sábado, 25 de abril de 2009

WRC - Rali da Argentina (Dia 2)

Segundo dia da competição na Argentina, e o francês Sebastien Löeb já está no lugar do costume: o da liderança. Mas num rali como este, demorou o piloto francês para chegar à frente da corrida, pois ontem, a competitividade estava ao rubro entre Citroen e Ford, com Mikko Hirvonen, Jari-Matti Latvala e Daniel Sordo a passarem pelo comando do rali, todos separados por poucos segundos.

O dia de hoje começou com Sordo na frente, mas Löeb cedo passou-o, e logo a seguir, foi a vez de Hirvonen alcançar o segundo posto e paetir em perseguição do francês. na 14ª especial, o finlandês da Ford tinha conseguido reduzir a diferença para 6.1 segundos. Tudo indicava que o finlandês iria efectuar um assalto à liderança, mas... o azar bateu-lhe à porta na especial seguinte, quando Hirvonen perdeu mais de 35 segundos e caiu para o terceiro posto, atrás de Dani Sordo. A má fortuna ganha ainda mais expressão já que sucedeu apenas a três quilómetros do final da 15ª especial, quando a equipa aconselhou, via rádio, ao piloto para que reduzisse fortemente o andamento de forma a proteger o motor. Era um sobreaquecimento.

Hirvonen tentou resolver o problema na ligação, mas os mecânicos da Ford disseram-lhe que os prtoblemas não podiam ser resolvidos no tempo estritamente necessário, logo, o abandono foi inevitável.

Entretanto, a batalha pelo quarto posto (que dpeois virou terceiro), entre o Citroen de Jari-Matti Latvala e o Citroen Xsara de Petter Solberg ficou relativamente resolvido a favor do piloto da Ford, já que Solberg teve hoje um furo e perdeu mais de 30 segundos, caindo para o quarto posto. O seu irmão Henning é quinto, no Stobart-Ford, a mais de três minutos do lider, e o sexto é Frederico Villagra, o piloto local, também num Ford, mas da Munchi's. Matthew Wilson e Nasser Al Attyah, primeiro na classe de Produção, fecham os lugares pontuáveis.

Formula Renault: Felix da Costa ganha em Hockenheim

Depois da Eurocup, a Formula Renault volta a acção este fim de semana com a North European Competition, no circuito alemão de Hockenheim, para mais uma jornada dupla. E na primeira corrida, esta tarde, António Felix da Costa, vulgo o "Formiga", venceu a corrida, consolidando ainda mais a liderança deste campeonato.

Depois de uns treinos onde não fez a pole-position devido às várias situações de bandeiras amarelas que encontrou na sua volta mais rápida, o Formiga partiu para a corrida na segunda posição da grelha. Mas na partida, o piloto português sofreu um toque do dinamarquês Kevin Magnussen, que o fez despistar. Mas conseguiu controlar o carro, regrssou à pista na quinta posição, recuperou o ritmo e ultrapassou os adversários um por um, até chegar à liderança na quinta volta, para não mais a largar. O inglês Adam Quaife-Hobbs e o dinamarquês Kevin Magnussen completaram o pódio.

"Consegui recuperar rapidamente o ritmo, fiz boas ultrapassagens e a partir da quinta volta comecei a ganhar distância para cruzar a meta com 150 metros de vantagem para o segundo classificado. Mais uma vez quero realçar o excelente trabalho da Motopark Academy e muito em especial o do meu engenheiro de pista", contou António Félix da Costa.

Amanhã, o piloto português largará da oitava posição da grelha, devido à inversão, mas isso não o impede de pensar alto: "Estou ansioso pela corrida de amanhã, mas prevejo mais uma corrida de alto risco. Contudo, tudo farei para regressar uma vez mais ao pódio", afirmou.

Esperemos que sim. Boa sorte, Formiga!

Para o Espaço! E mais além...

A Brawn GP é, como sabem, patrocinada pelo Grupo Virgin, que colocou este fim de semana nos seus carros o logotipo da Virgin Galactic, a empresa que quer ser a primeira a proporcionar vôos espaciais de baixa altitude a clientes abastados, ao preço de 200 mil euros. E dois pilotos estão envolvidos nisso: Niki Lauda e Rubens Barrichello.



O piloto brasileiro já comprou o seu lugar num dos vôos da companhia, segundo afirma o seu presidente, Richard Branson. Quanto ao austriaco Lauda, actualmente com 60 anos, tri-campeão do Mundo em 1975, 77 e 84 e dono da Air Niki, uma companhia aérea de baixo custo, depois de ter fundado a Lauda Air no final dos anos 70, confessou que está a aprender a pilotar a nave que levará os turistas ao espaço. O austríaco admitiu que pilotar um Space Shuttle é mesmo o único sonho que ainda lhe resta concretizar: "Eu sempre quis isso mas parecia impossível de concretizar porque, basicamente, os americanos fazem-no. Quando vi este projecto fui o primeiro a bater à porta", confessou.



Os primeiros vôos espaciais estão previstos para meados de 2010.

Formula 1 - Ronda 4, Bahrein (Qualificação)

Já se avisava desde há algum tempo, e esta tarde aconteceu: a Toyota conseguiu monopolizar a primeira fila da grelha de partida no GP do Bahrein, com o veterano Jarno Trulli a suplantar o seu coompanheiro Timo Glock, naquela que é a primeira pole-position da marca desde o GP do Japão de 2005.

Foi uma qualificação quente e seca. 38 graus de temperatura no ar e mais de 50 no asfalto, fizeram com que os carros melhor adaptados prosperassem, e as equipas que anteriormente estavam nas primairas posições, a McLaren e a Ferrari, dessem um ar da sua graça. Prova disso foi o quinto lugar da grelha a Lewis Hamilton, o oitavo posto de Felipe Massa e o décimo lugar de Kimi Raikonnen, provas de que ambas as equipas estão a trabalhar arduamente para a sua recuperação.


"Não foi uma qualificação fácil para ninguém e em especial para nós, já que sofremos com alguns problemas ao longo do fim-de-semana, primeiro com a bomba de combustível e depois com os travões, que não estavam ao meu gosto, mas sabia que tinha um bom carro e que podia lutar pela 'pole'. Estou muito feliz pela equipa, que passou por momentos difíceis nestas últimas semanas", disse Trulli, que confessou o seu espanto pelo resultado, pois "não estava muito confiante para a Qualificação porque trabalhámos, sobretudo, para a corrida".

Timo Glock era outro piloto muito satisfeito com a sua prestação desta tarde: "Foi uma boa qualificação, mas foi muito dificil, já que o vento mudou e tornou o carro mais dificil de pilotar. Dei o meu melhor, mas sabia que seria complicado bater o Jarno na Qualificação, ainda para mais depois de cometer um pequeno erro", afirmou o alemão.

Contudo, ao longo da sessão de treinos, os Toyota sempre estiveram na linha da frente, e o unico a acompanhá-los foi o Red Bull de Sebastian Vettel, que vai partir da terceira posição da grelha, um claro contraste com o seu companheiro de equipa Mark Webber, que devido a problemas, partirá do segundo lugar a contar... do fim, ao lado de Sebastien Buemi, da Toro Rosso.

"Foi uma boa sessão para nós. Na Q1 tínhamos um carro muito rápido e não tivemos problemas, na Q2 voltámos a ser os mais rápidos mas na Q3 os Toyota foram, simplesmente, mais rápidos. Estou ansioso pela corrida, e espero que os Toyota parem mais cedo que nós", admitiu Vettel, o recente vencedor do GP da China.

Os Brawn GP estiveram piores nesta qualificação, apesar de ainda entrarem facilmente na Q3. Jenson Button, o actual lider do Mundial, foi quarto na grelha, enquanto que Rubens Barrichello foi sexto, tendo entre eles... Lewis Hamilton. O piloto da McLaren consegiu hoje a sua melhor qualificação do ano e também bater pelo menos um dos Brawn GP. Quanto à Ferrari, ambos entraram na Q3 e Massa acabou na frente de Raikonnen, dando esperanças de chegarem ao fim nos pontos pela primeira vez este ano. Fernando Alonso foi sétimo no seu Renault, enquanto que Nelson Piquet Jr. não passou do 15º posto.

Por fim a BMW Sauber, que anda muito para trás. Robert Kubica e Nick Heidfeld não conseguiram meter os seus carros no Q3, ficando respectivamente com o 13º e 14º tempo. Muito pouco para uma equipa em ascensão... Amanhã é dia de corrida. Esperemos que continue o tempo quente e seco!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Mais uma etapa na vida deste blog

Como sabem, desde o inicio da temporada que escrevo aqui, todas as Quintas-feiras, a secção 5ª Coluna, onde dou as minhas opiniões sobre a actualidade da Formula 1 (e outras coisas mais), numa visão unica: a minha. Ora... também há umas semanas atrás, fui convidado pelo Tiago de Almeida, do site desportivo português SCN, para publicar os artigos que coloco por aqui. como não é incompatível nem com o jornal, nem noutros lados, aceitei o convite.

E o resultado é este: o site colocou hoje a minha primeira 5ª Coluna. É basicamente a mesma coisa do que está publicado por aqui, o que fará com que na semana que vêm, se quiserem ler os meus "pitacos" ou "bitaites", já tem um sitio onde ir. O link está aqui. E... lá está a minha (pobre) cara!


E num futuro mais próximo, pode ser que coloque por lá algumas coisas que costumo escrever por aqui, como os GP's, pilotos e carros passados, fazendo render um pouco o meu já vasto arquivo deste blog... Mais mundos a serem desbravados por este blog, é que se pretende!

Ayrton Senna - O documentário

Esta li hoje no Velocidade.org. E aparentemente, vale a pena, não só pela raridade, mas também pelo facto de serem ingleses a fazerem isto. A Working Title Films, que produziu filmes como "Frost/Nixon"; "Destrua Depois de Ler", dos irmãos Cohen, anunciou que vai fazer um docimentário sobre o piloto brasileiro, quase 15 anos após a sua morte.


Ainda sem nome definido, o filme contará a história de Senna a partir do ponto de vista de familiares e de pessoas se envolveram profissionalmente com o piloto dentro da Fórmula 1. - diz o site.


As filmagens começam a partir do mês que vem, e claro, não se sabe quando estreará nos cinemas, mas presuma-se que algures em 2010, veremos alguma coisa. Desde que não seja narrado na versão brasileira pelo Galvão Bueno...

Formula 1 - Ronda 4, Bahrein (Treinos Livres)

A manhã desta sexta-feira no Bahrein viu Lewis Hamilton e Nico Rosberg a darem um ar das suas graças, liderando cada um os respectivos treinos livres: o inglês no primeiro treino, o alemão no segundo.


Na primeira sessão de treinos, disputada sob uma pista ainda escorregadia devido ao pouco uso, o britânico Lewis Hamilton foi o piloto mais rápido da sessão, demonstrando um bom andamento por parte dos McLaren-Mercedes. O actual campeão do mundo tirou melhor partido dos seus pneus, conseguindo uma volta em 1.33,647 segundos, tempo que lhe valeu o primeiro posto. No entanto, e só no final da sessão algumas equipas se conseguiram aproximar, como foi o caso da BMW Sauber, que tirando partido dos pneus mais macios, colocou Nick Heidfeld e Robert Kubica nas duas posições seguintes, a 0.260 segundos e 0.291 segundos, respectivamente.


Em quarto lugar ficou o Williams de Nico Rosberg, logo à frente do Brawn GP de Jenson Button. A seguir, classificaram-se Heikki Kovalainen e Rubens Barrichello. Outro brasileiro, Felipe Massa, foi o melhor dos pilotos da Ferrari, ficando com o oitavo posto, batendo por quase dois décimos de segundo o seu colega de equipa, Kimi Raikkonen (10º), numa evidência de que o sistema KERS (montado no carro do brasileiro) parece mesmo ser uma vantagem. Pelo meio, na nona posição, ficou o melhor dos Red Bul, pilotado por Mark Webber. O vencedor do GP da China, Sebastien Vettel, ficou com o 12º tempo.


Na segunda sessão de treinos livres, ocorrida mais para o meio dia, hora de Lisboa, o piloto da Williams registou o melhor tempo, com 1.33,339 segundos, 0,191 segundos mais rápido que o segundo classificado, Fernando Alonso. O piloto da Renault comprova assim as melhorias do R29, que já na China tinha demonstrado uma performance mais eficaz nos treinos.


Na terceira posição ficou o Toyota de Jarno Trulli, a 0,277 segundos, ao passo que o vencedor de Xangai, Sebastien Vettel, ficou com o quarto lugar, a 0,322 segundos de Rosberg. O piloto alemão ficou logo à frente de Mark Webber.


O actual lider do campeonato, Jenson Button, fez com a sua Brawn GP o sexto melhor tempo, a 0,355 segundos de Rosberg. Outro resultado interessante tiveram os Force India, que demonstram grandes progressos neste fim de semana, apóis terem colocado os novos difusores e fundo que foram montados nos VJM02. Adrian Sutil ficou com o sétimo melhor tempo, enquanto que Giancarlo Fisichella conseguiu o 12º melhor tempo. Rubens Barrichello foi nono, atrás de Timo Glock, mas à frente do segundo Williams de Kazuki Nakajima.

Lewis Hamilton, que foi o melhor de manhã, esta tarde não foi além do 11º tempo na tabela. Aliás, o mais interessante nesta sessão, os últimos cinco lugares foram ocupados por pilotos que de equipas que no ano passado lutavam pelas vitórias: Nelson Piquet foi o 15º, ao passo que na Ferrari a situação continua muito 'negra' com Felipe Massa a não ir além de 16º e Kimi Raikkonen de 18º. Pelo meio ficou Robert Kubica (17º) no BMW Sauber, mostrando que a equipa bávara também não estará nas melhores condições, ao que se juntou o 20º de Nick Heidfeld. Em 19º, e sem conseguir acompanhar os tempos do seu companheiro de equipa, ficou o finlandês Heikki Kovalainen.

Mas isso tem uma boa explicação: o equilíbrio registado nesta sessão foi grande, pois entre o primeiro posto e o último existiu menos de um segundo e meio de diferença. Amanhã, na qualificação, veremos se este equilibrio entre os extremos se manterá...

quinta-feira, 23 de abril de 2009

PTCC 2009 - Braga (Antevisão)

No mesmo fim de semana do Rali da Argentina, do GP do Bahrein e da ronda de Kansas na IRL, decorrer no Circuito Vasco Sameiro, em Braga, a segunda jornada dupla do Campeonato Nacional de Velocidade, vulgo o PTCC. A animação e a competividade vão estar ao rubro, como sempre, especialmente quando existe um empate na liderança entre Duarte Felix da Costa, no seu Seat Leon Supercopa, e César Campaniço, no BMW320i.

Num campeonato dividido este ano em quarto categorias, os dois principais favoritos à vitória referiram as suas possibilidades neste fim de semana competitivo. Curiosamente, quer Felix da Costa, quer Campaniço, podem não fazer todo o campeonato devido aos seus compromissos lá fora, com o irmão do Formiga in International GT Open, e Campaniço no ADAC GT, a bordo de um Audi R8. “Não é certa a nossa participação na totalidade do PTCC, pois a minha aposta principal recai no GT OPEN, campeonato muito interessante e competitivo, no entanto irei disputar esta jornada de Braga com o objectivo bem claro de rodar nos lugares cimeiros, isto apesar de ter um handicap de 35 kilos no meu carro", disse Felix da Costa.

Outro piloto que aspira a vitória é José Pedro Fontes, que corre num BMW 320i da Sports & You. Apesar de no fim de semana do Estoril, ter tido diversos problemas e não ter concluido a primeira prova e obtido quatro pontos para a segunda, está confiante num bom resultado: "Estamos esperançados num bom fim-de-semana, pois já temos mais quilómetros e experiência com o carro, e esperamos sair de Braga com o máximo de pontos que conseguirmos, para subirmos o maior número de lugares possíveis na classificação do Campeonato”, afirmou.

No final, apesar de haver apenas 14 inscritos para esta jornada dupla, espera-se muita competitividade entre pilotos, o que pode significar que poderão haver outros vencedores e não os do Estoril, o que ajuda em muito ao entusiasmo de quem assiste nas bancadsas.

Depois da Lola, as intenções da Prodrive

Um dia depois da Lola ter dito que estava a planear a entrada na Formula 1 a partir de 2010, a Prodrive, de David Richards, afirma hoje que também considera a entrada na categoria máxima no ano que vem. "Os sinais oriundos da FIA e da FOM são muito atractivos e representam a base para uma real evolução do desporto", referiu Richards ao autosport.com.




Já não é a primeira vez que Richards considera a ideia da categoria máxima do automobilismo. Em 2007, quis entrar na Formula 1 através do processo dos monolugares-cliente, com chassis da McLaren, mas a FIA inviabilizou tal facto. Agora, com o tecto orçamental de 33 milhões de euros a partir de 2010 imposto por Max Mosley, começam a surgir interessados. Quanto a motores, a melhor hipótese poderá ser a Cosworth. "Estamos em condições de discutir essa questão quer com a Cosworth, quer com outros fornecedores.", declarou, sem dar pormenores.

Há 3 mil posts atrás...

É mais uma altura simbólica neste blog, pois estou a escrever o post numero 3000. É um numero redondo, mas não é tão simbólico como o 1000, 2500, 5000 ou 10000. O que interessa é que quando se olha para este numero, começa-se a fazer as contas e verifica-se até o caminho que percorreu até chegar aqui. Longo, não isento de perigos, mas cada vez mais gratificante, pelas amizades que travei, pelos elogios que recebi e pelo respeito que granejei.


E por ver que agora, é uma época em que as coisas são complentamente diferentes do que eram quando isto começou. E apesar de ter um trabalho cada vez mais puxado e mentalmente cansativo, ainda arranjo tempo e forças para vir escrever aqui. Não tenho uma multidão de leitores, mas tenho um conjunto de seguidores que fui adquirindo ao longo dos tempos, de modo lento, mas gradual, mas unidos por uma causa: a paixão pelo automobilismo.


E é a eles que dedico este post numero 3000.

GP Memória - San Marino 1989

Um mês depois de Jacarépaguá, a Formula 1 chegava a paragens europeias, com o Grande Prémio de San Marino, disputado no circuito de Imola. Depois da surpresa da Ferrari em paragens brasileiras, a McLaren tinha de reagir, pois era a equipa favorita, e nada melhor do que uma das casas da Ferrari para demonstrar essa superioridade aparente.


A vitória da Scuderia, por seu turno, tinha atraído imensa gente ao agora rebaptizado Circuito Enzo e Dino Ferrari, estando presentes mais de 120 mil espectadores no dia da corrida, e os “tiffosi” estavam esperançados em ver repetida a façanha do Brasil, com Nigel Mansell a ser o novo herói da “Rossa”.


Havia uma novidade de maior na lista de inscritos: a AGS estreava oficialmente o italiano Gabriele Tarquini na equipa, para substituir Phillipe Streiff, irremediavelmente lesionado no seu acidente em Jacarépaguá. A Tyrrell estreava o seu carro novo, o modelo 018, mas somente para Michele Alboreto, já que Jonathan Palmer ficava ainda com o modelo antigo. Mas o modelo apresentou muitos problemas no fim-de-semana competitivo, e não conseguiu qualificar-se para a corrida. Seria a primeira de muitas não-qualificações sensacionais que iriam fertilizar esta temporada…


A pré-qualificação de sexta-feira de manhã tinha seleccionado os dois Brabham, de Martin Brundle e Stefano Modena, que passaram facilmente, o Dallara de Alex Caffi e o Osella de Nicola Larini. Nos treinos de qualificação, no Sábado à tarde, a Mclaren levou a melhor, monopolizando a primeira fila da grelha, com Ayrton Senna à frente de Alain Prost, e na segunda fila, o Ferrari de Nigel Mansell foi mais rápido que o Williams-Renault de Riccardo Patrese. Na terceira fila, o segundo Ferrari de Gerhard Berger superava o segundo Williams de Thierry Boutsen, e na quarta fila, Alessandro Nannini era sétimo, à frente de Nelson Piquet, no seu Lótus-Judd. A fechar o “top ten” estavam o Dallara de Alex Caffi e o Ligier de Olivier Grouillard.


Em 30 participantes na qualificação, em 26 vagas, houve quatro que ficaram de fora. O já referido Tyrrell de Michele Alboreto, o Ligier de René Arnoux, que batera na qualificação, o Rial do alemão Christian Danner e o Coloni de Roberto Moreno.


Sob um dia ameno de Primavera, máquinas e pilotos estavam prontos para correr naquele Domingo, 23 de Abril de 1989, na veloz pista de Imola. Na partida, Senna mantêm o primeiro lugar á partida e até à primeira curva, superando Prost, e vai-se embora, com Mansell e Patrese logo a seguir, e Berger era quinto, à frente de Thierry Boutsen. As coisas mantêm assim até ao inicio da quarta volta, quando Berger segue em frente na rápida Curva Tamburello a mais de 200 km/hora, e bate violentamente no muro da pista, arrastando-se até parar. Imediatamente, o Ferrari cheio de gasolina pega fogo.


À medida que os segundos iam passando assustadoramente, os meus olhos ficavam embaçados. Era a inesquecível memória dos dramáticos momentos de Roger Williamson, em Zandvoort, em 1973, morrendo carbonizado dentro da sua March. Gerhard Berger permanecia envolto em chamas, dentro da sua Ferrari. Naquele braseiro alimentado pelos quase 200 litros de gasolina ainda existentes à quarta volta, a temperatura e os fumos podem ser fatais.

Recordações, também, do terrível acidente de Niki Lauda, em Nurburgring, em 1976.

A Ferrari de Berger seguia na quarta volta atrás de Patrese, na quinta posição. Na tomada da Curva Tamburello, onde Piquet embatera a mais de 250 km/hora nos treinos com a Williams, em 1987, o carro segue em frente, directo para se chocar violentamente contra o muro, sem que seja esboçado qualquer movimento de direcção para evitar ou corrigir o rumo fatal do carro. Boutsen, que seguia atrás de Berger, conta que viu o spoiler dianteiro da Ferrari a soltar-se. Depois de embater no muro a mais de 200 km/hora, de rodopiar e voltar a bater de flanco, o carro incendeia-se, transformando-se numa bola de fogo, com Berger lá dentro.

Mas felizmente os tempos são outros. A segurança é muito maior. Dos habitáculos. Da pista.

Em 15,2 segundos, os competentes comissários de pista italianos accionaram o primeiro extintor em cima da Ferrari, conseguem por fim ao fogo em cinco segundos e retirar Berger do cockpit. Transportado ao Centro Médico do circuito, constata-se outro milagre: Berger nada tem, além de queimaduras nas mãos
!” Este é o relato emocionado de Francisco Santos, ao descrever no seu anuário os segundos posteriores ao acidente de Berger.

Depois de socorrer o piloto austríaco, a prova esteve parada durante uma hora até à segunda partida, com menos uma volta da prevista. Quanto aos resultados, iriam ser juntados nas duas partidas e iria ser feito uma média. Nessa segunda partida… a polémica. Prost partiu melhor, mas na travagem da curva Tosa, Senna ultrapassa-o para a liderança. Prost afirma que o brasileiro tinha violado um acordo de cavalheiros que tinham feito antes, e as relações, que já eram tensas desde um incidente similar seis meses antes no Estoril, ficaram definitivamente quebradas. “Só me passou porque pensou que tinha palavra. Mas continua o mesmo do ano passado”, afirmou Prost no final da corrida.

Depois disso, o resto da corrida foi mais calmo. As McLaren dominaram-na, dando quase uma volta ao terceiro classificado, o Benetton de Alessandro Nannini, que herdara a posição a Nigel Mansell, que tinha desistido na volta 23, devido à caixa de velocidades. A seguir a Nannini, vinha Nelson Piquet, que não durou muito mais, pois na volta 29, o motor explodiu. Assim, o quarto posto caiu nas mãos de Thierry Boutsen, que o conservou até ao final. Mas os comissários de pista desclassificaram-no, porque descobriu-se que tinham trocado de pneus entre as duas partidas, a ele e a Alex Caffi, o sétimo classificado. Mas meses depois, descobriu-se que os comissários italianos tinham autorizado a troca, e devolvidos os lugares que tinham sido retirados. Assim, com o pódio Senna-Prost-Nannini, Thierry Boutsen foi quarto, o Arrows de Derek Warwick foi quinto e o Tyrrell de Jonathan Palmer fechou os pontos.


Fontes:


Santos, Francisco – Formula 1 1989/90, Ed. Talento, Lisboa/São Paulo, 1989.


http://en.wikipedia.org/wiki/1989_San_Marino_Grand_Prix
http://www.grandprix.com/gpe/rr470.html

5ª Coluna: Há sempre uma primeira vez para tudo!

Após duas semanas, a Formula 1 está de volta para correr no circuito chinês de Xangai, onde as arquibancadas estão sempre vazias (a não ser que lhes dêem bilhetes), mas a emoção está sempre presente. Pelo menos este ano! Mas esta semana houve novidades a séria, e marcos que merecem ser assinalados.


Ron Dennis has left the building!


Um dia teria de acontecer: Ron Dennis abandonou definitivamente a McLaren, após 28 anos de bons serviços à marca, e mais de 40 anos de Formula 1, onde chegou no já distante ano de 1968, como simples mecânico da Cooper. A despedida era anunciada desde há algum tempo, mas o “Liargate” provavelmente precipitou as coisas. Os cínicos afirmam que a coincidência da saída e a data da audição da equipa na FIA faz parte de um rebuscado esquema para impedir a exclusão da equipa da Formula 1. Até prova em contrário, não passa de uma bela teoria da conspiração…


"Admito que nem sempre fui fácil de lidar. Admito que sempre dei tudo pela McLaren na Fórmula 1. Duvido que o Max Mosley ou o Bernie Ecclestone fiquem descontentes com a minha decisão. Mas ninguém me pediu para o fazer. Foi uma decisão minha. Igualmente, fui o arquitecto da reestruturação do Grupo McLaren. Uma vez mais, ninguém me pediu para o fazer. Foi uma decisão minha", acrescentou. Apesar de achar que a coincidência é fortuita, toda a gente sabe que as divergências de Dennis com os actuais manda-chuvas da FIA, Bernie Ecclestone e Max Mosley são mais do que públicas. Aliás, nunca foi devidamente desmentido o rumor de que Dennis teria sido a "fonte" do famoso video do "Whimpmaser Max", divulgado no ano passado...


Bom, a McLaren vai ser ouvida pela FIA a 27 de Abril, dois dias depois do Baherin. As cartas estão todas em cima da mesa. E a teoria da conspiração a pairar: se o “Liargate” der, para além de uma multa pesada, zero sanções desportivas, como arranjar outra lógica sem ser aquela da troca de favores? Mas sanção desportiva à equipa, como retirada dos pontos ou exclusão da equipa por algumas corridas, acho na minha modesta opinião, uma sanção demasiado pesada.


GP China: Red Bull ganhou… barbatanas!


O GP da China foi mais um que aconteceu… debaixo de chuva. Depois da tempestade da Malásia, parecia que a China iria poupar-nos de carga de água semelhante. Engano. Mas aqui, as coisas foram mais constantes (e sem mudança de horário), logo, o que assistimos foi algo de inédito.

Sebastien Vettel tornou-se pela primeira vez em muito tempo no piloto que inaugurou o rol de vitórias em duas equipas, a Red Bull e a Toro Rosso. E das duas vezes, as circunstâncias foram as mesmas: debaixo de chuva, depois de fazer na véspera a “pole-position”. O que demonstra duas coisas: que não só é um digno sucessor de Michael Schumacher, como também que o título de “Regenmeister” (rei da Chuva) lhe assenta que nem uma luva. Agora, Sebastien… uma vitória em seco, se faz favor, para podermos todos escrever nos nossos jornais e blogs a seguinte expressão: “Red Bull dá-lhe asas!”

Mas a corrida não foi só chuva e Vettel. Houve mais coisas dignas de registo, a começar pela Brawn GP. O facto de terem ficado com as posições seguintes não significa necessariamente que isto seja o começo do fim. Afinal, Button foi terceiro e manteve a liderança, e Rubens Barrichello foi quarto e fez a volta mais rápida da corrida, portanto, até se pode dizer que foi um resultado normal…

E a McLaren esteve bem, quem diria! Apesar das muitas rodadas de Lewis Hamilton, que fizeram com que Heiki Kovalainen ficasse à frente dele, o facto da equipa ter conseguido sete pontos é um feito, e deve ser comemorado, pois em relação ao desmoronamento da “antiga ordem”, é a que apresenta menores prejuízos…

E já agora, uma questão aos leitores: depois do que fez na China, e da reacção de Flávio Briatore à sua performance, acham que o Nelsinho Piquet tem realmente os dias contados?


Parece que o Commendatore está a dar voltas na tumba!


Quando Enzo Ferrari morreu, em 1988, a Ferrari estava há nove anos sem ganhar títulos mundiais de pilotos, e cinco de construtores. Esperou mais onze para voltar a ganhar títulos de pilotos, com Michael Schumacher, que deu mais quarto seguidas, até 2004. Com isso, toda a gente julgou que marca do Cavalino Rampante iria dominar a Formula 1 para sempre. Este ano, essa afirmação prova ser errada, e os comediantes italianos “scherzam” com “La Rossa”, dizendo que passaram de cavalo para burro. Não necessariamente, mas está-se a provar que este é um carro mal nascido e não consegue apanhar a nova ordem. Este F60 está a candidatar-se a ficar ao lado de modelos como o 312T5 de 1980, ou então o F92-A, de 1992, como um dos piores carros jamais feitos para os lados de Maranello. O que é pena, para dois pilotos de estirpe como Felipe Massa e Kimi Raikonnen. Os alarmes estão há muito acesos, mas demoram a reagir ás adversidades, e duvido que o Bahrein seja o lugar ideal para isso, a não ser que tenham a Dama Sorte a seu lado…


Mas enquanto torcem e trabalham para que isso aconteça, eis um facto conhecido de todos: a Ferrari está na sua pior temporada desde 1981, quando não pontuou nas três primeiras corridas do campeonato. Os seus pilotos? Gilles Villeneuve e Didier Pironi. O carro tinha um chassis nitidamente mau, mas o canadiano fez milagres ao volante, especialmente em Espanha, quando segurou quatro carros até à meta, em Espanha. Provavelmente pediria a Massa e Raikonnen que lutem para melhorar o seu carro, mas não creio que tenham o espírito de Gilles…


E para terminar, vamos este fim-de-semana ao Bahrein, uma minúscula ilha no Golfo Pérsico, correr no circuito de Shakir. Um lugar onde quando chove, temos a certeza que é feriado nacional. Contudo, as tempestades de areia são comuns. Será que por fim teremos uma corrida dita normal, pelo menos no que respeita ao boletim meteorológico?

Veremos. Até lá!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Formula 1 em Cartoons - Marchesi Design (China)

Quem agora se lançou no negócio do humor é o Marcel Marchesi. Já colocou um com a sina habitual de Rubens Barrichello ("desta vez eu escapo", diz ele), e esta semana, para homenagear Sebastien Vettel e a sua vitória no GP da China. Qual vaqueiro, domou o touro à chuva e estreou a sua equipa na galeria dos vencedores!

Parabéns, Marchesi! É simples e bem conseguido. Pessoalmente gostei, mas sou suspeito...

A cada dia que passa...

... adoro cada vez mais o Sebastien Vettel. Não só pelo que faz dentro das pistas, mas o que diz fora delas. Esta li hoje no blog da Formula 1 que a RTP tem.




Vettel diz que o seu carro tem nome de mulher. Segundo ele, o carro deve ter um nome feminino, tal como os nomes que se dão aos barcos. "Originalmente, o meu carro chamava-se Kate, mas ele ficou destruido após o acidente no GP da Austrália...então agora este chassis é o "Kate's Dirty Sister" pois é mais agressivo e mais veloz".


Depois da Jenna Jameson e das "bolas", essa do nome que dá ao carro, faz com que a cada dia que passa, ele seja o meu novo herói das pistas!

Noticias: Lola pode voltar em 2010?

Com o baixar dos custos na Formula 1, começam a surgir interessados num eventual ingresso. A Autosport inglesa fala hoje, na sua edição online, que a Lola, marca história com algum palmarés na categoria máxima do automobilismo, pondera um regresso na temporada de 2010. Quem o diz é Martin Birrane, o seu presidente.

"O anúncio de que as equipas poderão optar por um regime de controlo de custos financeiramente responsável a partir de 2010 fez com que nós avaliemos a possibilidade de desenvolver um carro para competir no Mundial de Fórmula 1", afirmou.

"A Lola possui os recursos técnicos, a capacidade e o conhecimento para desenvolver carros capazes de competir ao nível mais alto do desporto automóvel, incluindo a F1. estamos, por isso, a aderir ao anúncio oportuno da WSMC [Conselho Mundial] e a avaliar um programa para a F1 com vista a efectuar uma candidatura formal nas próximas semanas", concluiu.

A Lola é uma firma fundada por Eric Broadley em 1961, e tem algum historial na Formula 1. Em 1962, fez um chassis para John Surtees, com alguns resultados meritórios, repetindo o feito cinco anos mais tarde, quando se aliou à Honda, para fazer o modelo RA301, que venceu na sua corrida de estreia, em Monza. O carro foi chamado pela imprensa especializada de "Hondola". Nos anos 70, construiu um chassis para Graham Hill, e em 1985/86 outro para Carl Haas, quando se aventurou na Formula 1 com motores Ford Cosworth Turbo. Logo a seguir, fez a mesma coisa com a equipa Larrousse, que durou até 1991, e cuja melhor temporada foi a de 1990, onde conseguiu um pódio e onze pontos no total.

Em 1997, tentou a sua sorte com chassis próprio e o patrocinio da firma de cartões de crédito Mastercard. Mas com um chassis ultrapassado, a aventura só durou uma corrida, saindo humilhada pela gritante diferença entre o resto do pelotão. A Lola passou logo a seguir em pré-falência, sendo adquirida no ano seguinte por Martin Birrane. Desde então, tem desenhado chassis para a Formula Nippon e A1GP até 2008, altura em que a série assinou contrato com a Ferrari. Este ano, desenhou chassis para a Le Mans Series, especialmente à Aston Martin.

Formula 1 em Cartoons - A animação do Mantovani (China)


Charge GP da China no Yahoo! Vídeo



A animação do Bruno Mantovani desta semana é basicamente uma continuidade do da China. Mas por ser uma continuidade, as coisas correm o risco de serem melhores. Por exemplo, a lancha do "bebé" Sebastien Vettel é melhor do que a do Jenson Button... E esta animação tem algumas aplicações surpreendentes acerca de certas situações desta corrida. Posso dizer que o Fernando Alonso é, em pleno século XXI, a encarnação do Cristóvão Colombo...



E para finalizar, desde a semana passada, o Bruno passou a ser o pai de Enzo Mantovani, um futuro piloto (ou desenhista?), e espera-se que tenha a mesma paixão do seu pai. Ao Enzo, dou-lhe as boas vindas, e ao Bruno, os meus parabéns do Outro Lado do Atlântico, e que se perpare para as fraldas que tem de mudar e as noites que não vai dormir...

Noticias: Lista dos inscritos da Indy 500 de 2009

A IRL começou há duas semanas e vai correr mais uma vez este fim de semana, na oval de Kansas. Mas muitos já começam a olhar para o último fim de semana de Maio, altura em que decorre a edição numero 93 das 500 Milhas de Indianápolis. Este evento é especial, pois é realizado no ano do Centenário da Inauguração da pista (mas não das 500 Milhas, cuja primeira edição aconteceu em 1911).

E hoje, ao ver o blog GP Series, do Marcos Antônio Filho, reparei que ele tinha colocado a lista de inscritos desta edição, onde estão confirmados 28 pilotos e 40 carros inscritos. Esse numero bate o recorde dos 36 inscritos presentes na edição do ano passado. Para quem tem curiosidade em relação aos TBA, significa simplesmente que são vagas por preencher.

Eis a lista completa:

2 Raphael Matos (R) BRA Luczo Dragon Racing
3 Helio Castroneves (W) BRA Team Penske
4 Dan Wheldon (W) ING Panther Racing
5 Mario Moraes BRA KV Racing Technology
6 Ryan Briscoe AUS Team Penske
7 Danica Patrick EUA Andretti Green Racing
8 TBA KV Racing Technology
9 Scott Dixon (W) NZL Target Chip Ganassi Racing
10 Dario Franchitti (W) ESC Target Chip Ganassi Racing
11 Tony Kanaan BRA Andretti Green Racing
12 Will Power AUS Penske Racing
13 E.J. Viso VEN HVM Racing
14 Vitor Meira BRA A.J. Foyt Enterprises
15 Paul Tracy CAN KV Racing Technology
16 Scott Sharp EUA Panther Racing
17 TBA Rahal Letterman Racing
18 Justin Wilson ING Dale Coyne Racing
19 TBA (Bruno Junqueira BRA) Dale Coyne Racing
20 Ed Carpenter EUA Vision Racing
21 Ryan Hunter-Reay EUA Vision Racing
22 TBA Vision Racing/BHA Bryan Herta Autosport
23 TBA(Milka Duno VEN) Dreyer & Reinbold Racing
24 Mike Conway (R) ING Dreyer & Reinbold Racing
25 TBA(Marty Roth CAN) Roth Racing
26 Marco Andretti EUA Andretti Green Racing
27 Hideki Mutoh JAP Andretti Green Racing
34 TBA(Alex Tagliani CAN) Conquest Racing
36 TBA (Jaime Câmara BRA) Conquest Racing
41 A.J. Foyt IV EUA A.J. Foyt Enterprises
43 John Andretti EUA Petty Motorsports/Dreyer & Reinbold Racing
44 Davey Hamilton EUA DRR Kingdom Racing/Dreyer & Reinbold Racing
48 TBA A.J. Foyt Enterprises
52 TBA Roth Racing
67 Sarah Fisher EUA Sarah Fisher Racing
68 TBA Sarah Fisher Racing
91 TBA Hemelgarn Johnson
98 Stanton Barrett (R) EUA Team 3G
99 Alex Lloyd ING Chip Ganassi Racing/Sam Schmidt Motorsports
02 Graham Rahal EUA Newman/Haas/Lanigan Racing
06 Robert Doornbos (R) HOL Newman/Haas/Lanigan Racing

Entre parentesis: pilotos ainda não confirmados, mas provaveis.

W- Vencedor
R- Rookie


Há algumas novidades: Paul Tracy regressa às 500 Milhas, após alguns anos de ausência, a Penske vai apresentar três carros, bem como a Chip Ganassi, a KV, Foyt e Vision. A Andretti-Green corre com os habituais quatro carros, enquanto que a Newman-Haas inscreve dois carros. E de 40, só passam 33, vai ser um "Bump Day" muito concorrido, pela certa...


E para finalizar, algo interessante que descobri na Wikipedia: as 500 Milhas vão ser o último grande evento americano que vai dar em suporte analógico, pois a transferância para o sistema digital está prevista para acontecer no próximo dia 12 de Junho.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Formula 1 em Cartoons - Blog do Tuta (China)

Segundo o Tuta, eis o pódio do GP chinês, este Domingo. Da esquerda para a direita, apresentados pelo Flávio Gomes, temos o Webber Molusco, o Patrick Vettel e o Button Sponge. De facto, nesta corrida á chuva no Império do Meio, os pilotos deveriam mas é tirar carta de marinheiro em vez da carta de condução!

Formula 1 em Cartoons - Laser Car Design (China)

Uma das caricaturas de hoje que o meu amigo Tony (o laserbombo) meteu no seu blog, o Laser Car Design, tem a ver com a nova profissão que o Nelson Piquet Jr. vai arranjar, caso ele seja despedido ainda antes do meio da época. Pode não ser bom em pista, mas parece que em certos sitios, as suas performances são tidas em alta consideração...

Historieta da Formula 1 - Quando as almofadas fizeram aterrar um avião

"No tempo em que os animais falavam" (OK, foi em 1976...), os pilotos de Formula 1 viajavam juntos num vôo fretado habitualmente por... Bernie Ecclestone, e havia um convivio saudavel entre pilotos, e alguns deles eram "danados para a brincadeira". Vittorio Brambilla, o "Gorila de Monza" era um deles. A situação que se conta aconteceu após o GP de Long Beach, então uma estreia no calendário, e Ecclestone fretou um avião que fez o vôo entre Los Angeles e Nova Iorque.

Com toda a Formula 1 junta num só avião, e com personagens como Brambilla, era inevitável algum sarilho, e assim aconteceu. O italiano da March começou uma luta de almofadas com Gary Anderson, que mais tarde se tornou projectista da Jordan, e as almofadas de avião ainda eram de penas. A luta teve efeito de contágio e pouco depois, toda a gente participava na brincadeira. Só que algumas delas entraram no sistema de ar condicionado do avião, e cedo, causou um sobreaquecimento.

Resultado final: o comandante do aparelho teve de aterrar em emergência no aeroporto de Dallas, o sistema foi reparado, e Ecclestone desembolsou mais algum dinheiro para pagar esta inesperada taxa de aeroporto. Mais uma vez, a fama de "anãozinho tenebroso", o apelido que José Carlos Pace, o Môco dava a Ecclestone, era conhecida a todos... e provavelmente com razão.

A capa do Autosport desta semana

A capa do Autosport desta semana está muito interessante, para dizer o minimo. Em destaque está o Red Bull de Sebastien Vettel, que desliza sobre o asfalto molhado de Xangai, rumo a uma inédita dobradinha da marca de bebidas energéticas. E chamam a ele: "Vettel, o sucessor de Schumacher". A Red Bull deu barbatanas em Xangai...



Mais acima, quatro antevisões para o próximo fim de semana: a pressão que o lider Jenson Button e da Brawn GP tem para o Bahrein, o excelente começo de António Felix da Costa na Formula Renault, que vai querer continuar em Hockenheim, e saber se Sebastien Löeb conseguirá na Argentina, a sua quinta vitória consecutiva no Mundial deste ano. Para além disso, o duelo que se adivinha no Moto GP, entre Valentino Rossi e Casey Stoner, no circuito japonês de Motegi. Um fim de semana escaldante em prespectiva!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Formula 1 em Cartoons - GP Series (China)

Depois da vitória de Sebastien Vettel, o Marcos Antônio Filho viu esta foto e lembrou-se de certas frases que Vettel afirmou no ano passado, uma delas quando lhe perguntaram quem seria a personalidade famosa que convidaria para jantar: O alemão, sem problemas, respondeu que convidaria Jenna Jameson, uma das mais famosas actrizes pornográficas da actualidade.


A foto-caricatura de hoje, onde Vettel segura o telemóvel para falar com alguém, reflecte essa pergunta de há alguns meses atrás...

Formula 1 em Cartoons: Os Bonecos do Bruno (China)

Tava a ver que o pessoal tinha perdido o humor, pois a Segunda-feira está adiantada e ainda não tinha visto nada... mas hoje, o blog Bonecos do Bruno decidiu lançar o mote, comemorando a vitória (com dobradinha) dos Red Bull. E como se comemora? Ora, com Vettel e Webber montando os Touros Vermelhos e demonstrando a sua força perante a concorrência.




Pode-se dizer que neste caso em particular... na China, a Red Bull deu barbatanas!

Feliz Aniversário, João Carlos!

A coisa aconteceu no Sábado, mas o próprio aniversariante deixou passar a data em claro. Foi o Sávio que se lembrou de assinalar: João Carlos Viana, o autor do blog jcspeedway, comemorou o seu 27º aniversário natalicio.

Conheci ele e o blog nos primeiros tempos do meu, um pouco depois de ter sido formado aquele circulo do Maciel, Groo e do Felipão. Creio que foi ele que mandou uma mensagem, ou então fui eu que o descobri e mandei uma. Talvez ele saiba melhor do que eu.


O que interessa é que tem um blog que é, vamos ser honestos, um pequeno tesouro escondido. Pelo facto de falar das corridas e da história da Formula 1, das corridas e dos seus pilotos, de forma cuidada e analisada, sem correrias e pressas, ao contrário do meu e muitos outros, por exemplo. Pode não ter muitos seguidores, o que para mim é injusto, pois acho que é dos melhores da nossa blogosfera em português. Mas a minha consolação é saber que aos poucos, as pessoas o descobrem. Nem que seja nas segundas feiras depois das corridas, quando invariavelmente coloco no meu blog as suas análises pós-corrida, ao lado do Médici e do Groo...


A João (e ao seu blog, porque não?), desejo-lhes uma longa vida, cheia de coisas boas. Parabéns!

As notas do GP da China

E pronto, sairam as notas do Troféu Blogueiros referente à corrida deste Domingo, em Xangai. As notas estão, em geral, de acordo com aquilo que vimos neste fim de semana, mas claro, há notas que são polémicas... incluindo umas minhas.



Sobre essa (a nota dois dada ao Felipe Massa), eu sei que é um bocado cruel, mas eu cingo-me aos factos: Massa partiu mal na grelha, e não terminou devido a um problema no seu carro. Poderia ter dado mais um ponto, devido à corrida que fez, mas mesmo aí ele herdou mais do que conquistou, comparado com Timo Glock, por exemplo. Se terminasse a corrida nos pontos, a história seria diferente. Mas não daria nota oito ou algo parecido. Não dou notas por simpatia ou pelos olhos bonitos!


A nota cinco ao Kovalainen... não achei que tenha feito uma grande corrida. Mas pontuou, isso é facto!

E em relação aos outros... nota cinco ao Rubens Barrichello? Quarto lugar e a melhor volta da corrida valem uma simples nota cinco? E eu é que sou o mauzão! E depois tenho que escrever à Priscilla porque é que o Nick Heidfeld merece uma nota seis em Xangai quando nem chegou perto dos pontos.

Semana que vem temos Bahrein. E mais motivos para discussão, certamente...

Formula 1 - Ronda 3, China (Revista da Blogosfera)

A prova de Xangai, terceira corrida do campeonato do Mundo de Formula 1 de 2009, foi marcada pela chuva e pela primeira vitória da Red Bull… e logo com dobradinha! Na prova onde os Brawn GP foram por fim batidos, mas ficaram com os lugares a seguir, e onde a Ferrari não conseguiu pontuar, igualando o seu pior “score” em 28 anos, a Blogosfera comentou a corrida chinesa e as performances de máquinas e pilotos, muitas das vezes polvilhadas com travos de ironia e algum sarcasmo, e não só na língua portuguesa, como podem reparar… Eis uma selecção.


Se nas duas primeiras corridas a novata Brawn conseguiu duas incríveis vitórias, a Red Bull, de apenas cinco anos de idade, confirmou que a F1 está sendo dominada em 2009 pelas equipes novas, em contraste com as veteranas Ferrari, McLaren e Williams. Para coroar essa força jovem, Sebatian Vettel, de 21 anos de idade, conquistou sua segunda vitória na curta carreira e deu a Dietrich Mateschitz o prazer de ver suas duas equipes com uma vitória cada, sempre conquistada por Vettel. E nesse domingo ainda teve o gostinho da dobradinha de Mark Webber, o que coloca a equipe como uma rival direta a Brawn, que fez uma corrida para marcar pontos e veio logo em seguida.(…)


A corrida desse ano foi a que teve menos emoção, o que já significa uma mudança significativa com relação aos outros anos, pois uma corrida com chuva era sempre celebrada para que houvesse uma mudança no status quo da categoria. Hoje a chuva trouxe erros e ultrapassagens, mas isso também vimos nas duas primeiras corridas no seco e a expectativa é de um campeonato assim, cheio de alternativas e supresas. As três primeiras corridas não trouxe um panorama definitivo da temporada, mas muitos pilotos já estão sendo chamuscados pela comparação com seus companheiros de equipe ou pelas circunstâncias das provas. A única certeza até agora é que esse Vettel é simplesmente bom demais!

João Carlos Viana, jcspeedway


(…) la carrera, sin el maldito SC, ha sido de las de no olvidar, porque la lluvia cumple la misión de descubrir ante nuestros ojos a los mejores pilotos. En este orden de cosas, me quedo con el nivelazo que está adquiriendo y demostrando Vettel, veloz ayer sobre seco y hoy sobre mojado, seguro, maduro y muy agresivo siempre. Mi Felipe hasta que su Ferrari ha dicho basta (¿no decían que sobre agua se ahogaba?). Buemi peleando sobre su Toro Rosso. Glock, mojando una y otra vez la oreja de su compañero Trulli con su enorme consistencia. Y Fernando, con un ornitorrinco recién estrenado, exprimiéndolo al máximo y sin poder exigirle más (ha pagado caro los dos intentos de hacerlo).


La lluvia también pone de relieve las carencias de unos y otros, no lo olvido, y por ello me veo en la obligación de tirar la toalla en mi tradicional defensa de Nelson Piquet (¡la madre que lo parió!). He echado de menos que Sutil siga sin firmar después de mostrarse sencillamente soberbio con su pobre Force India, hasta que ha clavado el morro contra las protecciones presa de sus propios nervios (¿y el Safety?). Y lamento que Nico y Robert hayan parecido hoy lo que no son.

Para terminar, no me gustaría dejar de mencionar que el G.P. de China ha significado la rúbrica del buen trabajo realizado en Red Bull desde que abandonaran la filosofía de coches anuncio la temporada pasada (Webber ha sido un digno segundo en el podio, ayudando a firmar el doblete); la demostración de que los Brawn no son intocables, como se temía; y la constatación de que el tiempo perdido se está recuperando a marchas forzadas (McLaren, a pesar del excesivo nerviosismo que ha mostrado Hamilton, ha cubierto con creces un primer tramo de evolución muy prometedor).Todo está abierto de nuevo. Muy abierto.

Orroe, N U R B U R G R I N G


Uma frase de um professor meu ecoou durante as voltas de Xangai. Diz ele que uma tatuagem revela mais sobre quem a vê do que sobre quem a faz. O GP da China parece análogo: diz muito mais a respeito de quem assistiu do que a respeito de quem pilotou.Não, claro, que tenha sido mudo, muito pelo contrário. Vettel se confirmou como estrela em ascensão, candidato a ser a próxima estrela. Button se manteve na ponta do campeonato. Barrichello talvez tenha perdido a última oportunidade de mudar sua reputação. Hamilton parece não saber qual direção deve seguir – fora e dentro da pista. A Ferrari parece ter voltado aos tempos pré-Jean Todt.


Confirmação, confirmação, confirmação. Não é estranho que, em uma corrida com chuva, tantas hipóteses tenham obtido comprovação empírica? Não é mais estranho ainda que ninguém tenha julgado a corrida como particularmente chata?Na terceira prova de um campeonato que prometia mais ultrapassagens, chegou-se à terceira prova em que o pole vence a corrida. E, no entanto, os espectadores não reclamam.Não obstante, os GPs da Malásia e da China foram furiosamente atípicos. Mesmo assim, o padrão dos anos anteriores se repete: corridas vencidas no sábado. Com uma diferença. Essa máxima era abalada em corridas com chuva. Já não é mais. Que as mudanças no regulamento trouxeram mudanças ‘políticas’ na categoria, com a inversão de forças, a vitória de equipes outrora pequenas, é inegável, mas será que toda essa revolução seria apenas cosmética? A Fórmula 1 trocou de espírito ou tão somente de esmalte?


Talvez daqui a dois ou dez anos tenhamos a exata medida de o quão satisfatório é essa Fórmula 1 2009, da precisa influência do pacote aerodinâmico, do que realmente mudou, se mudou.


Você assistiu ao GP da China na frente da televisão e, quem sabe, se surpreendeu com o que viu. Mas você não se deu conta de que, ao mesmo tempo, a Fórmula 1 também assistiu a você: ela também ficou surpresa com que viu.

Daniel Medici, Cadernos do Automobilismo


Quando as imagens surgiram na tela e a pista estava molhada – para ser bonzinho – temi pelo pior. Esperava uma prova equilibrada, ainda que com leve favoritismo aos carros de Ross Brawn, e pensei que a chuva atrapalharia.


A largada, ainda sob a égide do safety car reforçou esta má impressão. Achei até que não agüentaria assistir a corrida que se avizinhava monótona. Ameaçando até neutralizar as vantagens e desvantagens da diferença de combustível nos tanques.Alonso e a Renault de Flávio Briattore resolveram mudar a estratégia e por mais gasolina, só que foram traídos pela largada em movimento. O que na prática resultou em que o asturiano largou dos boxes e na ultima posição.

Porém, quando o Mercedão prateado apagou suas luzes e se recolheu aos boxes, o que se apresentou diante de nossos olhos foi um show. Show de Sebastian Vettel, que sob temporais e pistas quase impraticáveis é um verdadeiro imperador.


Tocada segura, firme, elegante e principalmente: rápida. Não foi nenhuma vez sequer ameaçado em seu reinado na pista chinesa. Imperou de ponta a ponta (se não contarmos as paradas de boxe) pelos carros da Brawn e por seu companheiro de equipe Mark Webber.

(…)

1B e Button ficando um pouco mais para trás.

Então o inevitável acontece. 1B aparece na classificação atrás do inglês. Era questão de tempo, e que ninguém se engane se 1B se classificar algumas vezes na frente de Jenson. Era assim também na Ferrari e a história todo mundo aqui sabe como acaba. E vão argumentar que 1B erro a freada e passou reto na ultima curva do circuito, mas, insisto. Se não fosse ali seria nos boxes, ou mesmo em uma ordem do tipo: “Deixe passar pelo campeonato.”. Tem coisas que não mudam nunca.
(…)

Ao fim a festa foi mesmo do alemãozinho das águas. Em segundo seu companheiro ornitorrinco, seguido pelo primeiro piloto da Brawn. A chuva, que parecia que novamente atrapalharia o espetáculo até ajudou. Mas para nossa sorte não vai chover no Bahrein. Porque se cair água lá no deserto ai teremos toda a certeza do mundo que a F1 mudou de vez.

Até o clima.


Ron Groo, Blog do Groo


A Red Bull não tem KERS, não tem um difusor duplo mágico, mas tem Adrian Newey e Sebastian Vettel. O genial designer inglês projetou nos últimos três anos carros “anfibios” que foram capazes de entregar vitórias a Vettel hoje e no ano passado em Monza, mas também capazes de fazer brilhar o único estreante esse ano, o também jovem Sebastian Buemi, que caçou e ultrapassou Kimi Raikkonen no início da prova e segurou o super campeão Fernando Alonso durante várias voltas.


De um lado sortudo por ser atingido por Sebastian Buemi sob difíceis condições de visibilidade, o talentoso Sebastian dominou toda a corrida, mesmo tendo uma estratégia de corrida fragilizada pela chuva inicial. Mesmo assim, as Brawns não tiveram força para transformar essa aparente vantagem estratégica em um desafio maior às duas Red Bulls.


Dessa vez o propalado difusor da Brawn não fez a diferença, mas ainda assim Jenson Button fez uma corrida firme e mínima em erros, enquanto Rubens Barrichello, depois de saída de pista, perdeu ritmo frente ao seu companheiro de equipe, voltando a ganhar posições após a sua primeira parada nos boxes, chegando ao final em 5º, à frente de Heikki Kovalainen. O finlandês finalmente fez uma corrida limpa, marcando pontos e deixando Lewis Hamilton para trás.

(…)

Becken Lima, F1 Around

(…) Cornetada a parte, a corrida de hoje deixou bem clara a quantas anda e andará esse campeonato: nada é de ninguém, ganha aquele que for mais esperto e mais competente. Não mudou muita coisa, mudou tudo da ultima temporada para essa. Equipes consideradas fortes no ultimo campeonato, amargam posições péssimas e carros medíocres.

O olho sempre maior que a barriga impediu as tais equipes de pensar no futuro, foco é bom, mas é bom um foco que se faça enxergar o todo.

Todo o grid (ou quase todo) se provou excelente, temos literalmente uma safra admirável de pilotos, o que ajuda e muito nessa salada que transformou-se a temporada corrente.

Os carros NÃO se resumem a difusores, fato. Red Bull fez história hoje sem difusor nem KERS, um carro excelente que não precisou de nada mais que muita competência e dedicação para ser concebido.

O KERS, novamente o KERS, esse gritou algumas vezes, mas não fez a diferença, utensílio que mais atrapalha do que ajuda, presente de grego da FIA as equipes que resolveram adotá-lo.

A temporada dos gigantes parece finalmente ter começado, Button está na frente, mas ainda não é inalcançável, pilotos tão sedentos quanto, vem correndo em busca de seu lugar. Ultrapassagens, ultrapassagens e mais ultrapassagens, a coisa pega fogo e a gente se segura no sofá pra tentar não perder nada, o que vem parecendo ser uma tentativa vã.

Semana que vem, no Bahrein, mais um round simplesmente indecifrável e “inapostável” para contemplar aqueles que acordam cedo ou não dormem, e vem tendo recompensas dignas dos deuses.

Até mais.

Ingryd Lamas, Athena Grand Prix