sábado, 23 de abril de 2016

CNR: José Pedro Fontes na frente no Rali de Castelo Branco

Bastaram apenas as classificativas de hoje para que José Pedro Fontes alcançasse uma vantagem confortável no Rali de Castelo Branco, a segunda prova do campeonato nacional de ralis. O piloto da Citroen venceu as duas primeiras especiais deste sábado e abriu uma vantagem de 10,9 segundos sobre João Barros, o segundo classificado, após a realização da especial noturna, nas ruas da cidade beirã. 

Pedro Meireles, no seu Skoda Fabia R5, é o terceiro da geral e já tem um atraso de meio minuto, enquanto que Miguel Campos, noutro Skoda Fabia R5, é o quarto, a 37.5 segundos, o que demonstra a velocidade do piloto do Porto no asfalto albicastrense, ao volante do seu Citroen SS3 R5...

O rali começou nesta tarde de sábado com o piloto da Citroen a ser o melhor, conseguindo oito décimos sobre João Barros, no seu Ford Fiesta R5. Ambos deram mais de onze segundos para Pedro Meireles, no seu Skoda Fabia R5, e Ricardo Teodósio, noutro Ford Fiesta R5. Já Miguel Campos, noutro Skoda Fábia R5, parecia ter perdido mais de 30 segundos nesta especial, parecendo que as suas chances de vitória tinham sido hipotecadas. Contudo, horas depois, soube-se que os tempos tinham sido mal contados (ele tinha deixado ir o seu motor abaixo e esse tempo foi contado...), e afinal, Campos tinha perdido apenas... dez segundos. Mas demorou tempo para que o erro tivesse sido corrigido.

Ainda na primeira especial, Carlos Vieira sofreu um pião e perdeu muito tempo.

Entre eles, na sexta posição, estava o espanhol Fernando Cima, num Renault Clio R3, e o melhor nessa categoria.

Na segunda especial, Fontes voltou a vencer, isolando-se cada vez mais no comando do rali, conseguindo quase dez segundos de vantagem sobre João Barros. Mas aqui, o piloto do Ford Fiesta teve uma ligeira saída de estrada no último quilómetro dessa segunda especial: “Tinha os pneus da frente muito quentes, a perder aderência e de repente numa zona lenta o carro saiu de traseira, que ficou na valeta. Com isso perdi alguns segundos”, contou.

Ricardo Teodósio partiu a transmissão à frente, ficando apenas com duas rodas e perdeu tempo, caindo para o 13º posto, enquanto que Fernando Peres teve problemas com a sua válvula wastegate e atrasou-se, estando exatemente na frente de Teodósio, no 12º posto.

Já o espanhol Fernando Cima é oitavo, tendo sido passado por Carlos Vieira e Diogo Salvi.

A especial noturna em Castelo Branco não trouxe novidades, apesar do vencedor ter sido Miguel Campos, que tirou 1,1 segundos sobre Diogo Salvi, enquanto que José Pedro Fontes ficou no terceiro posto, a 2,5 segundos do vencedor. Ricardo Teodósio foi o quarto na especial noturna, a 2,7 segundos enquanto que João Barros foi o quinto, a 2,9.

Amanhã, o rali prosseguirá com mais seis especiais. 

A imagem do dia

Daniel Ricciardo é um bom piloto e uma excelente pessoa. E quem o tem acompanhado, sabe que ele é vizinho de Felipe Massa no Mónaco. Ora, Felipe é pai de Felipinho, que já começa a ter jeito a guiar (tem que ser, não é?). Desde há uns meses que tem havido um desafio saudável entre ele e Daniel, "picando" um ao outro. E esta semana, Felipinho desafiou Ricciardo para uma corrida de karts. Pequeno detalhe: seria na sua sala de estar.

Como Mónaco é algo que Nelson Piquet disse um dia que "é como andares de carro na tua sala", aqui é literalmente essa frase levada à letra. Desafio aceite, a corrida aconteceu esta sexta-feira, pelas cinco da tarde, hora de Lisboa. Milhares viram isto online, e o rapaz conseguiu a sua primeira grande proeza da sua vida: bater um piloto de Formula 1.

Só espero que o Helmut Marko não tenha visto isto e já decidiu qual será a dupla da Red Bull para 2017. Eu sei que o Max Verstappen tem de ser colocado em algum lado...

Mas tirando isso tudo, estes dois (mais o Felipe Jr.) deram uma grande propaganda a favor do automobilismo. 

Formula E: Di Grassi foi o melhor em Paris

Lucas di Grassi venceu pela segunda vez consecutiva na Formula E e é cada vez mais o candidato ao título mundial deste ano, após a vitória esta tarde nas ruas de Paris, pois o seu rival, Sebastien Buemi, foi apenas o terceiro classificado, atrás de Jean-Eric Vergne. Sam Bird, o poleman, foi apenas o quinto classificado, depois de um despista na parte final da corrida o ter feito cair duas posições. António Félix da Costa voltou aos pontos, ao acabar a corrida na oitava posição, numa prova em que acabou atrás do Safety Car.

Debaixo de um céu nublado e um piso algo escorregadio, algo do qual alguns pilotos sentiram na pele nos treinos da manhã, a corrida começou com Di Grassi a levar a melhor sobre Bird e ficar com a liderança da corrida, onde ainda perdeu o segundo posto para Jean-Eric Vergne. Atrás, Prost passou Sarrazin e ficou com o quarto posto, e Frinjs perdeu um lugar a favor de Félix da Costa.

A partir dali, as coisas acalmaram-se até à sexta volta, quando Loic Duval ficou sem energia e o seu carro estava parado no meio da pista. Durante uma volta, as bandeiras amarelas foram agitadas, e no regresso, Buemi passou Turvey para ficar com o quinto posto. Atrás, Félix da Costa tentava recuperar a posição e Frijns, mas sem sucesso.

À medida que as voltas passavam, Di Grassi afastava-se do pelotão, tendo 2,2 segundos pouco antes da troca de carros, na volta 24. Nessa altura, Bird atacava Vergne para o segundo posto, mas sem sucesso. Atrás, Sarrazin era o quarto, na frente de Prost. As trocas de carros aconteceram sem problemas, excepto na Andretti, onde Frijns atrasou-se e foi passado por Sarrazin. Na Aguri, Ma Qunghua atrasou-se bastante e caia para o final do pelotão, tentando recuperar depois o tempo perdido.

No regresso à pista, Bird atacava Vergne, mas começou também a ser pressionado por Buemi. Essa pressão fez com que o britânico começasse a negligenciar o francês, e a batalha passou a ser pelo lugar mais baixo do pódio, enquanto que Di Grassi e Vergne afastavam-se de ambos. Na volta 39, a pressão do suiço compensa quando Bird falha a travagem e perde duas posições para os pilotos da e.dams.

Contudo, toda a qualquer tentativa de ganhar mais posições por parte do suiço terminava na volta seguinte, quando Ma Qinghua bateu na parede e obrigou à entrada do Safety Car, a quatro voltas do fim, para retirar o Aguri do piloto chinês.

A partir daqui, havia o receio de que a corrida acabasse atrás do Safety Car. E foi o que aconteceu, com todos os carros a cortarem a meta em fila indiana. Se para Di Grassi, esta é a sua segunda vitória consecutiva - seria a terceira, se não fosse a desclassificação na Cidade do México - para Vergne, era o seu primeiro pódio do ano, e para Buemi, via o seu rival a afastar-se cada vez mais na luta pelo comando do campeonato.

Nicolas Prost foi o quarto, seguido por Stephane Sarrazin, Sam Bird e o holandês Robin Frijns. António Félix da Costa volta a marcar pontos, depois de três corridas de "seca", e a fechar o "top ten" ficaram o Mahindra de Bruno Senna e o carro de Daniel Abt. Nick Heidfeld, apesar do 12º posto, fez a volta mais rápida.

No campeonato, Di Grassi lidera, agora com onze pontos de diferença sobre Buemi. A próxima prova da Formula E acontecerá nas ruas de Berlim, a 21 de maio. 

Formula E: Bird é o "poleman" em Paris, AFC no "top ten"

O britânico Sam Bird foi o melhor na qualificação desta tarde nas ruas de Paris. Numa qualificação algo atribulada, o piloto da DS Virgin conseguiu bater o brasileiro Lucas di Grassi por 0,3 segundos, e também deixou para trás três franceses: Nicolas Prost (e.dams), Jean-Eric Vergne (DS Virgin) e Stephane Sarrazin (Venturi). Já António Félix da Costa ficou-se na décima posição na grelha, ficando a meio da tabela, numa qualificação onde Mike Conway e Nick Hedifeld bateram, acabando ambos na última fila da grelha.

Debaixo de céu nublado e com o piso algo escorregadio, que só dificultava as coisas para os pilotos, a qualificação começou com essas dificuldades a serem observadas. Logo no primeiro grupo, o francês Loic Duval seguiu em frente quando fazia a sua volta de classificação, numa zona de travagem. Sebastien Buemi marcou as hostilidades com 1.02,661 e esperava pela concorrência. Nick Heidfeld tentou depois a sua sorte, mas bateu forte e a qualificação ficou interrompida com bandeira vermelha.

Limpos os destroços, a qualificação prosseguiu, com Stphane Sarrazin a fazer 1.02,148 e colocava-se na frente da tabela de tempos.

No grupo 2, que tinha Lucas di Grassi, Jean-Eric Vergne, Nelson Piquet Jr e Robin Frijns, o brasileiro da Abt e o holandês da Andretti até se portaram bem, mas o francês da DS Virgin "voou" em casa e fez um tempo canhão de 1.01,770, ficando no topo da tabela de tempos.

No Grupo 3, Nicolas Prost foi o melhor entre eles, que contava com Bruno Senna, Simona de Silvestro e Jerôme D'Ambrosio. O brasileiro e o belga desiludiram, fazendo com que todos os olhos estivessem no grupo final, que tinha Bird e os Aguri de António Félix da Costa e o chinês Ma Qinghua. Bird fez um tempo fantástico, enquanto que o português desiludiu e ficou apenas com o décimo tempo, ficando de fora da "Superpole".

Assim, para o grupo final ficaram Bird, Prost, Di Grassi, Vergne e Sarrazin. Aqui, Di Grassi conseguiu fazer um tempo abaixo de 1.02 minutos, enquanto que Nicolas Prost mostrava que os e.dams estavam piores do que tinham já mostrado no inicio da temporada. Sam Bird voou para a pole, com um tempo de 1.01,616, conseguindo aqui a sua terceira pole-position na sua temporada.

A corrida será esta tarde.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

WRC 2016 - Rali da Argentina (Dia 1)

O primeiro dia do Rali da Argentina foi duro, com alguns abandonos, mas no final, os Volkswagen continuam a dominar, com Jari-Matti Latvala comanda o rali, mas tem Sebastien Ogier não muito longe, a cerca de dez segundos. Entre eles está Hayden Paddon, no Hyundai i20, num desempenho que melhora de rali para rali.

O rali começou no dia anterior com... um empate entre Dani Sordo e Sebastien Ogier, numa especial "de rua" assistida por milhares de pessoas. Ott Tanak ficou atrás, a meros 0,1 segundos de ambos os pilotos. “Perdi um segundo com um erro depois do salto. Foi fantástico estar aqui esta noite, estavam muitas pessoas e um bom ambiente. A PEC foi espetacular e foi bom ser igualmente o mais rápido, mas o verdadeiro desafio começa amanhã”, referiu o atual campeão do mundo.

Com os pilotos a irem para a estrada, Ogier começou a andar na frente logo na segunda especial, a especial de Soconcho – Villa Del Dique, onde o francês conseguiu uma vantagem de dois segundos sobre os Hyundai de Hayden Paddon e Dani Sordo. As primeiras baixas no rali aconteceram aqui, com o galês Elfyn Evans a sofrer um furo a quatro quilómetros do final, acabando por danificar o carro e abandonar o rali.

Na terceira especial, a de Amboy – Santa Monica, com 20,44 quilómetros, Jari-Matti Latvala passou ao ataque, acabando por vencer a etapa, com 1,4 segundos de diferença sobre Hayden Paddon e 2,8 segundos sobre Sebastien Ogier. Os dois primeiros, nesta altura, estavam com 0,6 segundos de diferença entre si. Esse duelo a três teve novo líder na quarta especial, entre Santa Rosa – San Agustin, no total de 23.85 quilómetros. Jari-Matti Latvala acabou por ser o novo lider, ficando então com 3,7 segundos de vantagem sobre Hayden Paddon, enquanto que Ogier ficava no terceiro posto, a 4,4 segundos da liderança.

Atrás, foi a vez de Thierry Neuville perder a sua sorte, devido a um problema de motor, que o fez perder mais de seis minutos e atrasar-se na classificação geral.

Nas duas classificativas seguintes, Latvala aguentou os ataques de Paddon pela liderança, com Ogier a observar o que se passava. O finlandês lá vencia, mas o neozelandês da Hyundai não baixava os braços, tanto que na sexta especial, ele foi o mais veloz, embora tenha tirado apenas... 0,6 segundos. Na sétima especial - a última do dia, a segunda passagem por Amboy-Santa Mónica - Latvala voltou a vencer, e colocou 2,4 segundos de distância sobre o piloto da Hyundai.

No final do dia, antes das duas especiais urbanas em Cordoba, Latvala tinha um avanço de 6,6 segundos sobre Sebastien Ogier e 7,4 segundos sobre Hayden Paddon. Anders Mikkelsen é quarto, a 24,1 segundos, com Dani Sordo a ser quinto, já a 37,1 segundos de desvantagem sobre os primeiros.

A seguir, vinham três Ford, com Mads Ostberg a ser o sexto, seguido por Henning Solberg, e o francês Eric Camili, este já a quatro minutos e 45 segundos dos primeiros. O local Marcos Ligato era nono, num Citroen, e a fechar o "top ten" estava Thierry Neuville, no terceiro Hyundai.

O Rali da Argentina prossegue amanhã. 

TCR: Tiago Monteiro vai correr na jornada de abertura da série Benelux

O português Tiago Monteiro aceitou o convite da Boutsen Ginion para correr na jornada inaugural da TCR Benelux, que vai acontecer no fim de semana de 20 e 21 de maio, no circuito de Spa-Francochamps. O piloto português vai correr num Honda Civic preparado para a competição, e vai correr ao lado de André Lemeret.

"Foi com enorme satisfação que aceitei o convite da equipa e da Honda Bélgica para participar na ronda inaugural deste novo campeonato que promete vir a ser uma referência. É sempre uma experiência nova num circuito que adoro. De tudo farei para ajudar a equipa e o Stéphane a conseguir a primeira vitória do ano", afirmou no comunicado oficial da marca.

Neste fim de semana, o piloto português alinha na terceira ronda do WTCC, que vai acontecer no circuito de Hungaroring, defendendo a sua liderança no campeonato. 

Formula E: António Félix da Costa quer continuar na frente

António Félix da Costa anda nas últimas corridas entre o sublime e o desastroso. Se a sua performance é considerada entre os melhores, o seu azar é simplesmente horrível. Uma pole-position retirada por causa de uma penalização, e desistências nas últimas três corridas por mais variadas razões, quando em circunstâncias normais poderia ter conseguido pelo menos dois pódios.

Neste final de semana, a Formula E regressa à Europa, para cumprir a segunda metade do calendário, com uma corrida nas ruas de Paris. O piloto da Aguri espera que desta vez os bons resultados continuem a vir, sem azares ou penalizações.

"É possível voltarmos a surpreender. Obviamente há que ter noção das limitações que o nosso carro tem face a equipas como a E-dams, Virgin ou Abt, que são oficiais, mas por outro lado Paris é um circuito que ninguém conhece, novo no calendário da Fórmula E e do nosso lado trazemos a lição bem estudada, pois trabalhámos muito no simulador com os engenheiros da equipa. Muito importante ainda será concretizar performance em resultados, que nos tem faltado nas últimas corridas, portanto não poderemos cometer os mesmos erros em nenhuma altura do dia de Sábado", referiu.

Félix da Costa vai ter um novo companheiro de equipa na sua equipa, com o chinês Ma Qinghua no lugar do mexicano Salvador Duran, num circuito que é o mais curto da prova, com 1930 metros à volta do monumento Les Invalides, no centro de Paris. 

CNR: Saiu a lista de inscritos para o Rali de Castelo Branco

A pouco mais de 48 horas do inicio do Rali de Castelo Branco, segunda prova do campeonato nacional de ralis, saiu a lista definitiva de inscritos, com 51 carros inscritos, dez deles espanhóis. Doze dos carros na lista são R5, com a ausência mais sentida a ser o do açoriano Ricardo Moura. Outro ausente é Vitor Pascoal, que queria alinhar aqui com o seu Porsche 911 GT3, mas que não pode porque o seu motor não estava pronto a tempo.

Para além disso estarão cinco carros inscritos pelo troféu Clio R3T, cinco para o troféu DS3 R1 e oito para o Troféu Sandero espanhol.

O rali de Castelo Branco, organizado pela Escuderia Castelo Branco, vai-se disputar nos dias 23 e 24 de Abril, em estradas onde predomina o asfalto. Irá começar no sábado, ao final da tarde, por volta das 16 horas, com as duas especiais de Sarzedas e Vidigal, para dpeois haver uma Super-Especial noturna em Castelo Branco. No domingo, serão três passagens duplas pelas especiais de São Domingos, Fonte Longa e Alvito, terminando a prova por volta das 17:20 horas.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Noticias: Peugeot 308 homologado para o TCR

Depois de se ter visto nos testes de pré-temporada, em Valencia, o Peugeot 308 Racing Cup foi hoje aprovado para o TCR e vai ser preparado pela Sebastien Loeb Racing, que no mês que vêm colocará em três séries diferentes, para se habituar à competição, antes de começar a ser comercializado, em julho.

Primeiro que tudo, o carro andará da terceira ronda da TCR International Series, em Spa-Francochamps, entre os dias 6 e 7 de maio, para depois levar os carros para as 24 Horas de Nurburgring, uma semana mais tarde, e depois no mesmo circuito, mas para o ETCC.

O carro terá, na sua versão comercial, 308 cavalos e 1145 quilos. Será que o próprio Sebastien Loeb poderá dar uma perninha para experimentar o carro? Teria a sua graça...

Castelo Branco: Carlos Vieira motivado para o rali

Depois de se saber que Ricardo Moura não participará na segunda prova do campeonato nacional, Carlos Vieira parece contar com menos um concorrente para uma prova que já se espera ser dificil, na sua primeira época a tempo inteiro nos ralis. 

A bordo do seu Citroen DS3 R5, ele espera alcançar um bom resultado nesta prova, depois do seu ensaio no Rally Sierra Morena, prova a contar para o campeonato espanhol. “Naturalmente queremos fazer o melhor possível nesta segunda prova do ano. Sabemos como vamos encarar este rali, temos as coisas preparadas, para alcançarmos o objetivo que traçamos”, afirmou.

O rali de Castelo Branco, segunda prova do campeonato nacional de ralis, vai acontecer no fim de semana de 23 e 24 de abril, com oito especiais de classificação.

CNR: Miguel Barbosa prepara-se para o Rali de Castelo Branco

Miguel Barbosa vai estrear-se nos ralis de asfalto. Depois de ter conseguido um bom quinto lugar na sua estreia no Serras de Fafe, Barbosa espera que este rali seja também de aprendizagem, especialmente neste tipo de superfície, não deixando de ter ambição para conseguir a melhor classificação possivel nesta temporada de estreia nos ralis.

A minha participação no Rali de Castelo Branco vai funcionar como uma segunda estreia. É certo que já conheço um pouco melhor o Skoda Fabia R5 mas as diferenças de afinações e de condução são significativas e requerem uma importante adaptação. Apesar disso mantemos a nossa aposta em ser competitivos e ambiciosos. Esta vai ser uma corrida, tal como em Fafe para a qual partimos apostados em evoluir de troço para troço de modo a poder estar entre os primeiros no final do rali”, salientou.

O desafio é idêntico ao da primeira corrida. O mais importante é fazer quilómetros sem cometer erros para se poder evoluir. Foi isso que aconteceu em Fafe e é isso que espero aconteça em Castelo Branco”, concluiu.

O rali de Castelo Branco terá oito especiais de classificação, começando no Sábado à noite com uma Super-Especial mais duas, para no dia seguinte haver três duplas passagens pels especiais de São Domingos, Fonte Longa e Alvito.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Noticias: Bernardo Sousa vai correr no DMACK Trophy

O madeirense Bernardo Sousa decidiu dar um passo atrás para provavelmente tentar dar três passos em frente. É que ele irá participar no DMACK Fiesta Trophy, com Hugo Magalhães como navegador, no sentido de ganhar experiência nas duas rodas motrizes, e tentar voltar aos triunfos, pois isso poderá lhe dar a chance de competir no WRC2. É que os melhores classificados em cada rali - em vez de ser dado ao vencedor - irão competir nessa categoria, a bordo de um Ford Fiesta R5.

"Decidi fazer o troféu por ser uma óptima oportunidade de fazer um 'reset' à minha carreira. O meu objectivo é lutar pelos triunfos. Tenho conhecimento e experiência em ralis, mas não muita em carros de duas rodas motrizes, por isso tenho algo a aprender. Estou contente por iniciar uma temporada de ralis no rali do meu país e com o apoio dos meus fãs", declarou. 

Sousa vai fazer sete provas a bordo de um Ford Fiesta R2, que terá um motor de um litro, e entre a lista de inscritos, vão estar herdeiros de peso: Max Vatanen e Oscar Solberg, filhos de. respectivamente, Ari Vatanen e Petter Solberg. Alex Gelsomino, antigo navegador de Ken Block, irá participar também, como navegador do britânico Gus Greensmith

O DMACK Fiesta Trophy começará em maio, no rali de Portugal.



WTCC: Monteiro vai a Hungaroring para defender liderança

Três dias depois da jornada de sonho em Slovakiaring, a caravana do WTCC não descansa e vai atravessar a fronteira para correr no circuito húngaro de Budapeste. O português Tiago Monteiro, que teve uma jornada de sonho em terras eslovacas, espera que mesmo com um lastro de 80 quilos atrás de si, poderá aproveitar o melhor possível para obter bons resultados na prova húngara.

"Aproveitámos bem os dois fins-de-semana anteriores e agora vamos ter que nos ajustar e tentar tirar o melhor partido possível das condições. Não vamos ter um fim-de-semana fácil mas também não vamos baixar a cabeça. Vamos à luta e procurar minimizar os estragos", começou por referir Tiago Monteiro, que já ganhou por ali em 2014.

Monteiro quer chegar aos lugares do pódio em pelo menos numa das corridas, mas tem consciência de que nas condições em que está sujeito, isso se pode revelar complicado. 

"Pelo menos amealhar bons pontos em ambas as corridas para as contas do campeonato. O Honda Civic está bom e vamos trabalhar num 'set-up' e numa estratégia que nos ajude a chegar mais além. Os lastros vão passar a ser ajustados corrida a corrida, por isso se não correr bem este fim-de-semana certamente correrá no seguinte. Temos um plano de acção e isso é valioso para os nossos objectivos em termos de campeonato. Continuamos optimistas e com vontade de ir à luta", concluiu.

As duas corridas do WTCC ocorrerão durante do dia de domingo. 

Motorsport Racing Video: A corrida da Formula E em Long Beach


Na semana em que vai acontecer a primeira prova da Formula E em solo europeu, Coloco aqui o video da corrida anterior, em Long Beach, onde Lucas di Grassi conseguiu vencer pela segunda vez na temporada, uma corrida depois de ter feito o mesmo no México, mas foi desclassificado porque o seu carro era demasiado leve.

Eis um resumo de 53 minutos sobre esta corrida, caso queiram ver de novo ou ainda não tenham visto, com comentários do lendário Bob Varsha, ex-Speed Channel, e do ex-piloto Dario Franchitti.


terça-feira, 19 de abril de 2016

A original campanha a favor de Rio Haryanto

Ver um país apoiar um piloto pela primeira vez parece ser fantástico. As pessoas ficam nitidamente curiosas pelo desporto em si e alguns dos apoiantes já não se sentem tão... estranhos ao ver que o seu desporto favorito não é mais apoiado por uma elite. Mas quando se trata de um país populoso como a Indonésia, que este ano tem o seu primeiro piloto de sempre na figuro de Rio Haryanto, as coisas tornam-se gigantes. Especialmente quando temos o próprio governo a apoiá-lo.

É verdade que a petrolífera Petramina está a apoiá-lo com um patrocínio pessoal de 15 milhões de euros, mas não chega. Falta cerca de cinco milhões de euros, e o governo decidiu ontem lançar uma campanha original para o apoiar. Eles decidiram pedir à população que apoiasse numa campanha de SMS de apoio ao piloto. Mais especificamente, 12,5 milhões de SMS, para ver se conseguem amealhar... 4,2 milhões de euros! Cada pessoa teria apenas de gastar cinco mil rupias indonésias (o equivalente a... 34 cêntimos) para juntar nesse mealheiro.

Crê-se que isso não será problema - o país tem cerca de 255 milhões de habitantes - e todas as operadoras móveis do país decidiram associar-se à ideia. "Vamos apoiar isto. É como tomar remédio, três vezes por dia. O número de utilizadores de telemóveis na Indonésia é alto, por isso, se todos fizerem isso, teremos mais do suficiente para alcançar o objetivo", disse o Ministro da Comunicação e da Informação Rudiantara, à CNN Indonésia.

Caso isto tenha sucesso, o governo também pretende abrir esse processo para outros atletas indonésios no futuro. Boa sorte para eles.

Youtube Motorsport Stunt: O homem que deu uma pirueta num Formula E

Na semana em que a Formula E volta à ação em Paris - a primeira corrida europeia da competição - recuamos duas corridas, para a Cidade do México, para vermos uma loucura: ver um dupla a saltar um carro da Formula E... de costas para o bólido.

Damien Walters decidiu fazer este teste com um carro no Autódromo Hermanos Rodriguez, no fim de semana do e-prix mexicano. Depois de alguns ensaios no dia anterior, tentando enquadrar tudo para que nada falhasse no dia, outro duplo, Alistair Whitton, foi para o volante e tentou passar por ele à velocidade indicada e no tempo exato para que Walters pudesse saltar sem se magoar.

O resultado? É o video que se segue. Esta vi no FlatOut Brasil.

Procura-se: Vijay Mallya

As aventuras fiscais de Vijay Mallya já são bem conhecidas. Pelo menos desde 2012 que o multimilionário indiano tem vindo a ter problemas com as finanças, especialmente após a falência da sua "low cost", a Kingfisher Airlines. Os credores tem andado desde então a exigir que pague as suas dividas, e ele aos poucos tem vindo a desfazer a sua fortuna, especialmente no seu império de bebidas alcoolicas na India, que agora pertence à Diageo.

Mas isso não chega. Sentindo o cerco a apertar-se - outro multimilionário, Subirat Roy Sahara, está preso por evasão aos impostos e por dever mil milhões de euros ao estado indiano - o dono da Force India saiu do seu país no passado dia 2 de março e não pretende regressar. Tanto que esta segunda-feira, um tribunal indiano emitiu um mandato de detenção para Mallya, para tentar recuperar os mais de 1,4 mil milhões de euros de dividas por pagar para a Kingfisher Airlines. Resta saber se as autoridades britânicas irão acatar a ordem, pois ele já foi visto por estes dias na localidade de Tewin, a norte de Londres.

O mandato de prisão não tem valor de fiança para o libertar, ou seja, caso seja preso e deportado para a India, ficará detido preventivamente até ser julgado.

Claro que estas noticias não tem vindo a ser muito boas para a equipa que ele detêm, a Force India, mas mesmo com estas confusões a acontecer desde há quatro anos, a equipa não tem sofrido muito com isso. Parece que é bem gerida e não se mete em muitos sarilhos. E claro, mesmo com uma eventual prisão de Mallya - que curiosamente, ainda não foi visto no paddock este ano - não se crê que afete o dia-a-dia da equipa sediada em Silverstone.

Claro, veremos como é que isto vai acabar para Mallya. 

TCR: Mora participa no Estoril

A próxima jornada da TCR International Series, no Autodromo do Estoril, vai ter um piloto português. Francisco Mora vai alinhar pela Baporo Motorsport, num Seat Leon TCR do ano passado, e vai ter como companheiro de equipa o holandês Loris Hezmans.

Para Mora, “este vai ser um desafio importante, pois a TCR International Series já é um como um campeonato do mundo, com muita competição e os melhores pilotos de turismos. Tenho que me adaptar depressa, porque é a primeira vez desde Macau que guio este carro, mas estou motivado, porque vou poder treinar para a minha participação no Campeonato Nacional de Velocidade com este carro”, contou.

Mora alinhou no ano passado nas rodas de Portimão e Macau da mesma competição, tendo conseguido como melhor resultado um oitavo posto na segunda corrida algarvia. Em Macau, Mora sofreu um acidente na segunda corrida, que o levou para o hospital para ser tratado.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

A imagem do dia

Em 1980, Dan Gurney era o chefe da Eagle. Já não corria há dez anos, e pelo meio, tinha começado um movimento para que as equipas saíssem da USAC para formar a CART. Contudo, o seu prestigio como piloto continuava intacto, especialmente na NASCAR, onde tinha uma das trajetórias mais vitoriosas na categoria.

Como já foi dito, era em Riverside que Gurney se sentia "em casa". O piloto tinha ganho por cinco vezes nessa categoria, quatro vezes de forma consecutiva, entre 1963 e 1966, com mais uma em 1968. Também andara bem em Daytona, onde fora quarto em 1962 e quinto em 1963. Mas a sua passagem pela categoria era mais ocasional do que outra coisa, já que se sentia bem quer na USAC, quer na Formula 1, ou na Endurance.

Contudo, um dia, em 1980, já com 50 anos, Gurney foi chamado pelo presidente do circuito, Les Richter, para guiar numa prova da Winston Cup, a bordo de um Chevrolet com as suas cores, azul e branco. Ao seu lado, tinha uma jovem estrela em ascensão chamada Dale Earnhardt. Usando o numero 48, em homenagem a Richter - que tinha sido um antigo jogador da NFL - ele pediu a Gurney que fosse à escola de pilotagem criada por Bob Bondurant, que correra com ele quer na Formula 1, quer na Endurance. A ideia era fazer um curso de reciclagem, em termos de pilotagem para saber se estava em condições de pilotar.

Acedendo ao pedido, Gurney foi ter com Bondurant, e após a lição, Richter foi ter com ele. O diálogo foi mais ou menos assim:

- Então, como é que ele foi.
- Ele não precisava de uma reciclagem
- Ah não, então porquê?
- Ele não só está em condições como continua a ser mais veloz do que eu!

Passado este obstáculo, foi feito o anuncio de que Gurney iria regressar às corridas, e o público acedeu aos magotes a Riverside. A corrida foi disputada e ele, mesmo com a idade e os anos afastado do volante, parecia que nunca tinha largado o volante. Era como andar de bicicleta: nunca se tinha esquecido. Infelizmente, não chegou ao fim: a transmissão cedeu a meio da prova, quando seguia na terceira posição.

Depois disto, Gurney pendurou o capacete de vez, cuidando da Eagle e da AAR, na CART. Saiu dela em 1986, regressando dez anos depois com os motores Toyota, sem grande sucesso. A AAR continua hoje, construindo chassis (foram eles que fizeram o famoso Deltawing), enquanto que Gurney vive a sua reforma dourada, já tendo visto nos últimos anos o seu nome inscrito no International Motorsports Hall of Fame, no Motorsports Hall of Fame of America, no Sebring International Raceway Hall of Fame e no West Coast Stock Car Hall of Fame.

Assim sendo, Feliz Aniversário, Dan!

CNR: Diogo Gago quer ganhar nas duas rodas motrizes

Com o Rali de Castelo Branco a acontecer no final desta semana, máquinas e pilotos já se começam a preparar-se para a prova, a segunda do campeonato nacional de ralis. Diogo Gago, piloto que está ao mesmo tempo a fazer o rali nacional e o ERC, irá participar neste rali com o 208 R2, com o objetivo de vencer na categoria das duas rodas motrizes.

A última vez que corri em Castelo Branco foi em 2012 e então venci com um Peugeot no Desafio Modelstand. Ainda assim, a prova é como se fosse totalmente nova para mim e vou encarar como mais um novo desafio. O rali conta com uma interessante lista de inscritos na nossa categoria e acredito que isso levará uma vez mais muitos espetadores até ás especiais”, começou por explicar.

"Os objetivos passam uma vez mais por vencer entre os carros de duas rodas motrizes e cimentar a liderança na nossa categoria. Para tal, vai ser fundamental voltar a fazer um bom trabalho nos reconhecimentos e entrar bem no rali. Na sexta-feira vamos realizar um pequeno teste com o carro em asfalto e esperamos aí conseguir chegar a um bom compromisso ao nível do set-up do nosso Peugeot 208 R2. Em Fafe a Inside Motor fez um excelente trabalho com o carro e estamos confiantes que assim será de novo em Castelo Branco”, comentou.

O Rali de Castelo Branco irá ter nove especiais, três na sexta-feira à noite e as restantes seis durante o dia de sábado, 

Audi ganhou... mas não contou

Parecia que ontem, a Audi tinha voltado às vitórias na Endurance, depois de um ano onde a Porsche conseguiu bater a sua "irmã" quer no campeonato, quer nas 24 Horas de Le Mans. A vitória nas Seis Horas de Silverstone do carro numero 7, pilotado por Marcel Fässler, Benoit Tréluyer e André Lotterer, foi sol de pouca dura, pois pouco depois, os comissários de pista decidiram desclassificar o carro, alegando que este tinha um desgaste acima do esperado na placa de madeira que existe no fundo plano.

A Audi já decidiu que irá recorrer da decisão.

Assim sendo, o Porsche 919 Hybrid numero 2, guiado por Romain Dumas, Neel Jani e Marc Lieb é declarado vencedor, seguido pelo Toyota numero 6 de Mike Conway, Stephane Sarrazin e Kamui Kobayashi, e pelo Rebellion numero 13 de Dominik Kranheimer, Alexander Imperatori e Matteo Tuscher

Já o Ligier da Morand Racing, guiado por Ricardo Gonzalez, Bruno Senna e Filipe Albuquerque, subiu para o quinto posto, mas nada ficou alterado em relação ao seu estatuto, pois é o vencedor na categoria LMP2.

domingo, 17 de abril de 2016

A imagem do dia (II)

Perdoem o meu lusitanismo, mas este foi um grande fim de semana para as cores portuguesas. Tiago Monteiro, Filipe Albuquerque, João Barbosa, Pedro Lamy, Rui Águas, Álvaro Parente e Fábio Mota subiram ao pódio, ocupando todos os lugares possiveis. 

No caso de Monteiro e Albuquerque, o primeiro venceu uma das corridas do WTCC, na Eslováquia, e foi segundo na segunda corrida, acabando de sair dali no comando do campeonato com 78 pontos, menos um do que José Maria "Pechito" Lopez. Já no caso de Filipe Albuquerque, o piloto de Coimbra foi o vencedor na classe LMP2 na jornada de abertura do WEC, que aconteceu neste domingo em Silverstone, tendo como companheiro o brasileiro Bruno Senna. Rui Águas foi o vencedor na categoria de GT, com Pedro Lamy a acompanhá-lo no pódio.

João Barbosa e Álvaro Parente foram segundos classificados no mesmo local, no circuito urbano de Long Beach. O primeiro, no Corvette DP em que o levaram ao segundo posto, ao lado do brasileiro Christian Fittipaldi, e o segundo, no McLaren 650 GT. Creio que ver quatro pilotos da mesma nacionalidade a subir ao pódio em corridas internacionais, só ao alcance das grande potências automobilísticas, como a Grã-Bretanha, França, Estados Unidos, Alemanha ou Brasil.

Para além disso, ainda tivemos Fábio Mota a estar no pódio no ETCC (European Touring Car Championship), sendo terceiro na segunda corrida do campeonato.

Gostaria que esse não fosse um fim de semana excepcional, mas ver tantos portugueses em pódios internacionais até que me faz sorrir de orgulho, vendo tanto talento neste cantinho à beira-mar plantado. É sinal de que há coisas boas por aqui.

P.S: Soube agora que o Álvaro acabou por vencer em Long Beach devido à penalização do carro vencedor. Mais uma vitória, mas francamente, preferiria que fosse na pista e não na secretaria.

WTCC: Monteiro nos pódios eslovacos

Tiago Monteiro foi o grande vencedor da jornada eslovaca. O piloto português consegui vencer na primeira corrida do ano e subiu ao segundo posto na segunda corrida, ficando apenas atrás de José Maria Lopez. No final desta jornada dupla no Mundial de Turismos, o piloto português é o novo lider do campeonato, com um ponto de vantagem sobre o argentino da Citroen.

O fim de semana eslovaco deu nos treinos uma vantagem aos Citroen, mas na primeira corrida, Tiago Monteiro aproveitou o mau arranque de Hugo Valente para ficar com o segundo lugar, atrás do Citroen de Mehdi Bennani. A liderança caiu nas mãos dele depois do piloto da Citroen ficar com problemas de pneus e o Honda foi melhor. Depois de Monteiro passar, Rob Huff tentou a sua sorte para apanhar Bennani, mas este conseguiu defender-se e o britânico limitou-se a ficar com a terceira posição.

Atrás, Gabriele Tarquini foi quarto e o melhor dos Lada, na frente de José Maria Lopez e Norbert Mischelisz, no terceiro Honda oficial. Thed Bjork foi o melhor dos Volvo, na oitava posição, na frente de Tom Chilton e o segundo Volvo de Frederik Ekblom.

Na segunda corrida, Yvan Muller era o primeiro, mas cedo, "Pechito" Lopez ficou com o primeiro lugar, com Monteiro a ultrapassar o francês ( cometeu depois um erro que o acabaria na sexta posição) e indo atrás do argentino, enquanto que Nicky Catsburg, no seu Lada, era o terceiro.

Monteiro pressionou Lopez até à meta, mas o argentino conseguiu aguentar esses ataques. Atrás, Catsburg foi pressionado por Norbert Mischelisz, mas o húngaro cometeu um erro na última volta, aproveitado por Thed Bjork para ficar com o quarto posto. Mischelisz foi o quinto, seguido por Muller. Mehdi Bennani acabou no sétimo posto, e foi o melhor dos Independentes.

No campeonato, Monteiro lidera o campeonato com 77 pontos, contra os 76 de "Pechito" Lopez. O WTCC regressa na próxima semana, no Hungaroring.  

A imagem do dia

Pendurado o capacete de vez, a partir dali, Dan Gurney continuaria no automobilismo como dono de equipa, nos Estados Unidos, apadrinhando uma jovem esperança do automobilismo americano chamado "Swede" Savage. Batizado como David Earl Savage Jr, tinha nascido a 26 de agosto de 1946 em San Bernardino, na California, tinha dado nas vistas aos 20 anos, quando participou numa sessão de testes em Riverside, onde Gurney lá estava. Um ano depois, era empregado na AAR, e iria fazer corridas um pouco por todo o lado: Trans-Am, NASCAR ou a IndyCar.

Em 1973, Savage era um jovem promissor, e nas 500 Milhas, tinha sido o quarto na grelha, depois de ter estado no topo da tabela de tempos, apesar dos ventos cruzados que passavam na pista naquele dia. Na corrida, Savage liderou por sete voltas e andava entre os da frente quando foi às boxes para reabastecer. Um dos pneus, o traseiro-direito, não estava devidamente aquecido, e Bobby Unser, que estava atrás dele, resolveu largar o pé do acelerador, pois ao vê-lo andar de prego a fundo tão cedo na corrida, naquelas condições, suspeitava que ele ia a caminho do desastre. 

E isso aconteceu na volta 58, na curva 4, antes da reta da meta. O carro explodiu no impacto com o muro de proteção, talvez por causa de uma quebra na asa traseira, enquanto que outros afirmam que escorregou no óleo largado pelo carro de Johnny Rutheford. As imagens de Savage, ainda no seu assento, totalmente queimado, espantaram a todos, numa das edições mais controversas de sempre das 500 Milhas. Para piorar as coisas, um dos mecânicos da sua equipa, Armando Teran, foi atropelado mortalmente por uma ambulância quando se dirigia para o local do acidente.

Savage, incrivelmente, sobreviveu, mas acabou por morrer 33 dias mais tarde, a 2 de julho, vitima de um edema pulmonar e problemas nos seus rins. Uns falam que ele teria contraído hepatite B devido a um pacote de plasma contaminado, outros falam que as doses de oxigénio que davam a Savage não seriam capazes de o salvar.

Formula 1 em Cartoons - China (Riko)

Em três corridas, a McLaren pontuou em uma, e o piloto que fez isso não é titular na equipa. Portanto, podem imaginar a pressão que sentem os titulares, Fernando Alonso e Jenson Button, para pontuar o mais depressa possivel. É que combinadas as idades, dá um total de 70...

Formula 1 2016 - Ronda 3, China (Corrida)

Três boas corridas, três vitórias de Nico Rosberg, e ele é cada vez mais o líder neste campeonato de 2016. Aproveitando os azares dos outros, o piloto alemão não teve problemas em ficar com a liderança - apesar do bom arranque de Daniel Ricciardo - e viu os seus adversários terem problemas, especialmente Kimi Raikkonen, que foi tocado por Daniil Kvyat. Quanto a Lewis Hamilton, ele conseguiu recuperar apenas ao sétimo posto, e viu a diferença para o seu companheiro de equipa alargada para 36 pontos: 39 contra 75 do alemão.

E mais um detalhe desta corrida chinesa: todos os pilotos chegaram ao fim. Todos!

Depois dos eventos de ontem, as expectativas para a corrida chinesa eram interessantes. Saber que tipo de pneus eles iriam escolher para ter o melhor desempenho possível, e também ver até que ponto Lewis Hamilton iria recuperar do último posto, e quanto é que iria perder em relação ao seu companheiro de equipa, Nico Rosberg. A possibilidade de uma terceira vitória consecutiva era real, mas a Mercedes parece que este ano tem um grande defeito em termos de largadas, o que poderia beneficiar os Ferrari e o Red Bull de Daniel Ricciardo. Em suma, poderia haver algum equilíbrio à vista.

Sem chuva à vista neste domingo, a pista estava suficientemente seca para que pudesse prever uma boa corrida para toda a gente.

Na partida, Daniel Ricciardo conseguiu aproveitar a pecha dos Mercedes na largada para ser melhor do que o piloto alemão. Atrás, Kimi Raikkonen tentava levar a melhor quando sofreu um toque na primeira curva de... Sebastian Vettel. Quem beneficiou disto tudo foi Daniil Kvyat, que ficou com o terceiro posto. Raikkonen teve a asa dianteira danificada e teve de a trocar, caindo para o fundo da grelha, enquanto que Vettel caiu para o meio do pelotão e com motivos de queixa do russo (depois disse das boas ao russo no pódio).

E mais atrás, havia confusões: Lewis Hamilton tocou no Sauber de Felipe Nasr e danificou a asa dianteira, atrasando-se um pouco na sua corrida de recuperação.

Ricciardo - que tinha pneus supermacios - parecia que se afastava de Rosberg, mas por pouco tempo. Na terceira volta, o pneus traseiro esquerdo de Ricciardo rebentou e teve de ir às boxes para fazer a troca, dando a liderança para o alemão da Mercedes. Isso foi o melhor pretexto para a direção de corrida acionar o Safety Car, para limpar os destroços, e os pilotos a irem para as boxes para trocar de pneus. Nessa confusão, Vettel passou dois carros - proíbido debaixo da bandeira amarela - e depois seria absolvido por isso.

Quando foi mostrada a bandeira verde, Rosberg continuava na frente, seguido dos carros que não pararam, entre eles o McLaren de Fernando Alonso e o Manor de Pascal Wehrlein. Daniil Kvyat, o quinto, passou ambos a estava em cima de Felipe Massa, que era segundo, pois não parara nas boxes. Com o passar das voltas, os pilotos mais velozes chegaram-se à frente, com a incerteza nas posições a ser verdade. Por alturas da volta 16, Rosberg estava na frente, seguido por Kvyat e Vettel. Massa fez uma boa paragem nas boxes e regressava à pista na sexta posição.

Quando a meio da corrida, Hamilton lá chegava aos pontos, Rosberg tinha uma vantagem superior a vinte segundos sobre Kvyat, com pneus macios, enquanto que Massa era quarto, aguentando Sergio Perez e Valtteri Bottas. Com o tempo Hamilton e Ricciardo juntou-se a eles, e quando Perez e Bottas foram para as boxes, os três juntaram-se para lutar pelo quarto posto, centrando as atenções da corrida. Mesmo que por esta altura, o britânico já tinha parado nas boxes... por cinco vezes!

Ricciardo passou Massa e logo depois, o brasileiro da Williams voltou a ser assediado por Hamilton. Ambos lutaram pela quinta posição, mas ambos foram passados por Raikkonen. O inglês tentou a sua sorte, mas o brasileiro aguentou-se e ficou com o sexto lugar até à bandeira de xadrez.

No final, Rosberg venceu de novo, com quase 40 segundos de vantagem sobre Vettel e 45 sobre Kvyat. Com Lewis Hamilton no sétimo posto final, trancado atrás de Massa, os pilotos que ficaram atrás dele foram os Toro Rosso de Max Verstappen e Carlos Sainz Jr,, bem como o segundo Williams de Valtteri Bottas, na frente do Force India de Sergio Perez. No 15º posto ficou Nico Hulkenberg, mas tinha um presente para levar para casa: a volta mais rápida da corrida.

Agora, a caravana da Formula 1 vai para Sochi, onde irão correr no Dia do Trabalhador, 22 anos depois da última vez. 

Youtube Motorsport Crash: o acidente de Brendon Hartley nas Seis Horas de Silverstone

As Seis Horas de Silverstone estão a ocorrer, e já tivemos este acidente espectacular, causado pelo neozelandês Brendon Hartley, que bateu contra outro Porsche da categoria GT, causando danos em ambos os carros e um "quase" vôo para o 919. E o campeonato mal começou...