As aventuras fiscais de Vijay Mallya já são bem conhecidas. Pelo menos desde 2012 que o multimilionário indiano tem vindo a ter problemas com as finanças, especialmente após a falência da sua "low cost", a Kingfisher Airlines. Os credores tem andado desde então a exigir que pague as suas dividas, e ele aos poucos tem vindo a desfazer a sua fortuna, especialmente no seu império de bebidas alcoolicas na India, que agora pertence à Diageo.
Mas isso não chega. Sentindo o cerco a apertar-se - outro multimilionário, Subirat Roy Sahara, está preso por evasão aos impostos e por dever mil milhões de euros ao estado indiano - o dono da Force India saiu do seu país no passado dia 2 de março e não pretende regressar. Tanto que esta segunda-feira, um tribunal indiano emitiu um mandato de detenção para Mallya, para tentar recuperar os mais de 1,4 mil milhões de euros de dividas por pagar para a Kingfisher Airlines. Resta saber se as autoridades britânicas irão acatar a ordem, pois ele já foi visto por estes dias na localidade de Tewin, a norte de Londres.
O mandato de prisão não tem valor de fiança para o libertar, ou seja, caso seja preso e deportado para a India, ficará detido preventivamente até ser julgado.
Claro que estas noticias não tem vindo a ser muito boas para a equipa que ele detêm, a Force India, mas mesmo com estas confusões a acontecer desde há quatro anos, a equipa não tem sofrido muito com isso. Parece que é bem gerida e não se mete em muitos sarilhos. E claro, mesmo com uma eventual prisão de Mallya - que curiosamente, ainda não foi visto no paddock este ano - não se crê que afete o dia-a-dia da equipa sediada em Silverstone.
Claro, veremos como é que isto vai acabar para Mallya.
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