sábado, 17 de dezembro de 2022

A imagem do dia


A imagem é de quinta-feira, mas só apareceu agora. A família de Patrick Tambay na frente do seu féretro, coberto com a bandeira da Ferrari, a equipa que lhe deu as suas melhores horas na categoria máxima do automobilismo. O funeral, em Le Canet, no sul de França, contou com a presença de muitos dos seus amigos e companheiros de equipa, quer da Formula 1, quer dos ralis, porque na parte final da sua carreira, envolveu-se no Dakar, ao volante dos Lada-Poch. 

E muitos deles seus contemporâneos: Jacques Laffite, Jean Alesi, Jean-Pierre Jarier, Jean-Louis Schlesser, Ari Vatanen, Thierry Boutsen, Pierre Lartigue, Stéphane Ortelli, Patrick Zaniroli... muitos pés-pesados, como se costuma dizer. 

Jean-Luc Roy, seu "velho cúmplice" na TV e na rádio, como comentadores de Grandes Prémios, deuxou o seu elogio fúnebre. "Tenho a certeza [que] lá em cima, já encontrou o seu companheiro Gilles [Gilles Villeneuve, o canadiano que o substituiu depois do seu acidente mortal, em 1982]. Já começaste a traçar caminhos bonitos e sem limites. Aqueles que amas na pista. Os limites são tudo o que nos limitam aqui. Você sabe disso melhor do que ninguém, você que muitas vezes sonhou em aboli-los."

Adrien Tambay, que herdou o seu talento nas pistas, não deixou de se emocionar ao fazer também o seu elogio fúnebre ao pai: "Pai, você foi meu herói, meu exemplo, meu treinador. Fez da minha paixão o meu trabalho. Agora você está com Gilles, e com Jules [Bianchi]. Espero ter-te deixado orgulhoso, foste forte o suficiente até ao fim."

No final, o cortejo fúnbre seguiu para o crematório de Cannes, para um funeral privado. 

Formula 1: Verstappen acredita que a Red Bull sofrerá com os constrangimentos


Max Verstappen disse algumas das suas impressões sobre a situação atual da sua equipa, agora que se prepara para a próxima temporada. Ele que conseguiu dois títulos mundiais consecutivos com os seus carros da Red Bull, a última das quais numa temporada dominante, depois de uma falsa partida, com duas desistências nas três primeiras corridas. E para além disso, Max e o seu companheiro de equipa, Sergio Pérez, ajudaram a equipa dos energéticos a conquistar o Campeonato de Construtores pela primeira vez desde 2013.

Contudo, a marca de Milton Keynes sofreu uma penalização por ter violado o teto orçamental em menos de 10 por cento, mas pior que a multa pecuniária, foi o facto de ter de abdicar de 10 por cento do seu tempo em túnel aerodinâmico para desenvolver o seu chassis para 2023. 

Numa entrevista à publicação alemã Auto Motor und Sport, Max foi honesto: 

"Vamos sofrer", começou por dizer, antes de acrescentar: "mas estou confiante de que a minha equipa vai acertar e vamos ter um bom começo. Sabemos por onde começar e no que trabalhar. Se estivéssemos sem saber em que direção ir, seria um problema ainda maior. Vamos descobrir ao longo do ano o quanto realmente sofremos. O nosso carro era competitivo. Se continuarmos o ritmo, tudo bem."

Como é sabido, a Red Bull foi condenada a pagar uma multa de 7 milhões de dólares por ter violado o teto orçamental acordado entre as equipas. 

Noticias: Brown acredita em maior competitividade


Zak Brown, o responsável da McLaren, falou que o teto orçamental poderá equilibrar as equipas e fazer da Formula 1 ainda mais competitiva daquilo que é, mas demorará o seu tempo até lá chegar. 

Numa entrevista publicada pela equipa inglesa nas redes sociais, esta semana, Brown disse que as equipas com recursos menos sofisticados requerem um punhado de anos para construir instalações antes de poderem competir com as equipas maiores. E também questionado sobre quando esperava ver os constrangimentos financeiros regulamentares aproximar competitivamente as equipas, Brown apontou para que em 2025, o mais tardar, a competição será mais renhida.

"Acho que provavelmente mais dois anos. Penso que, apesar de agora estarmos todos com o mesmo dinheiro para gastar, algumas equipas têm infraestruturas melhores", começou por explicar, prosseguindo. "Ainda estamos à espera do nosso túnel de vento, que está em construção, o que teremos aqui em breve será um novo simulador. Portanto, mesmo que todos estejamos em pé de igualdade, ou a maioria das equipas do ponto de vista do orçamento anual, um punhado de equipas entraram com uma melhor infraestrutura tecnológica, estamos a recuperar, assim como outras equipas. Por isso, penso que à medida que estes regulamentos estabilizam, as pessoas vão recuperar. Acho que daqui a uns anos vai ser uma competição incrível."

A McLaren conseguiu o quinto lugar no campeonato de Construtores em 2022, com um pódio e duas voltas mais rápidas. Um lugar mais abaixo daquilo que conseguiu em 2021, quando foi quarto, obtendo uma vitoria, com Daniel Ricciardo, em Monza, mais cinco pódios e duas voltas mais rápidas.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

A imagem do dia


Na foto, Colin Chapman e Mário Andretti no fim de semana do GP dos Países Baixos de 1978, onde alcançou aquela que viria a ser a sua última grande hora na Formula 1: o título de Construtores, o sétimo da sua carreira. 

O ano de 1982 até foi um bom ano para Colin Chapman. Tinha conseguido a sua primeira vitória em quatro anos, com o italiano Elio de Angelis na Áustria, e logo a seguir, em Dijon, tinha assinado um acordo com a Renault, para ter motores Turbo a partir de 1983, para poder fazer novos carros a partir daquela unidade de potência. E quem sabe, qualquer ideia que pudesse superar a concorrência. E aparentemente tinha, com a ideia da suspensão ativa. Se funcionasse, talvez se aproximaria dos carros da frente, como a Brabham, Renault e Ferrari. E tinha chegado mais cedo que a McLaren e a Williams no campo dos motores turbocomprimidos. 

Mas por outro lado, havia um lado negro. 

Chapman conseguia esquemas para evitar os pesados impostos ingleses. Por exemplo, tinha montado uma off-shore no Panamá onde os salários dos pilotos eram pagos, para evitar ser cobrado pelo fisco da Coroa britânica. E no final dos anos 70, deslumbrou-se com gente como David Thiemme, uma pessoa que tinha enriquecido com o petróleo, chegando a ganhar 70 milhões de dólares em 1979 com o segundo choque petrolífero, e graças à Essex, sua firma, tinha injetado milhões para a Lotus, antes de ser detido pelo fisco suíço. O esquema foi desmontado e a Essex desapareceu. 

E quase na mesma altura, tinha conhecido John DeLorean, que queria construir o seu carro, o DMC-12. Com um chassis em alumínio, era pouco potente para os gostos americanos, e relativamente caro - 25 mil dólares, aos preços de 1981 - este aproveitou a oferta do governo inglês para construir uma fábrica na Irlanda do Norte em plena violência sectária entre católicos e protestantes, e sugou algumas dezenas de milhões de libras do governo de Margaret Thatcher para manter o esquema a funcionar. Chapman pediu dinheiro para modificar o DMC-12 para ficar perto do Esprit, numa altura em que os seus carros não eram vendidos na América por causa da qualidade dos seus carros e das normas de segurança e ambientais que comeram boa parte das suas vendas, quase o deixando no limite na Lotus Cars. 

E se no final do verão de 1982, os resultados desportivos o faziam sorrir, o projeto da DeLorean o fazia preocupar. John DeLorean estava aflito, e para piorar as coisas, fora detido numa operação da DEA, acusado de traficar cocaína. As imagens o viram num negócio, mas este tinha sido montado pela agência americana contra as drogas, e mais tarde, em tribunal, acabaria por ser ilibado, mas com a sua reputação destruída. Chapman, em conjunto com o seu contabilista, Martin Bushell, tentou ficar com algum do dinheiro que o governo tinha investido na operação da DeLorean. E quando em novembro, a DeLorean abriu falência, o governo quis o dinheiro de volta. E interrogou Bushell.

Chapman sabia que a seguir seria ele. E tinha de montar algo para evitar o inevitável. A 15 de dezembro, apanhou o avião para Paris, para uma reunião da FISA sobre os regulamentos para 1983, que fez terminar o efeito-solo, refazendo todos os carros projetados para essa temporada. Chapman tinha outra ideia em mente: a suspensão ativa, e um carro tinha sido montado para ser testado no seu regresso a Hethel.    

Infelizmente, não assistiu a isso. Há precisamente 40 anos, Chapman morria. Ou como dizem alguns brasileiros, "está a morar no Mato Grosso, com os seus filhos Clarque e Paterson"...

Anos depois, Bushell foi a tribunal para responder às acusações de fraude. Acabou por apanhar três anos de prisão, mas o juiz do processo não deixou de afirmar que, caso estivesse ali no banco dos réus, não escaparia de uma pena de 10 anos, no mínimo.

Chapman teve luzes e sombras. As suas genialidades, que ajudaram a mudar a Formula 1, são igualmente equivalentes à maneira como conseguia fugir à justiça e o deslumbramento em relação a gente com demasiada ambição e dinheiro a queimar nos bolsos.

Youtube Automobile Vídeo: A garagem de Richard Hammond

Como sabem - pelo menos quem costuma ver os canais no Cabo ou no Youtube, pelo Drivetribe - Richard Hammond decidiu montar a sua própria garagem, especializada na restauração de carros antigos. O The Smallest Cog foi feito em conjunto com uma familia de restauradores - pai, irmão e filho - especializados no trabalho de restauro. 

Agora, depois de duas temporadas, com uma oficina montada de raíz, e com trabalho para fazer, o pessoal do Drivetribe decidiu fazer uma visita para saber até que ponto eles andam. E parece ser muito, pelas imagens. Resta saber o que andaram a fazer, quando aparecer por aí a segunda temporada.

Noticias: Aston Martin confirma data de lançamento do novo carro


A Aston Martin anunciou esta sexta-feira que a 13 de fevereiro, irá apresentar o seu novo carro, o AMR23. Com Fernando Alonso no lugar de Sebastian Vettel, acompanhado por Lance Stroll, o novo bólido da marca espera-se que seja um evolução de um carro que em 2022 não lhes deu mais que o sétimo posto no Mundial de Construtores. 

O evento ao vivo acontecerá nas novas instalações de Silverstone, e em frente a um público selecionado, transmitido em todos os canais digitais da Aston Martin.

Esta é a primeira data das apresentações dos chassis de 2023, e espera-se que o novo chassis eleve as expectativas, pela dupla de pilotos que a marca conseguiu contratar e pela experiência acumulada. 

Os testes de pré-temporada acontecerão a partir do dia 25 de fevereiro, no circuito do Bahrein. 

Noticias: Já se alinha o calendário para 2024


Ainda estamos em 2022, já sabemos qual será o calendário de 2023, mas já se planeia para 2024. E a razão tem a ver com a proba de abertura, que os sauditas pediram para que sejam eles a acolher. E a razão tem a ver com o Ramadão, que poderá interferir com os seus planos. Assim sendo, pediram à Austrália, mais concretamente com a organização do circuito de Melbourne, para que ficassem com o lugar de partida da temporada.

Tudo isto acontece com a noticia da renovação do contrato com o circuito de Melbourne até 2037, com a condição mínima de ser a proba de abertura em pelo menos, quatro edições.

Parte do acordo fará com que Melbourne sede a primeira corrida da temporada de Fórmula 1 por pelo menos quatro anos entre 2023 e 2037, com a Arábia Saudita sediando a primeira corrida da temporada de Fórmula 1 de 2024 em respeito ao Ramadão.", lê-se no comunicado oficial.

A temporada de 2023 começará a 5 de março no Bahrein, com a corrida saudita a acontecer uma semana depois, em Jeddah, a 12 de março. Logo, se o Ramadão interferir, isso fará com que em 2024, a corrida aconteça no segundo fim de semana de abril, o mais tardar. 

Para além disso, a corrida saudita acontecerá num circuito renovado, com modificações em algumas curvas para serem mais abertas e os pilotos vejam com distância. 

WRC: Loubet confirmado como piloto da M-Sport


O francês Pierre-Louis Loubet foi ontem confirmado como piloto da M-Sport em 2023, a tempo inteiro, no Puma Rally1. Ele fará a temporada ao lado de Ott Tanak e mais um piloto, que à partida, poderá ser Gus Greensmith, enquanto se tenta ter Sebastien Loeb como piloto a tempo parcial, fazendo alguns ralis, enquanto tudo se encaminha que Adrien Formaux será piloto, mas andará com um Rally2. 

Todos nós ficámos impressionados com as atuações de Pierre este ano. Ele tem demonstrado continuamente a sua vontade de aprender e superar as experiências anteriores e é isto que faz dele o candidato perfeito para uma temporada completa.", começou por dizer Richard Millener, diretor da M-Sport.

"Ele ainda está, naturalmente, no início da sua carreira no Rally1, e esta próxima temporada será crucial para ele. Pierre é um verdadeiro jogador de equipa e tornou-se rapidamente um membro chave da família M-Sport, e pessoalmente, estou ansioso por ver o que vamos conseguir juntos no próximo ano; espero sinceramente que o vejamos reclamar um merecido primeiro resultado do pódio”, concluiu.


Já o piloto, filho do legendário Yves Loubet, não deixava de estar contente com a confirmação de mais uma temporada ao mais alto nível no WRC. 

É um sonho tornado realidade para mim, algo com que tenho sonhado desde criança. Fazer a minha primeira temporada completa, e fazer a principal paixão da minha vida todos os fins-de-semana, é algo verdadeiramente fantástico”, começou por dizer. “A temporada completa tira muita pressão porque sei que tenho 13 eventos para me dar a oportunidade de mostrar todo o meu potencial, e dá-me o espaço para crescer e aprender.", continuou.

"Em 2023, o meu objetivo mais importante será terminar cada evento, ganhar experiência e aprender a saber onde podemos empurrar e ir para a velocidade máxima. Ser um piloto oficial e marcar pontos para a M-Sport é algo que sempre desejei, estou tão satisfeito pelo facto de M-Sport acreditar em mim desta forma. Um enorme obrigado a Malcolm [Wilson] e Rich [Millener], que têm feito um trabalho fantástico para mim. Estou muito contente por voltar a trabalhar com a M-Sport, e trabalhar ao lado de Ott [Tanak] como colegas de equipa é algo muito especial."

"Gostaria também de dizer um grande obrigado a Alexandre e Gwen que nos ajudaram a atingir um novo nível, e a Christophe pelo seu apoio. Não o poderia ter feito sem eles, ou sem o apoio do meu muito bom amigo Laurent. Espero ter uma boa temporada e deixá-los a todos orgulhosos”, concluiu.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Youtube Formula 1 Vídeo: A ascenção da McLaren

A Formula 1 anda a fazer esta série de vídeos sobre a história das equipas que estão no seu pelotão, e esta semana, calhou fazerem a história da McLaren, desde a sua fundação, há 57 anos, com Bruce McLaren, até aos primeiros títulos, na direção, primeiro de Teddy Mayer, e depois, na de Ron Dennis, onde trouxeram gente como Niki Lauda, Alain Prost, Ayrton Senna, Mika Hakkinen, Lewis Hamilton, Fernando Alonso e Jenson Button, até aos dias de hoje, com Zak Brown ao leme, e com Lando Norris e o seu mais recente recruta, o australiano Oliver Piastri, como pilotos.  

Formula 1: Mick Scumacher é piloto reserva da Mercedes


Sem lugar no pelotão de 2023, o alemão Mick Schumacher tornou-se piloto reserva da Mercedes para a próxima temporada. Ele irá para a equipa onde o seu pai competiu entre 2010 e 2012, as suas últimas temporadas na Formula 1. A estrutura de Brackley confirmou hoje a contratação do piloto alemão de 23 anos, afirmando que estará ao longo da próxima temporada a desenvolver o W14 no simulador da empresa. 

No comunicado oficial da empresa, Schumacher Jr afirmou estar “entusiasmado por fazer parte da Equipa Mercedes-AMG Petronas F1 como piloto de reserva para 2023, e estou empenhado em dar o meu melhor para contribuir para o seu desempenho neste ambiente muito competitivo e profissional. Tomo isto como um novo começo, e estou apenas entusiasmado e grato ao Toto e a todos os envolvidos por depositarem em mim a sua confiança. A Formula 1 é um mundo tão fascinante, e onde nunca se para de aprender, por isso espero absorver mais conhecimentos e dedicar todos os meus esforços em benefício da equipa da Mercedes”.

Toto Wolff, o responsável máximo da equipa de Fórmula 1 da Mercedes, salientou que “Mick é um jovem piloto talentoso e estamos encantados por tê-lo na equipa. É esforçado, tem uma abordagem calma e metódica e ainda tem fome de aprender e melhorar como piloto. Todas estas são qualidades importantes, e estamos entusiasmados por ele para nos ajudar a desenvolver o W14. Sabemos também que com dois anos de experiência em corridas de Fórmula 1, estará pronto para entrar no carro a curto prazo para substituir ou Lewis ou George, caso isso seja necessário”.

Schumacher Jr. esteve na Haas nas duas últimas temporadas, conseguindo 12 pontos na última temporada, com o melhor resultado um sexto lugar no GP da Áustria. Para além disso, foi piloto de desenvolvimento na Ferrari, e estava no programa de jovens pilotos da equipa italiana. Para além disso, outra razão porque a Mercedes o contratou como piloto de reserva dos Flechas de Prata, foi porque a marca precisava de novos talentos porque Nyck de Vries e Stoffel Vandoorne foram contratados por outras equipas da Formula 1 em diferentes funções. O neerlandês será piloto principal na AlphaTauri, enquanto o belga mantém a função de piloto de reserva na Aston Martin, além de defender o cetro de campeão do Mundo de Fórmula E ao serviço da equipa DS.

WRC: Oliver Solberg no Skoda Rally2 da Toksport


O sueco Oliver Solberg correrá num Skoda de Rally2 em 2023, ao serviço da Toksport. Está assim encerrada a especulação sobre onde é que iria correr o piloto após a sua saída da Hyundai no final desta temporada, onde correu algumas probas ao volante de um Rally1. A prioridade foi ter a maior experiência possível num carro, em vez de fazer algumas provas ocasionais, como poderia acontecer, caso assinasse pela M-Sport, onde foi uma hipótese considerada.

"Trabalhar com a Toksport é uma boa forma de continuar a minha carreira," começou por explicar o filho de Petter Solberg ao site oficial do WRC.

Sobre o Skoda e a equipa, afirmou: "Testei-o pela primeira vez em França no início da semana e fiquei impressionado. Desde o primeiro momento que me senti confortável e confiante com o carro. Estou contente por trabalhar com a Toksport. Serkan [Duru, o diretor da equipa] e o resto do pessoal são muito profissionais, é como trabalhar com uma equipa de fábrica", concluiu.

Solberg começará a correr em Monte Carlo, mas apenas na Suécia é que os seus resultados contarão para o campeonato de WRC2, onde ele irá participar, com Elliott Edmondson a continuar a ser o seu navegador.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Noticias: Barcelona quer tirar a última chicane


Os responsáveis do circuito de Montmeló querem tirar a última chicane do seu circuito antes do Grande Prémio, marcado para maio. A ideia de fazer desse desenho subir para o Grau 1 da FIA esta na cabeça dos responsáveis locais desde há algum tempo, pois andam a ouvir constantemente das queixas de que este circuito é aborrecido. Contudo, a chicane existe por motivos de segurança, especialmente depois do acidente mortal de Luis Salom, piloto da Moto2, que morreu nos treinos do GP da Catalunha de 2016.

Um porta-voz do circuito disse à Autosport britânica que a ideia é cada competição escolher a sua versão do circuito: “A área da chicane não será modificada. O que será feito é homologar o traçado sem a chicane para competições automobilísticas. Então, cada promotor pode decidir qual configuração de layout prefere.”, afirmou.

O circuito de Montmeló, inaugurado em 1991 para receber o GP de Espanha, para além de receber a Formula 1 e o MotoGP, também é palco de corridas da European Le Mans Series, as 24 Horas de Barcelona, o International GP Open, o World Rallycross e os Campeonatos Catalães de Automobilismo - CER e o RACC Rallysprint.

Youtube Rally Video: Go Fast, Risk Everything. O filme do campeonato americano de Ken Block

Ken Block, apesar das suas "ghynkhanas", ainda compete profissionalmente para ser o campeão americano de ralis. E em 2022, com um Hyundai i20 WRC de 2021, tentou a sua sorte no campeonato nacional, com a sua equipa, a Hoonigan Racing, com o objetivo de ser o campeão nacional.

Este é o filme da temporada que acabou, com quase uma hora de duração, onde se fala das oito provas, e onde esteve no topo, no fundo da tabela - ou seja, passou por todas as emoções - e o resultado se tornou imprevisível. E como eles nunca perdem uma oportunidade de fazer algo com isto, decidiram fazer este filme de uma hora, onde mostram como foi a temporada. 

Logo, se quiserem tirar uma hora do vosso dia para assistir a isto, fiquem à vontade.  

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Noticias: Stella é o novo diretor desportivo da McLaren


Com a saída de Andreas Seidl rumo à Sauber, Zak Brown não perdeu tempo e foi buscar Andrea Stella para ser o diretor desportivo da McLaren. Foi uma solução "caseira", porque ele já trabalhava na equipa de Woking desde 2015, primeiro como responsável das operações de corrida e diretor de performance, e desde 2019 era o Diretor Executivo da marca.

Antes disso, Stella passou pela Ferrari, tendo várias funções como por exemplo Engenheiro de Performance de Michael Schumacher e Kimi Räikkönen (2002-2008) e depois como Engenheiro de Corrida do piloto finlandês e de Fernando Alonso (2009-2015)

O CEO da McLaren, Zak Brown, afirmou estar “encantado por Andrea Stella assumir a função de chefe de equipa e liderar o nosso programa técnico e operacional de Formula 1. Andrea é um membro altamente talentoso, experiente e respeitado da nossa equipa com um forte historial de liderança e sucesso na Fórmula 1. A sua passagem para esta função é um grande exemplo da habilidade que temos na nossa equipa, e estou entusiasmado por trabalhar mais de perto com ele, concentrados em conjunto em subir na classificação e em vencer corridas”.

Já Stella rspondeu, dizendo sentir-se “privilegiado por assumir o papel de chefe de equipa como a próxima etapa na equipa McLaren F1. Estou grato ao Zak e aos acionistas pela confiança depositada em mim e a todos os meus colegas e àqueles que me apoiaram ao longo da minha carreira na Formula 1. Somos realistas quanto à quantidade de trabalho que temos pela frente para voltar ao topo da classificação, mas estou entusiasmado e encorajado por estar nesta jornada juntamente com uma equipa cheia de talento, experiência, espírito de corrida e dedicação. Estou ansioso por trabalhar de perto com cada um deles, Lando e Oscar, para juntos alcançarmos um grande sucesso”.

Brown ainda teve tempo de agradecer a Andreas Seidl, primeiro “pela transparência ao longo do processo, o que nos deu tempo para planear em conformidade”. E depois pelo alemão ter “proporcionado uma grande liderança à equipa e desempenhou um papel significativo no nosso plano de recuperação do desempenho de Formula 1 e na viagem contínua de regresso ao topo da classificação”.

Formula 1: Seidl é o novo diretor desportivo da Sauber


O lugar deixado vago por Fred Vasseur não ficou vazio por muito tempo. A Sauber anunciou esta terça-feira que Andreas Seidl sairá da McLaren e irá para a equipa que em 2026 terá o nome da Audi. Para a equipa de Woking, esta saída foi um rude golpe pois foi com ele que chegaram aos melhores lugares nos últimos anos: terceiro em 2020, quarto em 2021 e quinto em 2022, com oito pódios e uma vitória, mesmo com motores cliente Renault (em 2020) e depois, Mercedes.

Na chegada ao novo cargo, Seidl salientou que “esta é uma equipa com uma rica história na Fórmula 1 e uma organização que conheço muito bem do meu tempo a trabalhar e a viver em Hinwil durante quatro anos. Mal posso esperar para me juntar à equipa e trabalhar com todos os colegas do grupo Sauber nos ambiciosos objetivos que estabelecemos em conjunto. Quero agradecer a Finn Rausing e a todos no grupo Sauber pela sua escolha: estou ansioso por retribuir a sua confiança com o meu trabalho”.

Finn Rausing, Presidente do Conselho de Administração da Sauber Holding AG, afirmou que a chegada de Seidl é uma mais valia: “[É] um imenso prazer receber Andreas Seidl de volta à Hinwil como CEO do grupo Sauber. A experiência de Andreas é inigualável e traz ao grupo Sauber uma compreensão clara do que é necessário para se alcançar um sucesso sustentado. Assume uma empresa num caminho ascendente e partilha o nosso compromisso de manter a nossa organização a crescer”, acrescentando ainda que “anseio por muitos anos de sucesso em conjunto”.

Como já foi visto, Seidl, de 46 anos, já esteve na Sauber entre 2005 e 2009, quando esta pertenceu à BMW, e antes disso, na Williams, preparando os motores da marca bávara. Depois disso, foi para a DTM, saindo da BMW em 2013 para correr na Porsche, correndo na Endurance, primeiro como diretor de operações, e depois, como diretor desportivo. Em 2019, com a saída da marca de Estugarda, foi para a McLaren, onde ajudou à ascensão da marca do fundo da tabela, depois do pesadelo com a passagem da Honda na equipa de Woking.

Zak Brown, o patrão da McLaren, disse que a saída foi pacifica, e que Seidl já tinha avisado que ele iria sair no final do seu contrato, em 2025. No seu lugar irá Andrea Stella.

Andreas, que fez um excelente trabalho aqui na McLaren durante as últimas temporadas, de uma forma muito transparente, informou-me durante a época que iria para outro lugar quando o seu contrato terminasse no final de 2025”, começou por dizer o responsável máximo da McLaren após a notícia da saída do até agora chefe de equipa. “Foi bastante claro qual seria o destino, o que é bastante compreensível, dado o seu passado. Nesta altura, pretendíamos continuar como até agora, porque a relação era muito saudável e a sua disciplina de trabalho era muito forte. O que íamos fazer, no final da época, era anunciar que a mudança ocorreria no final de 2025”.

Noticias: Vasseur será o diretor desportivo da Ferrari


O francês Frederic Vasseur será o diretor desportivo da Ferrari, em substituição de Mattia Binotto. O anuncio foi feito nesta quarta-feira, depois de Ferrari e Sauber terem chegado a acordo para a sua contratação. Ele começará a trabalhar na equipa a partir do dia 9 de janeiro. 

Vasseur chega à Scuderia depois de sete anos na equipa de Hinwill, que na altura estava no fundo da tabela. Através de um trabalho implacável, da crença no potencial da equipa e na gestão astuta, as coisas melhoraram sob a sua batuta, chegando ao seu auge em 2022, quando ela conquistou seu melhor resultado na classificação dos construtores de Fórmula 1 numa década, sendo sexto classificado, com Valtteri Bottas e Guanyou Zhou ao volante. Para além disso, no final da temporada, fechou um acordo com a Audi, onde esta ficará com as rédeas da equipa a partir de 2026.

Estou verdadeiramente encantado e honrado por assumir a liderança da Scuderia Ferrari como Chefe de Equipa. Como alguém que sempre teve uma enorme paixão pelo desporto automóvel, a Ferrari sempre representou para mim o auge do mundo das corridas. Estou ansioso por trabalhar com a talentosa e verdadeiramente apaixonada equipa em Maranello para honrar a história e herança da Scuderia e entregar para o nosso Tifosi em todo o mundo”, disse Vasseur, no comunicado oficial da marca.

Do lado da Ferrari, o seu CEO, Benedetto Vigna, diz: “Temos o prazer de acolher Fred Vasseur na Ferrari como nosso Diretor de Equipa. Ao longo da sua carreira, ele tem combinado com sucesso os seus pontos fortes técnicos como engenheiro formado com uma capacidade consistente de fazer sobressair o melhor dos seus pilotos e equipas. Esta abordagem e a sua liderança são o que precisamos para impulsionar a Ferrari”.

A Scuderia, que em 2023 terá o monegasco Charles Leclerc e o espanhol Carlos Sainz Jr. como pilotos, não conquista campeonatos desde 2007. 

WEC: Glickenhaus pensa num segundo Hypercar para 2023


A Glickenhaus confirmou hoje a sua presença na temporada de 2023, e pensa colocar um segundo carro nas 24 Horas de Le Mans. Segundo conta hoje James Glickenhaus à motorspot.com, depois de ter resolvido os seus problemas com a Automobile Club De L'Ouest sobre a sua participação no Mundial de Endurance, agora, os planos para a próxima temporada estão centrados no tamanho da sua participação. num Mundial que terá muitos carros na classe HyperCar. 

Estaremos no WEC no próximo ano e no pior cenário é regressarmos com apenas um carro”, afirmou Glickenhaus. “Esperamos mais, embora ainda não saibamos ao certo porque tudo ainda está em avaliação”, continuou. “O WEC está ciente da minha situação e de como as coisas estão a mudar. Sei que os fãs gostam de nós e que contribuímos com algo para o espetáculo”, referiu, quando foi questionado acerca da sua situação financeira, que foi colocada em dúvida ao longo desta temporada, o que justificou a sua ausência depois das 24 Horas de Le Mans. 

Glickenhaus diz ainda estar em aberto a possibilidade de um segundo Hypercar e quem o poderia operar. “Podem ser dois carros que colocamos na grelha ou trabalhamos em conjunto com uma equipa cliente”, disse o empresário à mesma publicação.

A equipa participou em quatro das seis provas de 2022, conseguindo três terceiros lugares com os franceses Oliver Pla e Romain Dumas, bem como o brasileiro Pipo Derani

WRC: M-Sport tenta um acordo com Loeb para Monte Carlo


A Ford está contente em ter os serviços de Sebastien Loeb, mas parece que, para 2023, as coisas estão complicadas, por causa do pouco tempo que há para assinar um novo contrato a tempo do rali de Monte Carlo. 

Richard Millener, o diretor desportivo da M-Sport, que prepara os Puma Rally1, afirma ainda querer contar com os serviços do francês, mas fala que os recursos não poderão ser muito espalhados, especialmente depois da contratação de Ott Tanak para a equipa. 

Obviamente gostaríamos de ter Seb no carro, mas acho que vai ser difícil para Monte Carlo, mas não vamos parar de tentar”, disse Millener à Autosport britânica.No momento, temos que colocar todos os nossos recursos em Ott e é aí que temos que ser realistas. Será uma questão de financiamento”, continuou.

Quando questionado sobre as negociações com Loeb, afirmou. “Ter dois pilotos de alto nível com preços razoáveis, mas altos. Não adianta se esforçar demais. Se vamos disputar um campeonato com uma pessoa, já dissemos claramente que será Ott e é aí que temos que começar forte.", afirmou. “Por mais que queiramos Seb no carro e gostemos de tê-lo na equipa, temos que encontrar as oportunidades em que possamos fazer isso com os recursos corretos.”, concluiu.

Entretanto, a M-Sport afirmou que Pierre-Louis Loubet poderá ser o outro piloto que terá um Puma Rally1 a tempo inteiro. O piloto francês de 25 anos impressionou os responsáveis da marca ao longo de 2022, com as suas performances. 

Seria ótimo ter Pierre-Louis de volta à equipa. Ele não ficará parado, mas ainda não há notícias oficiais sobre que programa ele terá no próximo ano”, comentou. Também referiu que estão a negociar com Gus Greensmith, e para Oliver Solberg, poderá haver um programa misto, tanto em Rally1 como em Rally2, algo do qual Adrien Formaux poderá estar relegado, depois de uma temporada desapontante.

Noticias: Jost Capito abandona a Williams


A Williams anunciou esta segunda-feira que Jost Capito abandonou a sua equipa, após duas temporadas de bons serviços. Com ele, saiu também FX Demaison, seu segundo no comando. A equipa afirmou que os seus substitutos serão conhecidos "no seu devido tempo".

Estamos gratos por Jost ter adiado sua reforma planejada para enfrentar este desafio e agora ele passará as rédeas para a próxima parte deste processo em etapas”, disse Matthew Savage, o CEO da Dorilton Capital, a empresa que toma conta da Williams desde que foi vendida, em 2020.

Também gostaríamos de agradecer a FX por sua contribuição e desejar a ele tudo de melhor para seu futuro enquanto segue em frente”, concluiu.

Foi um grande privilégio liderar a Williams Racing nas duas últimas temporadas e lançar as bases para a recuperação desta grande equipa”, afirmou Capito no comunicado oficial, em jeito de despedida.

Capito foi conhecido pelo seu papel como o diretor desportivo da Volkswagen Motorsport quando esta dominou o Mundial de ralis com o seu modelo Polo WRC, conquistando quatro títulos mundiais. Quando esta abandonou o campeonato, ele passou para a Formula 1, primeiro na McLaren, e depois, para a Williams. Ali, conseguiu que a equipa pontuasse pela primeira vez em duas temporadas, e também o seu primeiro pódio desde 2018, quando George Russell alcançou o segundo lugar no GP da Bélgica de 2021. 

Nesta temporada, a Williams acabou no décimo e último lugar no campeonato de construtores, mas os seus pilotos, Alex Albon e Nicolas Latifi, conseguiram pontuar, bem como Nyck de Vries, que substituiu Albon no fim de semana do GP de Itália, acabando na nona posição da corrida.    

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Formula 1: Honda estuda regresso


A Honda registou a sua intenção de estudar as regras do motor para 2026. Isso poderá significar, no máximo, que poderá regressar à Formula 1 como fabricante de motores, depois de se ter retirado no final de 2021, quando alcançou o campeonato, em conjunto com a Red Bull. De uma certa forma, é a confirmação dos rumores que apareceram ao longo dos últimos meses de 2022 de que a marca japonesa não descartaria um regresso, sobretudo após as noticias do colapso do plano de Red Bull e Porsche se unirem em 2026, em julho.

O presidente da Honda Racing, Koji Watanabe, confirmou esta segunda-feira que a Honda fez a inscrição, mas foi claro que isso não significava necessariamente que entraria a partir de 2026. 

"Como HRC, registámo-nos como fabricante de unidades de potência depois de 2026", disse Watanabe durante a Apresentação do Plano de Atividades Desportivas Honda 2023, prosseguindo: "Os regulamentos da F1 a partir de 2026 estão a avançar no sentido da neutralidade carbónica. Além disso, o facto de a eletrificação também estar a ser promovida, e a neutralidade carbónica e eletrificação que a Honda Motor Co., Ltd. está a promover, é a mesma. Os alvos coincidem. Como empresa de corridas, registámo-nos como fabricante para avançar com pesquisas sobre corridas. Há também o facto de 15 de novembro ser o prazo limite [para inscrição]. Registamo-nos como fabricante para continuar esta investigação.", concluiu.

Resta saber se a marca, caso avance, faça sozinha ou em parceria com a Red Bull. Neste momento, o atual acordo com a formação de Malton Keynes estará em vigor até ao final da temporada de 2025, após o qual a equipa dos energéticos planeia construir a sua própria unidade de potência. A Red Bull já disse estar aberta a uma potencial parceria com a Honda, ficando esta mais focada na parte eléctrica da unidade de potência.

Youtube Automotive Video: Século XXI, Automóveis e Tráfego

Entre 1967 e 1969, a CBS americana decidiu fazer uma série sobre como seria o século XXI em diversos quadrantes. Tentar entender os sinais do futuro. E fizeram um episódio em particular sobre os automóveis, o tráfego e como seriam as cidades dentro de meio século, numa altura em que passava nos cinemas "2001, Odisseia no Espaço", de Stanley Kubrick, e os seres humanos preparavam-se para colocar os seus pés na Lua. 

Apresentado e narrado por Walter Cronkite, fala de assuntos que eles já sabiam que ia acontecer no futuro: a crescente poluição atmosférica, as preocupações com a segurança - aqui estão cintos de segurança de três pontos, crash-test dummies, um antepassado dos travões ABS e os "airbags" - e propulsão do futuro, como os primeiros modelos de carros elétricos, ainda com baterias de ácido e chumbo. Também temos um sistema que é o antepassado do "cruise control" e dos sistemas de orientação como o GPS. 

De uma certa maneira, isto é um espelho do que foi o futuro. São 25 minutos que vale a pena ver, nem que seja para ter uma ideia de como eram as coisas há mais de meio século. 

domingo, 11 de dezembro de 2022

Youtube Automoblie Testing: BYD, o chinês que vêm aí

BYD significa "Build Your Dreams" (Constroi os Teus Sonhos). A marca chinesa está a construir centenas de milhares de carros no seu país, constrói carras cada vez melhores e mais potentes - e mais baratos - e num futuro próximo, ou seja, 2023 ou 2024, querem expandir para a Europa, provavelmente com preços competitivos. 

Eles têm um novo modelo, que deram o nome de "Seal", e aparentemente, pode ser um bom competidor ao modelo 3 da Tesla. Não sei se em termos de preço, mas se igualarem em termos de performance, e custar menos dez mil euros, por exemplo, talvez por aí se possa explicar essa competitividade.

Eis o video.