horas de Le Mans em 1989.

Noticias: Budapeste pode ser chuvosa


Faltam cinco dias para o Grande Prémio, mas o final de semana e Budapeste promete ser chuvosa. Segundo as previsões meteorológicas do momento, estão previstos aguaceiros no sábado à tarde, hora da qualificação, para além de ameaças no domingo, mas mais dispersas. Para ficar com ideia, no sábado fala-se de 70 por cento, contra os 35 por cento no domingo, tudo isto com temperaturas máximas a rondarem os 29 graus. 

Isso quererá dizer que, provavelmente, poderemos ter uma qualificação agitada, com gente a tentar surpreender na grelha. Ou então, que poderá chover tanto que a sessão poderá ser interrompida por algum tempo e regressar quando a pista começar a secar. 

Mas até sábado, termos de saber se haverá modificações.

IndyCar: Penske quer um terceiro fornecedor de motores na competição


A IndyCar já têm há algum tempo dois fornecedores de motores na figura da Honda e da Chevrolet, e Roger Penske já disse desde há algum tempo que deseja um terceiro fornecedor de motores. Este fim de semana, no Iowa, ele afirmou que está em negociações com a Toyota para o seu regresso, e ele poderá acontecer em 2025. 

Numa altura em que a competição irá adotar um sistema de motores mais híbrido, apesar de ser um motor V6 de 2,4 litros twin-turbo, Penske quer a marca japonesa na competição porque afirma que este tipo de motor favorece os interesses da marca. Para além disso, Penske afirmou que a Toyota nomeou numa nova direção para as suas operações na América, que poderá ser mais favorável para o regresso a uma competição onde estiveram no final do século XX, quando ainda havia a CART.

"Estamos a ter uma conversa contínua com a Toyota, estamos a trabalhar com a nova equipa de gestão. Mas não se pode simplesmente estalar os dedos e esperar que o fabricante se comprometa imediatamente. Esperamos que a dada altura possamos fazer um acordo com eles. Não estou a dizer que temos um acordo, mas estamos a trabalhar nesse sentido.", afirmou Penske à racer.com.

O lado interessante disto é que Honda e Chevrolet... apoiam a entrada de mais fornecedores. Isto porque um terceiro fornecedor de motores aliviaria o seu investimento e a carga de trabalho, tornando os seus respetivos programas mais rentáveis. E quando entrar, eles poderão ser parceiros da equipa Vasser Sullivan Racing. 

A última vez que a IndyCar teve um terceiro fornecedor de motores foi em 2012, quando a Lotus construiu motores em parceria com John Judd, e foi um fracasso total, com alguns dos escolhidos trocarem rapidamente de motor, e após essa temporada para esquecer, desapareceram de cena.

domingo, 24 de julho de 2022

Youtube Formula One Vídeo: Quando Éramos Jovens

Na semana do GP de França, a FIA lançou um vídeo de 17 minutos sobre os pilotos do atual pelotão da Formula 1 onde eles explicam as suas origens no kart, onde todos começam a correr hoje em dia. E foi ali que, depois de experimentarem as sensações da velocidade, surgiram os seus desejos de alcançar o topo, não só o de chegar à Formula 1, como o de triunfar, ganhando corridas e campeonatos. 

Formula 1 2022 - Ronda 12, Le Castelet (Corrida)


Estes tempos de julho são uma maravilha... isto, se não existir muito calor. Porque quando tal nos incomoda, mais do que desejar por uma sombra, é rezar para que os carros aguentem toda uma corrida no limite, sem algo que os refrigere. E Paul Ricard - ou Le Castelet - em julho é um forno, do qual todos sofrem.

E numa temporada onde a Ferrari parecia ter recuperado algum do seu fôlego nas duas últimas probas, em Silverstone e no Red Bull Ring, havia expectativas sobre o que iriam fazer, especialmente depois da grande qualificação que fizeram no dia anterior. Que teria sido excepcional, se não fosse a penalização de Carlos Sainz Jr. por causa do que tinha acontecido na corrida anterior. Um 1-2 para a Scuderia teria sido o ideal para conter os Red Bull, que já os viam ir embora nas corridas anteriores, o suficiente para que começassem a rezar para um mau dia para eles e um excelente dia para Maranello. Claro, a temporada estaba a meio, e ainda poderia acontecer, mas a Scuderia sabia que era como no ténis: já se aproximava o momento do "match point" e nesse jogo, estabam a perder.   


Na partida, Leclerc conseguiu manter o comando, seguido pelos Red Bull, enquanto Sainz Jr. começou a sua corrida de recuperação. Atrás, na curva 8, Esteban Ocon e Yuki Tsunoda discutiam posição e acabaram por colidir, deixando o japonês no fundo do pelotão. Pouco depois, os comissários de pista decidiram que o francês era o culpado da colisão, penalizando-o em cinco segundos. 

Por esta altura, KMag era P12, três posições acima de Sainz Jr, que corrida na 15ª posição. 

Nesta altura, Max estava bem perto de Leclerc e queria ter uma chance para o passar. Ambos já tinham deixado uma grande vantagem sobre aqueles que vinham atrás, com Hamilton a ser terceiro, na frente de "Checo" Perez. E bem cedo, na volta 7, KMag trocou de pneus, demonstrando que ali, os pneus moles não duram muito. Tanto que Schumacher e o Alfa de Zhou foram também.

Claro, com isso, o espanhol da Ferrari já estava nos pontos. 


As coisas pareciam que iriam ser aborrecidas... até à volta 18. Quando na curva 11, Charles Leclerc bateu no muro de pneus e ficava de fora da corrida. Aparentemente, o monegasco ficou com o acelerador preso e claro, não tinha controlo. Max perguntou por ele, ao que responderam que estava bem. E claro, ele liderava a corrida e o campeonato.  

O Safety Car ficou na pista até à volta 20, quando este regressou às boxes e a corrida prosseguiu com notícias de uma "largada insegura" da parte de Carlos Sainz Jr., acabando com cinco segundos de penalização. A Ferrari não estava a ter uma grande tarde, apesar do espanhol ter chegado ao quinto posto. Mas não estava sozinho, porque pouco depois, Zhou também era penalizado em cinco segundos por causa de um toque com Mick Schumacher.

Pouco depois, na volta 32, Sainz Jr conseguiu passar Russell para ser quarto e perseguia Checo para ver se alcançava o pódio. Bastaram-lhe quatro voltas para apanhar o mexicano, enquanto atrás, Lattifi e Mick colidiam um com outro. Eles continuaram, porque ali, o que não falta são escapatórias de asfalto. 

Contudo, na volta 40, o espanhol conseguiu passar em estio o mexicano, e ficava com a terceira posição... se conseguisse afastar dele. Russell, contudo, queria fazer a mesma coisa... mas acabaram por se tocar. Mas para "melhorar" o dia da Ferrari, Sainz parou para colocar médios e regressar em P9 para tentar apanhar Russell e Checo... que tinham voltado a tocar-se. 

Nas voltas seguintes, o espanhol subiu posições, primeiro passando os McLaren, e depois o Alpine de Alonso. Mas para a parte final, o Alfa de Zhou fica parado na pista, causando o Safety Car virtual e deixando todos à velocidade de caracol. Carro retirado, no recomeço, Russell apanhou Checo adormecido e ficou com o terceiro posto.


Mas na frente, Max não tinha contestação e cruzou a meta como triunfador do GP francês, na frente dos Mercedes, que conseguiram o segundo e o terceiro posto. Para Lewis Hamilton, este segundo lugar é ainda melhor porque tinha sido ali que alcançara o seu 300º Grande Prémio da sua carreira. 

Com esta sétima vitória no campeonato, pelos vistos, com os erros da Ferrari, o piloto neerlandês da Red Bull está bem mais tranquilo para as corridas que aí vêm. Se o carro não lhe deixar mal, o neerlandês poderá estar a caminhar calmamente para o seu bicampeonato e até lá poderá gozar algum tempo com a Kelly Piquet. E claro, entretanto, as pistas na Europa ficarão mais cheias de gente vestida de cor laranja...  

Agora, é arrumar as malas e ir para Budapeste. Porque logo depois, é a pausa de agosto.