O video foi colocado ontem no Youtube, e já tem quase 50 mil visitas. Isto será causa de divórcio?
sábado, 13 de setembro de 2008
Mulher de ex-piloto sofre!
PTCC - Braga (Qualificação)
Le Mans Series: 1000 km de Silverstone (Qualificação)
GP2 - Itália (Corrida 1)
A corrida começou debaixo de chuva intensa, com um acidente logo na primeira chicane, envolvendo Andreas Zuber, Vitaly Petrov e Kamui Koboyashi. Entretanto, Pantano continuava na frente sem problemas, enquanto que Lucas di Grassi tentava alcançá-lo, e Bruno Senna tentava lá chegar, subindo posições. Outro que começava de muito atrás era Alvaro Parente, que de 21º à partida, a meio da corrida era já o 12º. Contudo, quando foi a sua vez de meter pneus, para o seco, os mecânicos tiveram problemas, partindo um dos encaixes da roda, e o português desistiu.
Formula 1 - Ronda 14, Monza (Qualificação)
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
GP2 - Itália (Qualificação)
Formula 1 - Ronda 14, Monza (Treinos)
Noticias: Ferrari renova contrato com Kimi
Extra-Campeonato: A minha cara em BD
Experimentei a coisa no meu outro blog e até gostei, embora, confesse, esta cara lembra-me mais o meu irmão. Ainda me vão perguntar se sou parente afastado do Barack Obama... Enfim, gostei do resultado.
GP Memória - Itália 1993
Noticias: A1GP desmente estar em crise
Os carros fizerem vátrios voltas durante estes dois dias, para que os pilotos pudessem ambientar-se ao novo bólide, propulsionado pela Ferrari. Entre eles está Michael Bleekmolen, pela Holanda, ou Fairuz Fauzy, pela Malásia. Entre as novidades está Chris Van der Drift, da Nova Zelândia, e John Martin, da Australia.
No final da semana, os proprietários e a organização vão reunir-se em Londres, mas Tony Teixeira, o homem-forte da A1GP, já veio a público desmentir que haja uma crise na categoria. Num comunicado à imprensa, a organização "refuta a notícia que o futuro do A1GP esteja em dúvida. Não há qualquer dúvida que a época irá mesmo iniciar-se em Zandvoort."
Quanto à eventual concorrência das novas categorias como a Superleague Formula ou a GP2 Asia, "A competição tem um conceito único. Na última época, tanto a A1GP como a GP2 Asia coexistiram, enquanto que a nova Super League é um conceito completamente diferente, que não terá impacto na A1GP." Esperemos que sim, mas depois de lido avanços e recuos, só acredito quando vir os carros em pista, no próximo dia 5, em Zandvoort...
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
No melhor pano, cai a nódoa
E porquê? Duas coisas, uma menor e outra maior: uma das fotos que lá está, mostra um piloto preso aos destroços do seu carro em chamas. É verdade, mas a foto é de 1982, quando Riccardo Paletti ficou fatalmente ferido na partida do GP do Canadá...
O segundo exemplo é mais grave. Diz que Peterson foi amputado do pé esquerdo na operação que se seguiu ao acidente. Ora, quem consultar o site oficial dele, onde tem um capitulo inteiro dedicado às suas horas finais, nada fala sobre amputações. A acontecer, seria na perna direita, a mais afectada, pois só aí tinha oito fracturas. Se calhar confundiu com o Tendão de Aquiles esquerdo, que literalmente tinha explodido...
De resto, foi bom que um jornal do meu burgo se tenha lembrado disso. É sinal de que a sua memória está viva, bem como dos outros que pereceram, fazendo aquilo que mais gostam: correr.
Noticias: Ferrari tem problemas com o KERS?
"O KERS é um assunto complexo que nos obriga a lidar com muitas áreas complicadas, enquanto asseguramos que devotamos a atenção necessária ao desenvolvimento habitual do nosso carro actual”, afirmou Gilles Simon, o director técnico do departamento de motores da Ferrari. O engenheiro da marca coloca algumas dúvidas na forma como a ECU comum poderá gerir os novos componentes estreados na próxima temporada. ”Será desafiante usar este sistema no próximo ano. Aprendemos todos os dias, mas sentimos dificuldades e julgo que todas as equipas terão dificuldades em usar este sistema desde o início da temporada de 2009 com fiabilidade.", afirma.
Gilles Simon diz também diz que quem conseguir desenvolver o sistema de modo correcto, terá uma grande vantagem no inicio da próxima temporada, pois acha que um sistema tão complexo como este, não é de fácil resolução. ”Conseguir recargar [as baterias] durante as travagens não deve ser considerada como um dado adquirido, assim como a sua fiabilidade. O mesmo se passa com os oitenta cavalos que se poderão usar na corrida, esse valor permanecerá inalterado ao longo de toda a corrida?" Sem dúvida, um problema comlicado de se resolver...
GP Memória - Itália 1988
http://en.wikipedia.org/wiki/1988_Italian_Grand_Prix
http://www.grandprix.com/gpe/rr464.html
Ronnie Peterson, 30 Anos Depois - A biografia (4ª e última parte)
Depois da volta de aquecimento, os pilotos da frente, nomeadamente o Lotus de Mário Andretti e o Ferrari de Gilles Villeneuve, param nos seus lugares, prontos para a partida. Mas inadvertidamente, o director acciona o sinal verde no momento em que apenas os oito primeiros estavam parados na grelha. Com 26 carros qualificados, e os carros mais atrasados mais rápidos do que os da frente, seria de esperar que quando estes chegassem à primeira chicane, estariam uns ao lado dos outros, logo, o desastre era inevitável. Peterson, partira mal e perdia lugares devido ao seu carro pesado, e de repente, leva um toque do McLaren de James Hunt, que por sua vez, tinha sido tocado pelo Arrows de Riccardo Patrese. Guinando para a direita, bate de frente contra os “rails” de protecção, explodindo numa bola de fogo.
“Tentei puxar o Ronnie, mas estava preso entre o volante e o que restava do chassis. Fumo e labaredas envolveram de novo o carro, mas os bombeiros apagaram-nas. Com a ajuda do Clay (Regazzoni), conseguimos arrancar o volante e eu agarrei o Ronnie por debaixo dos braços e tirei-o do carro. Vi logo que as suas pernas estavam em muito mau estado porque nada restava da frente do carro.”, contou James Hunt, no dia a seguir ao acidente.
O acidente destrói completamente a frente do seu carro, esmagando-lhe as pernas.. Preso no carro, consegue ser retirado por Hunt, o suíço Clay Regazzoni e mais alguns. Ele está consciente, e apesar dos seus ferimentos nas pernas serem graves, aparentemente não são fatais. Todos se preocupavam nessa altura por Vittorio Brambilla, que tinha levado com uma roda na cabeça e tinha caído para um estado de coma…
Peterson esperou alguns minutos para que chegasse uma ambulância que o levasse para o centro médico de Monza, onde lhe administraram os primeiros socorros, feitos pelo Prof. Dr. Syd Watkins, o médico oficial da Formula 1. Cerca de uma hora mais tarde, Peterson foi levado de helicóptero para o Ospedale Maggiore di Niguarda, em Milão. Quando os médicos na Urgência lhe fazem o diagnostico inicial, para além das queimaduras no braço e na mão esquerda, descobriram três fracturas na perna esquerda, mas é a perna direita que está em pior condição: seis fracturas ao todo, desde o fémur ao tornozelo.
Agora, os médicos tinham um dilema: operam-no já ou esperam mais um bocado, por um especialista? O dilema era justificável, pois corriam-se riscos: se operassem já, havia complicações resultantes em embolias gordas, ou seja, a entrada de partes da medula na corrente sanguínea. Caso não operassem, ou arriscassem uma transferência para a Suiça, onde estaria a cargo de especialistas ortopédicos, poderiam instalar-se necroses na perna direita, e aí a amputação era inevitável. Não havia tempo a perder, e depois de consultar o próprio Peterson, ele autoriza a operação. Ainda tem forças para dizer ao seu amigo Reine Wissel: “Se conseguiram arranjar o Graham Hill, esta gente consegue arranjar-me as pernas. Voltarei a correr na próxima temporada…” A operação demora cerca de duas horas e meia, mas aparentemente, tudo tinha corrido bem, pois temia-se de início que teriam mesmo de amputar a sua perna direita…
Contudo, poucas horas mais tarde, o seu estado piora subitamente. Descobre-se que um pedaço da sua medula óssea tinha entrado na corrente sanguínea, e provocara uma embolia gorda, que tinha feito colapsar os seus pulmões, rins e causar uma hemorragia cerebral cérebro, Esta acaba por ser uma condição fatal para ele. Às 9:11 da manhã de 11 de Setembro, Bengt Ronnie Peterson estava morto. Tinha 34 anos.
A sua carreira na Formula 1: 123 Grandes Prémios, em nove temporadas (1970-78), dez vitórias, 14 pole-positions, nove melhores voltas, 26 pódios, no total de 206 pontos. Foi vice-campeão do Mundo em 1971 e 1978 (a título póstumo)
Quatro dias mais tarde, a 15 de Setembro, o seu funeral fez parar a cidade de Orebro. Foi seguido por dezenas de milhares de pessoas. Quase todos os pilotos vieram prestar o seu tributo, bem como um abalado Colin Chapman (o caixão tinha chegado à Suécia no avião privado dele) e cinco deles vieram a levar o seu caixão: James Hunt, Niki Lauda, Jody Scheckter, Emerson Fittipaldi e John Watson. Atrás deles está um moribundo Gunnar Nilsson, que tinha estado na Lotus na época anterior, e que na altura lutava contra um cancro mortal nos testículos. Seria a sua última aparição pública, já que morreria de cancro mês e meio depois, no Hospital Charing Cross, em Londres.
Quanto à viúva, Barbro Edwardsson, nunca se recompôs da perda. Apesar de algum tempo depois ter começado uma relação de cinco anos com o irlandês John Watson, a depressão nunca a largou. Quando acabou com a relação, tornou-se cada vez mais reclusa e solitária. Poucos dias antes do Natal de 1987, a 19 de Dezembro, foi encontrada morta na sua casa, devido a uma combinação de álcool e barbitúricos.
No final, o legado continua vivo. Hoje em dia, a cidade de Örebro tem uma estátua de tamanho real do seu famoso filho da terra, bom como um museu em sua honra, o Ronnie Peterson Museum, mantido por muitos dos seus fãs. Desde o seu desaparecimento, muitos confessaram a sua admiração pelo seu estilo de pilotagem e a forma como encarava as corridas. Todos o consideram como um dos “campeões sem coroa”, a par de Stirling Moss ou Gilles Villeneuve. Pouco depois de morrer, o Beatle George Harrison, grande fã de automobilismo, dedicou-lhe a musica “Faster”, que retratava na letra, a vida e o impacto que de um piloto de Formula 1 causava nos espectadores que o viam…
Fontes:
Santos, Francisco: "Grand Prix, A História da Formula 1". Ed. Público, Lisboa, 2003
Net:
http://www.grandprix.com/gpe/drv-petron.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Ronnie_Peterson
http://www.ronniepeterson.se/eng_index.html
http://www.ddavid.com/formula1/pete_bio.htm
http://www.ronniepetersonmuseum.com/index_eng.html