sábado, 26 de janeiro de 2019

WRC 2019: Rali de Monte Carlo (Dia 3)

O terceiro dia do Rali de Monte Carlo, que teve apenas quatro especiais neste sábado, manteve Sebastien Ogier na frente da prova, mas as diferenças entre os seus adversários têm sido marginais. 4,3 segundos é o tempo que o separa de Thierry Neuville, o segundo classificado, e ambos estão longe do terceiro, Sebastien Loeb: um minuto e 58 segundos.

O dia começou com as primeiras passagens por Agnières-en-Dévoluy - Corps e St-Léger-les-Mélèzes - La Bâtie-Neuve. Com quase trinta quilómetros, a primeira passagem deu a vitória a Ott Tanak, 0,4 segundos na frente de Kris Meeke e 2,8 sobre Sebastien Ogier. Loeb foi sexto, perdendo 18,5 segundos, enquanto Esapekka Lappi desistia de novo no seu Citroen, Andreas Mikkelsen perdia uma roda depois de um salto, e Elfyn Evans parava na especial, perdendo um minuto e 17 segundos.

Loeb acabava a especial a subir parsa o terceiro posto, passando Mikkelsen e Latvala.

Na segunda especial da manhã, Tanak voltou a vencer, com o seu companheiro de equipa, Jari-Matti Latvala, a 5,8 segundos. Thierry Neuville foi o terceiro, a 6,6 segundos, enquanto Sebastien Ogier foi quinto, a 6,9 e Loeb o sétimo, a 15,5. Andreas Mikkelsen acabou por desistir por causa da roda perdida na especial anterior. 

Com isto, Latvala subiu para o terceiro posto e já avisava que pela tarde, as especiais iriam estar mais secas. 

Não fiquei completamente contente depois do primeiro troço, pois estava a perder um pouco de tempo para o Loeb. Depois, no segundo troço, forçámos o andamento e apesar de ter tido um grande ‘momento’ na primeira curva, foi um bom troço para nós. Lembro-me da primeira vez que fui mais rápido que Loeb, foi na Catalunha 2007! Agora sou mais rápido do que ele aqui. Vamos apenas trabalhar na assistência, para melhorar ainda mais o carro quando pois os troços da tarde vão ser um pouco mais secos. Mas acredito que ainda vamos precisar dos pneus de inverno”.

Já para Loeb, a luta pelo terceiro posto está a ser dura para o piloto francês, e os Toyota estão a dar luta.

Foi um pouco difícil no primeiro troço e na segunda deixei o carro ir abaixo no arranque, por isso não foi um bom começo. No segundo troço, o ritmo não foi mau, só que a Toyota está a ser mais rápida que todos. Ainda estamos na luta pelo terceiro lugar, mas vai ser difícil porque o Jari-Matti está muito rápido e o Tanak também. De resto, hoje senti imediatamente que havia algumas zonas realmente escorregadias e que seria muito fácil sair de estrada. Não queria cometer um erro, eram novos troços para mim, mas ainda estamos aqui, isso é o mais importante, e continuamos na luta”.

Na parte da tarde, a 11ª especial começou com Tanak a ser o vencedor, na frente de Kris Meeke, 5,1 segundos atrás do piloto estónio. Neuville foi o terceiro, a 6,9, seguido por Ogier e Loeb. O estónio voltou a ganhar na segunda passagem por St-Léger-les-Mélèzes - La Bâtie-Neuve, desta vez com 0,5 segundos de vantagem sobre Meeke. Sebastien Ogier era o terceiro, a 1,1. Yoann Bonato, um os líderes do WRC2, teve problemas com um furo e atrasou-se.

Depois dos três primeiros, Jari-Mati Latvala é o quarto, a dois minutos e dois segundos, e Ott Tanak, quinto, não estava longe: dois minutos e 16 segundos dos primeiros. Kris Meeke é o sexto, a cinco minutos e 26 segundos, na frente do britânico Gus Greensmith, no Ford Fiesta R5, na frewnte do Citroen C3 R5 de Yann Bonato, o Hyundai i20R5 de Stephane Sarrazin e o Citroen C3 R5 de Guilliaume de Mevius.

O rali de Monte Carlo termina amanhã, com a realização das restantes quatro especiais.

Formula E: Bird foi o vencedor em Santiago

Terceira corrida, terceiro vencedor diferente. Sam Bird foi o vencedor do ePrémio do Santiago do Chile, na frente de Pascal Wehrlein e de Daniel Abt, numa prova conturbada e marcada pelo calor. Jerome D'Ambrosio conseguiu apenas dois pontos, e António Félix da Costa foi mais um dos pilotos da frente que não chegou ao fim, vitima de despiste. Apenas treze carros ficaram na mesma volta que o vencedor.

Ainda antes de começar a corrida, houve penalizações: Lucas Di Grassi perdeu a pole-position, vendo o seu tempo anulado e partir do último posto da grelha de partida, enquanto a mesma coisa acontecia com Stoffel Vandoorne, que se atrasou na volta e perdeu "apenas" duas posições.

Na largada, Buemi ficou a frente de Wehlrein, enquanto Bird passou Abt no final da primeira volta. Contudo, na segunda volta, Tom Dillmann ficou parado no meio da pista e perdeu uma volta. Nas voltas seguintes, Buemi era pressionado por Wehrlein e o suíço foi o primeiro a meter-se na zona do Attack Mode, na quinta volta, para tentar escapar do alemão da Mahindra.

Pouco depois, Jean-Eric Vergne foi tocado por trás por Félix da Costa, que por sua vez tinha sido tocado por Lotterer. O francês prosseguiu, perdendo tempo, mas o português sofreu danos que o fizeram ir às boxes e cair para o final do pelotão. Na frente, Bird passou Wehrlein e ficou com o segundo posto.

Passados quinze minutos, boa parte do pelotão estava am Attack Mode, e os carros andavam bem velozes. Mas havia confusões: Massa e Gunther ficaram parados, bem como Sims, que tocou na traseira de Mortara e o obrigou a fazer um pião. Pouco depois, Jose Maria Lopez levou um toque de Lucas di Grassi e fez um pião, perdendo tempo. E a confusão era tal que pouco depois, a organização decidiu usar o Full Course Yellow.

No regresso da bandeira verde, Buemi foi atacado por Bird, mas o suíço aguentou. E pouco depois, Stoffel Vandoorne bateu no muro e andou lento para as boxes. Novo Full Course Yellow na pista, numa altura em que o asfalto começava a estalar em certas partes da pista: quase 50 graus Celsius, com a atmosfera a 37ºC.

Na frente, Buemi era atacado por Bird e Wehrlein, mas aguentava esses ataques. Nas a 15 minutos do fim, na chicane, ele bateu forte no muro e acabou a corrida por ali. Bird era o novo líder, com Wehrlein a ser segundo e Sims em terceiro. Ao mesmo tempo, Jean-Eric Vergne também desistia, o sexto na prova, e António Félix da Costa fazia a mesma coisa. Em pouco tempo, três candidatos ao título encostaram às boxes. 

Na parte final, Wehrlein usou de novo o attack mode e foi atrás de Bird para ficar com o primeiro posto. Aproximou-se, ambos ficaram colados, mas não passaram enquanto teve o Attack Mode. Logo depois, nas duas voltas finais da prova, o alemão não desistiu e partiu para o ataque. Mas depois, os travões cederam e deixou Bird ir embora, para a vitória. 

No final, Bird é o novo líder do campeonato, 43 pontos com Simsa ser terceiro, mas a perder cinco lugares de penalização por ter causado uma colisão com Edoardo Mortara. Di Grassi também foi penalizado, caindo fora dos pontos e Jerome D'Ambrosio ficou com o nono posto, conseguindo dois pontos para o piloto belga e era segundo, um ponto atrás do britânico da Virgin. Felix da Costa, Frijns e Vergne estão no terceiro posto, com 28 pontos cada um.

A Formula E vai agora para o Autódromo Hermanos Rodriguez, onde a 16 de fevereiro acontecerá a quarta prova do campeonato.  

Formula E: Di Grassi é o melhor na qualificação no Chile

O brasileiro Lucas di Grassi foi o melhor na qualificação para o ePrix de Santiago do Chile. O piloto da Audi foi melhor que o suíço Sebastien Buemi, da Nissan, e o alemão Pascal Wehrlein, da Mahindra, na SuperPole, que juntou os seis melhores pilotos do pelotão. Stoffel Vandoorne foi quinto, no seu HWA, enquanto os lideres do campeonato não estiveram bem: Jean-Eric Vergne foi 13º, António Félix da Costa 18º, ambos na frente de Jerome D'Ambrosio, penúltimo na grelha, no segundo Mahindra. 

Debaixo de um verão agradável na capital chilena, o asfalto estava escorregadio, apesar das passagens dos carros nas sessões anteriores. O Grupo 1 tinha concentrado todos os pilotos que estavam na liderança do campeonato: Robin Frijns, Jean-Éric Vergne, António Félix da Costa, André Lotterer e Jérôme D'Ambrosio. E isso viu-se logo quando o piloto belga fez uma volta péssima, depois de ter cometido um erro e quase batido na zona da chicane. Lotterer acabou por ser o melhor do grupo, mas o tempo que faz - 1.09,307 - era alcançável por parte do resto do pelotão.

No segundo grupo, as diferenças foram extremas. Logo na primeira volta, Lucas di Grassi tirou 643 centésimos e passou para a frente. O resto do grupo - Mitch Evans, Sébastien Buemi, Alexander Sims e Sam Bird - andou também melhor que o grupo anterior, e Buemi acabou por ser melhor, com 1.08,664, colocando-se na SuperPole, provavelmente com Di Grassi a acompanhá-lo.

No Grupo 3, com Nelson Piquet Jr, Maximilian Günther, José María López, Oliver Turvey, Oliver Rowland e Daniel Abt, os três primeiros não impressionaram: Rowland, Piquet e Turvey. Só Abt e Gunther fizeram melhor, aproximando-se do grupo da SuperPole. Melhor ainda foi no Grupo 4, quando Pascal Wehrlein e Stoffel Vandoorne fizeram tempos que lhes garantiram a passagem para a fase final. O alemão da Mahindra pulverizou até o tempo até então existente, ao fazer 1.08,463.

No final, os seis que avançaram para a SuperPole foram Wehrlein, Buemi, Di Grassi, Bird, Vandoorne e Abt.

Na fase final da qualificação, Pascal Wehrlein fez uma excelente volta e tudo indicava que ele poderia conseguir a primeira pole-position do ano. Mas o piloto da Audi conseguiu fazer um tempo melhor para ficar na pole-position, com 1.08,290. Sebastien Buemi foi segundo.

A corrida acontecerá esta tarde, nas ruas da capital chilena.

WRC 2019 - Rali de Monte Carlo (Dia 2)

Depois de um primeiro dia movimentado, o Rali de Monte Carlo terminou o seu segundo dia com Sebastien Ogier na frente, a dois segundos de Thierry Neuville, no seu Hyundai. Ambos estão tão distantes do resto do pelotão que o terceiro classificado, Anderas Mikkelsen, está a... um minuto e 17 segundos do piloto do Citroen. E Mikkelsen anda em luta com Jari-Matti Latvala e Sebastien Loeb, que é quinto, a um minuto e 25,2 segundos. Ott Tanak sofreu um furo e caiu para o sétimo posto da geral.

Contudo, o dia começou hoje com... uma anulação. A terceira especial do rali - primeira da manhã - foi cancelada depois da organização ter analisado as condições do troço e chegar à conclusão de que não apresentava condições devido à colocação dos espectadores na estrada. 

Claro que isso não caiu bem na Toyota. Tommi Makinen, seu dirigente, não gostou e "disse das boas". "Eu gostaria de ver visto todos os troços da manhã a serem cancelados", começou por dizer à Autosport britânica.

"Nossa estratégia completa foi baseada no ciclo geral - perdemos nossa liderança e ninguém assume responsabilidade por isso. A FIA não se importa com o que acontece no final da temporada, o que acontece se perdermos o campeonato por causa disso? Este é o único rali no mundo onde você absolutamente tem que entender o quanto isso pode afetar [seu rali] se uma especial for cancelada", prosseguiu.

Claro, a FIA não gostou das suas declarações, afirmando serem "de mau gosto". Yves Matton, o responsável pela segurança, afirmou:

"Estou bastante surpreso com comentários tão agressivos e não é tão profissional ser tão agressivo contra os organizadores e a FIA. Ele sabe como é difícil administrar os espectadores e quão importante é a segurança. A segurança é a meta número um para o futuro do rali. Sabemos que o WRC está organizado em uma série de loops e você tem que escolher pneus para mais de uma classificativa. É parte do jogo que às vezes você pode ganhar e às vezes você pode perder, dependendo da sua escolha, mas também do que afeta o evento"

Mas os problemas não foram resolvidos na sua totalidade. Os protestos continuaram, pedindo a cancelação da primeira especial da tarde, a segunda passagem por Valdrome-Sigottier, afirmando que os problemas não tinham sido resolvidos, mas a organização decidiu atrasar um pouco a sua realização, tentando resolver o problema sem a necessidade de uma decisão tão radical.

Mas enquanto a polémica era discutida, o rali prosseguia. Loeb foi o vencedor na segunda especial do dia, 0,5 segundos à frente de Thierry Neuville e 11,1 sobre Sebastien Ogier. Ott Tanak foi apenas quinto, a 19,7 segundos, fazendo com que o piloto belga ficasse co o comando do rali, 4,9 segundos na frente do estónio da Toyota. Loeb, por sua vez, subiu para o quarto posto, agora a 40,4 segundos.

Ogier atacou e venceu na quarta especial, com uma vantagem de dois segundos sobre Neuville e 2,9 sobre Jari-Matti Latvala. Tanak perdeu 14 segundos e ficou no sétimo na especial, atrás de Loeb, e caiu para o terceiro posto, agora a 16,9 segundos.

A parte da tarde tinha a ver com as segundas passagens pelas especiais da manhã, e logo na sexta especial, houve sarilhos. Pontus Tidemand parou na especial e Esapekka Lappi teve danos na suspensão que o obrigaram a abandonar a prova. Neuville errou saiundo fora de estrada e perdeu mais de vinte segundos a recuperar. E na sétima, foi a vez de Tanak furar e perder dois minutos e doze segundos, caindo para o sétimo posto. "Não sei o que aconteceu", afirmou.

Tudo isto numa especial onde Loeb venceu e Ogier passou para a frente, porque Neuville perdeu ainda mais tempo.

No final do dia, Neuville venceu a especial, ganhando 7,2 segundos sobre Ott Tanak, enquanto Ogier chegava doze segundos mais tarde e Loeb perdia 22,4 segundos. Agora, os dois primeiros têm dois segundos a separá-los, com o terceiro muito, mas muito distante.

Depois do trio de pilotos que lutam pelo terceiro posto, Elfyn Evans é o sexto, a um minuto e 47 segundos, o melhor dos Ford. Tanak é o sétimo, Kris Meeke é o oitavo, no seu Toyota, a cinco minutos dos primeiros, e a fechar o "top ten" estão o Ford Fiesta R5 de Gus Greensmith e o Citroen C3 R5 de Yann Bonato, ambos a mais de sete minutos do primeiro.

Sábado, o Rali de Monte Carlo prossegue com mais quatro especiais.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Formula E: Di Grassi diz que a Audi não quer saber da Formula 1

Nas vésperas do ePrix de Santiago do Chile, Lucas Di Grassi voltou à carga e defendeu a Formula E da Formula 1, afirmando que é aqui onde está o futuro da competição, refutando as declarações de Helmut Marko, que no inicio da semana ter declarado o seu não interesse pela competição elétrica, dizendo ser mais um "purista das corridas" e dizendo que os carros da Gen2 não serem mais que um Formula 3 com 400 quilos.

Na véspera do ePrix de Santiago, no Chile, Di Grassi respondeu aos críticos, especialmente Marko, afirmando que a Formula E é o futuro em termos tecnológicos.

"A Audi ganha mais na Fórmula E do que na Fórmula 1", começou por dizer o piloto brasileiro à Autosport britânica. "O fato é que todos os carros da marca no futuro irão ser elétricos, precisamos entender quais fatores estão nos limitando, quais são os melhores materiais e como desenvolver software para controlar o motor. Temos todo esse desenvolvimento do carro elétrico que será usado no futuro", continuou.

"Com o motor de combustão, você já sabe como funciona. O interessante é descobrir como podemos fazer com que os carros elétricos funcionem rapidamente, sejam mais eficientes e mais baratos. Isso é o que fazemos aqui. Não apenas a Audi, mas todos. Então, isso é muito mais um desenvolvimento comercial do que a Fórmula 1".

Di Grassi também rebateu as criticas de Helmut Marko, afirmando que a Formula 1 tem um ambiente mais purista que a Formula E.

"O Dr. Marko disse que ele é um 'purista das corridas'. Para mim, é um argumento [que é] falso, porque depende muito do que isso significa para as pessoas. O que exatamente é este pensamento? [Ele] defende corridas de cavalos em vez de carros? Se ele é um verdadeiro purista de corridas, ele deve defender corridas de cavalos. Ou corridas com apenas motores de combustão, sem sistemas híbridos como a Formula 1 é hoje em dia. Ou carros com caixas de valocidades manuais, sem paddleshift, [o que é] hoje em dia na Formula 1 - é um argumento aberto.

"Esta é mais a sua opinião pessoal de dizer: 'olha, eu não quero competir na Fórmula E, eu sou muito velho para isso e quero fazer corridas [com motores] de combustão'. A Formula 1 ainda é a categoria mais importante do mundo do automobilismo, ninguém pode negar isso. Mas o futuro dos fabricantes é elétrico.", concluiu.

CPR: Dani Sordo vai participar no Serras de Fafe

E a primeira prova do Campeonato de Portugal de Ralis acaba por ganhar um motivo de interesse. O espanhol Dani Sordo, que este ano tem um programa reduzido de ralis na Hyundai, foi confirmado na prova a bordo de um modelo i20R5 ao lado de Bruno Magalhães e Armindo Araújo. A noticia foi confirmada esta tarde pela Hyundai Portugal.

Esta é a primeira vez que participo no Rali Serras de Fafe, mas conheço as condições e algumas das etapas porque são as mesmas do Rali de Portugal. Estou muito entusiasmado por voltar a conduzir o Hyundai i20 R5, tive oportunidade do conduzir em asfalto no ano passado e deve ser igualmente divertido em terra. Este rali é muito popular e conta com imensos adeptos, por isso vai ser excelente poder trabalhar em conjunto com as duas duplas do Team Hyundai Portugal” disse o piloto espanhol.

Já o presidente da Hyundai Portugal, Sérgio Ribeiro, afirmou que a presença de Sordo será um excelente ponto de partida para o campeonato e um excelente cabeça de cartaz para a prova propriamente dita.

"Estou muito contente com o resultado das nossas conversações com a Hyundai Motorsport para trazer Dani Sordo a Portugal. É incrível contar com a presença do Dani Sordo no rali de abertura do campeonato, que vai seguramente trazer ainda mais emoção a esta prova. A Hyundai Portugal reforça assim o contributo da marca para impulsionar e promover a modalidade em Portugal. Num momento tão importante para o Team Hyundai Portugal, como é o arranque de época, ganhamos uma motivação extra para lutar pelos três lugares do pódio.

A prova, organizada pela DemoPorto, acontecerá dentro de um mês, no fim de semana de 25 e 26 de fevereiro.


quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

WRC 2019: Rali de Monte Carlo (Dia 1)

O rali de Monte Carlo começou esta noite e logo nas duas primeiras especiais do dia, já vemos Ott Tanak a mostrar ao que vêm, perante uma concorrência junta. No final do dia, o piloto estónio tem uma vantagem de 9,1 segundos sobre Sebastien Ogier e 14,3 sobre Thierry Neuville.

A primeira especial, o percurso entre La Bréole - Selonnet, com mistura de gelo e água, que fez com que os pilotos tivessem de "jogar" com os pneus, mostrou um Tanak imparável, não só marcando o melhor tempo como também deu um avanço de cinco segundos sobre o segundo classificado, o britânico Kris Meeke. Sebastien Ogier foi o terceiro, a 10,6 segundos, enquanto Sebastien Loeb foi o quarto, a 23,2. Thierry Neuville foi o quinto, a 26,8, enquanto Jari-Matti Latvala foi oitavo, a 35,4.

Nós vimos a estrada a ficar cada vez pior, e havia muitas curvas em que eu não tinha absolutamente nada nas notas dos batedores e estava cheio de neve porque os carros da frente cortaram as bermas, foi muito complicado”, disse Loeb.

Pior ficou Teemu Suninen, que ficou parado na especial, fora da estrada. E a mesma coisa aconteceu com o Skoda de Kalle Rovanpera, um dos favoritos no WRC2. Ambos perderam muito tempo, caindo na classificação geral.

Na segunda especial, o percurso entre Avançon - Notre-Dame-du-Laus, Neuville foi o melhor, conseguindo um avanço de onze segundos sobre Sebastien Ogier, e de 12,5 sobre Ott Tanak. Sebastien Loeb foi apenas oitavo, perdendo 44,5 segundos. Contudo, o maior perdedor desta segunda especial foi Kris Meeke, que furou no segundo troço, perdendo mais de um minuto e caindo de segundo para sétimo da geral. 

Não faço ideia do que sucedeu. Tive que pilotar sete ou nove quilómetros com um furo. O carro estava bem antes disso, mas estou feliz, para ser honesto, pois sinto-me confiante num carro que adoro, amanhã há mais…

Para amanhã, onde serão cumpridas seis classificativas, Tanak lidera na frente de Ogier, com Neuville terceiro, a 14,2. O quarto é Esapekka Lappi, a 45,2 segundos, seguido pelo seu companheiro, Jari-Matti Latvala. Elfyn Evans é o sexto, a 48,2 segundos, na frente de Kris Meeke, a 53,8, e de Sebastien Loeb, a 55,2. E a fechar o "top ten" estão o Hyundai de Anderas Mikkelsen, a 59,6 segundos, e o Ford de Pontus Tidemand, a um minuto e 41,1 segundos.  

Rosberg afirma que electrificação será inevitável na Formula 1

Nico Rosberg afirma que a eletrificação acontecerá mais cedo ou mais tarde na Formula 1. Numa conferência realizada à margem do Fórum Económico Mundial, em Davos, o piloto campeão em 2016 referiu que por causa da evolução tecnológica, a Formula 1 tomará esse rumo. 

Quando eu era piloto de Formula 1, estava completamente focado na minha tarefa e quando saí, tive de entender que oportunidades havia no mundo. Trago uma abordagem mais imediata e acredito que pode ser benéfica, porque a Formula 1 é muito rápida, até na tomada de decisão. Há tanta conversa, [nos carros elétricos] mas pouca ação às vezes. Isso é algo que aprendi na Formula 1 e que posso trazer para esta área. Se cada vez mais se vendem carros elétricos, ou carros movidos a hidrogénio, a Fórmula 1  não pode usar motores a gasolina, isso não faz sentido. Eles terão que mudar, acredito. Há dois anos, todos torciam o nariz aos elétricos e agora até alguns dos mais loucos petrolheads já estão a abrir a mente”, começou por dizer.

Com a competição a ir para a sua terceira corrida, em Santiago do Chile, neste final de semana, e com cada vez mais construtores com vontade de lá estar, Rosberg acredita que mais cedo ou mais tarde, ambas as competições poderão tentar uma fusão, especialmente se a potência da Formula E se equiparar com o da Formula 1.

E questionado se ele tem saudades da Formula 1, ele afirma que não sente falta.

Não sinto falta. Sair no topo assim para mim, pessoalmente, é foi incrível. Isso só vai me levar mais longe, talvez até pelo resto da minha vida.


Formula E: Gen2 vai ser atualizado em 2020

O carro da Gen2 será atualizado em 2020-21, anunciou a organização da Formula E. As atualizações fazem parte de um programa com intenção de alargar por mais uma temporada o período de uso do novo chassis.

Frederic Bertrand, o diretor da FIA para as competições, explicou que as alterações irão servir para manter e provavelmente aumentar a atenção dos espectadores para a competição. 

A ideia é ficar tudo estável por dois anos e depois ter uma segunda parte da vida útil do carro, onde provavelmente vamos trabalhar nos kits de design para renovar, abordando de forma semelhante ao desenvolvimento no Gen1”, Bertrand disse ao site e-racing365.

Não queremos alterar tudo o que precisamos para encontrar uma maneira de mantê-lo preciso e atualizado, atraente também para os fãs, para que possamos ver a diferença. Então, a carroçaria vai mudar, mas o que está por baixo não.", concluiu.

Bertrand explicou que a razão pelo qual haverá mais uma temporada para a Gen2 têm a ver com os requisitos técnicos, dos quais as equipas pediram tempo para poderem aprender mais sobre o carro.

Se mantivéssemos o plano de três anos, teríamos que começar a oferecer e escrever os requisitos [para o Gen3] antes de termos experiência suficiente com o carro [Gen2]”, disse ele.

Se formos em frente para ter um [novo] carro para a oitava Temporada - 2021-22 - estaríamos já no processo de licitação, o que significa que não teríamos uma experiência real do que está acontecendo com os carros atuais. E claramente vamos aprender bastante em muitas áreas do carro nas corridas que acontecerão no futuro”, concluiu.

A Formula E volta à ação este final de semana, em Santiago do Chile.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Youtube Formula 1: O helicóptero em ação

De quando em quando, nas transmissões televisivas da Formula 1, lá vemos o helicóptero e as suas manobras algo "atrevidas" para seguir os carros. Neste video, o pessoal mostra como as imagens são captadas, e como eles são captadas para depois serem transmitidas em direto para a regie e depois para o mundo inteiro.

Youtube Motorsport: As artificialidades da Formula E comparadas com a Formula 1

No fim de semana da terceira prova da Formula E, a Autosport britanica fez um artigo bem interessante sobre as suas artificialidades, especialmente o "Attack Mode", e os comparou com as artificialidades da Formula 1, nomeadamente o DRS e a asa móvel.

É um video relativamente grande - quase onze minutos - mas vale a pena ver e ouvir esta discussão.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

WRC: Ogier seguro que vai começar bem a temporada

Nas vésperas do Rali de Monte Carlo, o primeiro da nova temporada do WRC, Sebastien Ogier, que regressa à Citroen depois de sete temporadas de ausência, o piloto francês representa a maior aposta da equipa Citroën Total World Rally Team para a vitória no mítico rali monegasco.

Numa entrevista à imprensa local, Ogier, que tem repetidamente comprovado a sua capacidade de adaptação às mais variadas condições meteorológicas, espera conseguir adaptar-se da melhor maneira possível às condições meteorológicas para depois poder torar partido delas e apontar à vitória.

Nos meus três dias e meio de testes, encontrei uma grande variedade de condições meteorológicas, o que foi ótimo e permitiu-nos trabalhar no sentido de obter o melhor compromisso possível. A sensação foi boa, mas é sempre difícil prever o nosso nível de ‘performance’ na primeira corrida e num novo carro.", começou por dizer. 

"Vou fazer o que sempre faço e confiar no meu instinto. Isto é especialmente verdade porque o ‘Monte’ é um rali em que as maiores probabilidades de vencer estão numa condução inteligente em vez de andar no limite, pois existem muitos locais em que podemos sair de estrada. De qualquer forma, tive sempre bons resultados aqui e espero que a minha experiência me ajude mais uma vez...”, concluiu.

O rali de Monte Carlo decorrerá entre os dias 24 e 27 deste mês, nas estradas à volta do principado. 

Youtube Rally Testing: Quando uns filmam e outros se filmam...

Os ralis são uma paixão, seja aqui, seja na Nova Zelândia. E há os que pegam numa GoPro e vão para as bermas da estrada para fazer as melhores filmagens nos melhores ângulos possíveis, para os meter num Youtube qualquer da vida. 

E como conheço bem estes dois, não fico admirado que um filme o outro, bem como as maneiras que ambos têm para conseguirem as melhores filmagens... 

Youtube Rally Testing: Mais testes de Loeb para Monte Carlo

Já não falta muito para o inicio do rali inaugural do Mundial, mas ainda há uma oportunidade para mais uma sessão de testes com Sebastien Loeb, a bordo do seu Hyundai I20 WRC, serpentando pelas estradas alpinas ao largo de Monte Carlo.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Youtube Motoring Video: Sobre os carros a hidrogénio

Que se têm de mudar o tipo de motores, isso todos nós concordamos. Contudo, há dois rumos algo diferentes nesse campo. O dos carros elétricos, que têm vantagens e desvantagens - o alcance ainda não é enorme, e ainda demora imenso tempo para carregar as baterias - e têm o do hidrogénio, do qual muitos que querem ser anti-elétricos acham que isto é a solução para todos os problemas.

Ambos os sistemas têm vantagens e desvantagens, e acho que cada um deles têm o seu espaço, mas nesta altura do campeonato, o hidrogénio têm uma enorme desvantagem em relação aos elétricos. Não só em termos de rede - pouco mais de uma centena e meia de postos na Europa e 25 nos Estados Unidos, contra os mais de 35 mil nos Estados Unidos, Europa e Extremo Oriente - como em termos de eficácia energética, muito inferior às baterias elétricas - 35 por cento no hidrogénio, 80 por cento no carro elétrico.

E ainda tem uma coisa que nem fala muito: com os elétricos, podes carregar em casa, algo do qual não se faz com o hidrogénio.

Para ouvir todas estas explicações e mais, recomendo ver este video de um canal que sigo, que é o "Awnsers with Joe Scott", onde fala sobre ambas as motorizações. Não tem legendas em português, mas para quem sabe inglês, vale a pena ouvir.

Youtube Rally Testing: os primeiros quilómetros de Pedro Meireles

Pedro Meireles agitou um pouco os ralis nacionais quando anunciou que tinha adquirido um dos Volkswagwen Polo R5 que está a ser construído e montado nas instalações da marca alemã. O carro estreou-se no último rali da Catalunha e quinze exemplares já foram montados, dos dois quais vieram para paragens portuguesas. 

E entre os que vão ter este carro é Pedro Meireles, que costuma ser um dos candidatos ao título nacional, trocando os Skodas Fabias R5 por este modelo. Um segundo carro está a caminho e é provável que vá parar às mãos do seu irmão Paulo Meireles. Mas por agora, em Fafe, Pedro andou o fim de semana a fazer o "shakedown" e a fazer os primeiros quilómetros com o carro novo, preparando-se para a primeira prova do campeonato, dentro de um mês, naquela mesma zona do norte do país.

Formula E: Wehrlein gostou da experiência

O ePrix de Marrakesh não correu bem a Pascal Wehrlein. Desistiu na sua prova de estreia na competição, ao serviço da Mahindra, enquanto via o seu companheiro mais experiente vencer a prova. Apesar de tudo, o piloto alemão gostou da experiência, adaptou-se relativamente bem e não sentiu grandes dificuldades, em especial na gestão da energia.

Acho que não é muito difícil. Obviamente, é preciso um pouco de experiência para decidir em situações de corrida o que fazer, mas não é tão difícil assim. Temos objectivos, que temos que cumprir por isso é relativamente fácil. Nós praticamos muito no simulador. É como na qualificação. Temos os procedimentos  que temos de fazer e uma vez na memorizados, não há problema“, começou por dizer o piloto de 24 anos.

Quanto ao formato da competição, muito diferente daquele que existe na Formula 1 ou no DTM, competições dos quais se habituou ao longo da sua carreira, Wehrlein também gostou da experiência:

É um dia agitado. Começa muito cedo, mas eu gostei. É um dia preenchido com muita condução e não há tanta conversa ou reuniões para encontrar o último décimo de segundo. O teste é sempre um pouco diferente porque  temos de seguir um programa, mas aqui começamos na FP1 e a partir daí reagimos de acordo com o que preferimos no carro.

A Formula E prossegue este fim de semana em Santiago do Chile.

domingo, 20 de janeiro de 2019

Youtube Formula E Racing: o ePrix de Marrakesh na integra

Uma semana depois de Marrakesh, e enquanto esperamos por Santiago - que acontecerá dentro de seis dias - é a vez de recordar a segunda prova do campeonato da Formula E, do qual podem vê-lo - ou revê-lo - na íntegra.

Youtube Motorsport Testing: O Formula E Gen2

Entre duas corridas da Formula E - de Marrakesh a Santiago - coloco aqui um video relativamente antigo sobre o Gen2 e as suas diferenças em relação à Gen1. Com Alan McNish como explicador dos carros que estão à vista, eis como este carro consegue ser superior ao anterior - agora tem cerca de 340 cavalos - e pode dar à competição um salto de qualidade, como já viram nas duas corridas que já se realizaram até agora. 

Youtube Rally Testing: Sebastien Loeb no Hyundai i20 WRC



Pela primeira vez em quase dezanove anos, Sebastien Loeb vai para um rali do WRC a bordo de outro carro que não um Citroen. E a sua estreia será no Rali de Monte Carlo, o que dará mais alguns motivos de interesse e curiosidade à edição deste ano, que vai acontecer dentro de menos de uma semana.

E para abrilhantar esta estreia noutro carro, eis não um, mas de dois videos tirados do Youtube do veterano piloto francês nas estradas alpinas à volta do Principado.