sábado, 31 de outubro de 2015
Formula 1 2015 - Ronda 17, México (Qualificação)
O regresso do México ao calendário da Formula 1, após 23 anos de ausência, era algo que esperado com alguma ansiedade, pois tratava-se do regresso a um clássico do automobilismo, num circuito desafiante, e a acontecer a alta altitude (2245 metros, para ser mais preciso).
Esse regresso ao Autódromo Hermanos Rodiguez (batizado em honra de Ricardo e Pedro Rodriguez, pilotos dos anos 60 na Formula 1 e Endurance, mortos em 1962 e 1971, respectivamente), foi celebrado pelos mexicanos, que esperaram muito tempo por uma coisa destas, e o fizeram enchendo as bancadas de um autódromo que perdeu um pouco o seu encanto, especialmente quando cortaram com a Peraltada porque... queriam aproveitar um estádio de basebol! Se ganharam muito em termos de espectadores (mais de cem mil pessoas são esperadas neste fim de semana), a espectacularidade do circuito ficou a perder com o elemento perigoso a ser retirado de cena. São os tempos que vivemos...
Antes da Q1, e debaixo de céu nublado, já se sabia que os McLaren estariam penalizados pela enésima vez, quase a colocar Jenson Button em Marte ou na Guatemala por causa das suas penalizações. Por causa disso, acabou por não sair por causa de problemas na unidade de força, mas mesmo que os McLaren tivessem dando o seu melhor, a marca britânica teve problemas e mesmo Fernando Alonso, que tinha uma chance de fazer um pouco melhor, ficou fora da Q2, com Felipe Nasr e os Manor a acompanhá-los.
Quem também tinha sarilhos era Kimi Raikkonen. Obrigado a trocar de caixa de velocidades após o terceiro treino livre - e por causa disso foi penalizado em cinco lugares - na Q2 teve mais problemas por causa dos seus travões, que era critico num sitio onde travar é essencial. No final, ficou com o 13º tempo e não conseguiu passar para a Q2, ao contrário de, por exemplo, Felipe Massa, que apesar das dificuldades, conseguiu o sétimo melhor tempo e entrar na Q3,
Para a parte final, estavam os do costume, com algumas variáveis: Mercedes, o Ferrari de Vettel, Williams, Red Bull, o Toro Rosso de Max Verstappen e Force India. E com a Q3, houve coisas como por exemplo, os Force India nas boxes, poupando nos pneus para amanhã, e os Mercedes a baterem-se um ao outro, com Hamilton a fazer 1.19,668, para Rosberg a melhorar com 1.19,480. Vettel fez 1.19,850 e ficou com o terceiro tempo. Com os três bem perto, havia expectativas para a parte final, mas muitos esperavam mais do mesmo.
E quando o cronómetro chegou ao zero, ninguém tinha melhorado e Nico Rosberg conseguiu superiorizar a Lewis Hamilton para fazer a pole-position, pela quarta vez consecutiva. Sebastian Vettel era o terceiro, com o Red Bull de Daniil Kvyat a ficar ao seu lado, na frente de Daniel Ricciardo... por um milésimo de segundo. Sim, leram bem: um milésimo de segundo. Os Force India ficaram com a quinta fila da grelha, com Perez na frente de Hulkenberg. E entre eles, ficaram os Williams de Valtteri Bottas e Felipe Massa, e o Toro Rosso de Max Verstappen, cada vez mais o "rookie do ano".
Assim, o cenário está pronto para a corrida, e provavelmente poderá ser o mesmo das corridas anteriores. E já sabem quem leva a melhor, não sabem? Amanhã há mais.
Antes da Q1, e debaixo de céu nublado, já se sabia que os McLaren estariam penalizados pela enésima vez, quase a colocar Jenson Button em Marte ou na Guatemala por causa das suas penalizações. Por causa disso, acabou por não sair por causa de problemas na unidade de força, mas mesmo que os McLaren tivessem dando o seu melhor, a marca britânica teve problemas e mesmo Fernando Alonso, que tinha uma chance de fazer um pouco melhor, ficou fora da Q2, com Felipe Nasr e os Manor a acompanhá-los.
Quem também tinha sarilhos era Kimi Raikkonen. Obrigado a trocar de caixa de velocidades após o terceiro treino livre - e por causa disso foi penalizado em cinco lugares - na Q2 teve mais problemas por causa dos seus travões, que era critico num sitio onde travar é essencial. No final, ficou com o 13º tempo e não conseguiu passar para a Q2, ao contrário de, por exemplo, Felipe Massa, que apesar das dificuldades, conseguiu o sétimo melhor tempo e entrar na Q3,
Para a parte final, estavam os do costume, com algumas variáveis: Mercedes, o Ferrari de Vettel, Williams, Red Bull, o Toro Rosso de Max Verstappen e Force India. E com a Q3, houve coisas como por exemplo, os Force India nas boxes, poupando nos pneus para amanhã, e os Mercedes a baterem-se um ao outro, com Hamilton a fazer 1.19,668, para Rosberg a melhorar com 1.19,480. Vettel fez 1.19,850 e ficou com o terceiro tempo. Com os três bem perto, havia expectativas para a parte final, mas muitos esperavam mais do mesmo.
E quando o cronómetro chegou ao zero, ninguém tinha melhorado e Nico Rosberg conseguiu superiorizar a Lewis Hamilton para fazer a pole-position, pela quarta vez consecutiva. Sebastian Vettel era o terceiro, com o Red Bull de Daniil Kvyat a ficar ao seu lado, na frente de Daniel Ricciardo... por um milésimo de segundo. Sim, leram bem: um milésimo de segundo. Os Force India ficaram com a quinta fila da grelha, com Perez na frente de Hulkenberg. E entre eles, ficaram os Williams de Valtteri Bottas e Felipe Massa, e o Toro Rosso de Max Verstappen, cada vez mais o "rookie do ano".
Assim, o cenário está pronto para a corrida, e provavelmente poderá ser o mesmo das corridas anteriores. E já sabem quem leva a melhor, não sabem? Amanhã há mais.
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Os dias agitados da Manor
A noticia da demissão de Graeme Lowndon e John Booth dos seus cargos na Manor apanhou toda a gente desprevenida, mas aparentemente, foi o culminar de divergências entre os chefes da equipa e o seu financiador/salvador em relação aos rumos para o futuro da equipa nos próximos anos. Pelo menos, é o que revela hoje o site motorsport.com.
Ali, fala-se que as divergências já eram conhecidas desde há algum tempo, e uma das novidades era que Fitzpatrick queria ter um motor a meio da temporada, que seria a Renault. Algo que ambos contestaram, porque quebrar contratos a meio do ano era algo do qual não faz parte da sua politica. Para piorar as coisas, a equipa teve duas ofertas de aquisição a meio do ano, quer por parte de Tavo Helmund, quer por outro consórcio do Extremo Oriente. Ambas foram rechaçadas por Fitzpatrick e o seu sócio, Abdulla Bolsien, e pelos vistos, estes subestimaram o poder e a politica dentro da Formula 1, pois são bem menos experientes do que Booth e Lowndon.
Eles entraram por algo bem tentador: 150 milhões de dólares. É isso que vão receber nas próximas três temporadas, caso se mantenham na Formula 1 no décimo posto, sem alterações. Apesar da Haas entrar em 2016, só em 2018 é que receberá o dinheiro proveniente de Bernie Ecclestone. E para sairem da administração, até pagaram bem pouco: meio milhão de libras. Ecclestone sabe disso e esteve atento nos primeiros tempos para saber como é que se comportariam, e detestou a sua postura em Melbourne e Sepang, onde no primeiro caso, eles acabaram por não alinhar porque não conseguiram fazer funcionar os motores Ferrari de 2014. Quando soube do que aconteceu, avisou firmemente que tal atitude não iria ser mais tolerada da sua parte.
Para piorar as coisas, Booth e Lowndon tinham uma legião de empregados leais atrás deles, que o apoiaram nos momentos difíceis da equipa, após a falência da Marussia. Muitos chegaram a sair para trabalhar noutros lados, mas quando se soube da aprovação do negócio, no inicio do ano, acabaram por regressar a Banburry. Agora, receia-se que esses mesmos técnicos saiam (a Autosport britânica noticia esta tarde que Bob Bell saiu da equipa após cinco meses de trabalho), logo, os receios de nova debandada são reais, e ter isso numa altura bem importante do campeonato não é saudável.
Em suma, a grande ironia é que tudo isto acontece quando a equipa tem por fim elementos que o podem colocar no meio do pelotão, como o motor, a caixa de velocidades, e provavelmente, o novo chassis, que está a ser desenhado por John McQuillam, ex-Jordan e ex-Williams.
Em suma, a grande ironia é que tudo isto acontece quando a equipa tem por fim elementos que o podem colocar no meio do pelotão, como o motor, a caixa de velocidades, e provavelmente, o novo chassis, que está a ser desenhado por John McQuillam, ex-Jordan e ex-Williams.
Youtube Motorsport Ad: Clarkson e o seu novo trabalho
Jeremy Clarkson tem nova casa e anda a anunciar aos seus compatriotas. E claro, sendo ele o mais importante dos Três Estarolas que um dia fizeram parte do Top Gear, anda a anunciar o seu novo programa - e o novo serviço - na Net, aproveitando cada oportunidade para mandar o seu antigo empregador para "aquela parte".
E claro, para cumulo da petulância "clarksoniana", anda de Segway em casa. Enfim, divirtam-se!
Pequeno detalhe: em 24 horas, este anuncio já teve mais de um milhão de visualizações.
Pequeno detalhe: em 24 horas, este anuncio já teve mais de um milhão de visualizações.
Noticias: Haas anuncia Esteban Gutierrez como piloto
Era um segredo "mal guardado": a Haas anunciou hoje no seu sitio oficial de o mexicano Esteban Gutierrez será o seu segundo piloto, correndo ao lado de Romain Grosjean na temporada de 2016. O anuncio era esperado há alguns meses, especialmente depois de se saber que Gene Haas iria fazer uma parceria com a Ferrari, pelo menos em termos de motores e outros sistemas eletrónicos.
“Estou muito contente por poder partilhar esta notícia. Agradeço muito ao Gene Haas, que acreditou no meu potencial como piloto. Espero poder conquistar coisas grandes com ele, ter uma grande relação e um grande ano. Agradeço também ao Günther [Steiner], ao Carlos Slim, ao Maurizio Arrivabene, que me deu a chance de fazer parte de sua escuderia por um ano. Acredito que vamos partilhar êxitos”, afirmou o piloto mexicano durante a conferência de imprensa de anuncio na equipa americana.
"Nos sentimos muito honrados por contar com Esteban. Ele já correu na Formula 1, tem experiência. É bom contar com novas pessoas nesse barco. É uma pessoa recomendada pela Ferrari, equipa que tem uma grande história na Formula 1. Ele é reserva da Ferrari, então acreditamos que ele tem o potencial que precisamos. Contar com um piloto mais velho e outro mais jovem deverá formar uma dupla muito competitiva", explicou Gene Haas.
"Nos sentimos muito honrados por contar com Esteban. Ele já correu na Formula 1, tem experiência. É bom contar com novas pessoas nesse barco. É uma pessoa recomendada pela Ferrari, equipa que tem uma grande história na Formula 1. Ele é reserva da Ferrari, então acreditamos que ele tem o potencial que precisamos. Contar com um piloto mais velho e outro mais jovem deverá formar uma dupla muito competitiva", explicou Gene Haas.
Gutierrez, de 24 anos (nasceu a 5 de agosto de 1991) foi campeão na Formula BMW Europe em 2008, antes de passar para a Formula 3 Euroseries em 2009 e ser nono classificado, com dois pódios, e ser o primeiro campeão da GP3 em 2010, com cinco vitórias e mais quatro pódios. No ano seguinte, passou para a GP2, onde acabou no terceiro lugar em 2012, numa altura em que já era piloto de testes da Sauber.
Chegado à Formula 1 em 2013, apenas conseguiu pontuar por uma vez, no Japão, com um sétimo lugar, com uma volta mais rápida pelo caminho, em Espanha. Em 2014, o mau carro que teve em mãos o impediu de pontuar nessa temporada, acabando por ser dispensado da equipa. Este ano acabou por ser um dos pilotos de desenvolvimento e reserva da Ferrari.
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
Noticias: Chefes da Manor demitem-se
De forma algo inesperada, os chefes da Manor, John Booth e Graeme Lowndon, anunciaram esta sexta-feira que se demitiram dos seus cargos na Manor, com efeito imediato. Isto acontece numa altura em que a equipa tinha sido resgatada da falência e tinha conseguido um acordo com a Mercedes para fornecer motores para a temporada de 2016.
Nenhum dos dois responsáveis comentou sobre as suas demissões, mas o site motorsport.com fala que a grande razão tem a ver com divergências com o principal financiador, Stephen Fitzpatrick, sobre o rumo a dar à equipa na próxima temporada. Aparentemente, houve duas boas propóstas de compra da equipa - uma delas de Tavo Helmund, o homem que construiu o Circuito das Américas - do qual foram rechaçadas pelos financiadores. E essa injeção de dinheiro seria crucial para levar a Manor para o meio da tabela, mesmo com os motores alemães.
Isto acontece numa altura critica para a equipa, onde apesar de não ter conseguido qualquer ponto até agora, estando nos dez primeiros lugares dará direito a receber uma proporção considerável das receitas da Formula 1 ao qual têm direito.
Rumor do dia: Force India pode ser comprada pela Aston Martin
A Force India pode estar prestes a ser comprada pela Aston Martin. A noticia surge esta tarde na Autosport britânica, e poderá significar um regresso à categoria máxima do automobilismo, 56 anos depois de ter lá estado. O acordo tem a aprovação da Mercedes, que detêm cinco por cento da participação na construtora britânica.
Os detalhes do acordo prevêm que o carro seja desenhado de azul e dourado, com o patrocinio da Johnny Walker, para além disso, haverá sinergias com os departamentos de pesquisa e desenvolvimento de ambas as marcas, para que a tecnologia da Formula 1 possa ser usada nos seus carros de estrada.
Comentando para a Autosport britânica, Vijay Mallya afirmou: "Se amanhã alguém me oferecer uma boa quantia de dinheiro para o lugar de patrocinador principal, eu cedo o nome da equipa. Se tiver de mudar o nome da equipa, eu tenho que olhar para o que ele traz em termos de perfil".
"É prematuro falar sobre isso agora, mas estamos falando. Nada está decidido até que [o acordo] seja feito. Eu gosto de contar com o ovo depois de ter sido chocado pela galinha", concluiu.
Um porta-voz da equipa foi mais diplomático: "Continuamos a ter uma série de reuniões acerca [da temporada de] 2016 e mais além, com os nossos parceiros, quer atuais, quer novos, que vêem valor comercial num relacionamento com a Force India. Quando for a altura certa, iremos fazer os devidos anúncios, em conjunto com nossos parceiros comerciais. O futuro continua a ser muito brilhante para a equipa", comentou.
A Aston Martin esteve na Formula 1 nas temporadas de 1959 e 1960 com os modelos DBR4 e DBR5, ambos com motor à frente, numa altura em que o motor traseiro já dominava o pelotão. Guiado por pilotos como Roy Salvadori, Maurice Trintignant e o americano Carrol Shelby, o melhor que conseguiram foram dois sextos lugares nos GP's da Grã-Bretanha e de Portugal de 1959, ambos alcançados por Salvadori.
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quinta-feira, 29 de outubro de 2015
A imagem do dia (II)
“Casa. Estou ansioso por voltar a treinar. Os médicos ainda não anunciaram uma data para o meu regresso, mas não existe qualquer problema, pois no inverno não é possível rodar. Vou aproveitar esta paragem para regressar à minha melhor forma, de modo a que esteja preparado para o primeiro teste da próxima época”.
Estas foram as declarações de Alex de Angelis, depois de voltar ontem à sua casa, em San Marino, dois dias depois de ter voado num avião-ambulância do Japão para o seu país natal, para recuperar do ferimentos que teve durante os treinos para o GP do Japão de MotoGP. Parece feliz e aliviado por estar em casa, e não só por estar junto dos seus, mas também pelo seu acidente não ter tido mais sequelas do que acabou por ter.
E de uma certa maneira, depois de tantas situações onde o pior aconteceu, é bom ver algo que acabou em bem. Ao menos isso!
E de uma certa maneira, depois de tantas situações onde o pior aconteceu, é bom ver algo que acabou em bem. Ao menos isso!
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Os problemas da Trulli GP
Parece que tudo vai de mal a pior para a equipa de Jarno Trulli. Depois de uma pré-temporada desastrosa, e o facto dos seus materiais não terem passado na alfândega de Pequim, agora querem fazer tudo direito para poderem estar presentes na corrida de Putrajaya, que vai acontecer daqui a semana e meia.
A história é contada pelo sitio brasileiro Grande Prêmio: a equipa decidiu fazer ela mesma o frete do seu material da Grã-Bretanha para a China, em vez de fazer como as outras equipas, que fizeram pela DHL. Só que, apesar de algumas caixas com material terem chegado bem antes do tempo - duas semanas - o resto não conseguiu ser desalfandegado a tempo de serem vistoriadas tecnicamente, logo, não puderam participar na primeira corrida do ano.
"Entregamos nossos inversores e nossos motores por nosso próprio frete e não o da logística do campeonato, que é a DHL. O pacote chegou em 8 de outubro e desde 17 de outubro não conseguimos respostas sobre uma autorização vinda do pessoal da alfândega. Então, perguntamos para a DHL se eles poderiam nos ajudar. Envolvemos a FEH e também o Steven Lu, da China, que nos ajudou muito. Na última quarta-feira recebemos um e-mail da DHL dizendo que tínhamos luz verde para o pacote", começou por fizer Lucio Cavuto, o diretor técnico da equipa.
"Recebemos outro e-mail na quinta de manhã dizendo que era uma luz vermelha e era um problema. Preenchemos todos os papéis e os pedidos da alfândega, mas a situação é que o caso ainda está na alfândega. O próximo passo que demos foi falar com Alberto Longo, o diretor-executivo-adjunto da FEH. Agora estamos tentando enviar de Pequim para Kuala Lumpur para a próxima corrida via DHL. "Esperamos que isso aconteça e eles nos entreguem [o material], porque se nós tivemos que cuidar disso por nós mesmos, podemos ter os mesmos problemas", afirmou.
Cavuto aproveitou para dissecar os problemas que tiveram com a equipa desde meados do ano passado, quando adquiriram a equipa de Lord Drayson e descobriram pelo caminho os erros que foram cometidos e o que foi feito desde então, eles que ficaram na última posição do campeonato de construtores, apesar de um quarto lugar e de uma pole-position em Berlim, com Jarno Trulli ao volante.
"Quando você termina no último lugar, como acabamos no ano passado, você nunca está numa posição muito boa. Essa é a realidade. O desempenho não foi perfeito, mas da parte da gestão foi difícil porque tivemos só um mês para trabalhar antes da corrida chinesa. Então, para nós, as pessoas que escolhemos não eram as melhores no mercado. Temos uma equipa bem melhor esse ano, uma estrutura bem melhor", começou por afirmar.
"No ano passado, o nosso grande problema em termos de desempenho teve a ver com o sistema de arrefecimento. Antes de recebermos os carros, o primeiro teste foi em Donington, ainda com a Drayson. Encontramos o radiador ligado ao motor e depois ao inversor. O inversor estava sendo 'comido'. É o coração do carro e precisa ser ventilado para ser eficiente."
"Quando chegamos a Donington, nossa equipa copiou o que a Drayson e tínhamos quatro carros com esse erro dramático. 'Queimamos' a temporada por causa disso. Só percebemos neste verão, quando estávamos a modificar o carro para a esta temporada e nosso mecânico brasileiro perguntou-nos se éramos loucos por estarmos a resfriar primeiro o motor e não o inversor", concluiu.
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quarta-feira, 28 de outubro de 2015
As conclusões surpreendentes do acidente de Sainz em Sochi
A Formula 1 vai para Hermanos Rodriguez, no México, mas um acidente, há três semanas, ainda faz mexer as rotativas. O embate de Carlos Sainz Jr. contra os rails de proteção, durante os treinos livres do GP da Rússia, em Sochi, demonstrou que a sua dinâmica foi completamente diferente da que foi pensada inicialmente. Pelo menos é o que diz a FIA, na conclusão do seu inquérito, divulgado no final da semana passada.
Segundo do site Motorsport.com, acreditava-se inicialmente que o Toro Rosso do piloto espanhol entra penetrado para além das barreiras de espuma devido ao baixo perfil aerodinâmico do seu carro, mas vistas as imagens do acidente, viu-se que as barreiras cumpriram a sua missão antes destas ricochetearem no chassis. E foi esse movimento que prendeu Sainz Jr ao seu carro, impedindo a sua retirada pelos comissários de pista.
As barreiras conseguiram, contudo, parar o carro: durou quatro metros para ele desacelerar de 153km/hora para o zero.
"Foi uma parada muito extrema, e é um desempenho bastante notável que tanto o carro, como as barreiras permitiram ao piloto sair ileso do acidente", começou por dizer Laurent Mekies, o diretor de segurança da FIA. "A partir da análise do vídeo, você vê a barreira a subir entre os 167 e os 200 millisegundos, na parte final do impacto, quando o carro acabou por parar. E ele fez isso após o impacto nas barreiras de proteção, que é uma coisa muito importante porque causou algumas preocupações para a equipe de resgate", continuou.
"Foi uma situação muito diferente em comparação com um carro que passa debaixo da barreira. É, obviamente, uma conclusão muito diferente em relação ao que foi inicialmente sentido, e isso deu-nos um grande desafio para resolver como evitar este ricochete, mas também está a dar-nos confiança em relação ao desempenho da barreira e do carro neste tipo de acidente", concluiu.
Espantado também com estas conclusões ficou o delegado da GPDA, Alexander Wurz, afirmando que os números eram impressionantes, especialmente porque o piloto de 20 anos acabou por correr no dia seguinte.
"Em jeito de conclusão, podemos dizer que estes numeros são realmente impressionantes e é graças a todo o intenso trabalho que tem sido feito [em termos de segurança]", afirmou Wurz. "A Formula 1 está sempre a se esforçar para encontrar soluções mais seguras", continuou.
"A questão que surgiu sobre ele ter passado a barreira é algo que vai certamente ser tratado, e nós reasseguraremos que os motoristas entenderão tudo. O protocolo de crise e a gestão de risco, tudo isso foi feito de uma forma muito satisfatória, e os todos os pilotos ficaram agradados com isso", concluiu.
Como é sabido, Sainz Jr passou a noite no hospital em observação e teve alta no dia seguinte, acabando por correr em Sochi, desistindo na volta 45 devido a problemas de travões.
As imagens do dia
Aos poucos e poucos, chega o material à Cidade do México, preparando-se para o Grande Prémio, naquela que será o regresso da Formula 1 a paragens mexicanas após 23 anos de ausência. E eis algumas imagens do Autódromo Hermanos Rodriguez, tiradas esta semana e que foram encontradas quer no site F1 Fanatic, quer no Twitter da Force India.
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A imagem do dia
Bernard Charles Ecclestone chega hoje aos 85 anos de idade. Sem qualquer sinal de que deseja parar, e desbocado como sempre, continua a querer puxar os cordelinhos da Formula 1, uma criação do qual tomou conta há mais de 40 anos e o transformou naquilo que é hoje: uma maquina de gerar dinheiro, com receitas superiores a 1,5 mil milhões de dólares, do qual ele (dizendo melhor, a CVC Capital Partners) fica com cerca de metade. Ecclestone só fica diretamente com cerca de 15 por cento desse capital. E é muito: quase 225 milhões de dólares!
Ecclestone chega a este dia numa altura em que a Formula 1 parece que ficou parada no tempo, do qual ele pouco ou nada quer saber disso. Uma das suas frases, vinda do ano passado, ao afirmar que o que lhe interessa é o velhote de 70 anos com um relógio Rolex no pulso, de uma certa maneira mostra não só o seu politicamente incorreto, como também a atitude arrogante que uma certa hierarquia tem em relação à Formula 1. E para piorar as coisas, quando eles responderam lentamente - se é que responderam - à entrada das redes sociais em ação, aliado ao facto da Formula 1 ser cada vez mais vista em canais pagos, só contribuiu para a sua degradação.
Ecclestone parece que não quer saber disso. Parece que prefere mandar bocas e contar o dinheiro, procurando por "novos ricos" que desejariam ter um lugar no calendário, estando disposto a pagar pelas extravagâncias pedidas por ele. E este está sempre a dizer que a Europa tem os seus dias contados, que só ficará o Mónaco no calendário porque é o unico que recebe de graça. E porque é onde está toda a elite e todo o glamour que ela necessita...
É por isso que em 2016 teremos - parece - uma corrida no Azerbeijão, ainda por cima no mesmo fim de semana das 24 Horas de Le Mans.
Se acham que Bernie tem uma saúde de ferro, pensem de novo. Em julho de 1999, depois de um exame de rotina, foi descoberto que tinha problemas cardíacos e foi submetido a um quadruplo "bypass" como medida preventiva. Na altura tinha 68 anos e muitos não acreditaram que vivia mais 16 anos e sempre ativo, apesar de começar a ir cada vez menos a lugares como a Austrália, pois o seu corpo começa a não aguentar doze horas seguidas de viagem dentro de aviões.
E hoje em dia, apenas se queixa... da barriga: "Tenho que andar mais. Eu costumava correr bastante. Agora fiquei como os políticos: sento e espero que eles venham ter comigo. Eu tenho que mudar isso de novo! Tenho que voltar aos velhos dias em que andava por aí a causar problemas..."
"Eu vou ao médico de vez em quando para fazer exames e ver se está tudo bem. Tomo alguns comprimidos para controlar o colesterol e é isso. Se não tomasse, também não faria muita diferença, eu acho. Até agora, estou saudável!", garantiu Bernie numa entrevista publicada hoje no site oficial da Formula 1.
E ele garante que, apesar da sua idade, ainda não escreveu o seu testamento.
Assim sendo, veremos por aí a dizer o seu palavreado politicamente incorreto, louvando ditadores e remando contra a maré, tanto em termos de motores, como em termos de corridas, dizendo algo que sira para falar dele. Falar mal, mas sempre falando dele e do produto que defende. Porque ele não se importa. Poderemos chamar de arrogância ou outra coisa qualquer, mas ele fala o que pensa e com a idade que tem, já nada o atinge. Nem quando no ano passado a justiça alemã o processou por causa do "caso Gribowsky" e ele resolveu pagando cem milhões de dólares de multa para que o deixassem em paz...
Para o mal e para o bem, Feliz Aniversário, Bernard Charles Ecclestone!
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O ensaio da Mitsubishi no todo-o-terreno
Quem andou a ver neste fim de semana a Baja Portalegre 500, a mais importante prova de todo-o-terreno em Portugal e uma das mais importantes do mundo, poderá não ter reparado num Mitsubishi Outlander 4x4 PHEV que andou por ali e terminou num modesto 22º lugar, apesar de ter sido guiado pelo veterano japonês Hiroshi Matsuoka, duplo vencedor do Dakar. Mas se reparassem atentamente às suas siglas, notaria que estava lidar com um elétrico híbrido. Com um motor de dois litros a gasolina, mas com um dois motores híbridos plug-in, elétricos, que tinham como função dar tração às quatro rodas.
"O Outlander PHEV é fácil de controlar, mas na lama foi bem mais complicado. O motor esteve bem e o binário é constante" começou por afirmar Hiroshi Masuoka. E até andou bem, entre os dez primeiros, até que um fusivel de 12 volts ter fundido, que os fez atrasar muito. "Num carro que é uma 'nave espacial' de tecnologia, foi um simples fusível de 12 volts que cedeu. Fomos buscar outro ao Outlander de produção que estava no parque de assistência e voltámos à corrida", contou um responsável da equipa à Autosport portuguesa.
Para Yasuo Tanaka, o diretor técnico da equipa e responsável pelo departamento de Investigação e Desenvolvimento de Componentes para Veículos Elétricos da marca japonesa, isto foi um passo natural no desenvolvimento deste conceito: "Este novo conceito plug-in híbrido foi um passo natural pois em 2012 fomos os primeiros a introduzir num carro de produção SUV, o sistema 4X4 Híbrido plug-in. Sendo a Mitsubishi, pensámos em competir com ele somente para provar um ponto. Para já a intenção não é ganhar, mas sim terminar e recolher informação que possamos dar feedback para o desenvolvimento da nova geração plug in híbrido. A Mitsubishi tem nos seus planos um gama completa de híbridos plug-in e o desporto automóvel vai ajudar-nos a refinar o conceito técnico das novas gerações".
Questionado se isto poderá ser o inicio do regresso da Mishubishi à competição, Tanaka não se expandiu: "É demasiado cedo para dizer que este é um novo recomeço da Mitsubishi no desporto automóvel. Estamos a começar, obviamente há muito interesse mesmo dentro da empresa, mas vamos passo a passo, é um começo. Olhamos para a competição como uma área de desenvolvimento acelerado e toda a informação será processada no Japão. O desporto automóvel é um desafio. É uma experiência fascinante e estamos a aprender. Basicamente demos um passo depois do shakedown", afirmou.
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terça-feira, 27 de outubro de 2015
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Enquanto víamos corridas como o GP dos Estados Unidos, o Rali da Catalunha ou a Formula E em Pequim, Em Portimão decorria mais uma edição do Algarve Classic Festival, onde algumas centenas de automóveis clássicos, dos anos 50 até meados dos anos 80 estiveram presentes, nas mais diversas categorias.
Um dos carros que estavam presentes era o Ferrari 512BB guiado por Hervé Rigout, Jean Xhencheval e Pierre Dieudonné nas 24 Horas de Le Mans de 1981, inscrito pela Charles Pozzi, na classe IMSA.
Apesar da chuva que caiu na pista durante o fim de semana, o espectáculo foi garantido, quer de dia, quer de noite, como mostro nas fotos tiradas pelo meu amigo Alexandre Caldeira. Aqui coloco uma amostra, e o resto pode ser visto na sua página de Facebook.
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Noticias: Kevin Magnussen vai testar um Porsche
Quase um mês depois de ter sido despedido da McLaren, o dinamarquês Kevin Magnussen trata do seu futuro, e já conseguiu marcar um teste com a Porsche, nos dias 10 e 11 novembro, no circuito de Barcelona. O chefe de equipa da Porsche, Andreas Seidl, afirmou que "decidimos dar a três jovens pilotos a oportunidade de testarem o Porsche 919 Hybrid, estamos ansiosos pelo teste e logo veremos o que o futuro nos trará”.
Para além de Magnussen, também testarão o neozelandês Mitch Evans e o britânico Oliver Turvey, que também está ligado à McLaren como piloto de testes, bem como corre na Formula E pela Virgin, e pela Honda nos Super GT japoneses. Já Evans foi campeão da GP3 em 2012, batendo António Félix da Costa.
O teste com o LMP1 alemão vai acontecer algumas semanas antes de Juan Pablo Montoya fazer o seu teste, após as Seis Horas do Bahrein, a última prova da temporada.
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segunda-feira, 26 de outubro de 2015
A imagem do dia
A data foi ontem, mas em semana de regresso do GP do México, não seria mau lembrá-la agora. Em 1970, o circuito Magdalena Mixuca recebia a etapa final do campeonato daquele ano, num ambiente de confusão.
Mais de 200 mil pessoas estavam presentes naquele dia 25 de outubro para ver a última corrida do ano, um mês e meio após o acidente mortal de Jochen Rindt, e depois de Emerson Fittipaldi ter vencido na corrida anterior, em Watkins Glen. Contudo, os mexicanos queriam ver o seu herói local, Pedro Rodriguez, que na corrida anterior até tinha corrido bem, acabando na segunda posição.
No dia da corrida, essa multidão de gente estava sentado não só nas bancadas, mas também nos guard-rails de proteção... e até nas bermas, ao lado na estrada. Onde os carros passariam a mais de 250 km/hora.
A corrida foi atrasada por mais de uma hora, para que os pilotos tentassem recuar os espectadores para uma zona segura. Pedro Rodriguez foi um dosa pilotos que fez isso, afirmando que a prova seria cancelada caso não fizessem. O público acedeu e a corrida acabou por acontecer. Mas houve incidentes, sendo o mais grave a que passou Jackie Stewart, onde atropelou um cão e sofreu danos na suspensão.
No final, Jacky Ickx e Clay Regazzoni fizeram uma dobradinha na Ferrari, com Dennis Hulme no terceiro posto, com Rodriguez a acabar no sexto posto, mas os excessos do público (alguns deles começaram a atirar garrafas de cerveja para o meio da pista, arriscando furos a alta velocidade) para além da morte de Rodriguez, em julho do ano seguinte, fizeram com que a Formula 1 deixasse de ir ao México nos dezesseis anos seguintes. Aliás, a Victory Race de 1971 - corrida onde Jo Siffert teve o seu acidente fatal - era originalmente o GP do México desse ano...
Mais de 200 mil pessoas estavam presentes naquele dia 25 de outubro para ver a última corrida do ano, um mês e meio após o acidente mortal de Jochen Rindt, e depois de Emerson Fittipaldi ter vencido na corrida anterior, em Watkins Glen. Contudo, os mexicanos queriam ver o seu herói local, Pedro Rodriguez, que na corrida anterior até tinha corrido bem, acabando na segunda posição.
No dia da corrida, essa multidão de gente estava sentado não só nas bancadas, mas também nos guard-rails de proteção... e até nas bermas, ao lado na estrada. Onde os carros passariam a mais de 250 km/hora.
A corrida foi atrasada por mais de uma hora, para que os pilotos tentassem recuar os espectadores para uma zona segura. Pedro Rodriguez foi um dosa pilotos que fez isso, afirmando que a prova seria cancelada caso não fizessem. O público acedeu e a corrida acabou por acontecer. Mas houve incidentes, sendo o mais grave a que passou Jackie Stewart, onde atropelou um cão e sofreu danos na suspensão.
No final, Jacky Ickx e Clay Regazzoni fizeram uma dobradinha na Ferrari, com Dennis Hulme no terceiro posto, com Rodriguez a acabar no sexto posto, mas os excessos do público (alguns deles começaram a atirar garrafas de cerveja para o meio da pista, arriscando furos a alta velocidade) para além da morte de Rodriguez, em julho do ano seguinte, fizeram com que a Formula 1 deixasse de ir ao México nos dezesseis anos seguintes. Aliás, a Victory Race de 1971 - corrida onde Jo Siffert teve o seu acidente fatal - era originalmente o GP do México desse ano...
Rumor do dia: O calendário da IndyCar em 2016
Amanhã será conhecido o calendário da IndyCar para a temporada de 2016, e não haverá nada de novo, pois tirando Toronto, não sairão dos Estados Unidos, e haverão apenas 16 provas entre os dias 13 de março e 18 de setembro, com algumas corridas duplas, ao longo do fim de semana.
As grandes novidades serão o regresso da oval de Phoenix, a 2 de abril, e a chegada de Road America a 26 de junho, para além de um novo circuito nas ruas de Boston. De resto, tudo fica (mais ou menos) na mesma: a prova de abertura será em St. Petersburg, um circuito de rua, e o final é no circuito permanente de Sonoma. As 500 Milhas de Indianápolis acontecerão a 29 de maio.
Eis o calendário completo:
13 de Março - St. Petersburg, Flórida (Circuito de rua)
2 de Abril - Phoenix International Raceway, Avondale, Arizona (Oval)
17 de Abril - Long Beach, Califórnia (Circuito de rua)
24 de Abril - Barber Motorsports Park, Birmingham, Alabama (Misto permanente)
14 de Maio - Indianapolis Motor Speedway (Misto permanente)
29 de Maio - Indianapolis 500, Indianapolis Motor Speedway (Oval)
4 de Junho - Detroit, Michigan (Circuito de rua)
4 de Junho - Detroit, Michigan (Circuito de rua)
11 de Junho - Texas Motor Speedway, Fort Worth, Texas (Oval)
26 de Junho - Road America, Elkhart Lake, Wisconsin (Misto permanente)
9 de Julho - Iowa Speedway, Newton, Iowa (Oval)
17 de Julho - Toronto, Ontario, Canadá (Circuito de rua)
31 de Julho - Mid-Ohio Sports Car Course, Lexington, Ohio (Misto permanente)
21 de Agosto - Pocono Raceway, Long Pond, Pennsylvania (Oval)
4 de Setembro - Boston, Massachusetts (Circuito de rua)
18 de Setembro - Sonoma Raceway, Sonoma, Califórnia (Misto permanente)
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Como um ator de Hollywood se mete na Formula E
A Formula E é uma campeonato cada vez mais interessante e atrai cada vez mais mediatismo. Contudo, nos dias em que antecederam a primeira prova do ano, em Pequim, a noticia de um ator de Hollywood envolvido na competição poderá parecer uma excentricidade de quem quer salvar o mundo do que um envolvimento profundo na competição. Mas quem acompanha a carreira de Leonardo di Caprio, 40 anos de idade, sabe que isso não é bem assim. Sendo um dos sócios da Venturi na aventura da competição elétrica, também é desde há relativamente pouco tempo o mais novo (e o mais mediático) membro do Comitê de Sustentabilidade da Formula E.
O comitê irá servir para inclusão dos automóveis elétricos na mobilidade urbana, algo que está a acontecer aos poucos com modelos como o Tesla Model S, Renault Zoë ou Nissan Leaf, por exemplo, mas no caso de Di Caprio, é algo que simpatiza há mais de 15 anos. É conhecido o seu ativismo em defesa do meio ambiente, e desde há algum tempo que tem adquirido exemplares elétricos, como o Fisker Karma ou o Tesla Model S, e ele afirma que este compromisso é para valer:
"A primeira vez que o público soube sobre minhas credenciais 'verdes' foi quando eu cheguei aos Oscares num Toyota Prius elétrico. Sou normalmente fotografado quando saio de casa, então pensei que seria uma forma criativa de mostrar o meu compromisso com o ambiente. Acredito que seja importante aprovar novas tecnologias que estão a tentar fazer a diferença. O futuro do nosso planeta depende da nossa habilidade de abraçar soluções eficientes em termos de combustível e veículos com energia limpa", começou por afirmar em entrevista ao site da Formula E.
"A primeira vez que o público soube sobre minhas credenciais 'verdes' foi quando eu cheguei aos Oscares num Toyota Prius elétrico. Sou normalmente fotografado quando saio de casa, então pensei que seria uma forma criativa de mostrar o meu compromisso com o ambiente. Acredito que seja importante aprovar novas tecnologias que estão a tentar fazer a diferença. O futuro do nosso planeta depende da nossa habilidade de abraçar soluções eficientes em termos de combustível e veículos com energia limpa", começou por afirmar em entrevista ao site da Formula E.
"Ouvi da Formula E pela primeira vez em Nova York, quando era apenas uma ideia. Desde então, apoiei o campeonato e impressionei com o que foi feito nestes primeiros anos. Algumas pessoas acreditavam que a Formula E iria falhar, e acho que foi feito um trabalho incrível para provar que esses críticos estavam errados. A Formula E pode ser poderosa em alterar a percepção das pessoas sobre os carros elétricos", continuou.
"A melhor coisa em relação aos carros elétricos é o som - a forma como você guia e a tranquilidade. Eles também são rápidos, fáceis de usar e muito divertidos. É só ligar na tomada todas as noites, como você faz com o seu telemóvel. Eu adoraria dar uma volta num carro da Formula E. Talvez vocês me vejam em breve!", concluiu.
O envolvimento de Di Caprio nesta competição também tem a ver com os desafios ambientais que estão a acontecer neste momento, especialmente com o crescimento cada vez maior dos gases de estufa e o consequente aumento da temperatura global. Logo, é também um desafio moral:
"Também me chamou à atenção desta categoria que eles só correm nos centros urbanos. As cidades representam neste momento uma bomba-relógio ambiental, pois dentro de 20 anos, 80% da população mundial irá viver em cidades, e isso significa uma procura crescente de recursos naturais que já estão em falta - mais do que o planeta consegue sustentar", comentou.
"As cidades do futuro precisam de ser sustentáveis. A tecnologia será a figura-chave. Uma das formas mais importantes de reduzir a poluição nas cidades é o investimento em soluções inteligentes de mobilidade. É aí onde os carros elétricos entram, porque quanto mais tivermos nas ruas, melhor a qualidade do ar para beneficiar as pessoas e o planeta", concluiu.
Em suma, mais do que o mediatismo, é uma longa causa do qual ele está a dar a cara. Resta saber quando é que ele entra dentro do carro para dar umas voltas...
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domingo, 25 de outubro de 2015
WRC 2015 - Rali da Catalunha (Final)
Tudo indicava que iriamos ter mais do mesmo na Catalunha. Mas como muitos de nós aprendemos ao longo da nossa vida, nunca se ganham corridas antes de cruzarmos a meta. E no caso de Sebastien Ogier, o piloto francês tinha tudo para ganhar quando um acidente na última classificativa lhe tirou a chance de vencer, como também deu ao norueguês Anders Mikkelsen a sua primeira vitória no WRC, na frente de Jari-Matti Latvala e Dani Sordo, no seu Hyundai.
"Nem sei o que dizer. Não queria obter a minha primeira vitória assim. É surreal. Tivemos dificuldades na terra mas andámos a fundo no asfalto. Demos tudo o que tínhamos. Vou chorar na ligação", afirmou quando soube da noticia.
Eram seis as classificativas que faltavam para completar o rali catalão, neste domingo, e começaram com Anders Mikkelsen ao ataque, pela simples razão de que o segundo lugar não estava longe dali e o piloto norueguês queria obtê-lo para poder estar presente caso Ogier tivesse algum deslize. Aproximou-se de Latvala e foi assim nas classificativas seguintes, ora com o finlandês a levar a melhor, ora com o norueguês a ser o mais veloz, tudo, obesrvado por um Ogier que geria a vantagem.
Mas na segunda passagem pela classificativa de Guiamets, Latvala sofre um furo e perde nove segundos para Mikkelsen, obrigando a abdicar da luta pelo segundo posto, com Dani Sordo bem atrás, lutando com Kris Meeke pelo terceiro posto. O finlandês admitia a derrota: "Esta luta terminou. A diferença é demasiado grande. Não consigo ripostar", lamentava, enquanto que Mikkelsen afirmava que "estava a gostar desta guerra".
Mas isto nunca acaba até ao fim. Na classificativa seguinte, o norueguês fez um pião e perdeu sete segundos, dando esperanças do segundo lugar a Latvala. E mesmo com o ataque do finlandês Mikkelsen conseguiu manter o posto. E numa das alturas mais importantes, que foi quando Ogier - que tinha um avanço de 40 segundos! - despistou-se na última classificativa e acabou por desistir. No final, foram 3,1 segundos que separaram Mikkelsen de Latvala, e claro, a sua primeira vitória no WRC, aos 26 anos de idade.
Quanto a Dani Sordo, conseguiu por fim superar Kris Meeke e ficar com o terceiro lugar, mesmo tendo ficado a 21,3 segundos do vencedor. E o britânico ficou na frente de Mads Ostberg, no segundo Citroen, enquanto que Hayden Paddon foi o sexto, na frente de Martin Prokop e Thierry Neuville. A fechar o "top ten" ficaram o sueco Pontus Tidemand, o melhor dos WRC2, e o checo Jan Kopecky.
Com isto, Ogier continua com 238 pontos, mas é o campeão do mundo, contra os 180 de Jari-Matti Latvala, e os 154 de Anders Mikkelsen. O WRC termina em paragens galesas, entre os dias 13 e 15 de novembro.
Formula 1 2015 - Ronda 16, Estados Unidos (Corrida)
Com o tempo curto entra a qualificação e a corrida, os receios sobre a possibilidade desta acontecer debaixo de forte chuva como tinha acontecido nos últimos dois dias eram reais. Mas quem tinha lido os gráficos da meteorologia sabia que havia duas boas noticias: primeiro, o furacão "Patricia" tinha-se dissipado, perdendo totalmente a sua força, e segundo, a chuva iria parar á hora da corrida e a pista secaria, mas não o suficiente para largarem com pneus inermédios. Pelo menos nas primeiras voltas...
Quatro horas depois da qualificação, e ainda com a pista molhada - mas sem chuva - a corrida começa com Lewis Hamilton a passar Nico Rosberg logo na primeira curva, ficando com a liderança, enquanto que Daniel Ricciardo ficou com o segundo posto, aproveitando o facto de Rosberg ter ido para a escapatória de asfalto. A partir dali, o inglês tentou afastar-se da concorrência, mas os Red Bull estavam a ter a sua grande tarde, especialmente o Daniil Kvyat, que acompanhava Hamilton, não o deixando escapar. Rosberg era quinto, enquanto que atrás, os Ferrari tentavam recuperar o tempo perdido. Atrás, Will Stevens foi o primeiro a abandonar, seguido por Valtteri Bottas, que estava a ter um fim de semana infernal.
Com o passar das voltas, Ricciardo começou a recuperar posições, passando Kvyat e a atacar Hamilton. E na volta 15, o australiano aproveitava que a pista estava a secar e os pneus estavam a ser mais eficazes para ficar com a liderança da corrida. Atrás, os Ferrari lutavam com... Max Verstappen pelo sexto posto, apesar dos protestos de Kimi Raikkonen. E claro, tudo isto dava espaço para Sergio Perez se afastar.
Contudo, na volta 20, Raikkonen bate nas barreiras... e vai continuar. Numa altura em que a pista já estava suficientemente seca para que os pilotos trocassem para os slicks. Começaram as trocas, mas nessa altura, Daniil Kvyat tentava aguentar os ataques de Lewis Hamilton, apesar das saídas de pista. E atrás, Sebastian Vettel voava, fazendo tempos dois segundos mais velozes do que a concorrência! Cedo chegou ao quarto posto, enquanto que na frente, Nico Rosberg era o novo lider.
Na volta 25, Felipe Massa sofre um furo e acaba por se retirar, numa altura em que Vettel tentava alcançar Hamilton para o terceiro posto. E logo a seguir, os engenheiros da Ferrari pediam a Raikkonen para que abandonasse, pois os travões começavam a incandescer. Contudo, quando Marcus Ericsson para no meio da pista, na volta 28, entra o Safety Car. Por esta altura, já circulavam 14 carros em pista, e nessa altura, Vettel trocava de pneus para tentar ir até ao fim com o mesmo jogo.
O SC volta às boxes apenas na volta 32 (depois de retirarem um cone do meio da pista, na primeira curva) e quando recomeça, Rosberg fica com a liderança e Vettel é quarto, com os pneus médios calçados. Pouco depois, passou Ricciardo e ficou com o terceiro posto, tendo apenas os Mercedes na sua frente. O australiano lutou e recuperou o lugar, mas o alemão não desistiu e conseguiu ficar com o terceiro posto. Atrás, os Red Bull também eram ameaçados... pelo Toro Rosso de Max Verstappen. Na volta 35, Kvyat sai mais largo e o holandês fica com o quinto posto, indo atrás de Ricciardo. Pouco depois, ele passa o piloto australiano.
E na volta 36, Hulkenberg toca em Ricciardo, com o nariz e a suspensão do alemão a se partir. O piloto da Force India tornou-se no sétimo abandono da corrida, com a organização a colocar pela segunda vez o VSC, para que se possa recolher o carro. Mas com isso, a estratégia de Vettel para apanhar os Mercedes tinha ido por água abaixo, e Rosberg aproveitou o momento para trocar de pneus, deixando Hamilton na frente.
Na volta 40, voltou de novo a bandeira verde, com Hamilton a ficar na pista, depois de avisado de que Vettel não iria mais às boxes até ao fim. Atrás, os McLaren de Jenson Button e Fernando Alonso eram... quinto a sexto classificados, o que nos fazia pensar se estariamos realmente em 2015! Mas na volta 43, o SC entrava pela terceira vez quando Daniil Kvyat bateu forte, danificando o seu carro e ficando parado no meio da pista. Agora, havia apenas 12 carros em pista.
Três voltas depois, o SC volta a recolher às boxes e a tensão aumentava, pois Rosberg estava encostado em Hamilton e este iria tentar passar para a liderança, com... Max Verstappen no terceiro posto. Vettel tentou atacar, mas o holandês fechou a trajetória primeiro, para o alemão ultrapassar depois. Na frente, Rosberg atacava o inglês, mas cometeu um erro e entregou a liderança - e o campeonato - ao inglês.
Atrás, havia emoção, com Button a chegar ao sexto posto, atrás de Perez, enquanto que Alonso sofria com problemas no seu motor, o que faz com que caisse para o décimo posto, passado até por Felipe Nasr, e tinha até Alexander Rossi aproximando-se!
Mas na frente, estava tudo decidido: Lewis Hamilton iria vencer a corrida... e o campeonato, com Sebastian Vettel a apanhar Nico Rosberg, mas a não conseguir passar. Assim, na bandeira de xadrez, Hamilton entrava na história ao entrar no restrito clube dos tricampeões. Max Verstappen conseguiu repetir o seu melhor resultado do ano, na frente de Sergio Perez, Carlos Sainz Jr, e Jenson Button, que voltava a fazer um bom resultado para a "McLaren de GP2". Pastor Maldonado, Felipe Nasr e Daniel Ricciardo fecharam o "top ten", na frente de Alexander Rossi, que conseguia o melhor resultado do ano para a Manor.
Com o campeonato resolvido, agora temos três provas até ao final da temporada onde se espera que se possa ver mais alguma da diversão que vimos hoje em Austin. Graças ao boletim meteorológico...
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Formula 1 2015 - Ronda 16, Estados Unidos (A qualificação, por fim)
Depois de um sábado frustrante para os que estiveram toda a tarde à espera que a qualificação decorresse debaixo da imensa chuva que se tinha abatido sobre o Circuito das Américas, domingo nascia com esperança no ar. Depois de ter chovido durante toda a noite, o amanhecer revelava que o "Patricia" tinha-se dissipado por ter andado em terra, e o céu apresentava ainda a sua cor cinzenta, mas a chuva tinha dissipado.
Contudo, a FIA tinha anunciado logo de manhã que iria dar uma janela de uma hora em relação a esta qualificação, e a partir dali, caso não passasse, o que contaria eram os tempos na terceira sessão de treinos livres. Mas isso acabou por não ser necessário, pois a qualificação arrancou à hora prevista.
E demorou... poucos minutos, pois Carlos Sainz Jr. bateu forte nas barreiras de proteção, arrancando uma parte da suspensão, e fazendo com que os comissários mostrassem a bandeira vermelha. Só isso mostrou ao mundo que as condições de pista continuavam difíceis em Austin, mesmo com a diminuição da chuva.
Cerca de dez minutos depois, a sessão recomeçou, e com mais alguns toques, entre eles o Ferrari de Sebastian Vettel, mas que não provocou a interrupção da sessão. Mas quem não se mostrava incomodado com tudo isto era Lewis Hamilton, que fazia o melhor tempo, abaixo até dos dois minutos. E quem ficava de fora, para além de Carlos Sainz Jr, eram os dois Sauber e os dois Manor. Vettel, apesar do acidente, conseguiu o 15º tempo na qualificação, ficando à beira da eliminação na Q1.
A Q2 começou com a pista ainda molhada, e aconteceram mais alguns despistes. Nico Hulkenberg (duas vezes), por exemplo, foi um deles, bem como Kimi Raikkonen e Lewis Hamilton, mas Nico Rosberg respondeu ao seu companheiro de equipa, com 1.56, mais de três segundos à frente de, por exemplo, dos Ferrari. E entre os que estavam no "top ten", os mais interessantes eram os Force India, que eram sextos e sétimos, apesar do "sabão" que estava a pista, sem aderência. Daniil Kvyat, por exemplo, dizia que as condições estavam "perigosas".
E era verdade: os tempos não melhoravam e ainda antes do cronometro acabar, os Lotus de Romain Grosjean e Pastor Maldonado, o Williams de Valtteri Bottas e os McLaren de Fernando Alonso e Jenson Button estavam fora de cena, numa pista cada vez mais difícil de guiar. E a chuva parecia que estava a cair cada vez mais e mais forte.
O Safety Car andou pela pista para ver as suas condições, e por causa disso, a organização decidiu adiar por cerca de cinco minutos. Mas nem foi preciso acabar o cronémoetro para ver que as condições tinham piorado e a decisão de cancelar a Q3 foi natural, com Nico Rosberg a ficar com a pole-position, na frente de Lewis Hamilton, e com Fernando Alonso a ficar com a melhor posição da grelha este ano devido à penalização dos Ferrari.
E dali a algumas horas, a Formula 1 iria tentar correr naquele circuito, esperando que as condições melhorem até ao momento da partida. Nessas quatro horas que faltarão até lá, deseja-se que não se instale de novo um ambiente de farsa onde os pilotos andarão até um certo momento atrás do Safety Car, até darem metade dos pontos ou algo assim. Veremos.
Contudo, a FIA tinha anunciado logo de manhã que iria dar uma janela de uma hora em relação a esta qualificação, e a partir dali, caso não passasse, o que contaria eram os tempos na terceira sessão de treinos livres. Mas isso acabou por não ser necessário, pois a qualificação arrancou à hora prevista.
E demorou... poucos minutos, pois Carlos Sainz Jr. bateu forte nas barreiras de proteção, arrancando uma parte da suspensão, e fazendo com que os comissários mostrassem a bandeira vermelha. Só isso mostrou ao mundo que as condições de pista continuavam difíceis em Austin, mesmo com a diminuição da chuva.
Cerca de dez minutos depois, a sessão recomeçou, e com mais alguns toques, entre eles o Ferrari de Sebastian Vettel, mas que não provocou a interrupção da sessão. Mas quem não se mostrava incomodado com tudo isto era Lewis Hamilton, que fazia o melhor tempo, abaixo até dos dois minutos. E quem ficava de fora, para além de Carlos Sainz Jr, eram os dois Sauber e os dois Manor. Vettel, apesar do acidente, conseguiu o 15º tempo na qualificação, ficando à beira da eliminação na Q1.
A Q2 começou com a pista ainda molhada, e aconteceram mais alguns despistes. Nico Hulkenberg (duas vezes), por exemplo, foi um deles, bem como Kimi Raikkonen e Lewis Hamilton, mas Nico Rosberg respondeu ao seu companheiro de equipa, com 1.56, mais de três segundos à frente de, por exemplo, dos Ferrari. E entre os que estavam no "top ten", os mais interessantes eram os Force India, que eram sextos e sétimos, apesar do "sabão" que estava a pista, sem aderência. Daniil Kvyat, por exemplo, dizia que as condições estavam "perigosas".
E era verdade: os tempos não melhoravam e ainda antes do cronometro acabar, os Lotus de Romain Grosjean e Pastor Maldonado, o Williams de Valtteri Bottas e os McLaren de Fernando Alonso e Jenson Button estavam fora de cena, numa pista cada vez mais difícil de guiar. E a chuva parecia que estava a cair cada vez mais e mais forte.
O Safety Car andou pela pista para ver as suas condições, e por causa disso, a organização decidiu adiar por cerca de cinco minutos. Mas nem foi preciso acabar o cronémoetro para ver que as condições tinham piorado e a decisão de cancelar a Q3 foi natural, com Nico Rosberg a ficar com a pole-position, na frente de Lewis Hamilton, e com Fernando Alonso a ficar com a melhor posição da grelha este ano devido à penalização dos Ferrari.
E dali a algumas horas, a Formula 1 iria tentar correr naquele circuito, esperando que as condições melhorem até ao momento da partida. Nessas quatro horas que faltarão até lá, deseja-se que não se instale de novo um ambiente de farsa onde os pilotos andarão até um certo momento atrás do Safety Car, até darem metade dos pontos ou algo assim. Veremos.
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Youtube Racing Crash: A patada de Rossi sobre Marquez
Avisaram logo de manhãzinha que não estavam a falar de outra coisa senão isto. E quando tive a oportunidade de ver, confesso que fiquei espantado. Nunca pensei ver esta atitude de um veterano como Valentino Rossi. E um veterano carismático como ele. Deve ter as suas explicações, mas a Dorna e a FIM não tiveram dúvidas: culpado, menos três pontos na sua super-licença e partirá de último em Valencia, a última prova do ano.
Aproveitem o video - que vi no site do jornal espanhol El Pais - antes que a Dorna o tire do ar.
P.S: Também sei que o Miguel Oliveira ganhou de novo na Moto3, e adiou a decisão do título para Valência. Também será algo bem interessante.
P.S: Também sei que o Miguel Oliveira ganhou de novo na Moto3, e adiou a decisão do título para Valência. Também será algo bem interessante.
WRC 2015 - Rali da Catalunha (Dia 2)
O segundo dia do Rali da Catalunha assistiu-se à transição da terra para o asfalto, mas independentemente da superfície, o domínio dos Volkswagen permanece o mesmo: Sebastien Ogier alargou a sua liderança para 54 segundos para o seu companheiro de equipa, Jari-Matti Latvala, onde o grande foco foi a luta pelo segundo posto, entre os Volkswagens de Latvala e Anders Mikkelsen, e o Hyundai de Dani Sordo.
O dia começou com oito classificativas em asfalto, e logo a abrir, Sebastien Ogier começou a vencer, e os carros alemães a ficarem com as três primeiras posições, seguidos pelo Ford de Robert Kubica. Atrás, Dani Sordo ascendia ao quarto posto, enquanto que Lorenzo Bertelli tinha voltado á estrada, depois de ter arranjado o seu Ford. Ogier continuou a cavalgada nas classificativas seguintes, alargando a liderança para 51,4 segundos no final da manhã. Aí, ele aproveitou os problemas de travões de Latvala e o ataque de Dani Sordo, que ascendeu ao segundo lugar, mas perseguido por Anders Mikkelsen. Mas para isso, também beneficiou do abandono de Ott Tanak, que na décima especial, despistou-se e arrancou uma roda do seu Ford.
A partir dali, a luta pelo pódio ficou bem quente, com os Volkswagen a lutarem com Sordo e Ostberg pelo lugar. Latvala teve mais dificuldades na 12ª especial, ao tocar num obstáculo de betão e perder um minuto para Ogier. "Cortei uma curva e bati num obstáculo de betão. Furei e parti a jante. Fiz mais dez quilómetros assim. Agora já só posso pensar no pódio", explicou o finlandês. Contudo, feitas as devidas reparações, venceu a classificativa seguinte, com um avanço de cinco segundo sobre Mikkelsen e isso o fez aproximar do segundo lugar.
Na parte da tarde, Latvala voltaria a vencer na segunda passagem por La Figuera e começou a apanhar Sordo e Mikkelsen, mesmo com o espanhol a andar "completamente no limite". O finlandês da Volkswagen já dizia que "está tudo a funcionar muito bem" e assim partia para o ataque, tentando apanhar os dois pilotos que tinha à sua frente. Sordo não conseguiu segurá-los e foi passado pelos Volkswagen, caindo para o quarto lugar após a segunda passagem por Capafonts, a classificativa favorita de... Latvala.
No final do dia, se Ogier tinha quase um minuto de avanço, já Latvala e Mikkelsen lutavam pelo segundo posto, com uma diferença de 2,9 segundos entre os dois, o que se prevê um dia duro para ambos, pois Dani Sordo, o quarto classificado, não anda muito longe, a 4,5 segundos, apesar de ter um andamento relativamente inferior a ambos.
Kris Meeke é o quinto, no seu Citroen, conseguindo passar o seu companheiro de equipa, Mads Ostberg, na última especial do dia, depois deste se ter atrasado... porque deixou cair o motor num cruzamento. "Foi um erro muito estúpido", afirmou o norueguês da Citroen. Thierry Neuville é o sétimo, na frente de Hayden Paddon, e os carros coreanos não andam longe dos carros franceses, pois a distância de Meeke, o quinto, a Paddon, o oitavo, é de meros... 15 segundos. A fechar o "top ten" estão o checo Martin Prokop e o sueco Pontus Tidemand, que é o melhor dos WRC2, na frente de Nasser Al Attiyah.
Amanhã, o rali da Catalunha cumpre as suas últimas seis classificativas.
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