sábado, 19 de julho de 2008
GP2 - Hockenheim (Corrida 1)
Formula 1 - Ronda 10, Hockenheim (Qualificação)
sexta-feira, 18 de julho de 2008
GP2 - Hockenheim (Qualificação)
Formula 1 - Ronda 10, Hockenheim (Treinos)
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Mais "troca de cadeiras" na GP2
Noticias: Sebastien Vettel confirmado na Red Bull para 2009
"Estamos muito contentes com este anúncio, e nada melhor do que fazê-lo no Grande Prémio da 'casa' de Vettel. Tendo em conta que ele já fazia parte da família Red Bull, escolhê-lo não foi uma decisão difícil, mas como devem calcular queríamos o melhor piloto possível para ter ao lado do Mark. E nesse aspecto, foi o que fizemos. Ele ainda está na sua curva de aprendizagem na F1, mas apenas com 21 anos e 17 Grandes Prémios já é claro para todos que tem muito valor, pelo que acreditamos piamente que juntamente com o Mark fará uma boa dupla para 2009.", referiu Christian Horner, responsável máximo da Red Bull Racing.
Sebastien Vettel fez recentemente 21 anos (n. a 3 de Julho de 1987), e tem até agora 17 corridas na sua carreira na Formula 1. Começou como piloto de testes na BMW, e estreou-se no GP dos Estados Unidos de 2007, substituindo o polaco Robert Kubica, acidentado no GP anterior. Depois foi para a Toro Rosso, substituindo o americano Scott Speed, onde ficou até agora, conseguindo até agora ao serviço da ex-Minardi 10 dos 11 pontos que tem na sua carreira.
O alemão mostra-se radiante com o anuncio: "Estou muito orgulhoso com esta passagem para a Red Bull, família onde estou desde 2000. Por isso, chegar à equipa principal é um sonho que se torna realidade. Quero agradecer a todos na Toro Rosso, pelo esforço que têm feito, e garantir que a partir de agora estarei ainda mais motivado em fazer o melhor possível pela equipa que me catapultou.", referiu o piloto alemão.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
GP Memória - Inglaterra 1978
Normalmente, o GP britânico aceitava algumas inscrições pontuais, como acontecera com Tony Trimmer, no seu McLaren M23 da Melchester Racing. Entretanto, na Ensign, No Munn aceitou um segundo carro, para outro piloto local, Geoff Lees. Quem não pode correr em Brands Hatch, foi... René Arnoux, no seu Martini, pois os organizadores afirmaram que as 30 vagas estavam preenchidas.
Nos treinos, os Lotus dominaram, numa pista um pouco afectada pela chuva. Mas quem deveria ver na frente não era Mario Andretti, mas sim... Ronnie Peterson. O sueco deu-se bem nos ares britânicos, e conseguiu o melhor tempo nos treinos, superando o piloto americano. Na segunda fila estava o Wolf do sul-africano Jody Scheckter e o Brabham-Alfa Romeo de Niki Lauda, e na terceira estava o Arrows de Riccardo Patrese e o Williams de Alan Jones. John Watson era o nono, atrás do Ferrari de Carlos Reutmann, Emerson Fittipaldi era 11º com o seu Copersucar, e Gilles Villeneuve era 13º na grelha, à frente do McLaren de James Hunt.
A qualificação permitou 26 carros, e dos 30 inscritos, quatro ficaram de fora. Trimmer e Lees foram os "contemplados", com o Arrows de Rolf Stommelen e o Surtees de Rupert Keegan e completarem o quarteto dos não-qualificados. Isto queria dizer que pilotos como Arturo Merzário. Brett Lunger ou Hector Rebaque conseguiram o direito a correr no Domingo...
A corrida começa com uma boa partida de Andretti, que superou Peterson na liderança. A dupla manteve-se assim até à volta 6, altura em que o sueco teve uma fuga de combustível e o motor parou definitivamente. As coisas continuaram assim até à volta 24, quando Andretti teve um furo e caiu para o 11º posto. Quatro voltas mais tarde, foi a vez do motor de Andretti calar-se de vez. Era a surpresa, os dois Lotus não iriam acabar a corrida!
Assim sendo, a luta pela vitória foi aberta. o Wolf de Scheckter era agora o lider, mas era assediado pela concoirrência. Primeiro foi o Williams de alan Jones, mas este desistiu na volta 26, depois foi Niki Lauda, que se aproximava paulatinamente do sul-africano. Oito voltas depois, Scheckter, com a caixa de velocidades a falhar, cede a liderança a Lauda, e duas voltas mais tarde, despista-se de vez. Agora, o austriaco tinha Patrese em segundo e Reutmann em terceiro, com um surpreendente Keke Rosberg, no seu ATS, no sexto posto, e a pressionar o Tyrrell de Didier Pironi, o quinto.
Poucas voltas depois, Patrese atrasa-se com um furo, e Pironi com a caixa de velocidades partida. Watson era agora terceiro, e era pressionado por Rosberg, que agora era quarto. Depailler, o quinto, espreitava ambos, esperando por uma falha para poder aspirar ao pódio. Entretanto, Reutmann, que tinha calçados os novos pneus radiais da Michelin, tinha conseguido apanhar Lauda e estava a espreita de uma oportunidade para chegar à liderança. Quando ambos vieram o McLaren de Bruno Giacomelli, prestes a ser dobrado, na volta 60, Lauda hesitou e Reutmann aproveitou. O piloto da Ferrari aguentou até ao fim e conseguiu a sua terceira vitória no ano, com Lauda e Watson nos outros lugares do pódio.
Nos restantes lugares pontuáveis, a corrida de trás para a frente de Rosberg terminou na volta 56, quando a coluna de direcção cedeu, deixando Depailler no quarto lugar. Hans Stuck, no seu Shadow, e Patrick Tambay, no seu McLaren, foram quinto e sexto classificados, respectivamente.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/1978_British_Grand_Prix
http://www.grandprix.com/gpe/rr307.html
Noticias: Traçado de Abu Dhabi alterado
Gurdjian, que visitou as obras ao traçado do Médio Oriente, garantiu de imediato a necessidade de grandes alterações, especificando mesmo que a futura pista será no mesmo local, mas com um traçado completamente diferente.
Esses detalhes não foram revelados pelo francês, mas a sua intenção será promover a actual pista desenhada nas ruas da cidade de Yas e na respectiva Marina a um circuito permanente, adiantando que só em Setembro serão dadas informações mais específicas.
O GP de Inglaterra, visto pela dupla Capelli/Mantovani, parte II
GP Memória - Inglaterra 1983
terça-feira, 15 de julho de 2008
O Gp de Inglaterra, visto pela dupla Capelli/ Mantovani
Vamos ter mais chuva?
Ana Beatriz, a magnifica!
Historieta da Formula 1 - Stirling Moss na Brabham
Moss deu cerca de 55 voltas no traçado inglês, e fez o pior tempo dos pilotos que lá estavam a testar. Entre os outros pilotos, bem mais jovens, que lá estavam, contavam-se dois italianos, que tiveram carreiras modestas na Formula 1, no final da década: Pierluigi Martini e Ivan Capelli. E no final, até se fizeram de fãs perante o ídolo! Outros tempos, sem dúvida... Já agora, as fotos e o artigo provêm do blog F1 Nostalgia, do grande Rianov Albinov!
segunda-feira, 14 de julho de 2008
A vida aventurosa de Bernard Cahier
Nasceu em 1927 na Normandia, e o primeiro Grande Prémio que viu foi aos cinco anos, em Miramas, perto de Marselha. Ficou encantado. Aos 17 anos, em plena Ocupação, começou a participar activamente na Resistência francesa. Em 1944, quando os Aliados chegaram, Cahier esteve integrado na II Divisão do General Leclerc, das Forças Francesas Livres, encarregue da desminagem dos caminhos até à Alemanha. Quando a II Guerra acabou, foi trabalhar numa firma de importação e exportação, e em 1948 foi para os Estados Unidos, estudar na UCLA. Contudo, esteve por lá pouco tempo e começou a trabalhar num concessionário automóveis, representante de várias marcas inglesas e europeias. E foi lá que conheceu dois pilotos: Richie Ginther e Phil Hill.
Em 1951, depois de se casar com a americana Joan e começar a sua carreira de fotógrafo, volta para a Europa. Nessa altura, uma revista americana pede a ele que faça a cobertura dos Grandes Prémios europeus, começando no GP de Itália de 1952, ganho por Alberto Ascari. Os editores gostaram do seu trabalho, e no ano seguinte, foi fazer a cobertura do campeonato do Mundo de formula 1, mais as mais importantes provas de turismo, como as Mille Miglia, a Targa Florio ou as 24 Horas de Le Mans.
“A verdade é que, nesse tempo, a única restrição que existia era a coragem do fotógrafo! Às vezes estávamos tão perto da pista que, se esticávamos o braço, tocávamos nos carros. A esse propósito recordo-me, numa prova de carros de Sport em 1957, em Sebring, dei uma garrafa de Coca-Cola a Stirling Moss, num gancho. O público ficou muito surpreendido, mais ainda mais ficou quando, na volta seguinte, Stirling me devolveu a garrafa vazia! No fim da corrida, veio ter comigo e na brincadeira, pediu o dinheiro do depósito…” contou Cahier em 2003, no livro Grand Prix.
Cahier aproveitou esse tempo para criar amizades com imensos pilotos, mesmo sabendo do lado negativo das corridas, ou seja, as mortes dos pilotos em pista. “Estava em Milão, a caminho de Monza, e ouvi um grande alvoroço, com alguém a dizer que Ascari tinha morrido. Fui para o circuito e encontrei Eugénio Castelloti. Contou-me que estava a fazer os testes do novo Ferrari 750 Sport - um carro muito rápido e igualmente perigoso – quando Ascari, curioso, quis dar uma volta. Nem tinha levado capacete, e acabou por usar o de Castelloti. Era hora do almoço e não se sabe o que aconteceu. Talvez um pneu rebentado ou um diferencial partido, só se sabe é que despistou e morreu”, contou, descrevendo o acidente mortal de Alberto Ascari, em 1955.
Mas não foi só momentos tristes que ele teve. Um dos momentos que mais recordava era o GP da Alemanha de 1957, famosa por ter sido palco da mais épica e última vitória de Juan Manuel Fangio: “ A melhor corrida de Formula 1 que jamais assisti. Todas as pessoas que lá estavam são unânimes, foi mítico.”
Outra das amizades que cultivou ao longo dos tempos foi a Enzo Ferrari.
“Ferrari vivia em Maranello como um Imperador. Quando não tinha muito interesse em receber alguém, fazia o esperar durante duas horas ou mais, sem razão aparente. Até o Rei da Bélgica passou por isso… A sala dele era pontada de branco e não tinha decoração, para além de umas cadeiras e uma mesa. Uma vez disse-me, na brincadeira, que ia fazer uma placa de homenagem ao visitante desconhecido, encontrado morto na sala de espera!...”
“Era um homem extraordinário, um administrador implacável, que gostava de controlar todos os detalhes. Não ia às corridas desde a morte de Guy Moll, em 1933 (…) no final de cada corrida ou teste, os chefes de equipa telefonavam a Enzo Ferrari, com todas as informações. O Commendatore queria saber tudo e todas as decisões – favorecer este e aquele piloto, exercer pressão sobre aquele membro da equipa – eram tomas apenas e só por ele. Quase todos os problemas tiveram problemas com essa situação. Hawthorn, Behra, Surtees. Hill, entre outros, abandonaram a equipa por motivos pessoais. Outros, como De Portago, Collins, Bandini, estavam sob grande pressão quando tiveram os seus acidentes fatais.”
Quanto aos pilotos que viu correr, dizia que o melhor era Juan Manuel Fangio. “Foi penta-campeão do mundo com quatro marcas diferentes.” Mas dos outros que lhe vieram a seguir, teve também elogios: “Jim Clark foi um piloto fabuloso. Com ele, a Lotus era praticamente imbatível. Jackie Stewart era como foi Prost mais tarde: rápido, organizado e muito profissional. Mas Ayrton Senna foi o mais próximo do nível de Fangio (…) a sua performance em qualificação e os resultados com automóveis potencialmente mais fracos, coloca-o numa posição muito especial. Penso que Michael Schumacher, apesar de ser muito cbom, não é comparável a estes dois pilotos.”
E, 1968, Cahier decidiu criar a IRPA (International Racing Press Assotiation), no sentido de defender os interesses dos profissionais da comunicação social, jornalistas e fotógrafos, que se manteve durante mais de vinte anos. Era respeitado por todos, desde os organizadores até aos pilotos, passando pela entidade federativa. Mas quando Jean-Marie Ballestre chegou ao poder da então FISA, em 1979, as coisas mudaram um pouco. “Enquanto durou a Guerra FISA-FOCA, Ballestre rodeou-me de mimos, porque lhe interessava ter o apoio da organização, do qual eu era o presidente. A partir do momento em que Ballestre e Bernie Ecclestone se entenderam, no Pacto da Concórdia, a situação mudou.”
A situação mais caricata aconteceu no GP de França de 1984, quando Ballestre lhe recusou a credencial, devido ao facto da associação ter-se solidarizado com um jornalista barrado no Brasil, devido a um artigo onde se falava mal do então presidente da FISA. Apesar do veto, Cahier cobriu o acontecimento na mesma: “No Grande Premio de França de 1984 (…) ele recusou a minha acreditação, como represália. Eu, que tinha acesso à corrida – não só conhecia os organizadores, como as equipas e os seus responsáveis – decidi que não iria acatar essa decisão. Achei que devia proteger o meu direito a trabalhar e não deveria ceder ou contronar uma atitude tão grave e prepotente. O próprio Ministério do Desporto francês telefonou a Ballestre, exigindo explicações pela atitude dele. E no dia dos treinos fui ao circuito e não tive quaisquer problemas em fazer o meu trabalho.”
Contudo, no final dos anos 80, a IRPA estava extinta, e Cahier afastou-se das corridas, entregando a tarefa para o seu filho Paul-Henri. Foi gozar a reforma para Evian, onde cuidava do imenso arquivo pessoal, que o transformou no Cahier Archives. Era presença esporádica nos circuitos, mas referia que aquilo “era um grande negócio”. Contudo… “tenho muito a agradecer à Formula 1. Tive a sorte de trabalhar num período extraordinário e puro deste desporto, que, receio, não voltará a repetir-se”.
Ars lunga, vita brevis, Bernard.
Eu quero um Furia Verde!
domingo, 13 de julho de 2008
A capa do Autosport desta semana
O título é um trocadilho com o lema da marca do carro no qual venceu a sua segunda prova do ano, e acho uma piada, e só. Espero que no futuro hajam mais capas assim, com o Alvaro Parente, o Filipe Albuquerque, e o Formiga, entre outros...
O piloto do dia - Alberto Ascari
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Alberto_Ascari
http://www.ddavid.com/formula1/ascari_bio.htm
http://www.grandprix.com/gpe/drv-ascalb.html