sábado, 23 de janeiro de 2021

WRC 2021 - Rali de Monte Carlo (Dia 3)


Sebastien Ogier
parece ter o rali controlado a seu favor, especialmente depois da desistência de Ott Tanak. A quatro especiais do fim, o piloto francês têm uma vantagem de 13 segundos exatos sobre Elfyn Evans, com Kalle Rovanpera no terceiro posto, a 56 segundos, numa "trinca" da Toyota.

O dia de sábado começou com uma prestação arrasadora, voltando dessa forma à liderança do rali. A dupla francesa foi 17,8 segundos mais veloz que Elfyn Evans na neve e gelo do troço de La Bréole-Salonnet. Dani Sordo era o terceiro na especial, a 19,2. “Em algumas curvas, parecia que nem sequer tínhamos pregos, estávamos apenas a deslizar. Foi complicado”, afirmou Ogier. 

Já Ott Tänak sofreu um furo no pneu dianteiro esquerdo, perdendo mais de um minuto e descendo para a quinta posição, no processo. “Havia uma rocha solta no interior de uma curva. É um mau começo de manhã!” lamentou o piloto estónio, provavelmente pensando que o pior poderia estar para vir...

Na especial 10, percurso entre Saint-Clément e Freissinières, Thierry Neuville conseguiu levar a melhor, 12 segundos à frente do local Pierre-Louis Loubet e 14 segundos sobre Dani Sordo. Mas entre os da frente, Sebastien Ogier foi apenas sexto, perdendo 42 segundos, e Elfyn Evans 46,1, alargando mais um pouco a liderança para o piloto galês. 


Mas a Ott Tanak aconteceu o pior. Furou na especial, parou duas vezes, perdeu quase 9 minutos e ficou sem pneus na jante. O estónio teve de resolver o problema na ligação, pois não poderia rodar na ligação só com três pneus, e no final decidiu abandonar definitivamente o rali. 

A  Evans, o triunfo na 11ª especial, a última do dia, a segunda pssagem entre La Bréole-Selonnet, não foi muito bom porque Ogier foi segundo, a meros 1,3 segundos dele. Rovanpera foi terceiro, a 7,8, solidificando o dominio da Toyota neste rali.

Depois dos três primeiros, Thierry Neuville é o quarto, a 1.03,8, logo, o pódio ainda está ao seu alcance, pois está mais de um minuto à frente de Dani Sordo, a 2.11,3 minutos. O japonês Takamoto é sexto, a 4.43,1, na frente de Andreas Mikkelsen, o melhor dos WRC2, no seu Skoda Fabia R5, a 5.22,7, longe dos Ford Fiesta de Gus Greensmith (a 6.14,6), e de Adrien Formeaux (a 7.36,5), e a fechar o "top ten", o Citroen DS3 R5 de Eric Camili, a 7.54,1.

O rali de Monte Carlo termina amanhã.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

WRC 2021: Rali de Monte Carlo (Dia 2)


O galês Elfyn Evans lidera o Rali de Monte Carlo, cumpridas que estão as sete primeiras etapas do rali. O piloto da Toyota tem um avanço de 7,4 segundos sobre Sebastien Ogier, que passou na última especial do dia o estónio Ott Tanak, que agora está a 25,3 segundos da liderança. Este tem, contudo, alguma vantagem sobre Kalle Rovanpera, que é quarto, a 53,1 segundos, depois de superar Thierry Neuville, quinto a 59,1.

Este segundo dia foi bem movimentado, co mudanças constantes na liderança. No final do primeiro dia, era Tanak a liderar sobe os Toyota, mas logo na primeira especial do dia, Rovanpera atacou e apesar de ter sido terceiro na especial, triunfada por Ogier, enquanto Tanak perdia 17,7 segundos e caía para o quarto posto. 

"Está a correr muito bem. Cometi um pequeno erro num gancho, mas fora isso foi bom. Foi uma etapa muito difícil - não parecia tão ruim, mas foi realmente complicada.", disse Rovanpera, no final desta especial.

Rovanpera tentou manter a liderança na quarta especial, a primeira passagem por Chalancon-Gumiane, mas Ogier foi bem melhor, triunfando e conseguindo uma vantagem de 7,6 segundos sobre o finlandês, acabando por chegar à liderança do rali. Ainda por cima, ele penalizou em um minuto devido a atrasos no inicio da especial. Evans foi o terceiro, a nove segundos e subiu ao segundo posto a geral.

"As condições não eram fáceis - as partes estreitas estavam muito escorregadias, mas dei o meu melhor. Os últimos cinco quilómetros foram muito bons.", comentou Ogier no final da especial.

Ogier alargou a sua distância na primeira passagem por Montauban-sur-l'Ouvèze-Villebois-les-Pins, com 22,24 quilómetros, conseguindo oito segundos de vantagem sobre o seu companheiro de equipa. Atrás, Thierry Neuville sofria um pião, perdendo ao todo 28 segundos na geral. 

"Em primeiro lugar, só tenho um pneu para neve no carro. Além disso, na fase quatro, minha equipa de cascalho não foi capaz de fazer a etapa porque houve um incidente no trecho da estrada, o que significa que eu não tive nenhuma correção de ritmo. Estava realmente lutando com o pneu para neve e no final, nós fiemos um pião."


A parte da tarde começou mal para Ogier, que sofreu dois furos e um pião, perdendo 34,7 segundos e acabando a etapa num irreconhecível 12º posto. Mas pior ficou Rovanpera, que perdeu 47.6 segundos depois de ter sofrido uma saída de estrada. "Um erro estúpido", lamentou o finlandês. 

No final, o grande beneficiado foi Evans, com 6,9 segundos de vantagem sobre Tanak e foi para a frente do rali, com 20,4 segundos sobre Tanak, enquanto Ogier tinha agora 23,4 segundos de desvantagem. 

Mas na última especial do dia, Ogier partiu ao ataque e quando chegou em primeiro na segunda passagem por Chalancon-Gumiane. Evans perdeu 16 segundos, mas manteve a liderança, enquanto Tanak perdeu 20,9 porque teve de andar mais devagar por causa da condensação nos seus vidros do carro. Pierre-Louis Loubet acabou por desistir por cauda de um acidente.

Depois dos cinco primeiros, Dani Sordo é o sexto a 1.49,6, muito à frente de Andreas Mikkelsen, o melhor dos WRC2, no seu Skoda Fabia R5. O japonês Takamoto Katsuta é o oitavo, a 4.05,0, e a fechar o "top ten" estão os Ford de Adrien Formaux e de Gus Greensmith.

O rali de Monte Carlo prossegue este sábado, com a realização de mais três especiais. 

Moto GP: Portimão acontece a 18 de abril


Depois de esta manhã a FIA ter confirmado que o Mundial de Endurance será no autódromo de Portimão a 4 de abril, a Dorna anunciou que o MotoGP fará a sua presença no autódromo português duas semanas mais tarde, a 18 de abril, na terceira prova do calendário, depois de uma ronda dupla no Qatar.

Devido ao adiamento dos GP Argentina, em Termas de Rio Hondo, e dos Estados Unidos, em Austin, devido à situação pandémica, o Autódromo Internacional do Algarve, que já estava na calha para entrar no calendário, passa a ser a terceira prova do ano e a primeira prova europeia. Será um regresso, depois de ter sido a última prova de 2020, onde Miguel Oliveira brilhou, ganhando a corrida.

De resto, em termos de calendário, ela continua em Jerez, a 2 de maio, que também servirá de prova inaugural da MotoE, a competição elétrica de motos. 

WEC: Portimão substitui Sebring a 4 de abril


A FIA confirmou hoje que o Mundial de Endurance irá começar em Portimão no fim de semana de 2 e 4 de abril. A prova portuguesa entra no lugar de Sebring, cujas Mil Milhas, marcadas a 19 de março, foram canceladas. Para além disso, haverá um prólogo nos dias 30 e 31 de março, também no circuito português.

Devido à rápida evolução do coronavírus, bem como a várias diretivas em mudança dos governos de diferentes países, incluindo restrições de viagens, o WEC não quis correr riscos desnecessários. Com a carga prevista ser enviada brevemente para os EUA, era necessário tomar uma decisão com antecedência, de modo a ajudar as equipas a prepararem-se para a época de 2021”, lê-se no comunicado do WEC.

Assim sendo, o Mundial de endurance volta a Portugal, 43 anos depois da última vez, quando esteve no Estoril, numa proa vencida pelos Alfa Romeo de Arturo Merzário e Vittorio Brambilla.

A noticia caiu bem nos pilotos nacionais que participam no Mundial de Resistência, como Filipe Albuquerque e António Félix da Costa. Para o piloto coimbrão, esta notícia é um motivo de orgulho, principalmente porque não estava nos planos dele de correr por aqui em 2021. 

"Hoje acordei com esta notícia espetacular: a primeira corrida do Campeonato do Mundo de Resistência vai ser em Portimão. Não estava planeado correr em Portugal este ano mas há males que vêm por bem. Até lá espero que tudo acalme em relação a esta pandemia para termos público.", afirmou Albuquerque na sua conta do Facebook.

"Por um lado, estou triste porque a corrida de Sebring é muito emblemática, muito conhecida, e Portimão, sendo a solução, são ótimas, ótimas noticias. Já há algum tempo que não corro em casa, logo, estou muito contente e muito empolgado para o fazer. Estou este ano na mesma equipa, com os mesmos pilotos, é ótimo começar e correr em casa e vamos à luta para tentar ganhar a corrida.", disse, em declarações à Autosport portuguesa.

O Mundial WEC terá oito provas, com as 24 Horas de Le Mans a serem marcadas para o fim de semana de 12 e 13 de junho. 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

A imagem do dia


Na foto, Jean Graton a mostrar o álbum "300 à Hora em Paris" a Patrick Tambay, então piloto da Ferrari, no fim de semana do GP da Holanda de 1983.

O primeiro álbum que li deve ter sido na casa do meu tio, quando tinha os meus dez anos, talvez menos. Tinha a ver com as 24 Horas de Le Mans - acho que era "O Fantasma das 24 Horas" ou algo assim - e fiquei encantado com a história. Alguém a desenhar banda desenhada relacionda com automobilismo, e ainda por cima com qualidade? UAU!

Pouco tempo depois, consegui ler outros álbuns da série, e fiquei com ideia do que isto era. Criado pelo francês Jean Graton, Michel Vaillant era um piloto cuja familia também tinha gasolina nas veias - o pai tinha sido piloto, o irmão também, e agora era o diretor de equipa - e tinha um bom amigo e companheiro de equipa, o americano Steve Warson, que com a sua cabeleira loira, parecia um misto de astronauta do Mercury Seven e o Steve McQueen, e depois tinham os seus nemesis, a Leader, que queria bater a concorrência, incluindo a Vaillant. 

E eles iam a todas: Formula 1, Le Mans, Ralis, IndyCar... um pouco de tudo. Para mim, um dos melhores álbuns foi um que fizeram em 1972, de seu nome "Rush" (não, não e o filme de 2013) em que iam de uma ponta à outra da América, numa espécie de "Rally Raid" com os seus próprios carros. E com Vaillant entravam muitos pilotos reais, amigos do autor. Em alguns albuns poderiam entrar gente como Jacky Ickx, Didier Pironi, Gilles Villeneuve, Francois Cevért, Alain Prost, Patrick Tambay, Thierry Boutsen, Jean Alesi e muitos outros.

Era frequente serem publicados muitos álbuns do Michel Vaillant nos anos 70 e 80 por estas bandas, mas depois perdeu-se o fio à meada, logo, não vi o que andavam a fazer nos últimos tempos, mas de uma certa forma, fui poupado à decadência da qualidade dos álbuns do Graton, que em boa hora - tinha acabado de fazer 80 anos, em 2004 - cedeu a pena ao seu filho Philippe, para que Michel Vaillant sofresse um refrescamento, o que aconteceu nos últimos dez anos, e de uma certa forma recuperou muitos dos amantes da personagem.

Jan Graton, nascido a 10 de agosto de 1923, morreu hoje, 21 de janeiro de 2021, aos 97 anos. Michel Vaillant, a sua maior criação, viverá para sempre.

WRC 2021: Rali de Monte Carlo (Dia 1)



Duas especiais apenas deram a Ott Tanak a liderança provisória do Rali de Monte Carlo. O piloto estónio da Hyundai tem uma vantagem de 3,3 segundos sobre os Toyotas de Kalle Rovanpera e de Elfyn Evans. Thierry Neuville é o quarto, e já perdeu 16 segundos para a liderança.

Debaixo de chuva, que afastou alguma da neve que existia nas estradas em redor de Monte Carlo, o rali começou com Tanak ao ataque, triunfando na especial Saint-Disdier - Corps, de 20,58 quilómetros, ganhando três segundos a Rovanpera. Mas a especial ficou marcada pelo acidente espetacular de Teemu Suninen, que capotou com o seu Ford Fiesta, acabando na valeta. Com o roll-bar danificado, acabou por abandonar a prova.

Tanak voltou a ganhar na segunda especial, Saint-Maurice - Saint-Bonnet, desta vez com 0,3 segundos de vantagem sobre Rovanpera e cinco segundos sobre Elfyn Evans. Já Sebastien Ogier, o campeão do mundo, perdeu 13,3 segundos e caiu para o quinto posto da geral.

"Fiquei surpreso com o bom que era o sentimento com as notas e tudo mais. A equipa está fazendo um bom trabalho, então temos que continuar assim.", disse Rovanpera no final da segunda especial. 

Comecei por ter cuidado porque conhecemos mal estes novos pneus, mas depois na PE1, a meio do troço o pedal do travão foi completamente até ao fundo, fiquei sem travões, foi assustador, consegui diminuir a velocidade mas perdi por completo a confiança. Foi um mau começo, mas há muito rali pela frente e ainda podemos lutar. O carro estará a cem por cento e cabe-me a mim dar o melhor.”, comentou.

Depois dos três primeiros, Thierry Neuville é o quarto, a 16 segundos, não muito longe de Sebastien Ogier, quinto a 16.9. Sani Sordo é um já distante sexto, a 42,7 segundos, com Pierre-Louis Loubet em sétimo, noutro Hyundai i20 WRC. Andreas Mikkelsen é o oitavo e o melhor dos WRC2, num Skoda Fabia Evo2, enquanto os Ford Fiesta de Adrien Fourmaux e Gus Greensmith fecham o "top ten".

O Rali de Monte Carlo prossegue amanhã com a realização de mais cinco classificativas.

Youtube Motorsport Video: Guia para ser piloto de Formula 1

Toda a gente quis ser piloto de Formula 1 a certa altura da vida. Mas quando se sabe da escada que tem de escalar para chegar à elite - são 20 pilotos por temporada, lembra-se - é uma montanha muito alta para escalar, especialmente quando agora precisa-se de muito dinheiro. Olhem para o Lance Stroll e o Nikita Mazepin.

Então, para explicar todo esse processo, o Josh Revell fez este video do qual espera esclarecer todas as vossas dúvidas. 

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

WRC: Neuville considera Monte Carlo "uma lotaria"


Thierry Neuville
, atual vencedor do rali de Monte Carlo, parte para a nova edição desta prova com vontade de chegar ao fim, consciente de que a sorte tem de estar do seu lado para conseguir um nom resultado. 

"Monte Carlo é sempre um evento complicado para iniciar a temporada," começou por revelar o piloto da Hyundai. O piloto belga refere à complexidade da prova monegasca devido "às condições que encontramos. É um rali de asfalto mas obviamente durante o período de inverno podemos encontrar gelo, neve, lama com gelo e chuva. É um dos poucos eventos em que temos quatro tipo de pneus à escolha", continuou.

Neuville falou sobre a troca de navegador, Martijn Wydaeghe - em substituição de Nicolas Gilsoul - referindo que "será o meu primeiro rali com o Martijn como navegador e estamos a trabalhar muito para estarmos prontos, mas é certo que será o rali desafiante para ambos."

O rali de Monte Carlo começa amanhã.

Noticias: Alfa Romeo vai mostrar o seu carro a 22 de fevereiro


A Alfa Romeo Sauber irá mostrar o seu modelo C41, o carro desta temporada, no dia 22 de Fevereiro em Varsóvia, a capital da Polónia, devido a compromissos com o patrocinador-master, a Orlen, o que também garante que Robert Kubica continua seguindo na equipa como piloto de testes.  

Curiosamente, o monolugar de 2021 irá saltar um número na sua nomenclatura – a máquina de 2020 era conhecida como C39 – devendo o C40 ser o carro para a temporada de 2022, pois iria ser o projecto com os novos regulamentos. Este já tinha sido iniciado quando o regulamento foi adiado por um ano para contrariar a crise financeira espoletada pela pandemia do CoVid-19.

A Alfa Romeo Sauber, que em 2020 conseguiu oito pontos no campeonato, irá manter os pilotos da temporada passada, o italiano Antonio Giovinazzi e o finlandês Kimi Raikkonen

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Noticias: Simona de Silvestro vai correr nas 500 Milhas de Indianápolis


A piloto suíça Simona de Silvestro vai fazer o seu regresso aos monolugares e à IndyCar ao alinhar nas 500 Milhas de Indianápolis pela Paretta Autosport, que fará uma parceria com a Team Penske. A equipa é chefiada por Beth Paretta, que em 2016 tentou entrar na competição com a Grace Autosport, uma equipa cem por cento feminina na competição.

Roger e eu conhecemos Beth desde 2007, quando ela trabalhava na Aston Martin, e depois, quando ela estava encarregada do programa SRT Motorsports na Dodge, quando ganhamos nosso primeiro campeonato da NASCAR Cup em 2012”, começou por dizer o presidente da Penske Corporation, Bud Denker, à Racer americana. 

“[Quanto] corremos a Indy 500 em 2020, não tínhamos uma mulher na corrida. Falamos sobre o desejo de garantir que, com base em nosso compromisso com a igualdade - e seja por género, por etnia ou qualquer outra coisa -, tomemos as coisas em nossas próprias mãos na NTT IndyCar Series e Penske Entertainment, e tenhamos uma mulher a se classificar para a 105ª edição em maio próximo. Então fizemos isso nos alinhando com Beth e fechamos o negócio muito rapidamente. Levamos alguns meses para colocar tudo junto, incluindo alguns contratos.”, concluiu.

Paretta acha que Simona é a piloto ideal para uma corrida como esta, onde ela já participou em cinco ocasiões, tendo conseguido como melhor resultado um 14º lugar na edição de 2010. 

Ela não fica abalada, e o fato de ser piloto de fábrica da Porsche diz muito”, disse. “Há muitas pessoas que gostariam de ter esse emprego, e não são muitas as que o têm, e ela tem. E para ser justo, ela será a primeira a dizer que é uma piloto. Ela passa a ser uma mulher. Uma das coisas que gosto de dizer para muitas das mulheres com quem trabalhei é, tivemos nossos empregos, apesar do fato de sermos mulheres, não por causa disso [que deixamos de competir]. E eu acho que com a Simona, todos no paddock concordariam que seu talento, sua abordagem, sua ética de trabalho, seu compromisso com o preparação física, são paralelos a qualquer um dos pilotos da frente."

Estou animado para ver o que ela pode fazer neste carro, se podemos fazer mais corridas juntas. E se isso se transformar em algo de longo prazo... como sabemos, é difícil entrar num carro apenas para uma corrida. Eu acho que ela vai se encaixar bem porque ela está dirigindo em tempo integral entre a Fórmula E, os GT's e os Supercars australianos. Então ela não ficou sem volante, mas dito isso, acho que será fantástico tê-la em uma temporada completa quando pudermos, porque então podemos crescer como equipa. E então é quando obteremos o melhor de cada membro da equipa e, com sorte, estaremos lutando pelos dez primeiros, cinco primeiros e pelo pódio.”, concluiu.

Youtube Motorsport Video: A antevisão do GP da Nova Zelândia

Tirando a Formula 1, há dois sitios no mundo onde ainda existem Grandes Prémios a serem realizados e reconhecidos pela FIA. Um é bem conhecido, e é Macau. O segundo, poucos ouviram falar, mas é realizado desde 1950 e já foi vencido por gente como Stirling Moss, Bruce McLaren, Jack Brabham, Chris Amon e Keke Rosberg, entre outros. Trata-se do GP da Nova Zelândia, que decorre em Hampdon Downs, e este ano só estará disponível aos locais, porque as autoridades proibiram a entrada de estrangeiros no país.

No meio disto tudo, haverá, claro, pilotos bem interessantes que andarão num carro de Formula 3 (ou o seu equivalente) preparado pela Toyota, e entre os que irão correr, está um senhor chamado Kenny Smith, que continua a ser competitivo... aos 79 anos. E em 2021, correrá o seu 50ª Grande Prémio da Nova Zelândia!

Bom, para ver o resto, deixo-vos às mãos deste video, explicado por um local, o Josh Revell

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

WRC: Ypres já tem data


Já há data para o Rali de Ypres, na Bélgica. Será entre os dias 13 e 15 de agosto, pouco mais de duas semanas depois do Rali da Finlândia. Vai ser a segunda tentativa de organizar a prova no Mundial de ralis, depois da primeira, marcada para novembro de 2020, ter sido cancelada por causa do regresso do coronavirus naquela parte da Europa, obrigando à restrição de circulação de pessoas e bens. 

Para o organizador, Jan Huyghe, do Club Superstage, a data é excelente. "Para nós como organizadores é uma data incrível, tal como para muita gente pois trata-se de um fim de semana prolongado no meio das férias escolares," referiu. Contudo, é altamente provável que no meio de Agosto ainda se pode estar no meio da pandemia - apesar das vacinas - e as multidões poderão ser algo a evitar.

Esta ano, o Rali de Ypres entra no lugar do Rali de Gales, que foi cancelado devido à sua incapacidade de ser organizado neste período de pandemia por parte do clube automóvel local.

Noticias: Organizadores do GP do Mónaco insistem na sua realização


Apesar dos insistentes rumores de cancelamento pelo segundo ano consecutivo devido à pandemia do coronavirus, os organizadores do GP do Mónaco afirmaram hoje que tudo continua a ser feito de acordo com os planos. O Automobile Club de Monaco disse que os planos para erguer a estrutura, no inicio de março, continuam sem modificações, embora a cidade-estado viva em recolher obrigatório entre as 19 horas e as 6 da manhã.

O Mónaco geralmente hospeda dois eventos de automobilismo em maio, em anos alternados: o ePrix da Fórmula E e Grande Prêmio histórico, mas com o cancelamento do Grande Prémio em 2020, este ano ambos foram programados antes da prova de Fórmula 1, marcada para o dia 23 de maio. A corrida de carros históricos acontecerá a 25 de abril e o ePrix de Mônaco a 8 de maio, e pela primeira vez acontecerá em toda a dimensão do circuito.

Esta semana decorre o Rali de Monte Carlo, com diversas restrições devido ao coronavirus, nomeadamente a interdição de público nas classificativas e um rali encurtado.

domingo, 17 de janeiro de 2021

Noticias: Felix da Costa não quis estar no GP de Portugal


Falou-se na altura do GP de Portugal da chance de António Félix da Costa poder participar numa sessão de treinos livres da prova, a convite do organizador. Contudo, tal não aconteceu, e o piloto de Cascais, atual campeão da Formula E, disse há alguns dias ao site The Race o porquê: dinheiro. E nem foi ele que teve a ideia, foram os promotores.

Não teve nada a ver diretamente comigo e o que aconteceu foi, eu acho, que os donos da pista queriam convencer o governo a vender mais alguns bilhetes”, disse Felix da Costa ao The Race. “Foram os promotores da corrida. Eles foram falar com as equipas [perguntando] se eles poderiam me colocar em um dos carros para o TL1. Li no noticiário e liguei para o Tiago [Monteiro] o meu empresário, e disse ‘meu, o que é isso? Está a falar com alguém, ou ligaram para você?' E ele disse' Eu também não tenho ideia do que é isso'", continuou.

“[Então] fomos abordados por algumas equipas e todos queriam dinheiro para eu entrar no carro. Eu disse imediatamente que não estava interessado nessas condições e foram os promotores que meio que tentaram me colocar no carro. Talvez o governo ou o que quer que fosse teria permitido que mais alguns ingressos fossem vendidos. Qualquer investimento que eles tivessem para me colocar no carro estaria coberto, ou eles até ganhariam dinheiro com isso. Acho que, do lado deles, foi uma oportunidade de negócio pura. Mas, do meu lado, para ser honesto, não tínhamos nada a ver com isso.”, concluiu.

Em 2021, Félix da Costa, para além da sua participação na Formula E pela DS Techeetah, também correrá no WEC pela Jota Sport.