sábado, 27 de abril de 2024

A imagem do dia


Quarta-feira, 27 de abril de 1994. As equipas já estacionaram os seus camiões no paddock de Imola, uma cidade no centro de Itália, no vale do rio Pó, e não muito longe de Bolonha e Modena, casa da Ferrari. Os olhos do mundo da Formula 1 estão de olho em dois sujeitos: Ayrton Senna e Michael Schumacher. Um está eufórico, o outro, preocupado. 

Nesse dia, Murray Walker, o mítico comentador da BBC, entrevistou-os. Schumacher abordou o facto de ser o líder do campeonato desta forma, e se esperava que ali, a diferença fosse diminuída:

"Certamente. Não há qualquer dúvida, e em particular neste circuito, é adequado para o Williams, e eu acredito que esta corrida será para eles. É ambicioso pensar que já ganhei o campeonato, apesar de ter passado [apenas] duas corridas. Eles foram competitivos, especialmente o Ayrton Senna, mas há mais 14 corridas e é isso o que vejo neste momento."

"A parte que me satisfaz é que tínhamos isto no ano passado e mantivemos. As estratégias, as paragens nas boxes, a coisa fantástica é que mantivemos isto este ano e desenvolvemos para melhor, e vejo de todos os lados que estão a dar cem por cento e que me deixa tão entusiasmado."

Sobre o facto de todos julgavam que a Williams iria bater facilmente a Benetton em Imola, sendo um circuito veloz, Schumacher afirmava:

"Tenho a sensação que a vantagem que eles têm [em termos de motor] será mais em conta que em Aida e eles tem a melhor chance de ganhar a corrida, diminuir a desvantagem, porque ainda os vejo como favorito."      

Schumacher pode ser muito modesto, ou cauteloso demais, mas creio que ainda não tinha consciência de que tinha um carro bem melhor que julgava ter. Apesar de nessa altura, as suspeitas do seu Benetton B194 ter um controle de tração ilegal se avolumarem, ao ponto da FIA pensar em agir para saber o que há de realidade naquele carro. 

Pode-se pensar que a postura cautelosa tenha a ver com essas suspeitas. Se fossem, nada transparecia nem na cara do alemão, nem em Ross Brawn, ou em Flávio Briatore, o diretor desportivo da marca. E grande facto é que todos esperavam uma coisa... e saiu outra. 

E Senna, o acossado do momento? Como encararia Imola e os 20 pontos de atraso? Murray Walker também falou com ele no paddock para saber o seu estado de espírito. E ele disse o seguinte:

"Estamos nesta terceira ronda a começar do zero. Basicamente, o nosso campeonato começa aqui, 14 corridas, não 16. Não é uma posição confortável, aquela onde estamos, mas é a realidade, a equipa está consciente do desafio que temos para recuperar a desvantagem sobre a Benetton, bem como o desenvolvimento técnico que temos de fazer para melhorar a performance do nosso carro."

"Temos alguns problemas, é certo, mas acho que temos um bom carro. Temos um bom motor, também, temos de trabalhar nestes problemas, neste momento, e para isso, fizemos algumas modificações para Imola, que temos experimentar no fim de semana esperando melhorar parte das dificuldades que estamos a ter."

"Adoraria ganhar aqui" - respondendo a Murray Walker sobre o facto de Senna ter ganho em três ocasiões e se queria ganhar uma quarta ocasião. 

Eram estes os estados de espírito quando chegaram à primeira corrida em solo europeu, uma sequência que só seria interrompida em junho para correr no Canadá, e depois só terminaria em setembro, ou no Estoril, ou em Jerez, porque ainda não se sabia bem se o lugar deixado vago pela Argentina, que não estava pronto para receber a Formula 1, mas estava no calendário inicial, e ali, sentia-se que existia uma fronteira entre um duelo entre dois pilotos ou um campeonato onde seria o desfile de um homem só. E não era aquele que todos esperavam. 

De uma certa maneira, o ambiente de Imola parecia ser o de um "match-point" de uma final de ténis. E todos queriam saber se acontecia uma reação. E aqui temos dois estados de espírito constrastantes: Schumacher sereno e confiante, enquanto vemos um Senna preocupado e a sentir que está sob brasas, mas também a pensar também que basta ganhar uma corrida para regressar à luta pelo título. Tem consciência que o carro tem defeitos, foi mal desenhado, e tem de correr atrás do prejuízo. Só quer saber se tem tempo para recuperar alguma coisa. Ele mesmo diz ali, na frente de todos: "o campeonato começa em Imola". Sente a pressão de ganhar.  

Naquela quarta-feira de há 30 anos, dois pilotos estão ansiosos para entrar nos seus carros e dar o seu melhor. É um estado de espírito que têm em comum.

Formula E: Jaguares triunfam no Mónaco


O neozelandês Mitch Evans triunfou neste sábado no ePrix do Mónaco, numa dobradinha da Jaguar nas ruas do Principado. A corrida, apesar de ser compactada, com a Jaguar lutar contra DS Penske, Porsche e Nissan pela vitória, foi essencialmente uma prova dominada pelos pilotos neozelandeses. 

Quanto a António Félix da Costa, o piloto português terminou na sétima posição, o lugar de onde largou na grelha, mas depois de um incidente no gancho do Hotel, onde acabou no fundo do pelotão e depois, efetuou uma forte recuperação. 

O fim de semana monegasco ficou marcado nos treinos pelo acidente de Sam Bird. Batendo contra o muro, lesionou-se numa mão e acabou por ser substituído pelo estreante de 19 anos, Taylor Barnard, atualmente na Formula 2, como piloto da AIX Racing. Assim sendo, ele largou da última posição.

Na partida, Wehrlein largou bem e manteve a liderança, na rente de Vandoorne e os Jaguar de Evans e Cassidy. Atrás, Buemi passava Felix da Costa em Ste. Devote e era sétimo. Os carros iam compactados numa pista apertada, e os toques eram constantes. Tanto que na quarta volta, no gancho do Hotel Loews, Buemi não conseguiu fazer a volta, ficando parado à frente do guard-rail, prejudicando Félix da Costa, que ficou parado e preso no pelotão, regressando à pista na penultima posição e com a ingrata tarefa de recuperar posições. 

E foi o que aconteceu: começando na sexta volta, quando uma batida forte na Piscina da parte do Mahindra de Edorado Mortara, que não travou e bateu forte no muro, causou a entrada do Safety Car. O piloto suíço saiu do carro sem lesões, mas assustado com o facto de ter ficado sem travões na parte mais rápida do circuito. Jake Hughes ficou sem asa e foi às boxes trocá-la, acabando no fundo do pelotão.


A corrida retomou na nona volta, com Vandoorne na liderança, seguido dos Jaguares de Evans e Cassidy, que ainda não tinham ido ao Atack Mode. Cassidy depois passou o belga, para ir depois ao Attack Mode, perdendo a liderança para Evans. Este foi para a frente, enquanto Jake Dennis ficava sem asa dianteira, mais uma das vítimas da fragilidade dessa parte do carro. Evans foi ao Attack Mode na volta 11, mas como tinha alguma vantagem, manteve a liderança.

Com o neozelandês na frente, Cassidy fazia de tampão para o pelotão. Tinha quase quatro segundos no final da volta 12, e pouco depois, fez a sua segunda passagem pelo Attack Mode, mantendo a liderança. Atrás, os DS eram terceiro e quarto, com Vergne a ceder o terceiro posto para o belga por causa da passagem do francês pelo Attack Mode. Por esta altura, os pilotos da Jaguar trocaram de posições, num jogo de equipa, depois de passarem pelo Attack Mode.

Entretanto, Félix da Costa subia posições atrás de posições, e com um Attack Mode de cinco minutos, chegara aos pontos na volta 18, sendo oitavo na volta seguinte, atrás de Max Gunther. Na volta 21 já era sexto, passando Rowland no gancho do Hotel, e estava atrás de Pascal Wehrlein. O alemão foi para o Attack Mode - ainda tinha seis minutos - na volta seguinte, e foi atrás dos quatro primeiros.

Neste momento, os oito primeiros eram parelhas: Jaguar, DS, Porsche e Nissan.

Na volta 25, Nico Muller bateu nos rails em La Rascasse e fazia com que o Safety Car entrasse pela segunda ocasião, dando algumas voltas extra nos carros, para além dos 29 previstos inicialmente. Acabou por ser alargado até às 31, e no recomeço, na volta 27, não houve alterações na frente, excepto Rowland, que passou Félix da Costa, para ser sétimo.


Na parte final, os Jaguar foram para a frente, afastando-se do pelotão, com Evans na frente da Cassidy, e foram assim até à meta. Vandoorne acabou em terceiro, na frente de Vergne. 

No campeonato, Wehrlein lidera com 102 pontos, seguido por Cassidy, com 95 e Jake Dennis, com 89. A competição segue para Berlim, onde correrá no fim de semana de 11 e 12 de maio.       

Youtube Motorsport Streaming: A primeira corrida da Abu Dhabi Autonomous Racing League

Há algum tempo que se fala de carros autónomos - calhei falar aqui algumas vezes, nomeadamente o Roborace - mas neste sábado acontecerá em Abu Dhabi a primeira corrida da A2RL, a Abu Dhabi Autonomous Racing League, uma competição onde alguns carros autónomos entrarão na pista de Yas Marina para saber quem será o mais rápido. 

Caso tenham curiosidade, deixo aqui o "streaming" da corrida, que acontecerá neste sábado. 

sexta-feira, 26 de abril de 2024

Youtube Formula 1 Video: As piores pistas de sempre

Isto não é novo: ele fez um parecido no inicio do seu canal, há alguns anos. Porque regressa a isto? Entretanto, apareceram alguns novos. E entretanto, também ele repensou algumas das pistas existentes e chegou a algumas conclusões. 

E o que acho das suas escolhas? Concordo com a maior parte delas. Claro que nunca pensei Sochi da mesma maneira que ele, apesar de também nunca ter sido fã daquele tilkódromo - embora diga que é melhor aproveitado que Jacarépaguá, antes da sua demolição - mas a escolha final, não irei negar que fiquei inicialmente assustado. Acho que é de propósito... 

Em comum, tem duas coisas interessantes: serem aborrecidas e o estado do asfalto no fim de semana da corrida. Mas vejam o vídeo e claro, tirem as vossas conclusões.  

Noticias: Andretti irá conversar com a FOM em Miami


A Formula 1 regressa aos Estados Unidos no próximo fim de semana, mas a Andretti não desistiu do sonho de colocar a sua equipa na competição, depois da negativa por parte da OM e da Liberty Media às suas pretensões, apesar da aprovação da FIA. A marca inaugurou há algumas semanas a sua sede no Reino Unido, em Silverstone, e Michael Andretti, a grande força motriz por detrás de todo o projeto, afirmou não ter ficado agradado com a decisão da FOM. 

"Fiquei ofendido, na verdade. Acho que não merecíamos, para ser honesto", afirmou à Associated Press, acrescentando: "É um grande investimento na competição, e pensava que isso seria valorizado. Até o valor do campeonato é mais elevado com onze equipas do que com dez, por isso não sei. Digam-nos o que está realmente errado", continuou.

Apesar de tudo, Andretti não deseja desistir. Ele e a FOM irão regressar às negociações em Miami, na semana que vêm, onde pretende esclarecer quaisquer equívocos sobre a sua proposta.

"Só tivemos uma reunião com eles", disse sem se deter: "Isso é um problema. Não foi o suficiente. Penso que é por isso que me congratulo com a nossa próxima reunião. Vamos sentar-nos. Houve algumas oportunidades perdidas ao longo do caminho, mas temos de olhar para a frente, não para trás. Continuo esperançoso porque nunca parámos de trabalhar. Ficou claro que o nosso trabalho está a bom ritmo e, como podem ver, não estamos apenas a falar. Estamos a juntar tijolo e cimento. Mostrámos isto com a base da equipa em Silverstone", concluiu.

Inicialmente com ideias de entrar em 2025, caso a FOM aprovasse a sua entrada, agora eles estão a tentar entrar em 2026, por causa da associação com a Cadillac, e a chance de ficar com uma das equipas, seja a Alpine, seja a Racing Bulls, é uma alternativa para a sua entrada. 

Formula E: Félix da Costa quer repetir a vitória no Mónaco


Nas vésperas do ePrix do Mónaco, António Félix da Costa deseja voltar a ganhar nas ruas do Principado e relançar-se no campeonato, depois do triunfo retirado na secretaria em Misano, há duas semanas.

Depois de uma mau inicio de temporada e sólidas corridas no Japão e Brasil, o fim de semana de Misano teve todo o tipo de sentimentos, desde o de euforia pela vitória, até o da frustração pela desclassificação, apesar de a Porsche ter apresentado um recurso.

Para Monte Carlo, o piloto de Cascais encara esta corrida com motivação máxima:

"Depois da performance na última corrida, mostrámos que estamos de regresso à luta pelos lugares da frente. O que se passou em Misano já lá vai e estou 100% concentrado neste fim-de-semana, num circuito que dispensa apresentações e onde venci aqui há dois anos e onde quero voltar a lutar por um pódio! A competitividade está muito alta na Fórmula E, temos de focar bem na qualificação para estarmos em boa posição de atacar na corrida.

 A corrida tem lugar da parte da tarde de Sábado, a partir das 13h45, hora de Lisboa, com transmissão em direto tanto no canal Eleven 4, como também na Eurosport.

Noticias: Hulkenberg na Sauber-Audi


A Sauber, que será Audi a partir de 2026, confirmou esta manhã que Nico Hulkenberg será seu piloto em 2025. O contrato será plurianual e, de certa forma, a marca terá um piloto alemão para a sua esquadra. Quanto ao seu companheiro de equipa, tudo indica que será o espanhol Carlos Sainz Jr. Aos 36 anos, Hulkenberg estará pela segunda ocasião na Sauber - esteve na temporada de 2013 - e reencontrara Andreas Seidl, que o orientou quando esteve na Porsche em 2015, ajudando a ganhar as 24 Horas de Le Mans.

Estou regressando para a equipa que defendi em 2013 e tenho boas memórias desse espírito de equipa na Suíça”, começou por afirmar. “A ideia de competir pela Audi é algo muito especial. Quando montadoras alemãs entram na Formula 1 com tanta determinação, é uma oportunidade única. Representar uma fábrica desse tamanho e um carro com unidade de potência feita na Alemanha é uma honra para mim”, concluiu.

Do lado da marca, Andreas Seidl destacou as características do piloto como sendo determinantes para a conclusão deste acordo.

Estamos felizes em receber o Nico aqui em Hinwil a partir de 2025 para competir na Fórmula 1. Com sua velocidade, experiência e comprometimento, será uma parte importante na transformação da nossa equipa e do projeto da Audi”, começou por declarar. “Desde o começo, houve um grande interesse mútuo em construir algo a longo prazo. Nico tem forte personalidade e uma visão que, em nível profissional e pessoal, vão nos ajudar a evoluir e desenvolver o carro”, acrescentou.

Hulkenberg está desde 2023 na Haas, depois de duas temporadas onde correu a tempo parcial pela Racing Point e Aston Martin. Nesta temporada, conseguiu pontuar por três ocasiões em cinco corridas, tendo agora quatro pontos. 

Com isto, a marca alemã afirma que ambos os atuais pilotos da marca suíça - o finlandês Valtteri Bottas e o chinês Zhou Guanyou - não ficarão no final da temporada. A Haas poderá ser o destino de, pelo menos, um deles, mas também o britânico Oliver Bearman, que substituiu Sainz Jr no GP da Arábia Saudita, poderá ser outra hipótese para a marca americana.  

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Rumor do Dia: Newey de saída da Red Bull?


Esta quinta-feira, a Auto Motor und Sport volta a falar que Adrian Newey poderá estar de saída da Red Bull no final desta temporada. Segundo o jornalista Michael Schmidt, o destino poderá ser a Ferrari, embora haja também a chance de ir trabalhar para a Aston Martin e Mercedes.

Aparentemente, a decisão tem a ver com as lutas internas dentro da Red Bull, nomeadamente a polémica de Christian Horner em relação às acusações de assédio. O contrato com a marca de Milton Keynes só termina em 2025, mas este assunto e um outro - a guerra de poder entre os ramos austríaco e tailandês da merca, o primeiro que quer Horner e o segundo não - poderá ter decidido que é altura de ele sair de cena, depois de década e meia na equipa.

A saída acontece numa altura essencial da sua vida: Newey tem 65 anos e o próximo contrato poderá ser o último da sua vida ativa. O candidato mais óbvio é a Ferrari, que sob a liderança de Frédéric Vasseur, está a construir uma super-estrutura, graças à contratação de Lewis Hamilton e de diversos técnicos à Mercedes e à Red Bull. Estar em Maranello seria um sonho concretizado, e também, trabalhar com Hamilton seria também a oportunidade de trabalhar com um dos melhores pilotos da sua geração, mesmo que em 2025, tenha 40 anos.

A outra chance, a da Aston Martin, seria semelhante ao que fez com a Red Bull, ou seja, transformar uma equipa que não é vencedora numa em que os títulos estariam ao seu alcance. E trabalharia com Fernando Alonso, algo que nunca aconteceu, ele que fará 43 anos em julho. E também poderia dar uma perninha no projeto do Hypercar Walkyrie, que foi ressuscitado no sentido de fazer correr no WEC a partir de 2025. 

No caso da Mercedes, a ideia era que a formação de Brackley poderia finalmente entender o funcionamento dos carros com efeito de solo, algo do qual estão a ter dificuldades, e assim entrar em 2026 com maior confiança. Ainda por cima, sem grandes nomes, poderia ajudar à ascensão do jovem italiano Andrea Kimi Antonelli, que por estes dias se fala poder entrar na Formula 1 dentro em breve pela Williams, no lugar de Logan Sargent

Em jeito de conclusão, parece que Newey está a caminho de encerrar uma era na Formula 1, e um dos assuntos do verão será saber para onde vai, porque a sua mais-valia é mais que óbvia.  

Vende-se: Honda NSX de Ayrton Senna



A poucos dias dos 30 anos do seu acidente fatal, soube-se que o Honda NSX vermelho que Ayrton Senna usava quando estava em Portugal se encontra à venda. E por um preço bem forte: meio milhão de libras. Curiosamente, é um de dois Hondas NSX que ele tinha - o outro era negro, e foi vendido há uns tempos por um peço mais baixo.

Com um motor de 3 litros, o carro conta com 63 mil quilómetros ao volante, o que é muito pouco para um carro que é de 1991, com matricula portuguesa (SX-25-59, ainda com a placa preta), e claro, num estado próximo da novidade. 

O carro está à venda no site da Auto Trader, e se alguém quiser, te de colocar um depósito de... 50 mil libras. Isso dá para comprar um carro novo. Mas é um pedaço de história. 

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Rumor do Dia: Antonelli no lugar de Sargent em Imola?


Surgiu nesta terça-feira à noite o rumor de que poderá acontecer dentro em breve uma mudança na Williams, onde Logan Sargent poderá ter os dias contados e ser substituído pelo italiano Andrea Kimi Antonelli. O lugar? Imola, palco da primeira corrida em solo europeu, a 19 de maio. A fonte seria o jornalista Joe Saward, que costuma ser bem informado.

Segundo conta no seu blog, Saward afirma que ele poderia correr pela Williams, já que ele é piloto da Mercedes. E por causa disso, ele saltou da Formula 4, que dominou a competição, para a Formula 2, nesta temporada, saltando a Formula 3. Só que Antonelli tem 17 anos - fará 18 a 25 de agosto - e a FIA não dará uma Super-Licença a ninguém abaixo dessa idade, mesmo que tenha os pontos necessários. Contudo, a Mercedes espera que a FIA abra uma excepção ao piloto italiano. 

A ida para a Williams teria a ver que ambas as equipas partilharem o motor Mercedes, e se acontecer, seria o primeiro italiano na Formula 1 desde Antonio Giovinazzi, em 2021.  

Antonelli fez um teste recentemente no Red Bull Ring com o carro de 2022 e de uma certa forma, mostrou ter alguma consistência com a idade que tem, embora nesta temporada de Formula 2, é nono classificado, sem pódios e como melhor resultado um quarto lugar na segunda corrida de Melbourne, na Austrália. 

Já agora, como curiosidade, o nome do meio foi dado pelo seu pai, Marco, em tributo a Kimi Raikkonen.

terça-feira, 23 de abril de 2024

A imagem do dia



A Ferrari anunciou esta terça-feira que no GP de Miami, no fim de semana de 5 de maio, andará com uma pintura especial para assinalar os 75 anos da sua presença nos Estados Unidos. E a pintura será azul e branca, as cores usadas pelos carros americanos até 1968, altura em que a FIA liberalizou as pinturas nos carros, abandonando as cores nacionais. 

Calha também que em 2024 passam 60 anos sobre o título conquistado por John Surtees, alcançado no México, e cujos carros - ele e o seu companheiro, Lorenzo Bandini - usaram nas duas últimas corridas dessa temporada. 

Segundo conta a Scuderia no comunicado oficial, ela descreve estas cores como "fazendo referência à rica herança da Ferrari e que se mantém na memória dos fãs".

Não foi a única vez que a Ferari participou na Formula 1 sob outras cores. Equipas-cliente de outros países correram com máquinas de Maranello. Um bom exemplo foi a Ecurie Francochamps, que pintou os seus carros de amarelo - as cores belgas - para pilotos como Paul Frére, Williy Mairesse ou Olivier Gendebien (na primeira foto, durante o GP da Bélgica de 1961)   

O que poucos sabem é que estas cores existiram por causa de uma birra de Enzo Ferrari.

A história é simples: quando a FIA decidiu não homologar o seu modelo de Le Mans, o 250 LM, como um GT, o Commendatore decidiu que iria deixar de correr com o vermelho, símbolo de Itália, e iria correr com as cores americanas, através do seu importador, a NART, do seu ex-piloto e importador para os Estados Unidos, Luigi Chinetti. Isso porque a CSAI, a entidade automobilística italiana, não o apoiou nas suas pretensões de homologação do 250 LM.

A ameaça foi cumprida depois do GP de Itália, em setembro, onde John Surtees acabou por vencer, com os carros a serem pintados com as cores americanas nas corridas finais. Ali, o britânico conseguiu dois segundos lugares, garantido o título na ronda final, na pista mexicana. Pouco depois, Ferrari conseguiu o que queria e foi buscar a sua licença italiana para continuar a competir, pintando os seus carros de vermelho em 1965... e adiante.  

Formula E: DS correrá com pintura especial no Mónaco


A DS Penske usará uma pintura diferente no próximo ePrix, no Mónaco, como forma de homenagear os trajes de luxo usados nas festas do Principado. Batizado de "Grand Gala", também lembra os carros pintados pelas cores da John Player Special, que andaram nos flancos da Lotus entre 1972 e 1986. 

Para celebrar esta decoração inédita, será produzido um póster pela “Automobilist”, que ficará disponível para o público ao longo de todo o fim de semana da prova. Os seus pilotos, o francês Jean-Éric Vergne e o belga Stoffel Vandoorne, irão, também, envergar os seus equipamentos, fatos de competição e capacetes com as cores “Grand Gala” dos seus DS E-TENSE FE23.

O ePrix do Mónaco, oitava corrida do campeonato elétrico, acontecerá este sábado, dia 27, pelas 14 horas.

Vende-se: Capacete de Niki Lauda


A poucos dias do 50º aniversário da sua primeira vitoria na Formula 1, pela Ferrari, em Jarama, a Bonham's anuncia que um dos seus capacetes estará à venda num leilão que acontecerá durante o fim de semana do GP de Miami, a 5 de maio. 

E não é um capacete qualquer: á o capacete que usava no GP da Alemanha de 1976, a 1 de agosto daquele ano. Aquele onde sofreu o acidente que mudou a sua vida. Aparentemente devido a uma falha na suspensão, o piloto da Ferrari perdeu o controle do seu carro, bateu contra a parede e no impacto, o carro pegou fogo e ainda recebeu o impacto do Surtees de Brett Lunger e o Hesketh de Guy Edwards

Socorrido por esses dois, mais Arturo Merzario e Harald Ertl, foi levado para o hospital da Mannheim, esteve em estado grave, chegado até a receber a extrema-unção, ficou com ferimentos sérios na cara, orelha e couro cabeludo. Para além disso, teve danos internos nos pulmões.  

O resto da história é conhecido: 40 dias depois do desastre, estava de volta ao carro, no GP de Itália, perante o espanto de toda a gente. Tentou manter-se na luta pelo título, para perder na chuva de Fuji, ao parar voluntariamente no inicio da segunda volta do GP do Japão. No ano seguinte, conseguiu o bicampeonato, antes de seguir para a Brabham, e para uma carreira com retiradas e regressos, acabando com o terceiro título mundial, em 1984, no GP de Portugal, ao serviço da McLaren.

O capacete do piloto austríaco - que se estima poder ser vendido entre os 30 e os 50 mil dólares - é um dos muitos que estará em leilão, ao lado de capacetes originais de Michael Schumacher, Nigel Mansell, Gilles Villeneuve, Alain Prost, Jean Alesi e outros. 

O capacete de Lauda estava em mãos privadas e as receitas do leilão irão para a UNICEF, a ONG escolhida pela família Lauda.

Estamos muito satisfeitos que o legado do nosso pai continue a fornecer ajuda e assistência aos mais necessitados”, disse Lukas Lauda, um dos seus filhos. “Os desafios enfrentados pela UNICEF na prestação de ajuda humanitária às crianças em todo o mundo são enormes, se pudermos dar uma pequena contribuição para melhorar as oportunidades para outros; estamos muito satisfeitos em fazê-lo.”, concluiu.

Temos o privilégio de apresentar este capacete historicamente significativo, como um testemunho do legado de Niki Lauda como piloto e como defensor da segurança”, disse James Garguilo, especialista da Bonhams Automobilia. “Sua determinação inabalável e sua coragem alteraram a trajetória da história do automobilismo.”, concluiu.

segunda-feira, 22 de abril de 2024

A imagem do dia


De 1960 a 2002, o sistema de pontuação foi o mesmo: do primeiro do sexto, nove ao vencedor, seis para o segundo, quatro para o terceiro, três para o quarto, dois para o quinto e um para o sexto. Foram 42 anos onde a única alteração foi em 1991, ao dar mais um ponto ao vencedor.

Em 2003, em parte para atenuar o domínio do Ferrari de Michael Schumacher, decidiu-se mudar o sistema de pontuação, dando pontos até ao oitavo lugar. Mas a maior revolução aconteceu em 2010, quando deram até ao décimo lugar, com 25 pontos ao vencedor, 18 ao segundo e 15 ao terceiro, valorizando a vitória. Estamos assim há 14 anos, com uma ou outra reclamação, mas todos aceitam, de certa forma.    

Contudo, isto poderá ter uma alteração. Surgiu nesta segunda-feira a noticia de que a Liberty Media quer alargar o sistema de pontuação, para alargar até ao 12º lugar. Os pontos seriam os mesmos até ao sétimo posto, com as alterações a acontecer dali para baixo: P8: 5 pontos, P9: 4, P10: 3, P11: 2 pontos e P12: 1 ponto.

E a ideia é de entrar em vigor na temporada de 2025.

Caso seja aprovado, será a quarta alteração em 23 temporadas. Bem sei que os carros são hoje em dia máquinas resistentes, com quebras de componentes muito raros, desde motores a travões, mas cá para mim, é um meio para chegarmos ao sistema de pontuação da IndyCar - afinal, são americanos: dar pontos a todos. 

Pergunto, também, a mim mesmo, sobre o sistema de pontuação por si. Inicialmente, foi visto como uma recompensa pelo seu esforço em pista, mas agora, parece vulgarizar-se. Se assim for, pergunto o que é que eles lutarão em pista. Ganhar posições? Porque em situação de domínio, como aquele que passamos agora, o resto do pelotão terá como melhor chance o segundo ou o terceiro lugar, esperando por um mau dia do piloto dominador. 

Mas também penso noutra coisa. Tivemos um sistema de pontuação que durou mais de 40 anos. Habituamo-nos... se calhar, mal. Agora em dia, resmungamos por ter mudanças a cada meia dúzia de anos - embora o atual tenha 14 anos - e perguntamos, com legitimidade, que ligações isto tem com o passado distante, por exemplo. Quatro rodas, um volante?

Veremos como isto acabará. Se será bem ou mal acolhida, por exemplo. Francamente, acho que a competiwidade não passa por aí. O que acontecerá se dermos pontos a todos e ganhar o mesmo?   

WRC: Martins Sesks correrá pela Ford em dois ralis


O letão Mārtiņš Sesks, de 24 anos e vice-campeão europeu de ralis, correrá num Ford Puma Rally1 em duas provas, os ralis da Polónia e Letónia. Um dos principais intervenientes no Europeu de Ralis, para além do segundo lugar no Europeu do ano passado, foi três vezes campeão Júnior de Ralis na Letónia e vice-campeão Mundial de Junior Ralis em 2020.

A sua estreia no Mundial de ralis, num carro da categoria principal, será em terras polacas, no final de junho, e será com o carro sem a potência híbrida. Três semanas depois, a meio de julho, irá estrear-se em casa, e num Rally1, onde também será a estreia do seu país em provas do WRC. 

"É um sonho tornado realidade ao juntar forças com a M-Sport World Rally Team e com o WRC Promoter para esta incrível oportunidade de me promover dos Rally2 para um Rally1.", afirmou. "Devo admitir que é preciso dizê-lo duas vezes para acreditar plenamente que em breve estaremos a competir ao lado dos pilotos de elite do mundo com máquinas de Rally1.", continuou. 

"A viagem até este ponto foi um esforço enorme de muitas pessoas, especialmente da minha família, cujo legado nos ralis remonta à prova inaugural do meu avô em Liepaja, em 1965. Agora, 59 anos depois, tenho a oportunidade de participar no mesmo rali, mas numa prova do WRC. Embora a adaptação às máquinas do Rally1 exija, sem dúvida, a nossa concentração e empenho inabaláveis, estamos totalmente preparados para dar o nosso melhor."

"O facto de sermos incumbidos de pilotar a primeira aparição não híbrida do Puma Rally1 torna ainda mais emocionante para nós ver o que o futuro nos reserva”, concluiu.

Youtube Formula 1 Video: Roland Ratzenberger (Parte 3)

Hoje é dia de apresentar a terceira parte do documentário sobre Roland Ratzenberger. Aqui, o foco neste episódio tem a ver com a sua passagem pelo Japão, onde correu pela Toyota na Endurance local, ao ponto de ter uma vitória na sua classe nas 24 Horas de Le Mans. E também o seu tempo na Formula 3000 local, onde correu contra gente como Heinz-Harald Frentzen, Mika Salo, Mauro Martini, Marco Apicella e outros, onde se tornou um piloto conhecido localmente.

E no meio do documentário, nas conversas, a obsessão pela Formula 1: um negócio que tinha de fazer, nem que fosse para acalmar a sua consciência.  

domingo, 21 de abril de 2024

WRC 2024 - Rali da Croácia (Final)


Foi um final surpreendente, mas aconteceu: no duelo entre Thierry Neuville e Elfyn Evans, o melhor foi... Sebastien Ogier. O piloto belga despistou-se na 18ª especial e caiu numa valeta, perdendo tempo, e a asa traseira, custando-lhe a liderança, acabando por cair nas mãos de Ogier, que conseguiu aqui a sua primeira vitória do ano. Restou a Neuville o terceiro lugar e a manutenção da liderança, agora com 86 pontos, menos seis que Evans, segundo no rali. 

"Ótimos dias, mas infelizmente hoje não correu bem. Queríamos dar o máximo no Powerstage, mas sem a asa traseira é impossível de pilotar.", lamentou o belga da Hyundai. 

Evans lamentou também o seu resultado, por causa de um pião, que comprometeu a sua luta pela vitória. "Estou decepcionado com o pião de hoje. No geral, [foi] bom fim de semana, mas hoje..."

No final, Ogier triunfou com 8,6 segundos sobre Evans e 45,8 sobre Neuville. 

As quatro especiais deste último dia foram passagens duplas por Trakošćan-Vrbno e Zagorska Sela-Kumrovec, com a segunda passagem a ser a Power Stage. Com três pilotos separados por menos de 12 segundos, o dia começou com Katsuta Takamoto a ganhar a especial, na frente de Adrien Formaux e Eflyn Evans. Tanak ganhou na especial seguinte... onde tudo começou a desabar para Neuville e Evans. o galês perdeu 19,3 segundos, enquanto o belga perdeu 23,3. Ogier foi terceiro na especial, perdendo apenas 1,5 segundos, ficando o francês na liderança.

"Num lugar escorregadio, bati forte [com] a traseira-esquerda e [acabei por fazer] um pião.

Quem também bateu forte foi Adrien Formaux, que dobrou a sua coluna de direção e acabou por abandonar o rali. 

Takamoto voltou a triunfar na terceira especial do dia, a segunda passagem por Trakošćan-Vrbno, 0,6 segundos na frente de Elfyn Ewans, 0,8 sobre Ott Tanak, e 3,3 sobre Sebastien Ogier, que estava mais à vontade no comando do rali. Neuville pereu 11,4 segundos e queixava-se do que não tinha: “Não posso fazer mais, o carro não pode ser guiado sem a asa traseira e também sem [o sistema] híbrido.

Chegados ao Power Stage, o melhor acabou por ser Adrien Formaux, 3,8 segundos na frente de Ott Tanak, cinco segundos sobre Sebastien Ogier, 6,7 sobre Takamoto Katsuta e 8,3 sobre Elfyn Evans. Thierry Neuville perdeu mais 32,5 segundos. 

Depois dos três primeiros, Tanak foi o quarto, a 58,6 segundos, na frente de Takamoto Katsuta, a 1.55,5 e bem longe de Andreas Mikkelsen, a 4.01,0. Gregoire Munster foi o sétimo, a 5.11,0, na frente de Nikolay Gryaxin, o melhor dos Rally2, a 9.21,3. E a fechar o "top ten" ficaram o Citroen C3 Rally2 de Yohan Rossel, a 9.59,5, e o Toyota GR Yaris Rally2 de Sami Pajari, a 10.22,7.

O WRC continua dentro de três semanas, com o rali de Portugal.

Youtube Motorsport Streaming: As Seis Horas de Imola

Este domingo tens as Seis Horas de Imola, e podem ver aqui ao vivo a segunda corrida do Mundial de Endurance.   

Formula 1 2024 - Ronda 5, Xangai (Corrida)


Cinco anos depois da última vez que lá esteve, não foi só a Formula 1 que mudou um bocado desde a última ocasião em que foi a Xangai. A China fechou-se ao mundo por causa da pandemia, que começou ali, não muito longe daquela cidade, e agora, voltou a abrir-se ao mundo. A Liberty Media esperou pacientemente para este regresso para voltar a correr - tirando a América, a China é o sitio onde eles querem que a Formula 1 esteja. E quanto mais corridas, melhor. Esse seria o seu sonho. 

Mas no regresso, as coisas mudaram muito. Não foi só o facto de terem um chinês no pelotão, para delírio dos locais, mas também, em 2019, tinham o domínio da Mercedes, para agora estarmos no domínio da Red Bull, com o testemunho a ser passado de Lewis Hamilton para Max Verstappen. E à partida deste GP chinês, todos sabiam que os Red Bull eram os claros favoritos. 

No dia de hoje, apesar do tempo nublado, não se esperava chuva. Boa parte do pelotão calçava médios, com a excepção de Lance Stroll.


Na partida, Max Verstappen arrancou na frente e assim que se livrou da pressão de Alonso - que tinha largado melhor e passou Sérgio Pérez na partida para ser segundo... foi-se embora. Atrás, Lando Norris era quarto e tentava acompanhá-los. Atrás, Nico Hulkenberg surpreende um dos Ferraris, o de Sainz Jr, e era oitavo no final da primeira volta. Mas o espanhol reagiu e passou-o depois da reta da meta.

Pérez perseguia Alonso pelo segundo lugar, enquanto Max escapava - tinha então quatro segundos de vantagem - e demorou algum tempo até se encostar e passá-lo, ficando com o segundo lugar. Duas voltas depois, Norris apanhou-o e ficou com o terceiro lugar. Havia algumas passagens um pouco mais abaixo, mas a partir da 11ª volta, começaram as idas às boxes, colocando pneus duros. Max e Checo foram na mesma volta, e não perderam tempo. 

Nessa altura, a liderança caiu nas mãos de Lando Norris, que tentou ficar na frente o mais tempo possível. Foi assim por cinco voltas, até ser passado pelo neerlandês.


As coisas estiveram assim calmas até que Valtteri Bottas parou na 21ª volta com problemas no seu Sauber. Por causa disso, o Safety Car Virtual entrou em ação, boa chance para Norris ir para as boxes e fazer a sua troca de pneus. Os dois Red Bull também foram às boxes, colocando duros na mesma, só para ter pneus frescos quando a corrida recomeçasse.

O recomeço aconteceu na volta 26... mas durou pouco. No meio do pelotão, e na curva 14, antes de recomeçar a corrida, Lance Stroll e Daniel Ricciardo tocaram-se, quando ambos lutavam pela nona posição. Stroll foi às boxes, e regressou no fundo da tabela. Duas voltas depois, outro dos Racing Bulls teve problemas, com Yuki Tsunoda a ser tocado pelo Haas de Kevin Magnussen. O japonês ficou com danos e acabou por se retirar. Mais tarde, na wolta 37, Ricciardo também foi às boxes e parou de forma definitiva.

Até ao final, não aconteceu muito mais. Alonso tentou ir longe com os moles, mas trocou na volta 44 e desceu para fora dos pontos. Meteu médios e tentou ganhar o máximo de lugares possível. Chegou a sétimo e ainda sacou a melhor volta.


Mas na frente... nada de novo. Max ganhou, mas Norris foi inteligente e alcançou o segundo lugar, o segundo pódio da temporada, na frente de Checo Pérez. A Ferrari ficou o quarto lugar (Leclerc) e o quinto (Sainz Jr.) na frente de Russell, Alonso, Piastri, Hamilton - muito modesto - e Hulkenberg, colhendo outro ponto para a Haas. 

E enfim, mais uma corrida com o resultado de sempre. Agora atravessam o Pacífico, rumo a Miami, para a primeira de três corridas americanas, e cinco na América do Norte.