Pendurado o capacete de vez, a partir dali, Dan Gurney continuaria no automobilismo como dono de equipa, nos Estados Unidos, apadrinhando uma jovem esperança do automobilismo americano chamado "Swede" Savage. Batizado como David Earl Savage Jr, tinha nascido a 26 de agosto de 1946 em San Bernardino, na California, tinha dado nas vistas aos 20 anos, quando participou numa sessão de testes em Riverside, onde Gurney lá estava. Um ano depois, era empregado na AAR, e iria fazer corridas um pouco por todo o lado: Trans-Am, NASCAR ou a IndyCar.
Em 1973, Savage era um jovem promissor, e nas 500 Milhas, tinha sido o quarto na grelha, depois de ter estado no topo da tabela de tempos, apesar dos ventos cruzados que passavam na pista naquele dia. Na corrida, Savage liderou por sete voltas e andava entre os da frente quando foi às boxes para reabastecer. Um dos pneus, o traseiro-direito, não estava devidamente aquecido, e Bobby Unser, que estava atrás dele, resolveu largar o pé do acelerador, pois ao vê-lo andar de prego a fundo tão cedo na corrida, naquelas condições, suspeitava que ele ia a caminho do desastre.
E isso aconteceu na volta 58, na curva 4, antes da reta da meta. O carro explodiu no impacto com o muro de proteção, talvez por causa de uma quebra na asa traseira, enquanto que outros afirmam que escorregou no óleo largado pelo carro de Johnny Rutheford. As imagens de Savage, ainda no seu assento, totalmente queimado, espantaram a todos, numa das edições mais controversas de sempre das 500 Milhas. Para piorar as coisas, um dos mecânicos da sua equipa, Armando Teran, foi atropelado mortalmente por uma ambulância quando se dirigia para o local do acidente.
Savage, incrivelmente, sobreviveu, mas acabou por morrer 33 dias mais tarde, a 2 de julho, vitima de um edema pulmonar e problemas nos seus rins. Uns falam que ele teria contraído hepatite B devido a um pacote de plasma contaminado, outros falam que as doses de oxigénio que davam a Savage não seriam capazes de o salvar.
Savage, incrivelmente, sobreviveu, mas acabou por morrer 33 dias mais tarde, a 2 de julho, vitima de um edema pulmonar e problemas nos seus rins. Uns falam que ele teria contraído hepatite B devido a um pacote de plasma contaminado, outros falam que as doses de oxigénio que davam a Savage não seriam capazes de o salvar.
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