Já se passaram quatro anos desde que Michael Schumacher teve o seu acidente de ski nos Alpes franceses. Desde então se sabe que há um manto de silêncio sobre o seu estado de saúde por parte da sua familia. Mesmo que não existisse nada disto, e apesar das pessoas querem ter esperança numa melhoria do seu estado de saúde, é quase como se toda a gente estivesse à espera de um milagre.
Quem conheceu as circunstâncias do seu acidente e a gravidade da sua situação, sabia-se que uma recuperação seria muito complicada. Tanto que ficou seis meses no Hospital Universitário de Grenoble, e depois foi transferido para uma clínica em Lausanne, perto da sua casa na Suíça, antes de ir para a sua casa, para ser cuidado de forma permanente.
De uma certa forma, é um feito ver que a familia conseguiu resguardar Schumacher dos "paparazzi", que tentaram de tudo por muito tempo. Não se sabe se é porque ele está dependente de outros para poder circular, ou se está retido numa cama de forma permanente. Ou seja, desconhece-se o seu grau de autonomia.
É verdade que é tudo um mistério, mas... sejamos honestos: alguém quer ver como ele está? O piloto que conseguiu sete títulos mundiais, 93 vitórias e conseguiu marca o seu lugar na história? Não creio. A familia está a resguardá-lo, é verdade, mas também nos resguarda daquilo que seria provavelmente, um choque. Alguém que é uma sombra do que foi no passado, e que provavelmente não mais será o que foi. E o que eles nos estão a pedir, de uma certa forma, que o lembremos como foi: um excelente piloto, um dos melhores de sempre, que sempre venceu na sua carreira. Não numa cama de hospital, com sequelas permanentes.
Da minha parte, é assim que pretendo fazer.
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