sábado, 30 de dezembro de 2017

Formula 1: Stroll afirma ter tido "um ótimo ano"

Lance Stroll não se queixa da sua primeira temporada na Formula 1. E aos críticos, disse-lhes que o problema é deles. Numa entrevista ao site Motorsport.com., o piloto de 19 anos afirmou que as suas performances o deixaram satisfeito, ele que conseguiu um pódio em Baku como melhor resultado e batendo um recorde como o mais jovem de sempre nessa situação.

Foi um ótimo ano. Definitivamente, tivemos alguns ótimos resultados, quebramos alguns recordes”, começou por dizer. “Estou olhando hoje para onde fiquei na classificação, com os 40 pontos que marquei. Se pudesse ter assinado para isso no começo do ano, na minha temporada de estreia, definitivamente teria dito sim”, continuou.

Claro que há coisas que temos de trabalhar ao longo do inverno para chegar mais forte e melhor na próxima temporada. Apenas uma maior experiência vai ajudar. Mas, para uma temporada de estreia, estou muito feliz com a maneira como foi”, concluiu.

Contudo, a sua temporada não foi isenta de criticas por parte de pessoas como o seu compatriota Jacques Villeneuve, que o classificou como "um dos piores estreantes da história", apesar de depois ter dito que as suas performances melhoraram ao longo da temporada.

Sem querer dar nomes, Stroll menosprezou os criticos: Se as pessoas não querem enxergar isso, problema delas”, disparou. “Nunca fiz nada para provar que alguém estava errado. Fiz por mim, e é isso o que me motivou durante tempo. Não é para provar que alguém esteja errado. É provar a mim mesmo que sou capaz de ser o melhor que posso ser e fazer um bom trabalho no que eu faço. Para mim, não muda nada. Sou a mesma pessoa que fui há oito meses, quando estava atravessando momentos difíceis”, comentou.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

A imagem do dia

Já se passaram quatro anos desde que Michael Schumacher teve o seu acidente de ski nos Alpes franceses. Desde então se sabe que há um manto de silêncio sobre o seu estado de saúde por parte da sua familia. Mesmo que não existisse nada disto, e apesar das pessoas querem ter esperança numa melhoria do seu estado de saúde, é quase como se toda a gente estivesse à espera de um milagre.

Quem conheceu as circunstâncias do seu acidente e a gravidade da sua situação, sabia-se que uma recuperação seria muito complicada. Tanto que ficou seis meses no Hospital Universitário de Grenoble, e depois foi transferido para uma clínica em Lausanne, perto da sua casa na Suíça, antes de ir para a sua casa, para ser cuidado de forma permanente.

De uma certa forma, é um feito ver que a familia conseguiu resguardar Schumacher dos "paparazzi", que tentaram de tudo por muito tempo. Não se sabe se é porque ele está dependente de outros para poder circular, ou se está retido numa cama de forma permanente. Ou seja, desconhece-se o seu grau de autonomia. 

É verdade que é tudo um mistério, mas... sejamos honestos: alguém quer ver como ele está? O piloto que conseguiu sete títulos mundiais, 93 vitórias e conseguiu marca o seu lugar na história? Não creio. A familia está a resguardá-lo, é verdade, mas também nos resguarda daquilo que seria provavelmente, um choque. Alguém que é uma sombra do que foi no passado, e que provavelmente não mais será o que foi. E o que eles nos estão a pedir, de uma certa forma, que o lembremos como foi: um excelente piloto, um dos melhores de sempre, que sempre venceu na sua carreira. Não numa cama de hospital, com sequelas permanentes.

Da minha parte, é assim que pretendo fazer. 

CNR: Hyundai confirma Araujo e Vieira

Armindo Araújo vai voltar aos ralis em 2018, a bordo de um Hyundai i20 R5, acompanhado por Carlos Vieira. Ambos os pilotos serão apoiados pela Hyundai Portugal, embora não seja uma equipa oficial. O tetracampeão nacional de ralis - e bicampeão do mundo na classe de Produção do WRC - confirmou a sua participação no CNR depois de cinco anos de ausência.

Sérgio Ribeiro, o CEO da Hyundai Portugal, explica que “nos sentimos muito entusiasmados com a dupla de pilotos que estamos a apoiar e vamos seguramente lutar para garantir os dois primeiros lugares do campeonato. É um projeto que está a ser preparado há já algum tempo porque nos quisemos certificar que tínhamos as melhores condições, equipas e pilotos para vencer.

No comunicado oficial, o piloto de 40 anos afirma-se “muito satisfeito por contar com o apoio da Hyundai Portugal neste regresso à competição e muito motivado para conduzir o Hyundai i20 R5. Criámos um projeto ambicioso e vamos trabalhar no sentido de lutar pelas vitórias e pela conquista do título absoluto do Campeonato de Portugal de Ralis em 2018.

Já Carlos Vieira, que trocou o seu Citroen DS3 R5 pelo Hyundai, refere que “é um orgulho enorme para mim representar a Hyundai, é algo que sempre sonhei poder vir a participar num projeto apoiado por uma marca. Este final de ano tem sido fantástico para mim – primeiro a conquista do título e agora esta oportunidade – e estou bastante motivado e consciente da responsabilidade que é defender as cores da Hyundai no CPR. Agradeço a todos que ajudaram na viabilização deste projeto, que vamos tentar retribuir com vitórias.

Se para Carlos Vieira, este carro poderá ser o bólido que o poderá permitir lutar pelo título nacional que andou perto em 2017, já para o piloto de Santo Tirso, este será um regresso depois de cinco temporadas de ausência. Entre 2001 e 2012, Armindo Araujo participou em 24 provas do WRC, conseguinbdo como melhor resultado um sétimo posto no Rali do México de 2012, a bordo de um Mini Cooper WRC.

Formula 1 elétrico? Altamente improvável

Ross Brawn não acredita que a Formula 1 vire algo elétrico nos próximos tempos. Na edição de janeiro da revista americana "Popular Mechanics", Ross Brawn, ao ser questionado sobre a possibilidade de uma Formula 1 elétrica como forma de ser altamente eficiente e trazer as equipas de fábrica que estão presentes na Formula E. E a sua resposta é simples: não na próxima década. 

"Não vejo isso [a acontecer] nos próximos cinco a dez anos", diz Brawn. "Não consigo ver isso". E Brawn apenas refere ao lado técnico necessário para completar os 300 quilómetros para completar um Grande Prémio de Formula 1. "Temos algumas perguntas difíceis para fazer", diz ele.

Para a revista, que aborda a questão, o grande problema é saber se a competição decide perseguir a tecnologia e a sua evolução, ou abandoná-la e se tornar um desporto puro e duro. E falando sobre as novas regras que quer implementar a partir de 2021, ele deseja simplificar as coisas para também responder às ansiedades dos fãs.

"Você cria este espectáculo porque você obteve investimentos substanciais [vindos] de fabricantes ou parceiros tecnológicos que criam essa magia da Fórmula 1", diz Brawn.

Toto Wolff, diretor da Mercedes, concorda. "A Fórmula 1 é um espetáculo audiovisual. Nós precisamos ficar chocados com a velocidade dos carros, ao olhar para eles e [também] pelo som dos motores".

Mas quando é questionado pela razão ao qual a Mercedes vai entrar na Formula E em 2019, Wolff é claro: "A razão porque nos iremos juntar é porque os nossos carros de estrada vão passar a ser elétricos - é um fato", diz Wolff. "O aspecto do marketing nos interessa", concluiu.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Formula E: Giovinazzi vai testar em Marrakesh

O italiano Antonio Giovinazzi, que na última temporada correu duas provas pela Sauber, vai fazer um teste com um carro da Formula E no dia 14 de janeiro em Marrakesh ao serviço da DS Virgin. O piloto, que integra a Ferrari Driver Academy e não conseguiu um lugar na Fórmula 1 para 2018, vai testar. 

Entre os pilotos que também deverão marcar presença em Marraquexe na máquina da DS Virgin estão o tailandês Alexander Albon, o italiano Andrea Caldarelli, o espanhol Daniel Juncadella e os alemães Maximilian Günther e Nico Müller.

Em 2017, Giovanazzi, de 24 anos, participou nas duas primeiras provas do campeonato em substituição de Pascal Wehrlein, que se lesionou no pescoço quando fazia a Corrida dos Campeões, em Miami. Depois do alemão ter regressado ao volante, Giovinazzi acabou por ser piloto de desenvolvimento da Haas, participando em sete fins de semana da última temporada de Formula 1.

O teste dos pilotos da Formula E acontece no dia a seguir à segunda prova do campeonato nas ruas da cidade marroquina.

Chilton critica performance da Formula 1 atual

Max Chilton está agora na IndyCar, onde será piloto da Carlin, depois de duas temporadas na Marussia, na Formula 1. Se da primeira vez nunca conseguiu pontuar, desta segunda vez na América, já conseguiu um quarto posto nas 500 Milhas de Indianapolis deste ano, terminando a temporada na 11ª posição da geral, ao serviço da Chip Ganassi.

Numa entrevista concedida à revista britânica Sportsmail, Chilton criticou a Formula 1 pela sua diferença de performance entre os pilotos da frente e o fundo do pelotão. 

Eu corri contra pilotos como Daniel [Ricciardo], que venceu corridas, então sei que não estou a um milhão de quilômetros de distância”, começou por dizer o piloto de 26 anos. “É frustrante quando um modalidade é injusta assim. Quando você está a guiar e a ser ultrapassado por um carro que é 30 quilómetros por hora mais rápido não é desporto”, continuou.

O problema que a Formula 1 tem neste momento é que tem uma diferença de quatro segundos entre o líder o último carro e isso não é realmente desporto. Ele deveria ser nivelado ou o mais próximo possível”, concluiu.

A IndyCar vai ter agora um novo pacote competitivo, com um pacote aerodinâmico semelhante para os carros com motor Honda e Chevrolet, e para ele, isso poderá fazer com que o piloto faça a diferença. “Na próxima temporada, a IndyCar vai estar muito mais perto de ser uma categoria monomarca, como jamais esteve. Todos terão o mesmo kit aerodinâmico, tem uma diferença muito pequena entre os motores e as corridas devem ser ainda mais apertadas no próximo ano”, comentou.

Então, pelo menos, todos os carros podem estar dentro do mesmo segundo, o que é ótimo para os fãs”, concluiu.

Chilton, porém, não descarta o regresso à Formula 1, com uma condição: "Terá de ser numa equipa do meio do pelotão para a frente".

WRC: Ogier gosta de classificativas longas

Os ralis são uma disciplina do automobilismo única, pois coloca os pilotos contra o tempo, dos quais o melhor sai recompensado. Contudo, o formato dos ralis está sempre a mudar, e depois de alguns anos em que os organizadores começaram a colocar classificativas mais longas, com 30, 40 ou mais de 50 quilómetros, com a benção da FIA, agora esta quer diminuir as distâncias, em nome do espectáculo. Jarmo Mahonen, o representante da FIA no WRC, disse recentemente que se deveria reformular as classificativas nos ralis, reduzindo-as para algo à volta dos dez quilómetros de média.

Lamento dizer isto, mas no Reino Unido quanto tempo devemos permitir que os eventos ditem o formato? Em Gales tivemos um dia de 140 quilómetros e muito tempo sem assistência – e no primeiro dia não houve assistência de todo. Compreendo totalmente a razão por detrás disto, Gales entra com dinheiro. Mas o que devemos fazer? Devemos apenas aceitar isto?”, começou por dizer Mahonen em declarações ao site motorsport.com.

Ele considera que a liberdade que foi dada aos organizadores não funciona, pois este tipo de classificativas acabam por aborrecer o espectador. “Em alguns casos funciona, noutros casos não, mas precisamos de padronização nos ralis. Os meus pensamentos pessoais sobre isto são ter mais especiais de 10 quilómetros. Então tens muitas classificativas a gerarem muitas notícias para as redes sociais”, concluiu.

Sobre isso, Sebastien Ogier, o penta-campeão do mundo do WRC, afirmou que é fã das distâncias longas nos ralis, mas entende as criticas da Mahonen por as considerar como aborrecidas para os fãs que as seguem nas redes sociais.

"Diferentes classificativas fazem tanto parte do ‘ADN’ dos ralis como as classificativas longas", começou por dizer Ogier ao site rally-magazin.de. "Pessoalmente gosto de maiores distâncias e adapto-me sempre muito bem, começando com a escolha de pneus e com o ritmo adequado. No entanto, percebo a abordagem de não precisarmos de especiais de 80 quilómetros ou de mais de 50 quilómetros. Como só tens uma mensagem por dia, isso já não resulta, especialmente nas redes sociais. Torna-se aborrecido rapidamente, talvez ninguém se afaste mas de certeza que não se encontram novas perspectivas”, concluiu.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Youtube Motorsport Presentation: Top Gear, temporada 25

O The Grand Tour está a acontecer a todo o vapor, e o Top Gear não está quieto. No dia de Natal, lançaram este video para dizerem ao mundo que estão a caminho de mostrarem os novos episódios. E para abrir o apetite, decidem mostrar uma cena com Ken Block como... policia de trânsito.

Branson acredita que a Formula E será maior do que a Formula 1

Richard Branson afirma que a Formula E alcançará a Formula 1 na próxima década. Numa entrevista concedida ao jornal South China Morning Post por alturas do fim de semana do ePrix de Hong Kong, o patrão da Virgin afirma-se apaixonado pela Formula E porque "se diverte por uma boa causa. É uma mistura perfeita".

"Está a crescer velozmente e a cada temporada estão a trazer novas iniciativas. Estou disposto a prognosticar que em dez anos, se a Formula 1 continuar no estado atual, acredito que a Formula E o irá superar", começou por afirmar E assim deveria ser, porque o mundo deveria ser impulsionado por carros limpos. Todos temos de largar os carros de energia suja - e a Formula E pode marcar esse caminho", continuou.

"A Formula E faz muito para criar consciência sobre coisas como as alterações climáticas. Estamos em posição de inspirar as pessoas para que desepenhem um papel na luta contra o aquecimento global. É uma plataforma fantástica para chamar a atenção para o avanço das tecnologias nos veículos elétricos e também mostrar que não são lentos e sem graça - mas sim geniais, divertidos e sustentáveis", concluiu.

Branson, que se meteu no automobilismo em 2009 para apoiar a Brawn GP, passou para a Virgin em 2010, antes de vender a sua participação para a Marussia, em 2012. Depois disto, envolveu-se no projeto da Formula E, onde está desde o seu inicio, na temporada de 2014-15, onde já alcançou cinco vitórias, todas através do britânico Sam Bird.

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

WRC: Já saiu a lista de inscritos para o Rali de Monte Carlo

O Rali de Monte Carlo está a quatro semanas de distância, e já há uma lista provisória de inscritos para a prova. Daquilo que se mostra, segundo o site rally-sport.fr, pelo menos dez World Rally Cars irão participar, aos quais se juntam cinco pilotos já confirmados no WRC2 e três no WRC3.

Nos World Rally Car, estarão presentes três Hyundai, para Andreas Mikkelsen, Dani Sordo e Thierry Neuville; três Toyota para Esapekka Lappi, Jari-Matti Latvala e Ott Tänak, em estreia pela sua nova equipa, depois da sua passagem pela Ford; e ainda dois Citroën, para Craig Breen e Kris Meeke. A Ford alinhará com Sebastien Ogier e Elfyn Evans, mais um terceiro carro, que poderá ser para o francês Bryan Bouffier.

Em termos de WRC2, a Skoda vai alinhar com Kalle Rovanpera e Ole Chrisatian Veiby, a Hyundai alinha com Stephane Sarrazin, a Ford é provavel que alinhe com Teemu Suninen, e ainda não se sabe com que carros irão alinhar Eric Camilli, Guillaume de Mevius, Jan Kopecký e Kevin Abbring, que estão todos nessa categoria.

O rali de Monte Carlo, prova de abertura do WRC 2018, acontecerá entre os dias 25 e 28 de janeiro.




segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Noticias: Bia Figueiredo não gostou da escolha da FIA

A escolha de Carmen Jordá por parte da FIA para estar na frente da comissão para as mulheres no automobilismo não agradou às mulheres que competem nesta modalidade. A sua visão, onde acredita que as mulheres deveriam competir numa classe à parte dos homens não é aceite por muitas delas, que já expressaram essa opinião contrária.

A brasileira Bia Figueiredo, que corre atualmente na Stock Car Brasil depois de ter corrido na IndyCar, afirmou que existem pessoas com melhor palmarés do que Jordá nesse assunto.

"Eu já ouvi falar que ela tem essa opinião, que é diferente da minha, até porque competi com homens a vida inteira. Talvez tenha dificuldades por ser mulher no automobilismo. Mas cara, ganhei corrida de Indy Lights, ganhei corrida de Fórmula Renault, então acho que tem uma possibilidade, tem que se dedicar de verdade. Então provavelmente não seja a pessoa mais aconselhada", começou por dizer a piloto brasileira numa entrevista ao site brasileiro Grande Prêmio.

Ela acredita que a escolha de Jordá por parte da FIA é sinal de que ainda está muito centrada na Europa. "Há algumas pilotos que competiram muito bem. A FIA acaba se centrar muito na Europa, ela não abre muito espaço para pilotas sul-americanas, norte-americanas, e isso acaba limitando. A Europa é um continente um pouco mais cabeça fechada para essa parte de mulher no automobilismo", continuou.

Figueiredo, porém, gosta que essa comissão fosse liderada por alguém como Michele Mouton, quatro vezes vencedora de ralis e vica-campeã do mundo em 1982, a bordo de um Audi Quattro.

"É uma pessoa extremamente, muito alinhada com esse pensamento [de que as mulheres podem competir igual a igual com os homens], campeã de etapa do Mundial de Rali. Então não tem problema. Acho que se de alguma forma a FIA está abrindo espaço para a mulher é importante. E a gente vai colocando as pessoas adequadas lá dentro", concluiu.

domingo, 24 de dezembro de 2017

Feliz Natal a todos!

Daqui a nada, vou me sentar para a Ceia de Natal. Como é típico por aqui em Portugal, é um jantar de bacalhau, o que torna isto mais único, de uma certa forma. Junta-se a familia, e dentro em breve, depois do jantar, abrir-se-ão os presentes.

É nestas alturas em que se faz o balanço do ano. Diga o que disser, de uma certa forma - e só agora é que me sentei e refleti sobre isso - é que tenho a consciência de que alcancei algo único este ano. Quando editei em julho o meu livro "O Ano da morte de Ayrton Senna" - podem vê-lo aqui no site da Amazon para o encomendar, caso queiram - tinha alcançado algo do qual muitos sonham, que é ter o seu próprio livro editado. Muiitos conseguem, é óbvio, mas tem de pagar algo para o conseguir. Eu alcancei isto sem encargos, o que é um feito.

Contudo, tenho a plena consciência de que é um principio, e não o final da viagem. Se quiser fazer isto meu projeto de vida, não é só isto que tenho de apresentar. É muito mais. O ato de escrever, mostrar, publicar e divulgar é mastondontico. E só aghora tenho a consciência de que alcancei algo único. Falta muito mais, mas é como disse a um amigo meu há uns dias: é o fim do principio, citando Winston Churchill.

E sei que náo é só um: para ser alguém, tenho de repetir esta tarefa várias outras vezes. Nos outros anos, provavelmente para o resto dos meus dias. Mas como é algo que eu gosto, ainda bem.

Este é o meu grande feito. Poder fazê-lo com saúde fisica e mental, melhor ainda. Saber que os meus amigos gostam do que escrevi, é fantástico. É o meu feito quando olho para trás e ver que ano é que foi. Vou voltar a falar disso no Ano Novo, mas posso dizer que pela primeira vez em muito tempo, consigo ver um horizonte claro e limpido. E de uma certa maneira, é o que sempre desejamos, mesmo que não o digamos e pensemos a toda a hora.

Meus amigos, Bom Natal a todos. São estes os meus votos.

Youtube Rally Video: Os 30 melhores do WRC

Antti Kalhola deixou-nos um presente de Natal no seu canal de Youtube, e decidiu fazer um video com os trinta melhores classificativas de ralis do WRC. Portugal está bem representado, com três clássicos, mas o melhor nem é um finlandês, francês, inglês ou italiano. 

Ora vejam. E Bom Natal a todos!

Youtube Motorsport Video: A preparação de André Villas-Boas para o Dakar 2018


Como é sabido, André Villas-Boas vai-se envolver num desafio inédito na sua carreira, que é o de participar num Dakar a bordo de um Toyota Hilux, onde vai ser navegado pelo ex-motard Ruben Faria. Depois de ter treinado o Shangai SIPG, na China, o treinador português vai fazer algo diferente na sua vida participando no rali mais conhecido do mundo, com o objetivo declarado de "chegar até ao fim".

Eis um video da sua preparação, a bordo do Toyota Hilux de João Ramos, campeão nacional de todo-o-terreno.