sábado, 28 de outubro de 2017

WRC 2017 - Rali de Gales (Dia 3)

O terceiro dia do Rali de Gales está a ser marcado pelo contínuo domínio dos Ford, especialmente da parte de Elfyn Evans, que graças aos seus pneus DMACK, está a dar um avanço grande à concorrência, com quase 50 segundos ao segundo classificado. E parece que, caso nada de grave aconteça, possa estar a caminho da sua primeira vitória no WRC.

E em relação ao título mundial, com Sebastien Ogier, Ott Tanak e Thierry Neuville todos juntos, e com poucos segundos a separar uns e outros, não se pode admirar se tudo se decida amanhã, por alturas da Power Stage. 

Depois de uma noite de descanso, Evans voltou à estrada como acabou: a vencer. Na primeira passagem por Aberhirnant, o piloto galês bateu Thierry Neuville por 2,5 segundos, com Ott Tanak e Sébastien Ogier a seguirem-se na especial a - respetivamente - 5,4 e 6,2 segundos de Evans. Meeke foi quinto, a seis segundos, e passou para o quinto lugar na geral, trocando com Jari-Matti Latvala.

Evans continuou a vencer até à 12ª especial, continuando a alargar a sua liderança, enquanto que atrás, havia a tal luta a três entre os dois Ford e o Hyundai. Neuville ficava quase sempre na segunda posição, mas sempre na frente de Tanak e Ogier, e assim conseguiu subir na geral, chegando na segunda posição no final da segunda passagem por Gartheiniog. Depois, o belga venceu as duas classificativas seguintes, Dyfi 2 e Cholmondeley Castle - uma super-especial espectáculo - ficando na frente de Evans, mas sobretudo, de Ogier.

No final do dia, houve duas classificativas noturnas, as segundas passagens por Aberhirnant e Dyfnant. Ali, Latvala foi o melhor na primeira especial, conseguindo um avanço de 0,5 segunos sobre Hayden Paddon, e 12,2 sobre Sebastien Ogier. Mas na luta entre os da frente, Meeke ficou a 17,7 segundos, perdendo cinco para o francês, mas Tanak e Neuville foram os que perderam mais, ficando a 31,4 e 33,8 segundos, respectivamente.

Evans depois venceu a última especial do dia, batendo Neuville por 0,8 segundos e deixando Tanak a 0,9 e Ogier a 3,3. Isso fez com que o francês ficasse com o segundo posto, mas agora está a 53,1 segundos, com Neuville logo atrás, meio segundo atrás. E Tanak não estão muito mais longe, pois está a um minuto e seis segundos, apesar de estar no sexto posto, tendo à sua frente Latvala (a 57,7) e Mikkelsen, a um minuto e três segundos.

Kris Meeke é agora o sétimo, a um minuto e 27 segundos e o melhor dos Citroen, na frente de Hayden Paddon, a dois minutos e quatro segundos, enquanto que a fechar o "top ten" estão o Toyota de Esapekka Lappi, a dois minutos e 41 segundos, e o Hyundai de Dani Sordo, a três minutos e 35 segundos.

Amanhã termina o Rali de Gales, com a realização das últimas cinco especiais.

Formula 1 2017 - Ronda 18, México (Qualificação)

Uma semana depois de Austin, a Formula 1 atravessava a fronteira para sul, e para a Cidade do México, para a antepenúltima corrida do campeonato. E provavelmente, estamos na véspera do quarto título mundial de Lewis Hamilton, já que a ele basta um quinto posto para ser matematicamente, a ser o sucessor de Nico Rosberg na lista de pilotos campeões do mundo de Formula 1. 

Numa pista de alta altitude, a mais alta do campeonato, os turbo lá funcionam melhor do que noutros lados, mas esta é uma pista onde os Mercedes parecem não ser os melhores, e isso mostrou-se nas sessões de treinos livres, onde boa parte dos pilotos estiveram perto uns dos outros, e em nenhum dessas sessões, os Mercedes eram os melhores ou que estavam no topo da tabela de tempos. Mas ali, da forma como eles já têm decidido o campeonato, ate nem se importavam muito com isso...

E havia mais um capitulo para os McLaren: também eram penalizados por trocarem os motores. Fernando Alonso levava 20 posições, Stoffel Vandoorne 35. Iriam largar de Leon e Guadalajara, respectivamente...

Debaixo de um sol outonal, calor e um circuito cheio, a qualificação começava com os pilotos a usarem quer os supermoles (os vermelhos) e os ultramoles, os violetas. E os primeiros a marcarem tempos de jeito foram os Ferrari, com Vettel a fazer 1,18,050, com os supermoles. Depois, os Mercedes, com os ultramoles, tiraram meio segundo à concorrência, com Hamilton a fazer 1.17,518. Pouco depois, Max Verstappen faz o terceiro melhor tempo, a meros 112 centésimos de Hamilton, mostrando que todos andavam juntos. E ele usou os supermoles!

Com o final da primeira qualificação, começamos a ver que Pierre Gasly iria ser o único que não iria sair para a pista, por causa dos seus problemas com o motor no terceiro tempo livre no seu Toro Rosso. Alguns dos pilotos da frente decidiram não tentar sair da pista uma última vez, como Hamilton, Bottas, e os Ferrari. Assim, no final, a acompanhar o piloto da Toro Rosso ficaram os Haas de Grosjean e Magnussen e os Sauber de Marcus Ericsson e de Pascal Wehrlein.

E o mais interessante dessa Q1 é que Fernando Alonso fazia um tempo 182 centésimos mais lento do os da frente. A parte chata é que iria largar de Veracruz...

A Q2 começou com todos a andarem com ultramoles, e claro, os tempo baixaram. Lewis Hamilton começou a fazer um tempo 1.17 baixo, ficando na frente até que a sessão ter ficado parada temporariamente por causa dos problemas de motor que o Toro Rosso de Brendan Hartley teve, o que fez encostar na berma. As coisas focaram amarelas por um tempo, mas depois voltaram ao normal.

A meio da sessão, Max Verstappen tirou meio segundo a Hamilton para ficar na frente da tabela de tempos, mostrando que estava disposto a ficar com a pole-position.

Na parte final desta Q2, a temperatura do asfalto aumentou um pouco e tirando Vettel, os pilotos não melhoraram os seus tempos. E entre os que ficaram de fora, foram os Williams, McLaren e o Toro Rosso de Hartley, que praticamente não sairam da pista, para pouparem carros e jogos de pneus. E do outro lado, quase os do costume: Red Bull, Mercedes, Ferrari, Force India e Renault.

A parte final da qualificação, ou a Q3, começou logo com toda a gente a entrar na pista na primeira oportunidade. Lewis Hamilton fez 1.16,934, e ficou no topo da tabela, a seguir, Vettel fez 1.16,833 e ficou com o primeiro posto, antes de Max Verstappen baixar para 1.16,574 e arriscar a ser o "polesitter" mais novo de sempre na Formula 1. Mas... o holandês parecia que tinha impedido Valtteri Bottas de marcar uma volta rápida, logo, a FIA decidiu investigá-lo.

Na última chance, Sebastian Vettel marcou 1.16,488 e marcou a sua 50ª pole-position da sua carreira, o quarto a alcançar na história da Formula 1, e a primeira da Ferrari em terras mexicanas desde 1987, quando Gerhard Berger fez o mesmo. Verstappen era o segundo, seguido por Hamilton, numa segunda fila toda a Mercedes, que colocou Valtteri Bottas na quarta posição.

É verdade que amanhã teremos campeão do mundo, e de uma certa forma, já saberemos quem é. Contudo, ver uma qualificação deste tipo, num sitio como é, até deu emoção aos que gostam de automobilismo. E de uma certa forma, e o que interessa.  

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

WRC 2017 - Rali de Gales (Dia 2)

O segundo dia do Rali de Gales está a ser praticamente um passeio para os Ford da M-Sport, onde o "piloto da casa", Elfyn Evans, está a liderar com uma distância confortável perante a concorrência, liderada por Ott Tanak e Sebastien Ogier. Isso significa que a marca oval está a caminho de alcançar ambos os títulos mundiais... e não são uma equipa de fábrica.

Nas seis especiais desta sexta-feira, as coisas começaram com Evans ao ataque, para ficar com a liderança. Depois de Sebastien Ogier ter sido o mais veloz na primeira classificativa, ontem à noite, o dia começou com Evans a ser o grande vencedor, ganhando 3,7 segundos sobre o Citroen de Kris Meeke. tudo isso graças aos pneus DMACK, que se dão bem nas paragens galesas, e claro, o patrocinador do piloto. 

Ogier, por outro lado, teve dificuldades ao abrir a estrada: “Estava muito escorregadio mas não tenho a certeza que mais atrás seja muito melhor”. Quanto a Ott Tanak, foi quarto, a 4,3 segundos.

A seguir, na primeira passagem por Sweet Lamb, uma curta especial-espectáculo, Tanak deu o seu melhor e conseguiu vencer, pela margem mínima sobre Thierry Neuville, enquanto que Evans era apenas sexto, a 1,1 segundos, mas mantendo a liderança.  

Em Hafren, a quarta especial do rali, Evans voltou ao ataque, vencendo com quatro segundos de vantagem sobre Tanak, e 8,5 segundos sobre Neuville, o terceiro na especial. Ogier perdeu 14,2 segundos e era apenas o sexto, pois adoptou uma postura cautelosa. “Talvez não tenha sido atrevido o suficiente”, comentou. Por causa disso, o piloto francês caiu para o quarto lugar da geral.

Na segunda passagem por Myherin, Evans voltou a vencer, desta vez com uma vantagem de 4,3 segundos sobre Sebastien Ogier, aumentando a diferença para Tanak em 15,3 e para Ogier em 20,7. Nesta altura, Meeke era quarto, a 23,7. Em Sweet Lamb, Ogier foi o melhor, mas não ganhou mais do que 0,7 segundos sobre Evans, enquanto que Tanak foi quinto, a 1,7 segundos do vencedor. Logo, não houve grandes alterações.

No final do dia, na segunda passagem pela longa classificativa de Hafren, Neuville conseguiu ser o melhor, dando um ar da sua graça com o seu Hyundai, mas apenas conseguiu ganhar 0,8 segundos sobre Evans. Contudo, este ganhou 6,8 segundos sobre Ogier, aumentando assim a sua liderança no rali, e mais 8,3 sobre Tanak. Com este resultado, o belga subiu para o quarto posto, mas estava a 37,1 segundos, sendo agora o melhor do "resto do pelotão", pois os três primeiros estão preenchidos por carros Ford.

Estou globalmente satisfeito com o meu dia, não podia ter feito muito mais. Amanhã será mais equilibrado, tendo em conta como se prevê estarem os troços”, disse Ogier, no final do dia. Já Tanak tem queixas no seu carro, que justifica como razão pelo qual está a perder segundos preciosos. “Falta-nos equilíbrio no carro, tem a ver com os diferenciais. É frustrante porque percebemos logo como estamos a perder tempo…

Depois dos quatro primeiros, Latvala é agora quinto, a 41,9 segundos e o melhor dos Toyota. Kris Meeke ainda é o melhor dos Citroen, mas caiu para o sexto posto, ao lado do piloto da Toyota, a 42 segundos. Andreas Mikkelsen, Dani Sordo e Hayden Paddon seguiem-no nos seus Hyundais, com o neozelandês já a um minuto e 22 segundos da liderança. E a fechar o "top ten" está Juho Hanninen, noutro Toyota, a um minuto e 42 segundos.

O Rali de Gales continua amanhã, com mais nove especiais de classificação.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

WRC 2017 - Rali de Gales (Dia 1)

O primeiro dia do Rali de Gales foi mais de aquecimento para a ação propriamente dita, numa altura em que na Ford, Malcom Wilson está a caminho de ver algo único: os seus pilotos ficarem com os dois primeiros lugares no WRC, bem como o Mundial de Construtores. Antes do "shakedown", Wilson refletiu sobre isso e disse de sua justiça.

Não me é muito fácil encontrar palavras para descrever o feito que estamos prestes a conseguir. Quando iniciámos o desenvolvimento do Ford Fiesta WRC 2017, sabia que tínhamos as pessoas certas e a experiência para construir um carro ganhador, mas agora que chegámos aqui não me é muito fácil encontrar as palavras certas para descrever o que sinto. Bom, mais ainda não chegámos lá, e eu sei bem quão desafiante pode ser o Rali de Gales”, disse Wilson.

No shakedown, Elfyn Evans foi o mais veloz, dando mais de dois segundos ao piloto colocado a seguir, Dani Sordo (Hyundai). Ott Tänak (Ford) foi terceiro. Jari-Matti Latvala foi quarto, no seu Toyota, na frente de Thierry Neuville e Hayden Paddon.

No inicio da noite, na super especial de abertura, Visit Conwy Tir Prince, em Chester, com 1.49 quilómetros, o francês da M-Sport bateu Jari-Matti Latvala por 0.4 segundos. Thierry Neuville, no seu Hyundai, foi o terceiro, a 0.5 segundos. Apesar da quilometragem ter sido demasiado curta para grandes diferenças, o que não impediu, por exemplo, que Kris Meeke tenha perdido 2.5 segundos e Mads Ostberg, 3.3 segundos.

Amanhã, os pilotos farão seis especiais em terras galesas.

Youtube Motorsport Presentation: O Bloodhound SSC

Vinte anos depois do atual recorde de velocidade e ao fim de dez anos de construção e desenvolvimento, o Bloodhound SSC foi esta semana apresentado ao público, para a tentativa de velocidade que acontecerá no ano que vêm em Hakskeen Plain, na África do Sul. Andy Green, o atual piloto recordista de velocidade, será o piloto que tentará ser o primeiro a alcançar as mil milhas por hora, ou 1609 km/hora, num projeto gerido por outro recordista de velocidade, Richard Noble, que fez o mesmo há quase 35 anos, em 1983.

Não é um carro qualquer: tem um motor a jato, é mais um avião do que um carro. Mas tem quatro rodas e um volante e muita da tecnologia vêm da Formula 1, por exemplo. A potência? Cerca de 135 mil cavalos. É muita coisa.


As razões da saída da Renault da Formula E

Se a Nissan entra em estilo em 2019, para substituir a Renault, esta última faz o caminho inverso daqui a duas temporadas porque o seu foco tornou-se a Formula 1, competição do qual está disposta a ser competitiva. Pelo menos é isso que está a dizer, ao anunciar a sua troca de competição, ontem, no Salão de Tóquio.

"Tivemos uma presença incrível durante os nossos primeiros três anos na Fórmula E e estamos ansiosos para uma competitiva quarta temporada com o benefício de um ambiente muito estável na Renault e.dams", começou por dizer à Autosport britânica Thierry Koskas, vice-presidente executivo de marketing e vendas do Grupo Renault.

"Como pioneiros em VE [veículos elétricos], aprendemos imenso acerca de veículos elétricos de alto desempenho, bem como a gestão de energia que beneficiam diretamente nossos clientes de VE.

"Após a temporada quatro [2017/18], iremos concentrar os recursos no nosso objetivo da Fórmula 1 de forma agressiva e estamos ansiosos para conseguir mais beneficios no automobilismo na nossa aliança com a Nissan", concluiu.

A ideia da concentração dos seus recursos na Formula 1 é de tentar vencer o campeonato de Construtores até 2020. 

Quanto ao seu percurso na Formula E, a Renault está lá desde o seu inicio, com a e.dams, e venceu todos os campeonatos de construtores até agora, com 15 vitíorias (12 para o suíço Sebastien Buemi, três para Nicolas Prost), onze pole-positions (oito para Buemi, três para Prost) e nove voltas mais rápidas (sete para Buemi, duas para Prost). Para além dos três títulos de Construtores, ajudou Buemi a ser campeão na temporada 2015-16.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Formula 1 em Cartoons - Austin (Cire Box)



Eis o que foi o fim de semana americano na Formula 1, visto pelo "Cire Box". E com algumas insinuações gráficas pelo meio...

Prost afirma que Sainz Jr. preenche requisitos da Renault

Alain Prost disse que a chegada do piloto espanhol à Renault preencheu um importante requisito. O ex-piloto, agora conselheiro da equipa francesa, afirmou que a chegada antecipada do filho de Carlos Sainz serviu os objetivos da marca em avançar na grelha de partida em termos de performance. 

"Existe sempre um risco quando você muda um piloto no meio da temporada, mas na verdade [Sainz] era exatamente o [piloto] que queríamos ter", começou por dizer Prost à Autosport britânica, acrescentando que ele está convencido de que a Renault seria a quinta classificada no Mundial de Construtores se tivesse tido dois carros regularmente nos pontos durante toda a temporada.

"Infelizmente [em Austin], tivemos um problema com Nico, mas nós tínhamos Carlos para obter pontos. Se você quiser construir algo, você não pode ter um grande buraco em certos lugares."

"Não quero ser rude com Jolyon [Palmer, dispensado antes da corrida americana], mas somos construtores e precisamos ter tudo [o mais] perfeito, e sabemos que ainda temos muito a fazer. Nós não vamos desenvolver muito [o carro], então queremos que os dois pilotos façam mais ou menos o que eles fizeram [até agora].

"Espero que não possamos [ter mais] problemas de fiabilidade, e ambos obtenham pontos nas últimas três corridas, se possível", concluiu o tetracampeão francês.

A Renault está nesta temporada na sétima posição do Mundial de Construtores, com 48 pontos. Desses, 34 foram alcançados por Nico Hulkenberg, contra os oito obtidos por Jolyon Palmer. Carlos Sainz Jr., logo na sua corrida de estreia na marca do losango, já obeteve seis pontos, resultantes de um sétimo lugar, que se juntam aos 48 obtidos nas dezasseis corridas que fez ao serviço da Toro Rosso.

Formula E: Nissan substituirá Renault em 2019

A Nissan substituirá a Renault na próxima temporada da Formula E. O anuncio foi feito no Salão de Tóquio e basicamente, trata-se de uma troca, já que Renault e Nissan são parceiros na mesma aliança automóvel, e ambos estão a construir uma vasta gama de carros elétricos, com a Renault a fazer o Zöe, e a Nissan está a fazer o Leaf.

"Ter um nome como o da Nissan a bordo é um momento importante para a série. Não só é bom receber um novo fabricante na família da Fórmula E - é ótimo ver nosso primeiro fabricante japonês entrar no quadro, mostrando como é global esta revolução elétrica. O Japão é um país [que está] na vanguarda das novas tecnologias como um dos maiores seguidores da Fórmula E. A mudança para a mobilidade sustentável está em movimento e é imparável. Estou ansioso para ver o logotipo da Nissan adornado nos novos carros para a temporada numero cinco", afirmou Alejandro Agag, o CEO da competição.

"Como a expressão final da emoção da aceleração instantânea e do manejo ágil que é o cerne da condução zero de emissão da Nissan, a Nissan vai eletrificar o campeonato de Fórmula E", começou por dizer Daniele Schillaci, vice-presidente executivo de marketing e vendas globais, de veículos emissão zero, e presidente do comité de gerência da Nissan para a Ásia-Pacifico. 

"A Nissan será a primeira marca japonesa a entrar neste crescente campeonato, trazendo a nossa longa história de sucesso automobilístico para a rede de Fórmula E. Isso nos dará uma plataforma global para levar a nossa inovadora estratégia Nissan Intelligent Mobility a uma nova geração de fãs de corrida. O DNA da Nissan é rico em inovação em mobilidade elétrica, para não mencionar uma longa história de sucesso em motorsports. Faz sentido que juntem esses dois elementos principais competindo na Fórmula E.", concluiu.

Como é sabido, a nova temporada da Formula E começará a 2 e 3 de dezembro nas ruas de Hong Kong, numa jornada dupla, e em 2019, não só os carros terão de ter automonia para toda uma corrida, como também terão a participação de novas equipas, como a Mercedes e Porsche, ora com equipas próprias, ora em parceria com outras equipas já existentes.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Endurance: Perrinn decide fazer um LMP1 elétrico

A Perrinn, depois de não conseguir construir um carro para a LMP1 privado, decidiu avançar em frente para novos projetos, e hoje apresentou o 424, um protótipo elétrico que desejam que seja o carro mais veloz do mundo. Na apresentação, o projeto, que tem como base o "open source", ou seja, vai contar com o apoio do público, desde entusiastas até engenheiros de sistemas para fazer desenvolver o carro, provavelmente para bater recordes de velocidade na sua categoria e quem sabe, correr para um futuro Garagem 56 nas 24 Horas de Le Mans.

"Nós gostamos de fazer as coisas de forma diferente, então decidimos levar uma comunicação um pouco mais: todas as discussões entre designers, desenvolvedores e atores do projeto são publicadas ao vivo na nossa plataforma web. Acreditamos que a comunicação pública e a transparência são a maneira lógica de desenvolver a colaboração global. Nós gostamos de dar acesso aos nossos dados e informações. Então, vamos fazê-lo!", começa por dizer o comunicado oficial.

"Estamos nosso design de carro de corrida como base para o projeto e integrando um sistema eletrico muito poderoso nele. Nós temos uma experiência relevante para fazê-lo e sabemos que nosso carro será mais rápido que qualquer coisa elétrica que já vimos em uma pista de corrida até ao momento. Temos que fazer algumas coisas, como fazer o carro [rodar por] mais tempo, para acomodar uma bateria grande, tornar o banco do motorista um pouco mais ereto e com um sistema de tracção nas quatro rodas. Vai ser muito emocionante", continua.

Perrin afirma que o próximo passo será arranjar parcerias na área elétrica para fazer avançar o projeto, que poderá estar pronto no final da década. "Estamos a trabalhar para encontrar investimentos e assinar parcerias com empresas de tecnologia. O design está progredindo bem. Em menos de dois anos, podemos ir e definir novos recordes mundiais em várias faixas. Precisamos encontrar investimentos em breve para alcançar esse desafio. Temos um plano de negócios sólido e estamos criando valor para nossos parceiros. Estamos contatando os atores das empresas de mobilidade elétrica e software. E nós gostamos de conhecer pessoas novas que querem se envolver." concluiu.

Noticias: Alonso vai correr em Daytona

Fernando Alonso anunciou no fim de semana de Austin que irá participar nas 24 Horas de Daytona, que vai acontecer no final de janeiro, naquela pista da Florida. Segundo conta a revista americana Racer, não há colisões em termos de calendário em relação à Formula 1, logo, correr num carro da United Autosports - que faz o seu regresso à aquela pista em seis anos - ao lado de Lando Norris e Phil Hanson até pode ser um bom treino para as 24 Horas de Le Mans.

Como disse várias vezes, a ‘Triple Crown’ é o meu objetivo principal. Sei que a Indy 500 é uma boa competição e eu senti-me muito competitivo, mas foi um grande desafio que comecei do zero, sem qualquer experiência anterior semelhante. Senti-me bem mas, se me quero preparar para Le Mans, talvez tenha que agarrar outras oportunidades um pouco melhores para este efeito”, comentou Alonso, no fim de semana de Austin.

Por agora, Alonso afirma que não tem qualquer contrato para correr em Le Mans na temporada de 2018, mas a mesma revista diz que, caso a Toyota o queira contratar para essa prova, a McLaren não se irá opor.

Quem também correrá em Daytona para a United Autosports será o britânico Paul di Resta, atual piloto de testes da Williams, que alinhará ao lado de Will Owen. O escocês Di Resta, de 31 anos, é um dos potenciais candidatos a um lugar na Williams em 2018, a par de Robert Kubica e Felipe Massa.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Youtube Formula 1 Video: As apresentações dos pilotos em Austin

Bom, parece que os americanos adoram fazer as coisas à sua maneira. E muitos adoraram a apresentação dos pilotos esta noite, em Austin, antes da corrida americana. Já agora, o senhor que fez as apresentações é Michael Buffer, que se tornou famoso através das suas apresentações nos combates de boxe ao longo de 35 anos.

A sua frase "Let's get ready to rumble!" tornou-se memorável, e ele não o esqueceu nesta apresentação. Eis o video, para quem não viu na altura...

Rumor do dia: Arrivabene pode ser destituido no final da temporada

Maurizio Arrivabene poderá estar de saída da Ferrari. Contudo, tal acontecerá apenas no final desta temporada. De acordo com o site thebestf1.es, o presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, já decidiu que ele não ficará por mais tempo, considerando-o como o culpado da perda de ambos os títulos, o de pilotos e de construtores, para a Mercedes, depois de uma temporada onde andou a contestá-los de maneira mais forte.

Segunda fala a imprensa italiana, Marchionne pensa em Luca Binotto, o atual diretor técnico, como seu substituto. Contudo, a Scuderia nada fala sobre esse assunto, provavelmente porque ainda não decidiu nada. Mas com a Ferrari a chegar a um período onde já está há muito tempo sem vencer títulos - o de pilotos desde 2007 e o de Construtores desde 2008 - algo poderá ser feito na estrutura para retirar à Mercedes a hegemonia em ambos os campeonatos, que vence sem oposição desde 2014.

Em 2017, a Ferrari é segunda no campeonato de Construtores, com 428 pontos, incapaz agora de apanhar a Mercedes, que com 575 pontos, já é campeã do mundo de Construtores pela quarta vez consecutiva.

Arrivabene, de 60 anos, chegou ao seu atual posto em 2014, depois de substituir Marco Mattiacci. Antigo diretor de vendas da Philipp Morris, está na Formula 1 há mais de 25 anos, e desde 2009 que se senta na comissão técnica da Formula 1, como representante dos patrocinadores. E provavelmente por causa dessas ligações que a Marlboro é ainda patrocinadora da equipa, mesmo que as tabaqueiras tenham desaparecido há muito do automobilismo.

A guerra Ferrari-Ford vai para a televisão

Fala-se desde há algum tempo que a batalha que apimentou os anos 60 poderá ser levada ao grande ecrã. A batalha entre a Ford e a Ferrari pela supremacia nas 24 Horas de Le Mans, que deu origem a máquinas como o GT40, que acabou por vencer a edição de 1966 da mítica corrida francesa, continuando a vencer até 1969, sendo sucedida pelo modelo 917 da Porsche, deu origem a livros como "Go Like Hell", de A.J. Baime, e que se fala desde há algum tempo que poderá ser levada ao cinema por Tom Cruise.

Contudo, isso pode acontecer mais cedo, e na televisão. Uma série de dez episódios está a ser feita, com o título de "Driven" e está a ser produzido por Peter Dinklage (o Tyrion Lannister de Jogo de Tronos) e Chaning Tatum. Ainda não se sabe quem serão os atores presentes nessa série, nem quando é que as filmagens irão começar, mas a série é apoiada pela Atrium TV, um consórcio internacional que trabalha com a Sony e a BBC.

Veremos no que vai dar, mas para quem já leu o livro e conhece a história, sabe que é matéria para filme, não interessa o seu formato.


domingo, 22 de outubro de 2017

TCR Portugal: Francisco Abreu é o campeão

O piloto Francisco Abreu acabou por ser o campeão da TCR Ibérico, que aconteceu neste final de semana no Autódromo de Portimão, no Algarve. Abreu beneficiou do acidente entre Manuel Gião e Francisco Mora, no inicio da primeira corrida do fim de semana, que fez com que ambos desistissem, e os estragos foram tão grandes que os impediram de fazer as restantes corridas.

O acidente aconteceu quando Edgar Florindo tocou em Gião, que por sua vez não conseguiu evitar o toque em Mora. Florindo conseguia continuar e era segundo, atrás de Abreu, com Patrick Cunha no terceiro posto.

Contudo, os destroços de ambos os carros fizeram com que o Safety Car tivesse de entrar na pista, saindo apenas na quarta volta. A corrida continuou até que na parte final, Cunha passou para o segundo lugar, com Florindo a ficar com o lugar mais baixo do pódio. João Carvalho foi quarto, seguido de João Sousa.

No final desta primeira corrida, Abreu, o vencedor, comentou: "Foi uma corrida boa! Beneficiamos no arranque, a malta de trás teve uma ligeira confusão mas depois, no safety car, voltamos a reduzir a vantagem entre todos. No safety car calculei mal o espaço para a frente, não consegui entrar na reta a fundo e ainda perdi duas posições na reta, que consegui recuperar logo na travagem. Depois fomos gerindo, conseguir um bom ritmo de corrida e conseguimos a vitória."

Na segunda corrida, Abreu voltou a vencer, ficando cada vez mais com o título na mão. Sem que Mora pudesse alinhar mais, o piloto da Novedriver tinha tudo para ganhar... e ganhou. Edgar Florindo foi o segundo, seguido por Ricardo Leitão, numa corrida animada entre os três, com tudo definido na parte final.

Abreu, agora o duplo vencedor, comentou sobre esta segunda corrida:

"Correu bem, mas o arranque não correu como queria, na outra corrida tinha corrido melhor. Chegamos os três, eu, o Rafael e o Edgar lado a lado ao fim da primeira curva. Andamos ali numa batalha. Chegamos a seguir ao gancho, o Rafael saiu muito fora, eu cheguei atrás do Édgar e vi ali uma oportunidade. O Edgar conseguiu fechar, foi um “close racing” mas consegui ganhar a primeira posição e conseguir um bom ritmo e levar o nosso Golf que tem estado incrível durante o fim de semana. A equipa tem feito um excelente trabalho."

Na terceira corrida, a primeira deste domingo, Abreu já comemorava o campeonato, mas na corrida propriamente dita, entrou em duelo com Rafael Lobato, no seu Audi, que acabou com uma penalização, um "drive through", devido a um toque numa ultrapassagem a Lobato.

O segundo posto foi igualmente muito disputado e só após muita discussão é que José Cautela ficou com ele, com Edgar Florindo a conquistar o mais baixo lugar do pódio.

Na classe TCR 2, a luta foi igualmente interessante, com Armando Parente, no seu Honda Civic, subiu ao mais alto do pódio, à frente de André Lavadinho e Simplício Taveira.

No final, Lobato comentou: "Foi uma corrida complicada, pois comecei mal, fiz um mau arranque. No início estava em terceiro lugar, mas pouco depois passei para a liderança. No início estava ligeiramente mais lento que o Francisco Abreu e andei a defender, ainda fizemos duas voltas praticamente lado a lado. Foi uma grande corrida, depois houve um ligeiro toque no gancho interior, quando ele passa para a liderança e pouco depois ele é penalizado por um drive truth, não sei se foi disso, não consegui perceber porquê. Passei para a liderança novamente. Depois foi gerir a corrida até ao fim e também poupar os pneus para o Patrick Cunha que ia correr na corrida quatro."

A última corrida do ano foi impróprio para cardíacos. Abreu, já campeão, andou em duelo com Edgar Florindo e Manuel Gião pela vitória, acabando por ver Florindo a ser o melhor, no seu Seat Leon TCR, Abreu ficou com o segundo posto, e Gião acabou por ficar no lugar mais baixo do pódio.

No final do fim de semana, Abreu estava feliz com o resultado destas quatro corridas:

O dia não correu também como ontem, em termos de resultados, mas a corrida 3 foi muito animada e decidida por uma penalização inexplicável. Depois foi recuperar na última corrida e ainda deu para chegar ao segundo lugar depois de largar de quinto. Mas o destaque tem de ir, naturalmente, para o título ibérico que me deixa muito satisfeito e que é o corolário de uma época onde o azar e alguns erros nos prejudicaram. Sou o primeiro campeão ibérico TCR e isso é algo que tenho de destacar, juntamente com mais um vice-campeonato nacional”, disse Francisco Abreu. 

César Campaniço, o diretor da Team NovaDriver, estava feliz por ter visto o seu piloto vencer o campeonato. “Sensação de dever cumprido com mais um título conquistado para o palmarés do Team Novadriver! O primeiro dia foi perfeito, com a equipa a entregar um carro fabuloso ao Francisco Abreu e este a fazer um excelente trabalho, confirmando todo o seu talento.", começou por dizer. 

"A vitória no TCR Iberico sublinha o carácter da equipa, nunca baixámos os braços e terminamos a temporada de 2017 com este honroso título e com o vice-campeonato assegurado. Hoje o dia começou cedo e com uma penalização que ainda não digerimos muito bem, mas o Francisco voltou a estar imperial e na derradeira manga do fim de semana, recuperou de quinto até segundo, que poderia muito bem ser primeiro caso tivesse mais algumas voltas. Balanço muito positivo no final deste Racing Weekend e, apesar de tudo, da temporada 2017, culminada com o título TCR Ibérico”, concluiu.

O TCR de 2017 acabou, o de 2018 está ali à esquina.

Formula 1 2017 - Ronda 17, Estados Unidos (Corrida)


Austin é Texas, e Texas é America. E estando na terra do "Tio Sam", a Liberty Media, que sabe fazer as coisas do modo espectacular, decidiu fazer desta corrida de Formula 1 uma maneira de mostrar como fazem as coisas e organizaram um espectáculo digno desse nome, para mostrar ao mundo.


Os minutos antes da corrida foram aproveitados pelos americanos para fazer uma apresentação memorável. Vimos Bill Clinton a passear pelo "paddock", um "announcer" a dizer o famoso "Gentleman, start your engines", antes de dizer "let's get ready to rumble!" perante o delírio dos espectadores. Em suma, muitos ficaram maravilhados, outros limitaram-se a sorrir, mas todos falaram das coisas que os americanos andaram a fazer antes da corrida. Uma prova que poderia dar a Lewis Hamilton a sua chance de ser campeão do mundo pela quarta vez. 

A corrida começou com Hamilton na frente e Sebastian Vettel logo atrás, mas o piloto alemão conseguiu resistir às pressões do inglês e ficou na frente. Valtteri Bottas era o terceiro, na frente de Daniel Ricciardo. Ocon passou Kimi Raikkonen e Fernando Alonso conseguiu passar Carlos Sainz Jr, tudo isto antes do final da primeira volta. No inicio da segunda, Ricciardo tentou passar o finlandês da Mercedes, sem sucesso.

A primeira saída da corrida era de Kevin Magnussen, no seu Haas. Uma desilusão na sua corrida caseira, mas ele acabou por continuar. Atrás, Max Verstappen começou a passar pilotos atrás de pilotos para chegar o mais depressa possível aos lugares pontuáveis.

Nas voltas seguintes, Vettel começou a afastar-se do piloto da Mercedes, enquanto que Ricciardo continuava a pressionar Bottas para o lugar mais baixo do pódio. O australiano tentou de novo a sua sorte na volta 4, sem sucesso. Raikkonen, depois de passar Ocon, começou a observá-los para saber se poderá aproveitar alguma coisa de algum problema. Na volta 5, acontece a primeira desistência da prova, quando Nico Hulkenberg parou de vez o seu Renault.

De repente, na sexta volta, Hamilton apanhou Vettel a passou para a liderança. O alemão tentou reagir, mas manteve-se firme. Em meia volta, ganhou mais um segundo e parecia que iria embora, numa altura em que Verstappen já era sétimo na corrida, depois de passar Alonso. Atrás, Pascal Wehrlein acaba por ser a segunda desistência da corrida, consequência do toque com Kevin Magnussen. No final da volta 10, o holandês passou Ocon para ser sexto.

Na volta 12, Ricciardo foi ameaçado por Raikkonen, mas conseguiu aguentar os ataques do finlandês da Ferrari. Contudo, a seguir, o australiano trocou de pneus, caindo para o nono posto e começando a passar mais alguns carros, com Sainz Jr.

Na frente, Hamilton afastava-se de Vettel... e parecia que a corrida estava acabada. Por esta altura, Esteban Ocon e Fernando Alonso também foram às boxes para trocar os pneus. O espanhol subia de posições, mas teve de parar por um tempo por causa de Daniel Ricciardo, que desistia na volta 16, por causa de um problema de motor. Acaba por ser a terceira desistência da corrida.

No final dessa volta, Vettel trocou de pneus, colocando os amarelos (softs) para ver se conseguiria aguentar mais tempo na pista. Bottas para na volta 20, trocando dos ultras para os softs. Em suma, depois de usarem os ultra (violetas) para os supersoft (vermelho) e os amarelos, para ver se resistiam mais tempo e mais voltas. Hamilton e Raikkonen também foram às boxes na volta seguinte, com ele a ficar na frente de Vettel, e o alemão a pressioná-lo, sem grandes resultados. E ambos a correram com os softs.

Os últimos a pararem foram Raikkonen (na volta 21) e Verstappen, na volta 25, depois de ser passado por Lewis Hamilton. Na volta seguinte, Alonso encosta à boxe de vez, não conseguindo chegar ao fim, pela segunda vez, de uma corrida nos Estados Unidos. E ainda por cima, quando tinha tudo para acabar nos pontos...

Na frente, tudo na mesma: Hamilton tinha quatro segundos de vantagem sobre Vettel, e Bottas era o terceiro, com Raikkonen logo atrás. Max Verstappen era o quinto, e Felipe Massa aguentava-se na sexta posição, com os amarelos. Apenas mudou na volta 30, para os ultra, depois de ser passado pelos Force India. 

A partir dali, as atenções tinham a ver com do sétimo posto para baixo. Ocupado pelos Force Indias, começou a ser ameaçado primeiro pelo Renault de Sainz Jr, e depois pelo Toro Rosso de Daniil Kvyat, do qual estava a aguentar. Na frente, Raikkonen começou a assediar Bottas pelo terceiro posto, mas era mais complicado passar das ameaças para os atos...

Na volta 38, Verstappen parava pela segunda vez nas boxes, passando para os ultra-macios. Vettel fez o mesmo na volta seguinte, praticamente imitando a decisão do holandês da Red Bull. Atrás, Felipe Massa voltava a entrar nos pontos, passando Romain Grosjean. E na volta 42, Kimi passou o seu compatriota para ser terceiro.

Por esta altura, Hamilton decidiu ficar na frente até ao final, apostando que os seus pneus possam aguentar até ao fim, já que Vettel agora estava doze segundos atrás dele... apesar de ele ganhar um segundo por volta. 

Na volta 48, Marcus Ericsson passou Kevin Magnussen para a 13ª posição, mas a ultrapassagem resultou em colisão, apesar de ambos voltarem a pista sem grandes estragos. Ericsson acabou por ser penalizado por isso em cinco segundos.

Na volta 50, Vettel fica na traseira de Bottas, com Verstappen atrás a observar. O piloto alemão quer voltar ao pódio e conseguiu, no final da volta 51. Logo a seguir, foi apanhar Kimi Raikkonen enquanto que o holandês tentou apanhar Bottas. Se o alemão não demorou para ficar com o segundo posto - Kimi não dificultou - Bottas aguentava os ataques de Max Versatappen, até que na volta 53 o piloto da Red Bull levou a melhor. Bottas foi logo trocar de pneus - para ficar com a volta mais rápida - e com o quinto posto garantido.

Na frente, Hamilton caminhava, imperial, para mais uma vitória. O piloto da Mercedes conseguia mais uma vitória para o seu pecúlio, e era mais do que provável que ele seria o tetracampeão na Cidade do México, se mantivesse as coisas desta maneira. Vettel e Raikkonen iriam acompanhá-lo no pódio, mas Verstappen tentou a sua sorte e passou o finlandês para ficar com o o terceiro posto. Só para mostrar a todos que é um excelente piloto a fazer uma corrida honrável na pista americana.

Mas... os comissários acharam que o holandês fez a manobra com as quatro rodas de fora e decidiram penalizá-lo em cinco segundos, retirando-lhe a "medalha de bronze". Esteban Ocon acabou por ser "o melhor dos outros" aguentando Carlos Sainz Jr. e Sergio Perez. Felipe Massa e Daniil Kvyat fechavam o "top ten".

E depois do espectáculo americano, eles saltarão a fronteira para a altitude da Cidade do México, para o inglês dar a eles mais um motivo para comemorar o seu tetracampeonato de pilotos, pois aqui, a Mercedes já começa a celebrar o seu tetra.