O local
Simos Galatariotis foi o grande vencedor do Rali do Chipre, com
Bruno Magalhães a ser segundo, a meros... 0,6 segundos, mas a sair da ilha do Mediterrâneo com o comando do campeonato.
Norbert Herczig ficou com o lugar mais baixo do pódio, a um minuto e 21 segundos.
Contudo, tudo parecia que
Nasser Al Attiyah, o piloto da Ford, iria vencer, conseguindo resolver os seus furos e partido ao ataque no dia final para chegar à vitória. Estava na frente ao inicio da última especial, na frente de Glatariotis e de Magalhães, mas problemas na última especial fizeram-no ficar fora do pódio, acabando no quarto lugar, a dois minutos e 27 segundos do vencedor.
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Foi um segundo lugar com sabor a vitória. Uma prova muito exigente e traiçoeira que exigiu bastante de nós e do carro. Felizmente conseguimos ultrapassar todos os obstáculos que fomos encontrando e foi por muito pouco que não conseguimos a vitória. Mas tivemos de optar entre correr riscos ou garantir a liderança no Campeonato. Acho que fizemos a escolha mais acertada”, começou por dizer o piloto português.
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E esperamos conseguir apoios para nos mantermos na luta pelo título que nos escapou o ano passado. Mas por agora é tempo de agradecer aos actuais patrocinadores e à equipa que faz, rali após rali, um trabalho notável. Este resultado, depois da vitória na Grécia é para eles que acreditam e apoiam-nos incondicionalmente. Estes dois últimos resultados são uma motivação enorme para continuarmos em frente”, concluiu, depois do rali.
O dia de hoje começou com Nasser ao ataque, tentando recuperar a liderança perdida por causa dos furos que sofreu. Venceu na primeira passagem, na primeira passagem por Cyta Yeri, conseguindo 6,9 segundos a
Juuso Nordgen e 14,6 a Bruno Magalhães, o quinto na especial. Na super-especial de Nicosia, Al Attiyah foi o terceiro melhor, superado apenas por Galatariotis e pelo húngaro
David Botka, com Bruno Magalhães a ser de novo quinto, 1,1 atrás do vencedor.
Saído da capital, Attiyah passou ao ataque, vencendo na primeira passagem por Lageia, batendo Magalhães por 2,2 segundos, enquanto Nordgen perdia quase um minuto devido a um despiste.
"[Um]
erro estúpido, sinto muito por toda a equipa. Eu não tenho nenhuma explicação como isso aconteceu. A primeira curva foi muito escorregadia, eu fui demasiado largo, que foi um erro de amador com pneus frios. Vamos tentar continuar", disse o piloto finlandês no final da especial.
No final da manhã, Attiyah voltou a vencer e diminuía a desvantagem para a concorrência. Ganhou 7,6 segundos para Galatariotis e 17 para Magalhães, acabando a manhã perto dos dois primeiros, a 18,7 segundos da liderança.
A tarde começou com o cancelamento da 11ª especial, a segunda passagem por Cyta Yeri, para a seguir ir para a Golden Stage, onde Attiyah atacou fortemente, vencendo-a, com um avanço de 12,9 sobre o local
Alexandros Tsouloftas e 17 segundos sobre Bruno Magalhães. Galatariotis perdeu 20,6 segundos, e com isso, o piloto qatari pulou para o primeiro posto.
Mas o esforço foi inglório. Na Golden Stage 2, a última especial do dia, Nasser perdeu três minutos por causa de um furo. Um esforço inglório, onde Galatariotis acabou por ser beneficiado... em menos de um segundo, pois Magalhães ficou na frente, sendo quarto numa especial ganha de novo por Tsouloftas.
Com os quatro primeiros definidos,
Orhan Avicioglu foi o quinto, diante do checo
Vojtech Stajf, também num Skoda, a três minutos e 25 segundos do vencedor.
David Botka foi o sétimo, na frente de
Albert von Thurn und Taxis, e a fechar o "top ten", os locais
Christos Demosthenous e
Petros Panteli, ambos num Mitsubishi Lancer Evo X.
O próximo rali do Europeu acontecerá em Itália, quando entre os dias 20 e 22 de julho decorrer o Rali Roma Capitale.