sábado, 10 de janeiro de 2009

Noticias: Ferrari decidiu mudar o local de apresentação

A Scuderia Ferrari decidiu mudar o local de apresentação do seu novo chassis para 2009, de Maranello para o circuito de Mugello, de forma a escpar às condições atmosféricas que se fazem sentir na região.



Como por estes dias a zona central de Itália se encontra coberta de neve, a apresentação, que era para acontecer em Fiorano, se deslocou para um pouco mais a sul, mais concretamente, no circuito de Mugello, para que assim se possa fazer o "shakedown" em condições para ser apresentado para a imprensa especializada.


A apresentação do novo F2009 está previsto para esta Segunda-feira, e espera-se que e carrega as esperanças dos "tiffosi" de recuperar o Mundial de Pilotos, por parte de Felipe Massa ou Kimi Raikonnen.

Noticias: Renault R29 falha "crash-test"

Pode ser um mero contratempo, mas que aconteceu, aconteceu. A FIA não aprovou o chassis Renault R29 por ter falhado ontem o "crash-test" obrigatório para avaliar asegurança dos carros em caso de acidente. A noticia foi divulgada pelo site inglês Autosport.


Contudo, este contratempo não vai afectar os planos da Renault em relação à apresentação do novo chassis no próximo dia 19, no Autódromo do Algarve. "Isso não é algo tão incomum assim. Mas já identificamos e resolvemos o problema. O carro será testado em Portugal no próximo dia 19", disse um responsável da marca, em declarações captadas pelo sitio brasileiro Pitstop.


A marca afirmou que fez o "crash-test" numa situação especifica, que foi o de retirar o máximo de peso possivel para instalar o novo sistema de recuperação de energia, o KERS. E isto não foi caso unico: em 2005, o R25 falhou o "crash-test" inicial, mas os problemas foram resolvidos e Fernando Alonso se tornou campeão do mundo com aquele chassis. Será um bom sinal?

Dia de descanso, lambem-se as feridas

Hoje é dia de descanso no Dakar 2009, na cidade chilena de Valparaiso, e até aqui já houve muitos estragos na caravana. Os portugueses estão muito atrasados na classificação, pelo menos nos automóveis, os Volkswagen dominam a competição, depois da oposição cerrada do BMW X3 do qatari Nasser Al Attiyah, que foi desclassificado na quinta feira, depois de ter feito "corta-mato" na etapa desse dia.




O grande rival deste Dakar deveria ter sido a Mitsubishi, com o seu novo Racing Lancer, mas em ano de estreia do novo carro, as expectativas eram naturalmente baixas. Mas não se esperava que tivessem estado sempre atrás dos Volkswagen e do BMWX3 do piloto qatari, e nos últimos dois dias terem desistido dois dos três pilotos oficiais da marca, vitimas de problemas mecânicos (no caso de Peterhansel) e de fisicos (no caso de Gilles Picard, navegador de Luc Alphand). Assim, este Dakar começa a ser um passeio da marca de Wolfsburgo... mas Dominique Seriyes, o responsável da marca japonesa, já esperava que isto poderia acontecer em 2009.







"Mesmo quando chegámos às verificações em Buenos Aires não estava bem certo do que aconteceria. A minha ideia era clara: quando decidimos entrar na categoria diesel com o Racing Lancer, sabíamos que o projecto seria a médio-prazo - 2009/2011", começou por afirmar numa entrevista ao jornal português Autosport.

"Quando se vê que a Volkswagen e a BMW estão neste projecto há seis anos para estarem onde estão hoje, podemos dizer que num breve período de tempo alcançámos a performance, mas ainda há muitas áreas nas quais precisamos de trabalhar e melhorar", acrescentou. Neste momento, com Alphand e Peterhansel desistentes, o unico que sobra é Nani Roma, que é quinto classificado, mas a quase meia hora do seu compatriota Carlos Sainz.



O director técnico da marca, Thierry Viardot, afinou pelo mesmo diapasão: "Não é uma questão de sorte mas sim uma questão de trabalho e esforço. Sabíamos antes de vir que este rali seria muito difícil", afirmou.



Mas apesar da equipa estar reduzida a um carro, Viardot gostaria que o piloto espanhol desse o maximo. "50 por cento de mim pensa que o 'Nani' deveria tentar terminar e os outros 50 dizem-me que ele devia forçar ao máximo para tornar as coisas interessantes. Sabemos que temos capacidades que ainda não demonstramos", referiu.

Speeder Questiona... Felipe Maciel (Blog F-1)

O entrevistado de hoje foi provavelmente um dos primeiros a cruzar na Blogosfera, para além do já consagrados Flávio Gomes ou Ivan Capelli, os blogueiros do qual eu comecei a olhar para a Formula 1 com outros olhos, e servir dela como forma de escrever e referir os inumeros aspectos das corridas, a sua história e os aspectos laterais da competição. O meu blog e o do Felipe Maciel têm mais ou menos a mesma idade, e crescemos como que juntos. Cada um de nós tem as suas semelhanças e diferenças, mas creio que complementamos um ao outro. E hoje, é o dia de ser entrevistado por mim, no "Speeder Questiona..."


1 – Olá, é um prazer ter-te aqui a responder às minhas perguntas. Queres explicar, em poucas linhas, como começou o teu blogue?

Bom, eu frequentava alguns blogs antes de fazer o meu. De alguma forma, fui gostando cada vez mais da idéia de haver uma página onde se discutia o esporte a fundo. Então eu me pegava no pc à espera de um post novo para comentar logo de imediato. Isso foi justamente num período de férias, ou seja, eu não tinha muitos compromissos para me ocupar. Enfim, eu estava nitidamente apegado ao mundo dos blogs, até que um dia resolvi lançar o meu.


2 – O nome que ele tem, foi planeado ou saiu, pura e simplesmente, da tua cabeça?

Blog F-1. Acho que nem explicar muito, né? Saiu da minha cabeça sim.


3 – Antes de começares o teu, tinhas participado em algum blogue ou site?

Como já antecipei, eu tinha sim. Visitava o Gomes, o Capelli e o Seixas. Não havia muitos blogs de automobilismo nessa época, então acho que fui um dos primeiros não-jornalistas a lançar um.


4 – Quando é que começou, e quantas visitas é que já teve até agora?

Comecei em 17 de Março de 2007. No momento estou a caminho das 200 mil visitas.


5 – De todos os posts que já escreveste, lembras-te de algum que te orgulhe… ou não?

Um especificamente não. Orgulho às vezes você sente pela maneira como ocorre a repercussão dos posts. Mas como não tenho memória de elefante, qualquer orgulho é temporário. Realmente não me lembro... quer dizer, até tem um sim (só pra não dizer que não citei nenhum), um post enorme no qual eu escrevi bastante tentando convencer os leitores de algo exatamente contrário daquilo que a maioria deles acreditava. Era um post bem técnico mas não adianta perguntar que não me lembro do título agora. Mas sei que valeu a pena porque convenci muita gente.


6 – O defeso é, por norma, um período muito escasso em termos de notícias. Como pensas manter os teus leitores fiéis?

Felizmente não me preocupo com isso porque já passei por uma virada de temporada (07/08) e por experiência própria sei que as visitas serão mantidas. A única diferença é que não haverá aqueles picos no gráfico devido aos fins de semana de corrida. Mas estou certo de que os números não deverão cair. O importante é não deixar de postar. Se você não abandona seu público, seu público não te abandona. É bem simples.


7 – Dos blogues que conheces sobre automobilismo, qual(is) dele(s) é que tu nunca dispensas uma visita todos os dias?

Hum, essa é uma pergunta perigosa. Se eu começar a citar nomes vai ter blogueiro olhando torto (risos). Vou fazer o seguinte, então, cito apenas um, o Blog do Groo, que é um grande amigo que conheci na blogsofera. E daí pra frente, nós realizamos alguns projetos juntos, como o Mondo e a Rádio. O Ron, definitivamente, não poderia deixar de citar. Peço que os demais blogueiros considerem-se citados também (gargalhada)


8 – Falamos agora de Formula 1. Lembras-te ainda da primeira corrida que assististe?

Sinceramente não. Eu assisti partes de algumas corridas esporádicas antes de descobrir que eu realmente gostava de F-1. Só mesmo quando eu decidi que iria ver uma prova inteira foi que cheguei a essa conclusão. Não parei mais.


9 – E qual foi aquela que mais te marcou?

Olha, eu tenho um problema sério com esse tipo de pergunta (risos). Assim como na indagação sobre o post marcante, eu vou dizer que não teve nenhuma corrida que tenha me marcado tanto para que eu isolar apenas ela de todas as outras.


10 – Fittipaldi, Piquet e Senna. Qual dos três é aquele que mais te agrada, e porquê?

O Senna. Além do talento ele carrega um estrelismo capaz de conquistar muita gente, independente da nacionalidade, mesmo sendo um patriota que elevava a bandeira do Brasil em suas vitórias. Tenho um profundo respeito por todos mas o Senna tem algo mais.


11 – E achas que algum dia, Felipe Massa vai fazer parte deste trio de campeões?

Espero que sim, ele merece demais. Vou até explicar por quê. É a diferença entre uma pessoa que nasce rica e uma que nasce pobre mas luta até enriquecer. Eu diria que Felipe nasceu pobre de talento se comparado a certos pilotos gênios mas ele possui uma dedicação tão grande que conseguiu crescer bastante, aprender demais e acredito que hoje ele chegou ao nível de campeão. Foi um piloto que construiu o próprio potencial. Por isso, pela superação, eu sei que ele merece.


12 – Compara-o aos três pilotos acima referidos. Filipe Massa é mais parecido com quem, e porquê?

Não, não dá pra comparar. Cada piloto deve ser tratado como tal.


13 – Achas que o título de 2008 foi bem entregue?

Sim. O Hamilton é um piloto fantástico e a McLaren foi impecável. O Massa fez uma campanha extraordinária, pena que guiava para uma equipe desajeitada. Vitória para o conjunto da obra, e por um pontinho.


14 – Tirando os brasileiros, qual é para ti o piloto mais marcante da história da Formula 1, e porquê?

Schumacher. Um competidor que foi vitorioso desde a primeira vez que subiu ao topo do pódio. Nunca desanimou, nunca caiu de rendimento, manteve-se sempre entre os primeiros ao longo das 16 temporadas que disputou. Bateu todos os recordes que se podia imaginar. Sem mais.


15 – Para além de Formula 1, que outras modalidades tu mais gostas de ver?

Assisto à Stock Car, que a Globo transmite. Gosto da DTM, que infelizmente só posso ver depois do final da temporada, que é quando o Speed Channel exibe. Não sou fã do automobilismo americano mas as sagradas 500 Milhas eu gosto de assistir. Às vezes vejo GP2 também. Tem a Fórmula Drift, que só de nome nunca pensei que fosse apreciar, mas confesso que me surpreendi, achei interessante sim. Para falar a verdade, não são tão assíduo em nenhuma delas como sou na F-1.


16 – E falas sobre elas no teu blogue?

Normalmente não. Há exceções, bem de vez em quando acontece. É que meu blog se chama Blog F-1 né...


17 - Passando para a actualidade: de repente, a Honda anuncia a sua retirada da Formula 1. Como sentiste isso?

Foi um susto, um triste susto. Foi o momento em que a F-1 se sentiu obrigada a reconhecer a existência de uma crise que poderia afetar demais os interesses da categoria. Curioso notar que logo no encontro seguinte entre FIA e FOTA, as discussões foram menos acaloradas e todos se entenderam com facilidade, a ponto de concluirem um pacote de mudanças para as duas próximas temporada. Mas no âmbito esportivo, é lamentável o risco de existirem apenas 18 carros no grid. A Honda pagou pelos resultados infelizes mas espero que consigam vender a equipe, seria muito chato para a Fórmula 1 ter de lidar com um grid tão pobre.



18 - Se Nick Fry e Ross Brawn encontrarem comprador nos próximos tempos, achas que Jenson Button, e especialmente Rubens Barrichello, conseguem manter os seus lugares?

Já considero Rubens carta fora do baralho, mas se Ross Brawn for agraciado com um direito pessoal de escolha, talvez o Barrichello fique. Button é um cara com quem a equipe como um todo gosta de trabalhar e também é mais novo, creio que tenha até mais chances de permanecer. Mas sem conhecer o comprador fica difícil apontar os pilotos.


19 - Max Mosley anunciou em Dezembro que fez um acordo com a Cosworth para fornecer motores ás equipas, a dez milhões de euros por ano. A FOTA (Formula One Teams Association) concordou em reduzir os custos. Achas que é este o caminho, uma Formula 1 com custos controlados?

A Fórmula 1 não pode mais se dar ao luxo de ignorar a crise. Os gastos precisam ser reduzidos com toda a certeza. Mas fico feliz por saber que a idéia de motor padrão não foi aprovada. Compra Cosworth que quer, que não quiser que faça o seu propulsor atendendo às restrições da Federação. Essa medida foi bastante positiva.


20 - “Correr é importante para as pessoas que o fazem bem, porque… é vida. Tudo que fazes antes ou depois, é somente uma espera.” Esta frase é dita pelo Steve McQueen, no filme “Le Mans”. Concordas com o seu significado? Sentes isso na tua pele, quando vês uma corrida?

Não deixo de concordar, mas concordaria ainda mais se fosse piloto. Entendo que a frase é feita para os competidores que vivem da velocidade, nesse caso ela é perfeita. Mas não posso sentir na pele o seu significado porque simplesmente não sou piloto. O automobilismo para mim é um hobby, já que só posso assistir. Para quem vive das competições em pista, certamente essas palavras têm mais impacto.


21 - Tens alguma experiência automobilística, como karting? Se sim, ficaste a compreender melhor a razão pelo qual eles pegam num carro e andam às voltas num circuito?

Infelizmente não. Ainda não. Onde moro essa opção é muito difícil mas um dia gostaria sim de correr em um.


22 - Tens algum período da história da Formula 1 que gostarias de ter assistido ao vivo?

Os anos 80. Foi uma década à parte...


23 - Costumas jogar em algum simulador de corridas, como o “Gran Turismo”, o “Formula 1”, ou jogos “online”, como o BATRacer ou o “Grand Prix Legends”?

Jogava Fórmula 1 nos simuladores de PS2 mas eles pararam de fabricar. Há um tempo li que uma nova empresa fechou contrato com a FOM a partir de 2009, não sei se é verdade, mas, se for, provavelmente volterei a jogar assim que sair o próximo jogo.


24 - E miniaturas de carrinhos, tens algum?

Não. Nunca fui de colecionar nada, nem mesmo carrinhos de corrida.


25 - Já alguma vez viste a briga entre o René Arnoux e o Gilles Villeneuve, no GP de França de 1979? Para ti, aquelas voltas finais significam o quê?

Alguma? Algumas... Ou melhor, muitas, muitas vezes. Aqueles caras levaram ao extremo a vontade de duelar, de buscar o limite e não se entregar de modo algum. Foi um momento raro de uma disputa eterna. Sem dúvida jamais será esquecido.


26 - Jeremy Clarkson, o mítico apresentador do programa de TV britânico “Top Gear”, disse que Gilles Villeneuve foi “o melhor piloto que alguma vez sentou o rabo num carro de Formula 1”. Concordas ou nem por isso?

Gilles foi um piloto sensacional mas não o considero o melhor. Pode ter sido um dos caras mais explosivos que já passou pela F-1, porém não era um piloto completo. Ao menos ele sabia dar o sangue pelos objetivos e executar as manobras de forma brilhante e inacreditável. Nisso ele se destacou, por isso impressionou tanta gente. Mas não diria que foi o melhor de todos.


27 - E se fosses o Max Mosley, o que preferias ter na Formula 1? Uma grelha só de montadoras ou de “garagistas”?

Garagistas, claro. Os garagistas estão lá por paixão ao esporte, por gosto pelas corridas e vontade de competir. As montadoras não têm compromisso com a F-1, para eles a categoria é vista com o setor de marketing da empresa. Quando o alto comando decidir que o investimento em marketing deve ser cortado ou remanejado, a montadora abandona o barco, como foi o caso da Honda. Uma Fórmula 1 sólida é uma Fórmula 1 de garagistas.


28 – O que é que tu alcançaste, em termos de prémios e convites, desde que tu iniciaste o teu blogue?

Ganhei aqueles prêmios que circulam de blogueiro para blogueiro: um blogueiro recebe e premia outros blogueiros. Mas não lembro o nome de nenhum desses prêmios, porque eu não ligo muito, e por isso não sou de estampá-los em minha página. O que me faz me sentir realmente premiado é quando constato que leitores consideram meu blog um conteúdo de credibilidade.


29 – Bruno Senna, Lucas di Grassi, Nelson Piquet Jr. Um já está lá, os outros dois querem lá chegar. Achas que algum dos três tem estofo de campeão? Qual?

Penso que se o Bruno não tivesse parado por dez anos poderia estar até brigando por títulos hoje. Essa lacuna comprometeu demais a carreira dele. Quanto aos outros, não sei se um dia estarão em condições de disputar o Mundial. Ainda é cedo para dizer.


30 – Tens alguns planos para o blogue, no futuro, do género, novas secções?


Estudo fazer, a partir de algum dia do mês de Março, uma janela informativa que ficará no canto do blog para anunciar uma espécie de agenda do fim-de-semana, que fornecerá dia e horário de corridas de algumas categorias do automobilismo. Por enquanto fiz um rascunho com um total de nove categorias mas talvez aumente esse número até o dia da estreia. Sem falar, é claro, no regresso da secção do nosso ilustre locutor, o "Vai que é tua, Galvão!", que o pessoal curte bastante.



Já agora, se quiserem ver as entrevistas anteriores, carreguem nos respectivos links:

6 de Dezembro 2008 - Rianov Albinov (F1 Nostalgia)
10 de Dezembro 2008 - Jorge Pezzolo (jpezzolo.com)
13 de Dezembro 2008 - Ron Groo (Blog do Groo)
17 de Dezembro 2008 - João Carlos Viana (jcspeedway)
20 de Dezembro 2008 - Felipão (Blogspot Brasil)
3 de Janeiro de 2009 - José António (4 Rodinhas)
7 de Janeiro de 2009 - Germano Caldeira (Blog 4x4)

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Sintonizem-se, meus amigos!

Aqui em Portugal existe um excelente programa de rádio, situado na pacata cidade alentejana de Évora, chamado 16 Valvulas. O programa é feito pelo Gonçalo Sousa Cabral, e é provavelmente um dos poucos programas de automobilismo que se faz em Portugal. E vale a pena ser ouvido!


E esta semana, depois das férias de Natal e Ano Novo, o programa volta à acção, e o convidado especial não é um qualquer. É o Bruno Senna, que claro, está a tentar chegar à Formula 1 este ano, mas que depois da saída da Honda, vai ter o seu caminho mais encurtado...


Bom, se tiverem a hipótese (e o Windows Media Player instalado no vosso computador), podem ouvir a emissão através deste endereço: http://sintonizate.net/radio/popup/Radio-Telefonia-do-A.html. Como começa às 14 Horas de Lisboa, deverá ser às 10 Horas no Rio de Janeiro. Mas pelo sim, pelo não, acordem uma ou duas horas antes...

Gostaram no novo cabeçalho?

Então, gostaram do meu novo cabeçalho? Ainda está um pouco grande, eu sei, mas as dimensões podem ser mudadas com o tempo. Se gostaram (ou não), dêm todo o crédito ao Tony Costa, a.k.a Laserbombo, dono do blog Laser Car Design, que me deu este presente de Ano Novo. Valeu, laser!

Eu bem disse que tudo isto é sempre um local em construção...

Dakar - Dia 7

Foi mais uma etapa agitada no Dakar, que ligiu Mendonza, na Argentina, a Valparaiso, no Chile. Primeiro, devido às dificuldades do percurso, os organizadores decidiram cortar no troço cronometrado, passando dos 419 quilómetros inicialmente previstos para os 243,36km quilómetros realmente disputados.



Com o BMW de Nasser Al-Attiyah desclassificado no dia de ontem, Carlos Sainz practicamente não tem concorrência a sério, mas precisava de alcançar a liderança na etapa de hoje, e conseguiu-o. Partindo ao ataque, ganhou a etapa, deixando o segundo classificado, o americano Mark Miller, a 3 minutos e 41 segundos. Em terceiro na etapa ficou outro americano, Robby Gordon, que trouxe para aqui o seu monstruoso Hummer H3, e ficou a 4 minutos e 13 segundos de Sainz. O anterior lider (e seu companheiro de equipa), o sul- africano Giniel de Villers, foi o sexto na etapa.



Quanto à Mitsubishi, só sofre dificuldades. Depois do abandono de Luc Alphand no dia de ontem, devido à doença do seu navegador, Gilles Picard, hoje é a vez de Stéphane Peterhansel, que se encontra parado na especial com um problema no motor do seu Mitsubishi Racing. No entanto, já esta manhã, o francês sofrera com o sobreaquecimento do motor e com um princípio de incêndio. Neste momento, a hipótese de abandono é muito provável, naquele que seria o segundo abandono por problemas mecânicos no Dakar.



Com a vitória na etapa, Sainz saltou então para a liderança da tabela, com escassos nove segundos de vantagem sobre Giniel de Villiers e 13 segundos sobre Mark Miller, num pódio que neste momento é inteiramente ocupado... pelos carros da marca germânica!



Na categoria das motas, o chileno Francisco Lopez foi o vencedor a etapa, enquanto Hélder Rodrigues foi décimo primeiro. A liderança essa continua a ser de Marc Coma, que tem 51 minutos de vantagem para Jonah Street. Num dia mais tranquilo que o habitual, os portugueses conseguiram um ritmo regular, com Hélder Rodrigues a continuar a ser o melhor dos portugueses, no sétimo lugar da geral, apesar de ter sido ultrapassado na geral por pelo francês Cyril Després, que está em ritmo de recuperação. Paulo Gonçalves é o segundo melhor português, na 11ª posição da geral.



"O Cyril [Després] está a andar muito forte, por isso já estava a prever que ele me passasse na classificação geral. Ainda falta muito rali e estou ainda numa boa posição para recuperar posições. Agora vêm as dunas a sério, onde costumo estar à vontade. O mais importante é que me sinto bem fisicamente, a moto não me tem dado problemas e estou com a confiança em alta, para enfrentar a segunda metade deste Dakar", comentou Hélder Rodrigues no final da etapa, em declarações captadas pelo sitio Supermotores.net



Amanhã, a caravana vai ter o seu dia de descanso, na cidade de Valparasiso, e será o melhor local para reparar carros e motos, e retemperar forças para a segunda semana do rali, em terraas chilenas.

Noticias: Sebastien Buemi confirmado na Toro Rosso

A Toro Rosso confirmou hoje "um segredo de polichinelo": o suiço Sebastien Buemi vai ser o piloto da marca na temporada de 2009, substituindo o alemão Sebastien Vettel. O piloto suiço de 20 anos, um dos animadores da GP2 na época passada, e que tem vindo a testar com a equipa de Faenza desde o final da época, viu os créditos confirmados, e estreará na categoria máxima este ano.


"Estou naturalmente muito satisfeito por ir guiar na Toro Rosso. Estar na Formula 1 era o meu objectivo desde que comecei a correr. Neste primeiro ano vou tentar os melhores resultados possiveis e mostrar à Red Bull que tem razões para acreditar em mim. Quero ageecer-lhes a oportunidade, mas também por tudo o que tem feito pela carreira", disse o piloto, em declarações captadas pelo sitio Supermotores.net



Franz Tost, o patrão da STR, elogiou o novo pupilo: "Estamos muito satisfeitos por contar com o Sebastien, que já era parte da familia Red Bull. Os nossos engenheiros ficaram impressionados com a sua rapidez, a sua forma de trabalhar com a equipa e com os progressos demonstrados no último ano", concluiu o dirigente austriaco.



Buemi nasceu a 30 de Outubro de 1988, na cidade suiça de Aigle, e começou a sua carreira em monolugares aosa 15 anos, na Formula BMW alemã. Depois de um terceiro e um segundo lugar nas duas primeiras temporadas dessa competição, foi integrado no programa de jovens talentos da Red Bull. Depois fez duas épocas na Formula 3 europeia, onde terminou na terceira posição do campeonato em 2007. No ano seguinte, passou para a GP2, onde venceu uma corrida e terminou a temporada na sexta posição. Já agora, Buemi é também é primo direito de outra piloto, Natasha Ganchang, que actualmente irá disputar a nova Formula 2.



Quanto à segunda vaga da equipa, as hipóteses de preenchimento da vaga estão reduzidas a duas: o francês Sebastien Bourdais, que teve uma época de estreia muito discreta (quatro pontos em 2008), e o japonês Takuma Sato, que disputou parte da temporada passada ao serviço da agora falida Super Aguri.

A minha imagem do dia

Descobri isto na galeria de imagens do jornal espanhol "El Mundo". É o cadáver de Pascal Terry a ser levado para a morgue local, após a sua descoberta pelas equipas de socorro, dois dias após o seu desaparecimento. É a primeira (e espera-se unica) fatalidade de um Dakar 2009 que apesar de ter mudado de continente, continua a ser tão ou mais difícil que um Dakar africano. E desde há dois dias que os organizadores do rali andam a encurtar os troços classificatórios, devido à sua elevada duerza...

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Noticias: David Richards desiste da Honda F1

O patrão da Prodrive, David Richards, anunciou hoje que desiste de comprar o espólio da Honda F1 que existe na sua sede em Brackley, depois de não ter encontrado financiadores nos países do Golfo Pérsico.


"Desde o início, deixei claro que só retomaria à Fórmula 1 se tivesse certeza de que poderia ser competitivo. Além disso, o investimento teria de ser financeiramente viável. Quando você investe, você espera que dê resultado. Acredito que o cenário atual é simplesmente muito incerto", disse Richards à Autosport inglesa.


Aproveitando a deixa, afirmou o seu cepticismo em relação à actual situação da Formula 1 e às tentativas da FIA de reduzir os custos. "O processo de redução de custos ainda não mostrou os seus benefícios. Não acredito que vá fazer efeito antes de 2010. As equipas continuam lidando com custos que são insustentáveis. Então, considerando o curto período que teria até o início da temporada, fico me questionando se este seria o momento certo para voltar à Fórmula 1", concluiu Richards, em declarações captadas pelo site brasileiro Pitsop.


Contudo, apesar da desistência de Richards, Nick Fry, o patrão da estrutura, continua confiante de que vai arranjar comprador para a estrutura de Brackley. No mesmo site, refere que tem pelo menos 12 interessados: "A situação é bem animadora no momento. Nós tivemos muitos interessados desde o início, talvez mais do que 30 grupos vieram ter conosco. Agora continuamos negociando com cerca de uma dúzia de interessados e estamos conversando com a Honda para ver qual será a melhor aposta. Desde o início do processo, Bernie Ecclestone disse que estava 100% certo de que a Honda estaria em Melbourne, mas eu não me sentia assim. Agora, posso dizer que a minha confiança aumentou. Não chega a 100%, mas anda perto disso", afirmou.

Dakar 2009 - Dia 6 marcado pela polémica

O dia seis do Dakar 2009, a decorrer entre a Argentina e o Chile, está a ser polémico. Já o era antes, mas hoje, ainda há mais uma controversia, envolvendo o qatari Nasser Al Attiyah. O piloto da BMW X3 falhou um "checkpoint" por razões mecânicas e foi desclassificado.


O incidente aconteceu no quilómetro 38, quando o BMW, que tinha problemas de sobreaquecimento devido a um radiador danificado, e para não agravar a situação, contornou um cordão de dunas, local onde estava esse "checkpoint". Os comissários analisaram a situação, e falava-se que poderia ser penalizado em pelo menos duas horas. Mas no final tomaram a decisão maios radical, a declassificação pura e simples. Como o qatari tinha falhado nove "checkpoints" ao longo do rali, tinha ultrapassado o limite de cinco checkpoints... Sendo assim, a classificação deu uma grande volta, a favor da Volkswagen. com o sul-africano Giniel de Villiers, que foi segundo na etapa, a ser declarado vencedor e a subir ao comando do Rali Dakar 2009.


"Hoje perdemos bastante tempo numa zona de muita vegetação donde nos ficamos atascados, recuperamos parte do tempo perdido, mas não o suficiente para poder ganhar a etapa", disse Sainz em declarações captados pelo jornal "El Mundo". O piloto espenhol foi segundo na etapa, e agora é o segundo da geral, não muito longe do sul-africano. Mas tudo indica que, caso nada mais aconteça, isto seja o dominio da Volkswagen em terras sul-americanas.


Outro dos acontecimentos do dia foi a desistência de Luc Alphand, no seu Mitsubishi. A razão teve a ver com o seu navegador, Gilles Picard, que sofreu uma indisposição grave, que o levou a ser transportado para o hospital.


Nas motos, o vencedor do dia foi o francês Cyril Després, que terminou a tirada a 2 minutos e nove segundos de Marc Coma, o actual lider da prova. Quanto aos portugueses, Hélder Rodrigues foi sétimo na etapa e mantém o sexto posto da geral, enquanto Paulo Gonçalves foi 16ª na etapa, e subiu ao décimo terceiro posto da geral, estando agora a apenas dois minutos do brasileiro Rodrigues Filho, o melhor dos pilotos da Honda.

O que se pode esperar de Portimão

Eu sei que faltam menos de 15 dias para o começo da temporada de 2009 de Formula 1 (a apresentação dos carros, entenda-se), mas nesses dias, o centro do Universo vai ser o recém-inaugurado Autódromo do Algarve. De 18 a 22 de Janeiro, Renault, Williams, Toyota, Red Bull e McLaren, estarão em Portimão, e apresentarão os seus novos carros com a nova configuração de 2009. E no caso da Williams e da Renault, as suas novas montadas para a temporada que aí vêm, serão mesmo apresentadas em Portugal!




Apesar de ainda não termos o "golden ticket", ou seja, o GP de Portugal de Formula 1, aprentemente já faltou mais para isso acontecer. Quando temos o calendário cheio de eventos das várias competições automobilisticas (Le Mans Series, A1GP, GP2...) e quando o novo Autódromo se tornou no mais recente poiso da Formula 1 nos meses de Inverno, quero acreditar que agora, é tudo uma questão de dinheiro, porque o resto (quase) existe!

A dureza do Dakar

O continente pode ser outro, mas os organizadores do Dakar tudo fizeram para que o rali tivesse as mesmas dificuldades daqueles que já correram em Africa. Depois dos vários contratempos de ontem, os organizadores decidiram que a etapa de hoje, entre San Rafael e Mendonza, seria encurtada em 194 quilómeteros, em termos de troço cronometrado, para assim poder "descansar" os carros da dureza do terreno.

Para além disso, a partida foi adiada em mais de uma hora, já que muitos concorrentes chegaram muito tarde ao "bivouac", o lugar de descanso e concentração dos pilotos, mecânicos e máquinas. E numa altura em que começam a surgir algumas críticas sobre a forma como a comunicação foi feita em relação a Pascal Terry, que foi encontrado dois dias depois do seu desaparecimento. É que a noticia do que aconteceu foi comunicado a Paris no Domingo à noite, mas a organização em Buenos Aires só o soube na segunda-feira de manhã... a propósito de Terry, a autópsia revelou que o motard francês de 49 anos sofreu de um edema pulmonar, possivelmente devido a uma intoxciação alimentar.


A sexta etapa ainda está a decorrer, mais logo se saberão dos resultados.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Dakar 2009 - Dia 5

Passados os incidentes do dia, é agora a vez da etapa em si. Foi um dia onde a Volkswagen continuou a demonstrar a sua força, onde o vencedor não foi Carlos Sainz, mas sim o sul-africano Giniel de Villiers. Mas o facto de Sainz não ter ganho esta etapa significou que o novo vencedor é agora o seu maior rival, o qatari Nasser Al-Attiyah.

A etapa de hoje, que ligava Neuquen a e San Rafael, uma especial de 763 quilómetros, 506 dos quais em especial cronometrada, trouxe muitos problemas aos primeiros. Sainz perdeu o "capot" do carro, perto do final da etapa, e chegou 15 minutos depois do sul-africano. Com isso tudo, Sainz perdeu a liderança para Al-Attiyah (que foi quarto na etapa) e caiu para a terceira posição, a 6 minutos e 33 segundos. O segundo é agora Giniel de Villiers, que tem um atraso de 2 minutos e 24 segundos sobre o piloto árabe da BMW.

Quanto aos Mitsubishi, o francês Stephane Peterhansel perdeu o capot traseiro do seu carro e foi quinto na etapa. Na classificação geral, é o melhor da marca japonesa, com um atraso de 14 minutos sobre o lider. No caso dos portugueses, chegaram muito atrasados ao final da etapa, a mais de duas horas dos lideres.

Nas motos, o vencedor foi o americano Jonah Street, que "herdou" a vitória pois até poucos quilómetros da meta, o lider destacado era o chileno Francisco "Chaleco" Lopez, que se atrasou e terminou a etapa no terceiro lugar, a 7 minutos e 34 segundos do vencedor. O espanhol Marc Coma, actual lider, teve um furo, perdeu 19 minutos e terminou a etapa no nono lugar.

Quanto aos portugueses, a etapa de hoje foi bastante positiva, com Hélder Rodrigues e Paulo Gonçalves a intrometerem-se de forma consistente no "Top Ten". Rodrigues foi mesmo um dos principais destaques do dia, acabando no quinto lugar na etapa, enquanto que Gonçalves foi o décimo primeiro na etapa de hoje. Com este resultado, Helder Rodrigues e Paulo Gonçalves treparam na classificação geral, sendo Rodigues agora o sexto classificado, a 1 hora e 17 mimutos do líder, e Gonçalves ascendeu as 12º lugar, a 1 hora e 57 minutos do espanhol.

A etapa de amanhã ligará San Rafael a Mendoza, na Argentina, que terá ao todo 624 quilómetros, 395 dos quais em troço cronometrado.

Dakar 2009 - Etapa 5, incidentes e uma morte confirmada

A quinta etapa do Dakar está a ser agitada. Hoje soube-se da primeira fatalidade deste ano, quando foi encontrado o cadáver do motard francês Pascal Terry, que se encontrava desaparecido desde Domingo. O piloto de 49 anos, e estreante no Dakar, foi encontrado morto a 15 metros da sua mota, numa zona remota, e as circunstâncias da sua morte são ainda desconhecidas. Para já, está descartada a hipótese de queda, pois ele tinha tirado o capacete e as luvas, e a hipótese de desidratação, pois ele tinha água e comida em sua posse.


Com esta morte, sobe para 26 os participantes mortos na história deste rali, que começou a ser organizado desde 1979.


Noutro incidente de hoje, o camião de Elizabete Jacinto ardeu completamente depois de uma colisão com o carro do francês Yvan Muller, actual campeão do WTCC, e que corre aqui com um buggy. O choque aconteceu ao quilómetro 40 da etapa, quando Jacinto, que seguia no pó de Muller, não evitou a colisão e subsequente incêndio, sem contudo causar feridos. "Rodava no pó do buggy do Yvan Muller, e de repente ele teve um problema, e eu toquei no carro dele. Não se via nada e as duas viaturas acabaram por ficar enganchadas. Deu-se um princípio de incêndio, que em poucos minutos consumiu o meu camião e o buggy dele.", referiu Elisabete Jacinto ao site português Autosport.


A etapa já terminou para as motos, mas ainda falta os carros para se ter um panorama completo, mas pode-se dizer que ao quilómetro 301 da etapa de hoje, o lider era o Volkswagen Touareg de Dieter Depping.

Noticias: Ross Brawn espera encontrar comprador em breve

A compra da estrutura que já foi da Honda, em Brackley, ainda continua na ordem do dia. Um dos reponsáveis da estrutura, Ross Brawn, reconheceu que está em negociações com a Ferrari no sentido da formação de Brackley usar o motores transalpinos, caso seja encontrado um comprador.

A Honda já nos disse que não nos fornecerá motores, o que me levou a contactar a Ferrari. Ainda não assinámos nada, mas fico muito agradado com o apoio do presidente Luca di Montezemolo e do Stefano Domenicali. No fundo, é como se estivesse entre colegas de escola: eles ainda me vêem como um deles”, afirmou Brawn ao jornal italiano "Gazzetta dello Sport". A marca do Cavalino Rampante tem capacidade suficiente para fornecer motores a esta estrutura, pois para além de ter perdido a Force India para a Mercedes, a proibição de testes ao longo da temporada deixa-a com capacidade de produção para disponibilizar os seus V8 à estrutura de Brackley.

Quanto a eventuais interessados na compra da estrutura, Brawn afirmou que estes não faltam e que está confiante num bom desfecho, mesmo que para tal, a sua presença não seja necessária: ”Só posso dizer que é mais que um. O objectivo é salvar os postos de trabalho (...) a minha permanência não é prioritária”. Nas últimas semanas, o que se tem mais falado de candidatos ao lugar são David Richards, patrão da Prodrive, e Carlos Slim, o homem mais rico do mundo, e ontem juntou-se mais um nome: o do heptacampeão do Mundo Michael Schumacher, algo que hoje já foi desmentida pela sua acessora de imprensa, Sabine Kehm.

"Michael e Ross Brawn ainda são amigos, isso é verdade. Mas o envolvimento de Michael com a Honda está limitado ao Campeonato Alemão de Superbikes", disse, em declarações captadas pelo site brasileiro Pitstop.

Rianov has left the building

Apesar de ele ter anunciado ontem, só agora é que tomei conhecimento de que o Rianov Albinov, o mentor do fabuloso F1 Nostalgia, decidiu terminar (espero e desejo que seja temporario) de desenvolver o seu blog, devido a motivos estritamente profissionais.

É um dia triste para mim, e acho que também é triste para a blogosfera em português. Confesso que por causa disso, decidi largar tudo e escrever este pequeno texto de homenagem a este fabuloso blogueiro. Devo tê-lo descoberto nos primeiros dias do seu blog, já não recordo se foi ele a mandar uma mensagem, ou foi quando andava nas minhas deambulações, e o encontrei. O que é certo é que desde aquele instante, percebi o potencial das fotos vindos do baú que o "soviético" arranjava. Com o tempo, trocamos e-mails, e ele arranjou-me fotos que não lembrava que tinham existido no passado. Por exemplo, alguma vez pensavam que o filho da Margaret Thachter já tinha testado um carro de Formula 1?


Algum tempo depois, decidi fazer um intercâmbio, colocar aqui alguns dos posts que lá tinha, pois elas mereciam ser conhecidos um público mais vasto. Foi assim que surgiram as "Historietas da Formula 1". Para mim, ainda hoje, o mais espantoso é o do Csaba Kesjar, o primeiro hungaro a conduzir um Formula 1, ainda no tempo da Cortina de Ferro, e que morreu numa prova de Formula 3 alemã, em Norisring. O que é que ele teria mostrado, caso tivesse chegado à Formula 1?


Ainda cheguei a tempo de o entrevistar, a 6 de Dezembro passado. Pareceu-me um tipo bem disposto, que passou por uma situação muito difícil na vida (um acidente de viação) e que perseguia o sonho de cursar Jornalismo e escrever sobre Formula 1. Gostei dele, porque a minha vida tem muitos paralelismos com a dele: também tive em perigo de vida quando tive 21 anos, e persegui durante muito tempo o sonho do Jornalismo, que o alcancei. Mas que tinha uma relação com a vida fabulosa. Isso só pode fazer bem.


Confesso que ainda estou a digerir esta saída. Tenho a esperança que ele voltará um dia, com calma, para o blog, e nos continuará a presentar com "estórias" fabulosas, retiradas dos confins da Formula 1. Testes esquecidos há muito tempo, pilotos do qual nunca ouvimos falar... Digo que tenho esperança porque olho para o exemplo do Felipão, que esteve um ano ausente, também por motivos profissionais, mas que voltou com o mesmo blog e com a mesma força de sempre. Estou a torcer para que isso aconteça. E acho que o resto da Blogosfera deve concordar comigo.


Portanto, isto não será um Adeus, mas sim um enorme "Até breve, Rianov"! E sei que vais voltar. Eu farei a minha parte para que regresses ao nosso convivio...

O piloto do dia - Michael Schumacher, 40 anos! (6ª e última parte)

(continuação do capitulo anterior)

Depois dos cinco títulos consecutivos por parte da Ferrari e de Michael Schumacher, era certo que mais cedo ou mais tarde, a concorrência iria reagir e o seu dominio iria chegar ao seu final. Isso aconteceu em 2005, quando a FIA, em mais uma mudança das regras para tornar a Formula 1 mais competitiva (o melhor eufemismo que se pode arranjar para não dizer que se quer evitar o dominio de um homem...), decidiu que os pneus deveriam durar toda a corrida, algo que favorecia as equipas que calçavam os Michelin (como a Renault) em deterimento dos Bridgestone (que calçavam os Ferrari). Com isso, o dominio dos Ferrari desapareceu, e Schumacher tinha muito mais dificulades em ganhar.

A sua unica vitória do ano foi em Indianápolis, palco do GP dos Estados Unidos, onde alinharam... seis carros. O boicote das equipas com penus Michelin, na volta inicial do Grande Prémio, devido a problemas de segurança com o seu conjunto de pneus, levou à revolta dos adeptos e a uma dobradinha da Ferrari, com Schumacher e Rubens Barrichello nos dois primeiros lugares. Mas esse não foi a unica vez que Schumacher foi ao pódio. O alemão foi segundo em Imola (depois de atacar a liderança de Fernando Alonso até ao fim), terceiro em Magny-Cours e segundo na Hungria, depois de fazer a pole-position, a unica do ano para ele. No final da temporada, o alemão foi terceiro no campeonato, com 62 pontos, mas menos de metade dos alcançados pelo piloto espanhol, na caminhada para o seu primeiro título mundial.

Em 2006, a troca de pneus foi de novo permitida, e a Ferrari voltou à sua antiga forma. Schumacher tinha agora outro companheiro de equipa, o brasileiro Felipe Massa, vindo da Sauber, e um jovem com potencial de futuro. O alemão deu-se bem com ele, e aos 37 anos, partiu para a sua 15ª temporada consecutiva, tentando alcançar um ainda mais inédito oitavo título mundial. Mas ele já estava a combater contra uma nova geração de pilotos, e a frescura de Schumacher já não era a mesma que tinha em 1993...


Começou o ano a fazer a pole-position no Bahrein, mas perdeu a corrida a favor de Fernando Alonso, venceu a sua primeira prova do ano em Imola, a quarta prova do ano, depois de no dia anterior ter feito a sua 66ª "pole-position" e bater o recorde de Ayrton Senna. Repetiu a vitória em Nurgurgring, mas nas quatro provas seguintes, ficou na segunda posição por três vezes, antes de voltar a entrar em polémica, quando depois de ter feito o melhor tempo nos treinos do GP do Mónaco, parou o seu carro na curva La Rascasse no preciso momento em que Fernando Alonso estava a fazer a sua volta mais rápida. Os comissários, depois de avaliar as imagens, decidiram retirar-lhe a "pole-position" e o obrigaram a partir do final da grelha. Terminou em quinto.

Voltou a ganhar em Indianápolis, a primeira das suas três vitórias consecutivas nesse ano (ganhou também em Magny-Cours e Hockenheim), e torna-se no principal rival de Fernando Alonso para o título mundial, reduzindo a diferença para onze pontos. A diferença manteve-se até Monza, altura em que Alonso desistiu com um motor partido, e Schumacher ganha. No final da sua 90ª vitória da sua carreira, anunciou que aquela seria a sua última temporada na Formula 1. Uma nova vitória na China o colocou definitivamente na liderança, e se nada acontecesse, o alemão conquistaria o seu oitavo título mundial.

Mas em Suzuka, palco do GP do Japão, Schumacher sofreu algo já raro: uma quebra do motor. Isso aconteceu a 16 voltas do final da corrida, onde o alemão liderava confortavelmente. Alonso venceu e tornou-se no virtual campeão do Mundo. Contudo, ainda tinha chances na última prova do ano, em Interlagos. Eram mínimas, mas tinha que tentar. Mas estas se esfumaram nos treinos quando um problema na pressão de combustivel no inicio da Q3 o forçou a partir da décima posição da grelha. Sendo assim, concedeu a derrota.

Antes da partida, Schumacher foi homenageado com um troféu oferecido por Pelé, e tentou fazer uma corrida de recuperação. Cedo chegou ao sexto lugar, mas um furo num dos pneus, quando ultrapassava o Renault de Giancarlo Fisichella, o obrigou a parar e cair para o 19º posto. Aí fez outra corrida memorável, vindo de trás para a frente, fazendo uma performance que para muitos, foi considerada como a melhor da sua carreira. No final da corrida, terminou no quarto lugar, mas tinha sido o homem da corrida. No final da temporada, tinha sido vice-campeão do Mundo com 121 pontos, com sete vitórias, quatro "pole-positions" e sete voltas mais rápidas.

Retirado finalmente da competição, Schumacher ficou ligado à Ferrari como colaborador. Ajudou a desenvolver os novos chassis e componentes para Massa e o seu sucessor na equipa, o finlandês Kimi Raikonnen, é conselheiro na equipa técnica, embora muitos falem que o seu verdadeiro lugar seria o de Director Desportivo, como sucessor de Jean Todt, que se reformou no inicio de 2008. Para além disso, diverte-se: correu algumas provas de Superbikes alemãs, levando à especulação de que iria começar uma segunda carreira nas motos, algo que sempre recusou. Fez até um cameo (com Jean Todt) como condutor de uma quadriga vermelha no filme "Asterix nos Jogos Olimpicos"...




Actualmente é um desportista muito rico. Em 2005, um ano antes de se retirar, a revista Eurobusiness classificou-o como o "primeiro desportista bilionário". Para além de um salário anual de 80 milhões de dólares pagos pela Ferrari, assinou contratos de publicidade para outras companhias. Um bom exemplo: para que a Deutsche Vermögensberatung (uma firma de maketing e consultadoria) patrocinasse o seu boné até 2010, assinou um contrato anual de oito milhões de dólares.




E sendo um desportista rico, é frequente doar muito desse dinheiro: em 2004, depois do Tsunami do Oceano Indico, doou dez milhões de dólares, a maior doação feita por um desportista até então. Foi também um dos doadores da Fundação Bill Clinton, e as suas contribuições ao longo da sua carreira andaram entre os cinco e os dez milhões de dólares. É embaixador da UNESCO, e já doou mais de um milhão e meio de milhões de dólares para a organização, e já ajudou a construir uma escola em Dakar, no Senegal, bem como uma instituição em Lima, na capital do Peru, chamado "Palácio dos Pobres". Nâo se sabe muito bem o montante de todas essas doações, mas acredita-se que nos últimos quatro anos da sua carreira, deve ter doado mais de 50 milhões de dólares para as várias instituições um pouco por todo o mundo. E também na parte que lhe toca, contribui: participa na campanha da FIA "Make Roads Safe", no sentido de reduzir a sinistralidade rodoviária nas estradas europeias, e contribui para outra campanha, da Baccardi, para a responsabilidade social no consumo de alcool nas saídas à noite.


Quanto ao nivel desportivo, o seu impacto dentro e fora da Formula 1 foi enorme. Para além de ser considerado por muitos como um dos melhores de sempre, e por estar no topo da maioria dos principais recordes (vitórias, títulos, pole-positions e voltas mais rápidas), foi galardoado por diversas vezes. Venceu o "Autosport Driver of The Year" em 1995, 2000, 2001 e 2002, foi eleito o Melhor Desportista Alemão do Ano em 1995 e 2004, ganhou o Prémio Lorenzo Bandini em 2003, venceu por duas vezes o Prémio Laureus de Melhor Desportista do Ano (2002 e 2004) e venceu o Prémio Principe das Asturas de Desporto em 2007, um ano depois do seu rival Fernando Alonso, e uma parte do novo circuito de Nurburgring, as Curvas 8 e 9, foram rebatizadas de "S de Schumacher".

Agora que chegou à idade dos quarenta anos, Michael Schumacher parece ainda ter muito pela frente, e eventualmente não definiu muito o que poderá fazer no futuro, se continuar no meio que o tornou famoso, ou se perseguirá outros objectivos na vida. Mas uma coisa é certa: o seu lugar na História, para o bem e para o mal, é incontornável.

Speeder Questiona... Germano Caldeira (Blog 4x4)

Continuamos com as entrevistas em 2009, e hoje, no 12º "Speeder Questiona", trago aqui uma personagem interessante, autor do Blog 4x4: Germano Caldeira. Tem 22 anos, é fã de automobilismo "e de um bom Rock N'Roll, o qual me meto à tocar algumas coisas de volta em meia com uns amigos", como me disse, quando me enviou a sua curta biografia por e-mail. O blog dele é um pouco diferente, porque não fala muito de Formula 1 (aliás, quase nada!) mas fala sobre Todo o Terreno e Ralies, o que é algio raro no Brasil...

A maneira como o blog surgiu é contada por ele proprio da seguinte forma: "Montei um blog sobre todo-terreno para falar de carros inicialmente, mas acabei não resistindo e incluindo um pouco dos ralis, modalidade que eu gosto muito, tanto de velocidade, quanto o de regularidade, mas seguirei com os dois assuntos, afinal, esses carros duros, desconfortáveis, mal acabados e feios, são muito apaixonantes...só quem já andou em um jipe sabe que é isso. Me senti honrado ao ser convidado pelo amigo Speeder para essa entrevista." Hoje, o entrevistado é ele.

1 – Olá Germano, é um prazer ter-te aqui, neste humilde blog, a responder às minhas perguntas. Queres explicar, em poucas linhas, como surgiu a ideia deste blogue?

O blog, actualmente é uma colcha de retalhos de ideias que eu tinha de um site que ficou engavetado por alguns bons anos. E quando vi que os blogs tinham vingado como media, decidi passar o material para esse formato.


2 – O nome que ele tem, foi planeado ou saiu, pura e simplesmente, da tua cabeça?

Eu tentei fazer algo simples, que fosse de fácil assimilação e digitação, e que ao mesmo tempo fosse directo ao objectivo do blog.


3 – Antes de começares este blog, já tinhas participado em algum blogue ou site?

Já tive um blog pessoal logo no começo da febre dos blogs e um site que acabei engavetando sobre instrumentos musicais.


4 – Em que dia é que começaste, e quantas visitas é que já teve até agora?

Eu comecei o blog em 21 de Maio desse ano, e segundo as contagens tenho até o momento entre 4.500 e 5 mil visualizações desde o começo.


5 – De todos os posts que já escreveste, lembras-te de algum que te orgulhe… ou não?

Me orgulho de todos, até porque eu vasculho a Internet sobre informações e tento condensar para não ficar técnico demais.


6 – Achas que, não escrevendo sobre Formula 1, vais conseguir ser diferente dos outros blogs?

Fiz esse blog mais por satisfação pessoal do que por visualização, e ele me dá retornos inesperados, e que me deixaram bastante feliz. Mas, eu até pensei em falar sobre F1...mas seria mais um entre vários blogs.


7 – Daqueles blogues que conheces sobre automobilismo, qual(is) dele(s) é que tu nunca dispensas uma visita diária?

Depende do dia...o seu é muito bom, o do Capelli, do Flávio Gomes, do Rian também... do Adriano Griecco, mas acompanho mais pelos sites oficiais das competições.


8 – Falamos agora de Formula 1. Ainda te lembras da primeira corrida que assististe?

Sim...foi um review do GP do Japão 1988 na retrospectiva que a Globo passa no final do ano, tinha de dois para três anos e não entendia a gritaria e a bagunça que era aquilo tudo, mas achava legal.


9 – E qual foi aquela que mais te marcou?

GP do Brasil de 1989, foi a primeira vez em que fui a um autódromo, mas por incrível que pareça...não vi a corrida, como toda criança pequena, com calor de Jacarépaguá, e a barulheira que esses carros fazem, fiquei pedindo meus tios que tinham me levado lá para voltar para casa...vi pouca coisa na pista e o restante pela TV e com a família toda me olhando de cara feia… (gargalhada)


10 – Fittipaldi, Piquet e Senna. Qual dos três é aquele que mais agrada, e porquê?

Gosto dos três...cada um tem seu peso na história, sua importância e são diferentes entre si...


11 – E achas que algum dia, Felipe Massa vai fazer parte deste trio de campeões?

Sim, creio que Felipe Massa pode ser campeão da F1, pode não ganhar vários títulos, mas pelo menos um ele pega.


12 – Comparando-o aos três pilotos acima referidos, Massa é mais parecido com quem, e porquê?

Como disse, assim como os três, ele é ele mesmo, diferente dos três acima.


13 – Achas que o título de 2008 foi bem entregue?

Bom... o Grande Prêmio do Brasil acabou com dois campeões, o Massa cruzou campeão mundial e o Hamilton também, mas Lewis mereceu o título.


14 – Tirando os brasileiros, qual é para ti o piloto mais marcante da história da Formula 1, e porquê?

Da história da F1 acho que todos os que vieram e os que virão de alguma forma marcam o esporte...mas sou fã do Rudolf Caracciola, mesmo ele não tendo tomado parte da F1 nos anos 50. Se o tivesse, acho que Fangio teria uns títulos a menos.


15 – E miniaturas de carrinhos, tens algum?

Tenho uma coleção razoável, algo em torno de uns 50 modelos, misturados entre carros de passeio e de competição, a maioria em escala 1:43.


16 – Para além de Formula 1, que outras modalidades de automobilismo que tu mais gostas de ver?

Gosto de bastante de WRC, DTM, MotoGP, A1GP, GT3, Endurance, e também da Class 1 Off-Shore (corrida náutica)


17 – E achas que vale a pena falar sobre ele no teu blogue?

Estava pensando em acompanhar o WRC e o Mundial de Cross Country a partir do ano que vem no blog.


18 - Passando para a actualidade: de repente, a Honda anuncia a sua retirada da Formula 1. Como sentiste isso?

A saída da Honda da F1 não me surpreendeu, pelo desempenho obtido nesses anos. Ninguém ali joga para perder, se não der resultados, tiram a verba, ou suspendem a operação. Mas também teve essa crise financeira, que acertou o automobilismo em cheio.


19 - Se Nick Fry e Ross Brawn encontrarem comprador nos próximos tempos, achas que Jenson Button, e especialmente Rubens Barrichello, conseguem manter os seus lugares?

Acho que o Button fica, agora o Barrichello já era...foi “aposentado” com a saída da Honda da categoria.


20 - Max Mosley anunciou em Dezembro que fez um acordo com a Cosworth para fornecer motores ás equipas, a dez milhões de euros por ano. A FOTA (Formula One Teams Association) concordou em reduzir os custos. Achas que é este o caminho, uma Formula 1 com custos controlados?

Sim, pode ser uma espécie de back-to-basics, onde um chassis, um câmbio Hewland e um Cosworth juntos formavam boa parte do grid da F1.


21 - “Correr é importante para as pessoas que o fazem bem, porque… é vida. Tudo que fazes antes ou depois, é somente uma longa espera.” Esta frase é dita pelo actor americano Steve McQueen, no filme “Le Mans”. Concordas com o seu significado? Sentes isso na tua pele, quando vês uma corrida, como espectador?

Sim, chego a vibrar como se fosse membro da equipe, ou se estivesse no lugar do piloto.


22 - Tens alguma experiência automobilística, como karting? Se sim, ficaste a compreender melhor a razão pelo qual eles pegam num carro e andam às voltas num circuito?

Já corri de kart indoor algumas vezes, e essa razão é pura insanidade, é maravilhoso!!!


23 - Tens algum período da história da Formula 1 que gostarias de ter assistido ao vivo?

Seriam dois períodos, da F1 seriam os anos 70, que lia muito a respeito com algumas revistas da “Autoesporte” velhas do meu pai, e a era dos Grand Prix seria minha primeira opção disparado.


24 - Já alguma vez viste a briga entre o René Arnoux e o Gilles Villeneuve, no GP de França de 1979? Para ti, aquelas voltas finais significam o quê?

O automobilismo em sua essência mais pura.


25 – Jeremy Clarkson, o mítico apresentador do programa de TV britânico “Top Gear”, disse que Gilles Villeneuve foi “o melhor piloto que alguma vez sentou o rabo num carro de Formula 1”. Concordas ou nem por isso?

Falar que era o melhor eu não sei, afinal acompanho a fundo a F1 desde 1993, mas com certeza tem seu lugar no hall das lendas do automobilismo.


26 - Costumas jogar em algum simulador de corridas, como o “Gran Turismo”, o “Formula 1”, ou jogos “online”, como o BATRacer ou o “Grand Prix Legends”?

De certo que sim! Já fui membro de liga online do F1 Challenge, faço algumas skins pra rFactor, e acabei com tendinite por jogar Rally Championship (o antigo)...


27 – Eu sei que começaste há algum tempo, mas… que é que tu alcançaste, em termos de prémios, convites, referências, desde que iniciaste o teu percurso na Blogosfera?

Bom, enquanto comentava exclusivamente sobre veículos Todo o Terreno, já me pediram dicas e sugestões de compra, e quando comecei a falar sobre ralis, acabei sendo convidado para ser colunista do Mundo Rally (www.mundorally.com.br), contando o pouco sobre alguns pilotos que fizeram a história nos ralis.

28 - E se fosses o Max Mosley, o que preferias ter na Formula 1? Uma grelha só de montadoras ou de “garagistas”?

Ambas...as montadoras sempre foram importantes para o automobilismo, assim como as equipes “garagistas”, são dois lados da mesma moeda.


29 – Vamos falar do futuro próximo: Bruno Senna, Lucas di Grassi, Nelson Piquet Jr. Um já está lá, os outros dois querem lá chegar. Achas que algum dos três tem estofo de campeão? Se sim, qual?

Prefiro ver como eles se saem na F1, para depois ter alguma opinião a respeito.


30 – Tens algum plano para o blogue, no futuro próximo? Novas secções, meteres-te num podcast ou videocast?

Secções novas, nem tanto, acho que tenho o bastante para me ocupar. Não tenho intenção de fazer podcasting no momento, mas como esse blog ganha vida própria a cada dia...pode ser que no futuro eu o faça.

Já agora, se quiserem ver as entrevistas anteriores, carreguem nos respectivos links:
19 de Novembro 2008 - Priscilla Bar (Blog Guard Rail)
22 de Novembro 2008 - Marcos Antônio Filho (GP Series)
29 de Novembro 2008 - Hugo Becker (Motor Home)
10 de Dezembro 2008 - Jorge Pezzolo (jpezzolo.com)
13 de Dezembro 2008 - Ron Groo (Blog do Groo)
17 de Dezembro 2008 - João Carlos Viana (jcspeedway)
20 de Dezembro 2008 - Felipão (Blogspot Brasil)
3 de Janeiro de 2009 - José António (4 Rodinhas)