sábado, 23 de junho de 2018

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Jackie Stewart durante o GP da Holanda, no circuito de Zandvoort, a bordo do seu Matra MS10 Cosworth, a caminho da sua primeira vitória da temporada. 

Não foi uma primavera fácil para Stewart, aquela de 1968. Tinha chegado à Matra devido à amizade com Ken Tyrrell, seu parceiro nos seus tempos de Formula 2, em 1964, antes de ir para a BRM, no ano seguinte.

De 1965 a 67 conseguiu duas vitórias e oito pódios, mas na maior parte das vezes não terminava por culpa do pouco fiável - e o estranho motor H16 valvulas. Mas em 1968, Stewart vivia um grande pressão. Um "make it or brake it", digno do estofo de campeão.

Em maio, Jim Clark estava morto, e Stewart sofre um acidente em Jarama, durante uma prova de Formula 2, uma semana antes da corrida de Formula 1, que o colocou fora de cena por duas provas. Parecia ter batido num ponto baixo, não tão baixo como o que tinha acontecido dois anos antes, depois do seu acidente no GP da Bélgica de 1966, que o fez repensar acerca da segurança da Formula 1 até então.

Contudo, em Zandvoort, o escocês mostrou o seu estofo, ao dominar a corrida holandesa de fio a pavio, dando um minuto e meio de vantagem ao seu companheiro de equipa, Jean-Pierre Beltoise, que guiava o mesmo chassis, mas com motor Matra V12. Foi uma grande demonstração, uma forma de mostrar ao mundo que estava de volta. 

Mas nem ele, nem o resto do mundo sabia que isto era o começo. Um começo que culminou com três títulos mundiais e o seu lugar na História do automobilismo.

Youtube Motorsport Crash: A carambola do WTCR em Vila Real

Este pode bem ter sido o momento mais espectacular do fim de semana automobilístico. Na primeira volta da primeira corrida do WTCR, em Vila Real, o pelotão evolveu-se num "Big One" (ou carambola, se preferirem), que causou estragos em mais de uma dezena de veículos e entupiu a pista, impedindo a continuação da corrida. Para além disso, houve estragos nos guard-rails, principalmente devido ao impacto do carro de Rob Huff.

Apesar de todo este aparato, e de alguns dos carros terem provavelmente ido para a sucata, ninguém ficou ferido e a corrida deverá recomeçar por volta das 18 horas locais. 

Formula 1 2018 - Ronda 8, França (Qualificação)

Dez anos depois da última vez, e 28 anos depois de terem andado em Le Castelet, a Formula 1 estava de volta ao mesmo lugar. Quando a pista foi construída, quase 50 anos antes, foi o sonho de um milionário local que ganhou fortuna com um licor da zona de Marselha - o pastis - e vendeu-o França e Europa fora. Quando a Formula 1 foi para lá pela primeira vez, em 1971, todos adoraram, afirmando que era a primeira pista do século XXI, um sonho para os pilotos em termos de segurança. Depois, as motos e a Endurance foram também para lá, enriquecendo o portfólio da pista, sedo das melhores do mundo.

Contudo, vinte anos depois, a Formula 1 foi para Magny Cours e a pista foi deixada para os testes, cada vez mais privados, quase esquecida da memória das pessoas. A falta de acessos à pista ajudou muito nisso, por exemplo.

Quando foi anunciado o seu regresso, viu-se que iriam usar toda a pista, a versão anterior a 1986, antes do acidente mortal de Elio de Angelis, durante uma sessão de testes. Mas os tempos tinham mudado: com tantas versões da pista, enormes áreas de escape, a mítica reta Mistral tinha sido cortada em dois por recomendações da FIA. E de uma certa forma, o passado poderia estar de volta, haveria algumas amputações. Ou condições para o regresso. E de uma certa forma, é um pouco triste. E algo confuso.

Debaixo de céu nublado - chegou a chover no terceiro treino livre - a qualificação começou tarde da tarde, porque estamos em pleno campeonato do mundo, e havia um jogo que iria terminar 15 minutos antes da qualificação. Quando o jogo acabou, os carros foram para a pista. Mercedes e Ferrari fizeram os seus tempos com Lewis Hamilton e Kimi Raikkonen a terem a sua vez de liderar a tabela de tempos todos na casa do 1.31,5.

No final, os McLaren - incluindo Fernando Alonso, o vencedor das 24 Horas de Le Mans, há seis dias - os Williams e o Toro Rosso de Brendon Hartley acabaram por não se qualificar para a Q2.

Na Q2, havia as ameaças de chuva na pista, e os carros foram todos para a pista para marcar um tempo antes que algo pudesse acontecer. Hamilton fez 1.30,645 e dá cabo da concorrência. Bottas estava a meio segundo dele, mas a concorrência estava... a um segundo e meio. Parecia que os Flechas de Prata queriam reagir a uma concorrência que parecia os ter apanhado. Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen melhoraram os seus tempos, mas estavam a quatro centésimos de Hamilton, no caso de Vettel.

Na parte final da Q2, Vettel conseguiu melhorar o seu tempo, sem destronar Hamilton, mas atrás é que aconteciam as surpresas. Charles Leclerc conseguiu um bom tempo, o suficiente para o colocar na Q3, a primeira vez em muito tempo que a Sauber - 56 corridas depois de Nico Hulkenberg, no GP de Itália de 2015 - estava nessa posição. E isso foi à custa dos Force India, do Renault de Nico Huklenberg, do Sauber de Marcus Ericsson e do Toro Rosso de Pierre Gasly.

Do outro lado, para além dos habituais e do carro do piloto monegasco, os Haas de Romain Grosjean e Kevin Magnussen também passaram para a Q3, e em posições bem interessantes: sexto e sétimo. Carlos Sainz Jr. fez o nono tempo e salvou a honra da marca do losango em casa.

Na Q3, as coisas até pareciam ser semelhantes ao que se tinha visto na Q2, até que Romain Grosjean perdeu o controlo do seu carro e bateu forte na terceira curva. A sessão foi interrompida e parecia - pelo menos é o que diriam os detratores... - que Charles Leclerc iria largar no nono posto...

Quando recomeçou, faltavam sete minutos para o final da qualificação. Tempo mais do que suficiente para calçar o seu jogo de pneus ultramacios e voar na Mistral e fazer a curva Signes a fundo. E ali, Hamilton melhorou o seu tempo, fazendo 1.30,029, e complementando com Valtteri Bottas, que deu uma primeira fila toda da Mercedes, a segunda da temporada. Vettel foi o terceiro, e a Red Bull, que decidiu colocar supermoles nos seus carros, foram penalizados por isso agora, para ver se ganharam mais tarde, na corrida, com uma permanência mais longa da pista. Veremos se isso valerá a pena.

E Charles Leclerc não fez o pior tempo na parte final da qualificação. Sairá de oitavo, a sua melhor posição de sempre na sua (ainda) curta carreira.

Uma coisa é certa: o facto dos Mercedes partirem na frente amanhã mostra que a luta no campeonato não terá um só sentido. Responderam aos Ferrari e estão na pisa para lhes dizer que a luta será dura e dificil, sem vencedor definido. 

GP Memória - Holanda 1963

Duas semanas depois do GP belga, o circo da Formula 1 tinha atravessado a fronteira, para paragens holandesas, e disputar a terceira corrida do campeonato. Havia novidades na lista de inscritos, com o italiano Ludovico Scarfiotti a disputar a corrida no lugar do belga Willy Mairesse, enquanto BRM e ATS apareceram com chassis novos, mas sem grandes resultados.

No final da qualificação, Jim Clark levou a melhor sobre o BRM de Graham Hill e o Cooper de Bruce McLaren. Jack Brabham era quarto, no seu carro, seguido por John Surtees, no seu Ferrari. Richie Ginther era o sexto, no segundo BRM, na frente de Innes Ireland, no BRP. Jo Bonnier, no Cooper da Rob Walker Racing, era o oitavo e a fechar o "top ten" estavam o segundo Cooper de Tony Maggs e o segundo Lotus de Trevor Taylor.

Clark largou bem, na frente de Hill, Brabham e McLaren, e em poucas voltas, distanciou-se do resto do pelotão. McLaren subiu ao segundo posto, depois de passar Hill e Brabham, mas à sétima volta, a sua caixa de velocidades cedeu e acabou por ali a sua corrida. Com o passar das voltas, o escocês ia-se embora de um pelotão que agora era constituído por Hill, Brabham e Ireland.

Brabham ficou com o segundo posto, mas era assediado por Hill, o campeão do mundo, e a batalha durou até à volta 55, quando o acelerador ficou preso e ele acabou nas dunas de areia. Mas o britânico não riu muito, pois o motor desenvolveu problemas de sobreaquecimento e foi superado por Surtees e depois, Gurney. O americano aproveitou um erro do britânico na volta 63 para ficar com o segundo posto para a Brabham. 

No final, Clark ganhou sem ser incomodado, e em mais uma demonstração de superioridade, depois do GP belga, deu uma volta a todo o pelotão! Dan Gurney e John Surtees acompanharam-no no pódio, enquanto nos restantes lugares pontuáveis ficaram o BRP de Innes Ireland, o BRM de Ginther e o Ferrari de Ludovico Scarfiotti.

sexta-feira, 22 de junho de 2018

A imagem do dia

Drogas? Quem precisa de cannabis ou LSD quando se têm as riscas pintadas no asfalto de Paul Ricard, prontas para confundir os mais incautos que circulam na pista francesa?

É isto que os pilotos vão ter de lidar no fim de semana do GP francês que volta a aquele lugar 28 anos depois da última vez. Espero que se habituem depressa...

Formula E: Segunda corrida na China "seria perfeito"

O diretor da Techeetah, Ivan Yim, disse que ficaria feliz por ver uma segunda corrida da Formula E em paragens chinesas. Com a possibilidade no calendário, algures em março, mas não em Hainan, como estava inicialmente previsto, o diretor da Techeetah afirma que outros lugares como Xangai e Guangzhou (a antiga Cantão), perto de Hong Kong, seriam lugares ideais para acolher essa prova. Nesta altura, decorrem negociações nesse sentido, para acolher uma corrida no dia 23 de março de 2019.

"Uma corrida na China é obviamente muito atraente para nós e acho também para todos os outros fabricantes", disse Yim ao site e-racing365.com.

Em março/abril, há uma tempestade perfeita da indústria automotiva e de tecnologia na China, com vários shows e eventos. Ter uma corrida em uma cidade grande como Xangai ou Guangzhou seria fantástico", continuou.

Sabemos que a Fórmula E Holdings está trabalhando muito para fazer acontecer algo muito atraente, mas ainda não temos os detalhes. Contudo, a primeira declaração veio ontem com o espaço no calendário, então acho que podemos começar a ficar animados”, concluiu.

Apesar de não ter preferências, Yim falou que Guangzhou seria um bom lugar para acolher uma corrida. "A cidade e toda a província é muito cosmopolita. Estamos a falar de uma captação [potencial] de 120 a 130 milhões de pessoas, por isso tem muitas atrações. Eu poderia ver isso a funcionar bem, espero que haja um elemento de escolha”, concluiu.

A nova temporada começa em dezembro, nas ruas de Riade, a capital da Arábia Saudita. 

Quanto à Techeetah, está a caminho de alcançar ambos os títulos de pilotos, com o francês Jean-Eric Vergne e Construtores, em conjunto com o alemão André Lotterer

Noticias: Ferrari "pronta" para acolher Leclerc

A Ferrari afirma estar pronta para receber Charles Leclerc quando expirar o contrato de Kimi Raikkonen. Segundo conta a Autosport britânica, o piloto monegasco seria o substituto ideal para o finlandês de 38 anos, depois de terem pensado inicialmente em Daniel Ricciardo. Contudo, chegaram rapidamente que o salário que iriam pagar seria demasiadamente alto, quando já têm Sebastian Vettel a ganhar mais de 35 milhões de euros por temporada.

O contrato de Kimi na Ferrari termina no final da temporada, mas parece que há sinais - desconhece-se de que lado - que os dias do finlandês poderão estar contados. Apesar do bom inicio da temporada, com três pódios nas primeiras quatro corridas, mas ultimamente, tem sido constantemente batido por Sebastian Vettel, tendo agora 68 pontos, estando no quinto lugar da classificação geral.

Em contraste, Charles Leclerc, o primeiro monegasco desde Olivier Beretta, em 1994, está a ter uma boa temporada de estreia na categoria máxima do automobilismo. Campeão de Formula 2 em 2017, já conseguiu três chegadas nos pontos a bordo do Sauber-Ferrari (com as cores da Alfa Romeo), conseguindo dez dos doze pontos que a equipa já tem nesta temporada.

Em relação a estas especulações, Kimi mantêm a mesma atitude. "Nada de novo em relação à semana passada, duas semanas, há um mês", disse na terça-feira à Autosport britânica.

Do lado de Leclerc, a postura é cautelosa. "[A possiblidade da Ferrari] Só me faz sorrir, mas por outro lado não parece realista por agora. Quando chegar a hora de pensar no ano que vem, vou relfetir sobre isso e espero que tenhamos a oportunidade de nos sentarmos", concluiu.

Raikkonen, campeão do mundo de 2007, tem neste momento 278 Grandes Prémios, disputados entre 2001 e 2009, 2012 até aos dias de hoje, com um hiato e, 2010 e 2011, para disputar o Mundial de Ralis pela Citroen. Têm 20 vitórias, 94 pódios, 17 pole-positions e 45 voltas mais rápidas.

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Rumor do Dia: Haverá Dakar em 2019?

O Dakar de 2019 está por um fio. Segundo relatos desta quinta-feira, o governo peruano está reunido para decidir se leva por adiante a prova no próximo ano, que terá lugar apenas em terras peruanas. A decisão poderá ser conhecida esta sexta-feira, mas a razão para todas estas dúvidas tem a ver com motivos económicos. 

Segundo conta o motorsport.com, o acordo que foi assinado no passado dia 9 de maio entre Etienne Lavigne, diretor do Dakar, o Ministro do Comércio Exterior e Turismo do Peru, o Ministro da Educação e o presidente do Conselho de Ministros, é um documento provisório, cuja confirmação tem de ocorrer até ao final do mês.

Contudo, o governo peruano pretende cancelar o acordo por causa das fracas receitas económicas vindas da prova. Fala-se que eles teriam de arcar até 25 milhões de dólares para receber a prova, bem como os custos da logística e da segurança de máquinas e pilotos. E as receitas não iriam para além dos 40 milhões de dólares.

"É óbvio que o rali atrai os olhos para o Peru e estamos em um bom momento econômico e isso seria uma montra para promover o nosso país, queremos fazer todos os esforços possíveis para fazer o Dakar 2019, mas isso será determinado nas próximas horas", disse o presidente do Conselho de ministros do país, Cesar Villanueva, ao jornal peruano Gestión.

Para pressionar o governo no sentido de acolher o rali, um grupo de 25 pilotos peruanos que participaram no Dakar enviaram um comunicado ao presidente, Martin Vizcarria, para defender a celebração do evento.

A prova está marcada entre os dias 6 e 17 de janeiro de 2019, com partida e chegada de Lima.

Formula E: Adelaide quer acolher uma corrida

O circuito citadino de Adelaide, palco de corridas da Supercars australiana e da Formula 1 entre 1985 e 1995, deseja acolher a Formula E num futuro próximo. O bilionário Sanjeev Gupta decidiu apoiar a ideia de receber essa competição nas ruas da cidade australiana.

Numa coluna de opinião no jornal local The Advertiser, Gupta afirma que sediar uma corrida de Fórmula E se encaixa "perfeitamente com a paixão do Estado [da Austrália do Sul] pelo automobilismo e energia renovável".

Gupta, de origem britânica, decidiu no ano passado comprar a antiga fábrica de automóveis da Holden em Elizabeth, nos arredores da cidade, com o intuito de construir carros elétricos. E a oferta de Adelaide tem concorrência: Surfers Patadise e Perth desejam acolher a Formula E, que querem aproveitar a vaga de janeiro de 2019 que ainda não foi preenchida, e do qual as provas sul-americanas de Santiago do Chile e Punta del Este são as favoritas. 

Valdis Dunis, outro milionário que está à frente da candidatura de Adelaide à Formula E, colocou argumentos fortes para a cidade receber a competição: “Nosso maior argumento de venda é que organizamos muito bem a Fórmula 1, fazemos a [corrida de] Bay para Birdwood, o desafio solar, o Adelaide 500 - temos uma verdadeira cultura automotiva que as outras cidades não têm. Fizemos a melhor corrida de Fórmula 1 do mundo e as pessoas da Fórmula E nos dizem o quanto gostariam de trazer uma corrida para Adelaide”, concluiu.

A nova temporada da Formula E começará em dezembro, nas ruas de Riade, a capital da Arábia Saudita.

A oferta a Daniel Ricciardo

O mundo da Formula 1 foi abalado pela noticia de que a McLaren ofereceu um bom salário a Daniel Ricciardo para o ter nas suas fileiras em 2019. Segundo conta o Sports Bild, a oferta é de 20 milhões de dólares por ano, por três temporadas, mais do triplo que ganha atualmente na Red Bull. Ricciardo, que fará 29 anos no próximo dia 1 de julho, já venceu duas corridas nesta temporada e as suas exibições tem sido elogiadas, especialmente quando bate com alguma frequência o seu companheiro de equipa, o holandês Max Verstappen.

Esse assédio é reconhecido por Helmut Marko: "O nosso Daniel Ricciardo é o 'rei' do mercado", começou por dizer. “A McLaren oferece a ele mais [dinheiro] a cada semana."

Contudo, a Autosport britânica conta hoje que a Renault fez também uma oferta para ter Ricciardo na sua equipa, em troca de fornecer motores de graça à Red Bull, e provavelmente até poderá ajudar a McLaren nesta oferta.

"Eu não irei dizer 'não, não me interessa de jeito nenhum'", começou por dizer o piloto australiano. "Provavelmente mais por causa do que Lewis foi capaz de fazer com a Mercedes. Estas duas equipas [McLaren e Renault], ainda não estão nessa posição, mas poderão estar [no futuro]? Talvez. Tem algum apelo. Eu não diria que é provavelmente o topo da minha lista agora, mas eu também não descartaria isso."

"Obviamente a McLaren e a Renault não estão lá hoje, mas talvez elas estejam lá dentro de um ano ou três anos", concluiu.

Contudo, Ricciardo aparenta estar à espera daquilo que Lewis Hamilton irá fazer no futuro. O piloto britânico está a tratar do seu futuro e uma das chances é ficar na Mercedes por mais algumas temporadas ou sair da Formula 1. E a possibilidade de abrir vagas na Mercedes e Ferrari - por causa de Kimi Raikkonen - é uma possibilidade real do qual o australiano está a observar.

"Ricciardo não quer assinar até [que] Hamilton faça", disse Marko. “É um pouco estranho. Espero que [isto] termine logo", concluiu.

Apesar da oferta ser interessante, ainda estaria longe dos 60 milhões que Sebastian Vettel está a ganhar na Scuderia, bem como os 50 milhões que Lewis Hamilton está a receber da Mercedes. Valores esses que são do contrato em si, independentemente da sua duração.

Contudo, esta oferta também poderá dizer outra coisa: Fernando Alonso poderá já ter decidido ir embora da equipa no final do ano - ou talvez da Formula 1. Com os seus olhos cada vez mais virados para outras competições, o piloto de 36 anos, e atual vencedor das 24 Horas de Le Mans, poderá pensar ou em tentar novamente ir para uma equipa de topo, como a Ferrari, Mercedes - ou a própria Red Bull - ou então pensar na IndyCar ou a Endurance, com o objetivo de vencer campeonatos por lá, bem como alcançar a "Tripla Coroa". Isto porque a equipa de Woking não tem a capacidade de ter uma boa dupla e gastar muito dinheiro em salários, especialmente quando tem um motor-cliente, por exemplo.

O GP de França acontece neste fim de semana em Paul Ricard, dez anos depois da última edição, e 28 depois de ter corrido pela última vez naquele circuito do sul do país.

quarta-feira, 20 de junho de 2018

WRC: Citroen confirma Ostberg para mais cinco provas

A Citroen confirmou a presença de Mads Ostberg para mais cinco provas no campeonato do Mundo de ralis. Essencialmente, com a excepção do Rali da Catalunha - onde o seu lugar será de Sebastien Loeb - o piloto norueguês de 30 anos ficará na equopa do "double chevron" no resto da temporada.

Pierre Budar, o responsável da Citroen Racing, justificou a escolha graças à "experiência no mundial e com o C3 WRC de Mads Ostberg". 

Estamos a entrar numa fase de reconstrução, já com o olhar parcialmente em 2019, mas ainda temos que terminar a presente temporada, fazendo-o o melhor possível. E o Mads, devido à sua experiência no Campeonato do Mundo e com o C3 WRC, pode, sem dúvida, ajudar-nos a evoluir de forma calma e relaxada. Ele é um piloto consistente e isso reflete-se nas diferentes posições que tem vindo a colecionar em quase todos os ralis, para além de que também se voltou a entrosar com a equipa de um modo muito natural”, disse.

Quanto ao piloto norueguês, está óbviamente radiante.

Estou muito satisfeito por ter a oportunidade de continuar a defender as cores da Citroën Racing! Foi muito bom regressar à equipa nestes três primeiros ralis, depois de, há alguns anos, aqui ter estado. Estou muito honrado com a confiança que a marca e o Pierre depositaram em mim. Vou dar tudo o que puder para os compensar da melhor forma possível nos próximos ralis, em especial porque estou a começar a familiarizar-me com o C3 WRC e o Rali da Finlândia está aí à porta. É o meu fim de semana favorito da temporada. Estou certo de que temos todas as qualidades necessárias para alcançar bons resultados nestas cinco participações adicionais”, comentou.

Para Ostberg, que foi contratado em termos temporários, o despedimento de Kris Meeke significou uma oportunidade de ouro para poder agarrar o lugar com as duas mãos. Os resultados não tem sido deslumbrantes - um quinto lugar em Itália foi o seu melhor resultado, mas tem pontuado em todos os ralis em que participou nesta temporada, tendo agora 26 pontos, e estando no 11º lugar da classificação.

Em termos de alinhamento, isso também significa que a marca alinhará com dois carros ao longo do campeonato, com a excepção da Finlândia, Turquia e Espanha, onde Khalid Al-Qassimi estará presente.

O Mundial de ralis regressará no final do mês que vêm na Finlândia.

Youtube Formula 1 Onboard: Cinco de França

O pessoal da Formula 1 decidiu selecionar cinco "onboards" de cinco edições diferentes do GP de França, quer em Paul Ricard, quer em Magny Cours. E como é sabido, a Formula 1 regressa a Paul Ricard, dez anos depois do último GP francês e 28 desde a última vez em que esteve neste circuito.

E no caso a corrida de 1989, não interessa se é o René Arnoux ou o Olivier Grouillard que bate no Ferrari de Nigel Mansell. Ambos eram horríveis!

terça-feira, 19 de junho de 2018

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Pierluigi Martini passando pela estátua do Espirito de Detroit, um dos monumentos icónicos da cidade americana, durante o fim de semana do GP americano de 1988. Há precisamente 30 anos, a Minardi alcançava o seu primeiro ponto da história, graças a um piloto que estava a aproveitar a sua terceira chance de guiar um Formula 1. 

Quando Giancarlo Minardi chamou Martini para correr num dos seus carros no GP dos Estados Unidos de 1988, ele tinha 27 anos e iria ser a sua terceira chance de andar num Formula 1, e as suas duas tentativas anteriores tinham sido um fracasso. 

Nascido a 23 de abril de 1961, Martini tinha chegado à Formula 2 em 1983, devido ao seu talento e aos contactos familiares. Era sobrinho de Giancarlo Martini, piloto de Formula 2 nos anos 70 pela Scuderia Everest, a antecessora da Minardi, e tinha feito duas corridas extra-campeonato... com um Ferrari 312T!

Contudo, na sua primeira experiência na Formula 1, a bordo de um Toleman TG184, foi um desastre. Em Monza, no lugar de... Ayrton Senna, castigado por ter assinado pela Lotus sem o conhecimento do seu patrão, Alex Hawkridge, o piloto italiano não conseguiu se qualificar, enquanto o seu companheiro de equipa, o sueco Stefan Johansson, alcançou o quarto lugar, na mesma prova. Mas isso não o impediu de correr na Minardi quando esta chegou à Formula 1, em 1985. Foi uma temporada de aprendizagem para todos, mas Martini não deslumbrou.

Com isso, foi para a Formula 3000, onde cresceu e amadureceu. Vice-campeão em 1986, estava a correr pela italiana First, quando Minardi o voltou a chamar para o lugar de Adrian Campos, que tinha sido despedido depois de não ter conseguido a qualificação por três das cinco vezes que tinha participado. Martini estava a fazer outra boa temporada na Formula 3000, e estava bem mais maduro do que quase quatro anos antes.


A sua adaptação foi fácil, e causou impacto: 16º na grelha, a melhor até então, na frente dos Ligier e dos Tyrrell, imediatamente abaixo do Arrows de Eddie Cheever. E na corrida o seu objetivo era um: chegar ao fim inteiro. E chegou, numa posição absolutamente inédita: deu à Minardi o seu primeiro ponto na Formula 1. Chegou a rodar em quinto, atrás do Rial de Andrea de Cesaris, mas no final, Jonathan Palmer ficou com o lugar. Mas foi mais do que suficiente para fazer alegrar todos na boxe da Minardi. E a ele mesmo, que provou estar suficientemente maduro para correr na Formula 1.

O resto já se sabe: 18 pontos em 124 Grandes Prémios, quase sempre pela Minardi, e depois, a vitória nas 24 Horas de Le Mans de 1999. Hoje em dia, vive a reforma e correndo com alguns dos chassis da equipa que o colocou no mapa... e que pertencem a ele.

A rebelião da McLaren

Não é rumor, mas aparentemente, a focagem da equipa em várias frentes não coloca toda a gente feliz. No fim de semana, surgiram noticias de que alguns funcionários descontentes dentro da equipa de Woking pediram a Martin Withmarsh, que cuidou da equipa até 2014, para regressar no lugar de Eric Boullier, personagem do qual os funcionários estão crescentemente descontentes.

Como é sabido, a McLaren irá apostar em varias frentes, para além da Formula 1 e da sua produção de supercarros de estrada. A IndyCar está a ser seriamente considerada, para além do interesse em Le Mans, agora que os regulamentos a partir de 2020 poderão ser focados na construção de carros GT, do qual a marca tem alguns modelos que poderão caber nessa categoria. Contudo, alguns funcionários não gostam dessa dispersão, e convidaram o inglês a regressar a estrutura de Woking.

As pessoas da McLaren disseram-me que me queriam enviar uma carta a explicar a situação. Disse-lhes para não a enviarem para mim, mas sim ao Mansour [Mansour Ojjeh, o acionista da equipa]”, apontou Whitmarsh em declarações prestadas ao Daily Mail.

Apesar de defletir responsabilidades, não deixa de criticar a atual situação da marca. “Precisa de uma enorme modificação da sua abordagem. Existe muita política entre as figuras principais. Penso que alguns têm de sair. Expliquei a minha visão ao Mansour e cabe aos acionistas decidir o que fazer”, sublinhou.

Withmarsh esteve na marca por 25 anos, até sair em 2014, quando era o chefe de equipa. E da maneira como isto anda, parece que existem correntes de pessoas que não gostam do atual rumo, apesar de já ser um pouco melhor do que estava nos tempos da Honda. 

Rumor do Dia: Red Bull e Renault terminam parceria

O jornal francês L'Equipe anuncia esta noite que a Red Bull e a Renault terminarão a sua parceria chassis-motor no final desta temporada, depois de doze temporadas de bons serviços. O anuncio vai acontecer esta terça-feira, na antevisão do GP de França, em Paul Ricard.

Tudo indica que a sucessora já está escolhida, pois será a Honda, que neste momento está na Toro Rosso, a equipa B do universo Red Bull.

Segundo conta o jornal, Cyril Abiteboul tinha pedido à Red Bull para que pedisse uma decisão rápida em relação aos motores para 2019, ao que Christian Horner já lhe deu uma resposta.

A parceria Red Bull-Renault existe desde 2007 - embora desde 2016 que os motores são rebatizados de TAG-Heuer - e foi com ela que a marca obteve todas as pole-positions, vitórias, pódios (menos um), voltas mais rápidas e títulos mundiais que têm até agora, desde que chegaram à categoria máxima do automobilismo, em 2005. 

segunda-feira, 18 de junho de 2018

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No meio das fotos que andava à procura para escrever sobre o GP dos Estados Unidos de 1988, para o site Autoracing, descobri esta fotografia: Ivan Capelli, a sair do seu March, depois de uma forte batida, durante a qualificação da corrida americana.

Capelli acabou por se magoar no pé e não correu na prova, vendo-a do camarote. Tinha-se qualificado, e até vinha de uma boa corrida, onde tinha conseguido os primeiros pontos da temporada, com um quinto lugar.

De uma certa forma, esta fotografia e as suas consequências mostram que aos dias bons, podem aparecer dias maus. E nesse ano, agora sabemos que isso foi um ponto baixo de uma temporada inesquecível para ele e para a March.

Noticias: Alonso deseja voltar à IndyCar

Depois de vencer em Le Mans, Fernando Alonso pretende tentar de novo as 500 Milhas de Indianápolis, depois da tentativa de 2017. O piloto da McLaren afirmou que depois de ter conquistado a prova rainha da Endurance, está novamente a pensar na clássica americana como meio de alcançar a "Tripla Coroa" do automobilismo, mas não se sabe se será já em 2019.

A ‘tripla coroa’ continua a ser um objetivo muito atractivo, que só um homem na história conseguiu. Também estou a tentar ganhar o Mundial de resistência e já tenho o mundial de Fórmula 1", disse Alonso à imprensa no rescaldo da clássica da resistência. “É certo que quando vences em Le Mans e só te falta uma para a conquistar a tripla coroa, ficas tentado. Tenho de pensar depois do verão.

Sabe-se que a McLaren considera sériamente o regresso à IndyCar, 40 anos depois de lá ter estado pela última vez. Zak Brown já esteve nos Estados Unidos para estudar uma aliança com equipas como a Andretti e a Rahal, para ver qual delas é a mais indicada para apoiar um ou dois carros com o seu nome e as suas cores, e Alonso poderá ser o trunfo que a equipa poderá jogar.

O problema para o piloto é que, se deseja voltar em 2019, terá uma agenda carregada. Para além da Formula 1, tem a temporada da Endurance ao serviço da Toyota, e essa competição vive uma "super-temporada" que terminará dentro de precisamente um ano, com as 24 Horas de Le Mans. E com a Toyota a pretender vencer o campeonato, Alonso tem um compromisso com ela. Poder fazer três competições ao mesmo tempo em 2019 até pode ser uma possibilidade, mas teria de abdicar de corridas.

Contudo, como ele disse, somente no final do verão é que se saberá de decisões da sua parte.

Youtube Formula 1 Technical: As modificações para 2019

A nova temporada da Formula 1 pode não estar muito longe, mas irá haver modificações em termos aerodinâmicos. Os carros serão mais simples, haverá menos apêndices e as asas serão maiores do que são agora. Neste video, pode-se ver quais são as modificações que levarão, sem mexer no tamanho do chassis.

Veremos é se estes carros serão mais fáceis de passar...


domingo, 17 de junho de 2018

A imagem do dia






Na sexta-feira a noite, disseram que Cristiano Ronaldo tinha tentado marcar por 44 vezes pela seleção nacional através de um pontapé de livre. E tinha falhado todos. A poucos minutos do final do jogo com a Espanha, e com os hispânicos a vencer por 3-2, ele teve uma oportunidade soberana para empatar o jogo. E dessa vez, não desperdiçou. 

Falo disto porque a Toyota chegou hoje, por fim, ao lugar mais alto do pódio nas 24 Horas de Le Mans, com Kazuki Nakajima ao volante, ao lado do suíço Sebastien Buemi e do espanhol Fernando Alonso. A marca japonesa alcançou a vitória... à 33ª tentativa. A lição, em ambos os casos, é que se persistir e não desistir, haverá uma ocasião em que acertarás.

É verdade que na história da Toyota em Le Mans houve ocasiões dramáticas. Em 1999, Ukyo Katayama estava na frente da corrida quando a uma hora do final, sofreu um furo a alta velocidade nas Hunaudriéres. O japonês controlou o carro naquela situação limite, mas abdicou da vitória, acabando no segundo posto. E escusamos de falar por aqui do drama de 2016, quando o carro "pifou" na pior altura possível. Também em plena Hunaudriéres, também na última volta.

Este ano, a Toyota tinha uma constelação de pilotos: Alonso, Buemi, o argentino José Maria Lopez, Kamui Kobayashi e Mike Conway, todos com excelentes palmarés nas suas carreiras. É certo que tinham tudo a ganhar, pois a concorrência tinha ido embora, mas não desistiram. Queriam ganhar, chegar ao fim e comemorar. E foi o que aconteceu, não sem antes um susto no meio, quando o carro numero 8 foi penalizado em um minuto por ter acelerado numa "slow zone".

Isso foi no inicio da noite. Quando o carro passou para as mãos de Alonso, contra "Pechito" Lopez ao volante, o piloto espanhol aproveitou todo o seu "stint" - à volta da uma/duas da manhã - para diminuir em mais de um minuto a sua diferença para o o outro Toyota. E foi um feito que demonstra a capacidade do piloto asturiano, quando têm uma máquina à altura.

É verdade: Alonso entra na história, sendo o quinto campeão do mundo de Formula 1 a vencer em La Sarthe, e na primeira tentativa. E faz parte de um clube restrito que tinha antes Phil Hill, Graham Hill, Jochen Rindt e Mike Hawthorn. E fê-lo 46 anos depois da entrada do último membro. E mostra algo do qual respeito nos pilotos: a sua versatilidade, a capacidade de guiar máquinas diferentes, semana após semana. E Alonso vai ter uma temporada cheia, com Formula 1 a alternar a Endurance, sem tempo para descansar. E faz porque quier.

No final, parabéns a todos. Mereceram. Demorou, mas mereceu. Mas que digam que a concorrência era fraca, não interessa: os livros de História vão registar na mesma. 

ERC: Galatariotis venceu no Chipre, Magalhães no pódio

O local Simos Galatariotis foi o grande vencedor do Rali do Chipre, com Bruno Magalhães a ser segundo, a meros... 0,6 segundos, mas a sair da ilha do Mediterrâneo com o comando do campeonato. Norbert Herczig ficou com o lugar mais baixo do pódio, a um minuto e 21 segundos.

Contudo, tudo parecia que Nasser Al Attiyah, o piloto da Ford, iria vencer, conseguindo resolver os seus furos e partido ao ataque no dia final para chegar à vitória. Estava na frente ao inicio da última especial, na frente de Glatariotis e de Magalhães, mas problemas na última especial fizeram-no ficar fora do pódio, acabando no quarto lugar, a dois minutos e 27 segundos do vencedor.

Foi um segundo lugar com sabor a vitória. Uma prova muito exigente e traiçoeira que exigiu bastante de nós e do carro. Felizmente conseguimos ultrapassar todos os obstáculos que fomos encontrando e foi por muito pouco que não conseguimos a vitória. Mas tivemos de optar entre correr riscos ou garantir a liderança no Campeonato. Acho que fizemos a escolha mais acertada”, começou por dizer o piloto português.

"E esperamos conseguir apoios para nos mantermos na luta pelo título que nos escapou o ano passado. Mas por agora é tempo de agradecer aos actuais patrocinadores e à equipa que faz, rali após rali, um trabalho notável. Este resultado, depois da vitória na Grécia é para eles que acreditam e apoiam-nos incondicionalmente. Estes dois últimos resultados são uma motivação enorme para continuarmos em frente”, concluiu, depois do rali.

O dia de hoje começou com Nasser ao ataque, tentando recuperar a liderança perdida por causa dos furos que sofreu. Venceu na primeira passagem, na primeira passagem por Cyta Yeri, conseguindo 6,9 segundos a Juuso Nordgen e 14,6 a Bruno Magalhães, o quinto na especial. Na super-especial de Nicosia, Al Attiyah foi o terceiro melhor, superado apenas por Galatariotis e pelo húngaro David Botka, com Bruno Magalhães a ser de novo quinto, 1,1 atrás do vencedor.

Saído da capital, Attiyah passou ao ataque, vencendo na primeira passagem por Lageia, batendo Magalhães por 2,2 segundos, enquanto Nordgen perdia quase um minuto devido a um despiste.

"[Um] erro estúpido, sinto muito por toda a equipa. Eu não tenho nenhuma explicação como isso aconteceu. A primeira curva foi muito escorregadia, eu fui demasiado largo, que foi um erro de amador com pneus frios. Vamos tentar continuar", disse o piloto finlandês no final da especial.

No final da manhã, Attiyah voltou a vencer e diminuía a desvantagem para a concorrência. Ganhou 7,6 segundos para Galatariotis e 17 para Magalhães, acabando a manhã perto dos dois primeiros, a 18,7 segundos da liderança.

A tarde começou com o cancelamento da 11ª especial, a segunda passagem por Cyta Yeri, para a seguir ir para a Golden Stage, onde Attiyah atacou fortemente, vencendo-a, com um avanço de 12,9 sobre o local Alexandros Tsouloftas e 17 segundos sobre Bruno Magalhães. Galatariotis perdeu 20,6 segundos, e com isso, o piloto qatari pulou para o primeiro posto.

Mas o esforço foi inglório. Na Golden Stage 2, a última especial do dia, Nasser perdeu três minutos por causa de um furo. Um esforço inglório, onde Galatariotis acabou por ser beneficiado... em menos de um segundo, pois Magalhães ficou na frente, sendo quarto numa especial ganha de novo por Tsouloftas.

Com os quatro primeiros definidos, Orhan Avicioglu foi o quinto, diante do checo Vojtech Stajf, também num Skoda, a três minutos e 25 segundos do vencedor. David Botka foi o sétimo, na frente de Albert von Thurn und Taxis, e a fechar o "top ten", os locais Christos Demosthenous e Petros Panteli, ambos num Mitsubishi Lancer Evo X.

O próximo rali do Europeu acontecerá em Itália, quando entre os dias 20 e 22 de julho decorrer o Rali Roma Capitale.