sábado, 16 de fevereiro de 2019

Formula E: Di Grassi vence no limite no México

E foi mesmo no último centímetro. Lucas di Grassi foi o vencedor do ePrémio do México, passando os últimos metros o alemão Pascal Wehrlein que ficou sem energia na reta final. António Félix da Costa fica com o segundo posto, na frente de Edoardo Mortara, da Venturi, numa prova onde pouco ou nada se passou durante grande parte da prova, para tudo decidir nos últimos metros, com as baterias a chegar ao limite. E com este final, provavelmente, a corrida foi das mais emocionantes da competição. 

Contudo, isso foi apenas "um" momento de uma corrida que foi emocionante no principio e no fim, porque no meio... mais mais de tensão do que de ultrapassagens. 

Tudo começa no momento da partida, quando Wehrlein dispara e ganha um segundo logo nos primeiros metros. Felipe Massa é surpreendido por Lucas di Grassi e cai um lugar, enquanto António Félix da Costa mantêm o quinto posto, apesar de ter sido superado por Sebastien Buemi. As coisas andam bem até à terceira volta quando houve confusões na zona da Peraltada, acabando com Alexander Sims, Jean-Eric Vergne e Nelson Piquet Jr acabarem a embater na chicane. O francês da Techeetah e o Jaguar do brasileiro embatem, com Piquet Jr a voar para o muro e ainda tocar em Sims. O britânico acaba por trocar de bico, e os estragos do Jaguar são de tal forma que acaba com bandeira vermelha.

Com os pilotos fora do carro, o tempo, contudo, não parava. Pensava-se que iriam sair muito em cima da hora, e os pilotos teriam metade dos pontos, mas na realidade, o tempo acabaria por sofrer um "reset" e iriam ficar com todos os pontos. Saíram todos atrás do Safety Car, com provavelmente 41 voltas para serem cumpridas, e depois de duas voltas, a corrida recomeçou, com Wehrlein na frente dos dois Nissan.

Nas voltas seguintes, a maior parte do pessoal andou com Attack Mode, mas não houve mudanças nas posições da liderança, apesar dos fechamentos musculados de Buemi sobre Félix da Costa para ser quarto.

A partir dali, os três primeiros andavam juntos mas sem atacar. Wehrlein na frente de Rowland e de Di Grassi, com Buemi e Felix da Costa um pouco mais distantes. O brasileiro da Audi tentou apanhar Rowland, e andou mesmo em cima do piloto da Nissan, mas sem tentar atacar. Só que com isso, Buemi e Félix da Costa aproximaram-se e passou a ser uma luta a cinco.

Felix da Costa acabou por ser o primeiro dos cinco a ir para o segundo attack mode, mas não conseguiu passar Buemi, apesar de ter atacado. Pouco depois, Rowland foi passar pelo attack mode, mas cometeu um erro e perdeu o segundo posto para Di Grassi. O brasileiro atacou Wehrlein e com ambos em attack mode, tudo ficou mantido.

E foi tudo decidido no final. Com as baterias no limite, os primeiros a ceder foram os da Nissan, que tiverem de ceder para Félix da Costa e Edoardo Mortara, da Venturi, que veio de trás para os apanhar. Wehrlein aguentou tudo até à reta da meta, quando o alemão da Mahindra ficou sem energia. Di Grassi reagiu e passou antes da banderia de xadrez, pouco mais de um carro de diferença. Félix da Costa foi terceiro, na frente de Mortara, mas depois a organização decidiu penalizar Wehrlein em cinco segundos por ter cortado a chicane, fazendo-o cair para o sexto lugar da geral.

Com isto, Jerome D'Ambrosio - que foi quarto na corrida - manteve o comando com 53 pontos, seguido por Félix da Costa, com 46. A Formula E continua dentro de três semanas, nas ruas de Hong Kong.

Formula E: Wehrlein o melhor na qualificação mexicana

Pascal Wehrlein foi o melhor na qualificação mexicana, que aconteceu no final desta tarde no Autódromo Hermanos Rodriguez. O piloto da Mahindra foi melhor do que Lucas di Grassi e FElipe Massa na SuperPole, enquanto António Félix da Costa meteu o carro na Superpole e ficou com o terceiro posto na grelha.

Debaixo de calor no Autódromo Hermanos Rodriguez, máquinas e pilotos preparavam-se para uma qualificação debaixo de condições ideais para a corrida.

O primeiro grupo alinhava os primeiros da geral, e Felix da Costa, que tinha andado a fazer bons tempos nos treinos livres, ficou na frente deste grupo, pouco mais de quatro milésimos sobre Jean-Eric Vergne, da DS Techeetah. E as coisas ficaram na mesma no segundo grupo, até que no terceiro, Pascal Wehrlein, que tinha sido segundo em Santiago, conseguiu um tempo quatro décimos melhor que o piloto português.

Depois, no terceiro grupo, os carros começaram a ser mais velozes. Como os Nissan de Oliver Rowland e o de Sebastien Buemi, que conseguiram ser mais velozes, especialmente Rowland, que passou para o topo da tabela de tempos. Já Lucas di Grassi foi também melhor, conseguindo o terceiro melhor tempo, suficiente para deixar de fora Jean-Eric Vergne.

Para o quarto e último grupo, com a pista cada vez mais rápida, o primeiro a entrar foi Felipe Massa, que conseguiu o terceiro tempo provisório, mas a partir dali, nem Nelson Piquet Jr ou o Dragon de Felipe Nasr conseguiram melhorar os seus tempos. Aliás, o brasileiro da Jaguar cometeu um excesso que deitou tudo a perder para a Superpole.

E assim, Rowland, Wehrlein, Massa, Di Grassi, "Pechito" Lopez e Felix da Costa iam para a Superpole. Sam Bird não fez qualquer volta e acabou por largar no último posto.

O primeiro a largar foi o português da BMW, que escorrega um pouco na segunda curva, e faz 59,819, comprometendo a sua chance de conseguir a pole-position. Sebastien Buemi faz um pouco pior, com o suíço a fazer 130 centésimos pior que o português. Depois, Lucas Di Grassi conseguiu ser melhor com o seu Audi, 166 centésimos melhor. 

Depois, foi a vez de Felipe Massa que conseguiu ser 42 centésimos pior que o seu compatriota, ficando com o segundo lugar provisório. Mas Pascal Wehrlein faz 59,347 e fica com o primeiro posto. Oliver owland foi o último e cosneguiu o terceiro posto, entre Massa e Felix da Costa.

No final, quarto "poleman" em quatro provas diferentes, a mostrar o equilíbrio existente nesta competição nesta temporada. A corrida vai acontecer pelas dez da noite, horário de Lisboa.

WRC 2019 - Rali da Suécia (Dia 1)

O primeiro dia do Rali da Suécia está a ser emocionante, especialmente quando os sete primeiros andaram perto uns dos outros e viu, entre outros, Sebastien Ogier e Jari-Matti Latvala fora da pista e sem chances de recuperação. No final das oito primeiras especiais, É o Ford de Teemu Suninen que lidera a prova, dois segundos na frente do Toyota de Ott Tanak. anderas Mikkelsen é o terceiro, a 17,8 segundos

Nas as coisas começaram ontem à noite, com a super-especial de Karlstad, onde o melhor foi Thierry Neuville, no seu Hyundai. O piloto belga conseguiu uma vantagem de 0,8 segundos sobre Sebastien Ogier, no seu Citroen, e tornou-se no primeiro líder do rali. Mas logo de manhã, na especial de Hof-Finnskog, de 26,21 quilómetros, Ott Tanak simplesmente deu cabo da concorrência, vencendo a especial e ficando com a liderança, 3,8 segundos na frente do Ford do finlandês Teemu Suninen. Jeri-Matti Latvala era o terceiro, a quatro segundos, enquanto Neuville perdera 5,7 e caia para o terceiro posto da geral, a 3,8 segundos da liderança.

Na terceira especial, a primeira passagem por Svullrya, era a vez de Suninen vencer, 1,1 segundos na frente de Ott Tanak e 1,5 na frente de Neuville. A vitória na especial fez com que o finlandês da Ford subisse para o segundo posto, agora a 3,5 segundos de Tanak. Na especial, Kalle Rovanpera e Marcus Gronholm atrasaram-se à custa de despistes, que os colocaram contra bancos de neve. 

Tanak venceu na quarta especial, a última da manhã, e a primeira passagem por Röjden, Tanak voltou a ganhar, com uma vantagem de 0,2 segundos sobre Jari-Matti Latvala e 1,1 segundos sobre Teemu Suninen. No final dessa especial, 5,5 segundos separavam Tanak e Suninen, com Latvala imediatamente atrás, depois de ter passado Thierry Neuville. A especial ficou marcada pela paragem do veterano Gronholm, com problemas no seu Toyota.

No inicio da tarde, o Ford de Elfyn Evans foi o melhor, mas quem aproveitou foi Jari-Matti Latvala, que apesar de ter sido segundo classificado, a 3,7 segundos, ficou com a liderança, 1,8 segundos na frente de Teemu Suninen. Ott Tanak era terceiro, a 3,7 segundos. Atrás, Thierry Neuville fez dois piões, perdendo 36,6 segundos para o mais veloz, e com isto caiu duas posições na classificação geral, sendo agora sexto, atrás de Andreas Mikkelsen.

Suninen venceu em Svullrya 2, 5,8 segundos na frente de Sebastien Loeb e 5,9 sobre Andreas Mikkelsen. Isso foi suficiente para que Suninen passasse para o comando da prova, 5,7 segundos na frente de Jari-Matti Latvala. Na segunda passagem por Röjden, Evans foi o melhor, batendo Latvala por 4,4 segundos.

Nas na última especial do dia, houve golpe de teatro quando Latvala fica enterrado no banco de neve, perdendo dez minutos e todas as chances de vitória no rali. Logo agora que ele se tornava no piloto que mais provas fazia na história do WRC, pois partia do seu 196º rali de uma carreira que tinha começado em 2002.

Depois dos três primeiros, Elfyn Evans é o quarto, a 28,6 segundos, no seu Ford, na frente de Esapekka Lappi, a 42 segundos. Sebbastien Loeb é o sexto e o melhor dos Hyundai, a 48 segundos, na frente de Thierry Neuville, a 52,7 segundos, e Kris Meeke, a 53,1 no seu Toyota. E a fechar o "top ten" ficaram o ford de Pontus Tidemand e o Volkswagen do norueguês Ole Christian Veiby, o melhor dos R5.

O Rali da Suécia prossegue este sábado, com a realização de mais oito especiais.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Formula 1 2019 - (IX) - O Ferrari SF 90

E a semana vai acabar com a apresentação do Ferrari SF90, o carro da Scuderia para a temporada de 2019. O carro da marca de Maranello não apresenta grandes modificações, exceptuando a asa dianteira, que agora tem de ser padrão em relação a todos os carros do atual pelotão. SF90 serve para comemorar os 90 anos da fundação da Scuderia, que apareceu em 1929 com Enzo Ferrari, e corria com chassis da Alfa Romeo.

Na apresentação do chassis, Mattia Binotto, que nesta temporada substitui Maurizio Arrivabene, afirmou que o objetivo para esta temporada é o de serem campeões. “Queremos ser campeões em 2019 e temos uma ‘dream team’. Não consigo imaginar ninguém melhor para estar a pilotar os nossos monolugares”, começou por afirmar, referindo aos seus pilotos, o alemão Sebastian Vettel e o monegasco Charcles Leclerc.

Em 2018, conseguimos boas conquistas, e este carro é um desenvolvimento do carro do ano passado. Não é uma revolução. Nós simplesmente tentámos dar o máximo novamente para subir um degrau, subir de nível e tentar ser o mais rápido que pudermos. Há algumas mudanças que são simples, como a asa dianteira que é para satisfazer os regulamentos técnicos que mudaram desde o último ano. Mas se olharmos para todos os detalhes, certamente tentamos esforçar-nos muito, sendo inovadores. A parte de trás está muito mais compacta, graças a todo o trabalho feito na instalação do motor e de todos os sistemas de energia. Muito esforço foi feito e acho que a forma final é o resultado de todo este esforço”, continuou Binotto.

O carro incorpora o mais recente estado da arte da tecnologia, reflete os novos regulamentos para a temporada que vem e é o fruto do enorme trabalho e talento de todos na Scuderia. Depois da melhor temporada dos últimos dez anos, não estamos satisfeitos e queremos mais, porque não conseguimos o nosso objetivo”, disse Louis Camilleri, CEO da Scuderia.

'Essere Ferrari' – o mote da Scuderia para 2019, que, em português, quer dizer Ser Ferrari – significa ser parte de uma história sem igual. Uma história que começou há 90 anos com a tenacidade de nosso fundador Enzo Ferrari, com a sua paixão por corridas… e ganhar! Uma história que, todos os dias, continua a viver”, disse o Presidente da Ferrari, John Elkann.

Depois da apresentação, o carro segue para Barcelona, participando nos primeiros testes coletivos da temporada. 

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Formula E: Félix da Costa quer voltar aos triunfos no México

A Formula E está de volta este fim de semana no Autódromo Hermanos Rodriguez - pelo menos, uma parte dele - num dos dois circuitos que é usado em simultâneo pela Formula 1. A competição, quarta do campeonato, têm agora Sam Bird como líder, a bordo do seu Virgin, num pelotão muito competitivo e verá a estreia de Felipe Nasr na competição, tripulando no lugar de Maximilian Guenther na Dragon Racing.

Quanto a António Félix da Costa, terceiro classificado no campeonato, com 28 pontos, os mesmos que Jean-Eric Vergne, o piloto da BMW Andretti quer deixar para trás os azares e as más corridas em Marrakesh e Santiago para poder mostrar toda a potencialidade do carro que têm entre mãos e o colocou no lugar mais alto do pódio na primeira corrida do ano, em terras sauditas.

"Sabemos que temos potencial e já o fizemos, portanto queremos voltar a estar em posição de lutar pelos lugares do pódio. Desenvolvemos a nossa estratégia no simulador e acredito que temos a lição bem estudada, resta-nos não cometer erros e sei que poderemos estar em posição de lutar. Esperemos apenas que o grupo 1 não tenha tanta desvantagem na qualificação, mas visto se tratar de um Autódromo acredito que não haverá diferença de pista tão grandes com no Chile.", referiu o piloto português.

A corrida vai acontecer este sábado, pelas 22 horas de Lisboa.

Apresentações 2019 (VIII) - O McLaren MCL34 Renault

Hoje foi o dia de, em Woking, mostrar o novo McLaren MCL34 ao mundo. Com mais azul num carro com muito laranja, e uma nova dupla de pilotos constituida pelo espanhol Carlos Sainz Jr. e o britânico Lando Norris, estreante nestas andanças, espera-se que este chassis marque o inicio da recuperação da equipa para os lugares da frente, eles que não tem um pódio desde 2014.

No auditório do McLaren Technology Center, Zak Brown afirmou que está entusiasmado e agradeceu a todos os que participam na construção deste projeto e espera dar aos fãs as alegrias que têm estado arredadas desde há algum tempo. 

O MCL34 é resultado de muito trabalho e dedicação de toda nossa equipa”, disse Brown. “Todos nós estamos comprometidos, motivados e unidos na nossa ambição de devolver a competitividade à McLaren, e o MCL34 é só o início deste processo”, continuou o executivo norte-americano.

Temos uma nova dupla de pilotos, que representam juntos uma nova geração de talentos na F1 e que são parte integral da equipa e do nosso esforço coletivo para avançar a McLaren. A família McLaren não é só o nosso pessoal e os pilotos, mas também nossos excelentes parceiros e maravilhosos fãs. Temos uma comunidade forte de parceiros que continua a crescer, e é uma incrível base de fãs, que permaneceram leais e apoiaram nossos altos e baixos, e eu gostaria de agradecê-los enquanto caminhamos para a temporada 2019. Como sempre, nós avançamos sem medo”, concluiu.

Já Carlos Sainz Jr, que se estreia na McLaren, afirma estar agradavelmente surpreendido com o motor Renault, do qual espera que traga importantes benefícios para a equipa. "Todos parecem estar a falar muito bem sobre esse motor", disse Sainz durante a cerimónia de lançamento. "Eu realmente espero que seja sobre o que eles estão falando, que tenhamos uma boa surpresa nos testes e tenhamos essa potência", continou.

"No ano passado, como piloto da Renault, precisávamos daqueles cavalos para bater a Haas com mais regularidade. Espero que isso aconteça, porque já seria um grande passo para a McLaren. Seria um passo nos colocaria em um lugar muito mais confortável", concluiu.

Quanto a Lando Norris, o britânico de 19 anos estreia-se na Formula 1 com vontade de mostrar ao mundo a razão pelo qual é considerado como um dos prodígios do automobilismo.

Mal posso esperar para entrar no carro e testar. Tenho trabalhado duro durante o inverno para meu passo na Formula 1. Passei muito tempo com a equipa na fábrica também, aprendendo o máximo possível para chegar pronto para a temporada de 2019”, começou por afirmar.

É meu sonho desde garoto, chegar à Formula 1. Acumulei muita experiência no carro durante os treinos livres em 2018 e agora estou muito ansioso para fazer minha corrida de estreia com a McLaren. O MCL34 parece ótimo, e agora só quero tratar de pilotá-lo”, concluiu.

O carro vai começar a rodar em Barcelona, nos primeiros testes coletivos da Formula 1.

Youtube Formula One Shakedown: A primeira saída da Alfa Romeo

E em Fiorano, a Alfa Romeo fez o seu "shakedown" para 2019, agora que a Ferrari comprou o resto da Sauber e deu o nome "da sua mãe". Como o veterano Kimi Raikkonen ao volante, o carro tem uma decoração negra e vermelha, muito provavelmente um "one-off" semelhante ao que têm a Red Bull até ao inicio da temporada.

O carro será mostrado ao mundo na segunda-feira, em Barcelona, e terá Raikkonen e o italiano Antonio Giovinazzi ao volante. 

Youtube Formula One Presentation: A apresentação do McLaren MCL34


Depois de ontem termos visto a apresentação do Racing Point pelo Youtube, hoje haverá mais uma apresentação em "streaming", desta vez a do McLaren MCL34. Vai acontecer por volta do meio-dia em Woking, e mostrará como pilotos Carlos Sainz Jr. e Lando Norris, com motor Rrnault. 

Veremos por aqui como será o novo carro.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Formula 1: Hamilton e Bottas ansiosos pela nova temporada

Depois da apresentação e do "shakewdown" do W10 para a temporada que aí vêm, Lewis Hamilton e Valtteri Bottas estão ansiosos para saber o que o novo chassis lhes irá proporcionar, se manterão o dominio que têm tido desde 2014 e deu ao inglês quatro dos cinco títulos mundiais que já conquistaram até agora. 

Na antevisão, o piloto de 34 anos disse que continua com fome de títulos. “Estou muito ansioso para o próximo passo da nossa jornada juntos com a Mercedes e embarcar naquilo que não foi feito antes”, disse Hamilton. “Este é a minha sétima temporada com a equipa e a energia e a determinação dentro da equipa são realmente inspiradoras”, continuou.

A agitação realmente começa no início do ano, quando você vê o carro tomando forma. E aí você chega ao shakedown e entra no carro, e isso nunca cansa. Parece que é um verdadeiro privilégio, [pois] muitas pessoas trabalharam juntas para criar aquele carro e você sabe o quanto de trabalho duro foi depositado naquilo. Guiar um carro novo é como conhecer alguém pela primeira vez ― você quer conhecê-los da melhor maneira o mais rápido possível conforme embarcam em uma jornada juntos”, continuou.

Lewis contou que aproveitou as férias para se desconectar, mas frisou que já está pronto para uma nova temporada, para “alcançar mais coisas”.

Desliguei-me completamente das corridas por um tempo, tentando focar e me centrar novamente em mim e aí treinar duro para a temporada. 2018 foi um ótimo ano, mas eu sinto que 2019 pode ser ainda melhor. Eu quero alcançar mais coisas, quero continuar buscando. Sinto-me com energia e pronto para atacar”, concluiu.

No caso de Valtteri Bottas, depois de um 2018 que desiludiu, ele pretende que 2019 seja bem melhor com o novo carro. Esteve no defeso a descansar e a participar no Artic Rally, a bordo de um Ford Fiesta WRC.

Tive um inverno muito bom, estou cheio de energia e ansioso para a nova temporada" começou por dizer o piloto de 29 anos. "Comecei meu primeiro treino no começo de janeiro e estou no bom caminho desde então. Fiz a maioria do meu treino na Finlândia, primeiro no sul, perto da minha casa, e então mais ao norte, na Lapónia, porque é onde você tem o inverno propriamente dito. As condições foram extremas, um frio congelante, a neve é garantida, mas foi ótimo poder me exercitar e preparar minha mente e o corpo para a luta que está por vir”, acrescentou.

Estou empolgado com a nova temporada, e todo mundo começa com zero pontos. Todos nós estamos do mesmo lado, e 2019 pode trazer tudo. Vou com tudo neste ano. Houve muita crítica em algumas fases de 2018, mas agora estou otimista sobre mim porque isso me deu um impulso extra”, declarou.

“[Estou] ansioso para guiar o novo carro pela primeira vez. O carro mudou um pouco porque o regulamento aerodinâmico mudou, então vai ser interessante ter uma ideia de como o carro se comporta. Você nunca sabe o que esperar, então isso é empolgante, subir no carro e descobrir isso, tentar ter uma impressão do equilíbrio do carro e seu comportamento. Nós já estamos acelerando o carro no shakedown para sentir isso”, concluiu.

O W10 começará a rodar em Barcelona a partir de segunda-feira, nos testes coletivos da Formula 1.

A imagem do dia

No meio das apresentações e demais eventos que aí vêm, como o Rali da Suécia e o ePrix do Méxcico, quase ia esquecendo que esta semana, este canto faz anos. Doze, para ser mais exato. Haver tempo para fazer um post de comemoração desta data, e de como longe é que isto já foi até agora, ainda é algo do qual ainda não tenho consciência de ter feito. Mas fiz.

São poucos os que vivem até aqui, produzindo informação todos os dias, de forma regular. Tem dias em que cansa, mas no dia seguinte, senta-se aqui, de baterias carregadas e com vontade de mais. Pensa-se no que fazer, que matérias valem a pena serem feitas, para além dos que todos lêem num site qualquer. É um canto interessante, que tenta ser original e variado. E acho que faço bem o meu trabalho. Especialmente quando tudo isto é o esforço de uma pessoa só.

Pode haver mudanças importantes no futuro. A seu tempo, saberão. Caso se confirmem, poderão até ser um principio de algo maior num futuro a médio prazo. Espero que seja, até seria o concretizar de uma velha aspiração, até de reforçar a minha segunda vida, de escritor, que tenho vindo a fazer desde há algum tempo e do qual pretendo, no futuro, abraçar com mais força. Mas sem largar esta parte, claro.

Para finalizar, ao olhar para trás, não deixo de pensar no grupo de amigos e admiradores que isto criou. A eles, vai uma saudação, e que tragam um amigo com eles, no sentido de alargar cada vez mais este grupo de fãs.

Um muito obrigado a todos, e vamos para o ano numero treze da existência do Continental Circus, um sitio que tem como lema "Automobilismo no seu Todo". E até calha bem este aniversário, em plena semana de lançamentos de carros de Formula 1.

Formula 1 2019 (VII) - O Racing Point- Mercedes

Em Toronto, e ao vivo para todo o mundo, a Racing Point mostrou o seu chassis para 2019, numa temporada em que vai assumir completamente uma nova vida, depois de dez anos como Force India. Com Lance Stroll e Sergio Perez como pilotos, e a manutenção de boa parte dos patrocinadores - e a aparição de mais alguns, como a SportPesa, empresa de apostas desportivas, e a JCB, a empresa de máquinas industriais, vinda da Williams.

No lançamento do carro, Otmar Szafnauer explicou que se pensou em reavivar nomes como a Lola e a Brabham, mas no final decidiu-se que Racing Point seria o ideal. "Pensamos que era um nome apropriado, vamos torná-lo maravilhoso e vamos pegar esse nome e dar um pouco de história e tempo e um pouco de herança", começou por dizer.

"O Racing Point foi o que conseguimos. Acho que é apropriado e, graças ao nosso novo parceiro de título Sportpesa, também fazem parte do nome.", continuou.

O diretor técnico, Andy Green, explicou que a Racing Point planeia atualizações quer na abertura da temporada, na Austrália, quer para a quinta ronda, em Espanha - "algo que não conseguimos fazer anteriormente", começou por afirmar.

Depois, prosseguiu: "Esperamos que um carro 'simples' comece a produzir o que acreditamos ser um carro capaz de oferecer o que precisamos para chegar em Barcelona - trabalhando na fiabilidade e entendendo os pneus. Nós fizemos o possível para levar o carro no lançamento, mas no fundo sempre trabalhamos no carro para a primeira corrida, tentando encontrar o máximo de desempenho possível para Melbourne."

"Estamos planeando atualizar o carro para a primeira corrida e, provavelmente, nas duas ou três corridas depois disso. Eles serão mudanças bastante significativas antes de mais um grande passo em frente em Barcelona, na quinta corrida. Espero que, quando chegarmos à Europa, tenhamos uma plataforma decente para trabalhar e desenvolver.", concluiu Green.

O carro começará a rodar na semana que vêm, em Barcelona.

Formula 1 2019 (VI) - O Red Bull RB15 Honda

Com o seu habitual desenho "one off", antes da temporada que vai começar, a Red Bull apresentou o seu chassis RB15, que vai ter a partir desta temporada o motor Honda, que veio da Toro Rosso. Com Max Verstappen e Pierre Gasly como pilotos, espera-se que o carro e o motor sejam uma combinação vencedora, capaz de desafiar a Ferrari e a Mercedes na liderança do campeonato.

Com este chassis, que tem a asa frontal de acordo com os novos regulamentos, a equipa de Milton Keynes espera estar a par das equipas da frente e volte a conquistar títulos, algo que não consegue desde 2013.

No video de apresentação, Max Verstappen afirmou que, apesar do potencial que este carro têm, evitava estabelecer objetivos até a corrida de abertura, em Melblourne.

"Eu acho que até a Austrália você não pode realmente definir metas", disse Verstappen. "É um pouco cego. Na Formula 1 está relacionado ao conjunto que você recebe. Então, eu sempre sou muito calmo. Mas isso não significa que eu nem sempre tento fazer o melhor que posso para conseguir tirar o melhor de mim mesmo. Mas você é tão dependente do que você recebe que apenas tem que esperar.", continuou.

Depois do "shakedown" em Silverstone, a equipa segue para Barcelona, para os primeiros testes da pré-temporada.

Formula 1 2019 (V) - O Mercedes W10

A Mercedes revelou hoje o seu W10 - o primeiro de trÊs apresentações marcados para hoje. É tudo novo no carro: não só o chassis, mais "aberto" em termos de entradas de ar, quer as laterais, quer a frontal, mas tambem com uma asa frontal que está de acordo com os novos regulamentos. Para além das alterações aerodsinâmicas, têm também um novo motor, mais potente e mais resistente, espera o seu responsável, Toto Wolff.

Em Silverstone, palco dos primeiros quilómetros do carro, com Lewis Hamilton e Valtteri Bottas ao volante, Toto Wolff procura baixar as expectativas de uma equipa que têm vindo a ganhar tudo desde 2014.

Desde 2017, é a segunda vez que temos um grande abanão nos regulamentos. Fez-se novo ‘reset’ e agora todas as equipas têm a oportunidade de produzir um carro vencedor. Estou muito entusiasmado por ver como algumas das equipas se vão sair, e se vamos conseguir manter a nossa posição, na frente", começou por dizer.

"Cinco campeonatos duplos é muito mais do que alguma vez teríamos esperado, mas cada temporada começa com zero pontos. Não há nada, nenhum crédito que se possa tirar das temporadas anteriores para uma nova, e é por isso que abraçamos todos os anos com a mesma motivação desejo de vencer que em todas as temporadas anteriores”, concluiu.

James Allison, o diretor técnico da marca, afirmou que a Mercedes se aplicou fortemente durante a pré-temporada para ver se conseguia obter vantagem em relação à concorrência nesta temporada que aí vêm.

"A dirigibilidade do W09 é uma grande melhora em relação ao W08, que é bastante idiossincrático", começou por dizer. "Conseguimos ser competitivos nas pistas onde tinhamos mais dificuldade nos últimos anos. No entanto, apesar desta melhoria, ainda não éramos tão bons como alguns dos nossos concorrentes no sentido de preservar o desempenho dos pneus traseiros", continuou.

"Temos trabalhado arduamente na suspensão e características aerodinâmicas para entregar um carro que será muito mais gentil com seus pneus - o suficiente, esperamos, para nos permitir sermos competitivos em todas as fases da corrida e em cada pista do calendário."

Allison disse também que a Mercedes passou o inverno a "emagrecer" o carro, no sentido de ganhar ainda mais competitividade. 

"Mesmo que o limite mínimo de peso tenha sido aumentado em dez quilos para 2019, a redução de peso continua sendo um verdadeiro desafio para a atual geração de carros de Formula 1. Os componentes que foram emagrecidos em 2018 foram novamente retirados, um a um, e submetidos a uma nova rodada de análises agressivas para reduzir ainda mais o peso dos mesmos."

"Alguns componentes perderam meio quilo, que foi um passo de gigante, outros apenas alguns gramas, mas coletivamente cada uma dessas vitórias somam um punhado de quilos que foram investidos em aerodinâmica, suspensão e unidade de potência para trazer [melhor] desempenho", concluiu.

Depois do "shakedown", a equipa ruma a Bercelona para participar nos testes coletivos a partir de segunda-feira.

Youtube Live Broadcasting: A apresentação do Racing Point

Depois da Mercedes e da Red Bull - que falarei mais tarde - é a vez da Racing Point, a ex-Force India, fazer a apresentação do seu carro. E depois da Wolf, decide ser a segunda equipa canadiana na história da Formula 1, pois a sua apresentação acontece ser em paragens canadianas, no Salão Automóvel de Toronto.

Se quiserem acompanhar, é seguir por aqui, pelo "feed" do Youtube da equipa.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

WRC: Tidemand ansioso por correr "em casa"

Para o sueco Pontus Tidemand, o Rali da Suécia vai ser especial, porque pela primeira vez desde 2014, ele irá tripulá-lo a bordo de um carro do WRC. E claro, sendo o único natural do seu país a participar nesse rali com esse tio de carro, as expectativas existentes são bem altas e o piloto de 28 anos espera obter um bom resultado em classificativas que conhece muito bem.

"O Rali da Suécia é o ponto alto do meu ano – o momento que eu sempre anseio e sinto-me 100% pronto para assumir o desafio do meu evento em casa. E o que o torna ainda melhor é que estou ao volante do carro mais incrível que já conduzi", começou por dizer. 

Para além de ter um carro competitivo, Tidemand sabe que correr junto vda familia e amigos lhe dá um incentivo extra para fazer um bom resultado.

"Acelerar pelas florestas nevadas e ver todos os fãs, as fogueiras e as bandeiras suecas acenando é uma sensação incrível que bate tudo. E saber que tenho família, amigos e adeptos dá-me um grande impulso. Estou a começar a sentir-me muito confortável com o carro e já me sinto em casa na equipa. Quando chegamos a Monte Carlo no mês passado, mais ou menos tudo era novo. Foi uma experiência extremamente importante para mim e para o Ola [Ola Floene, seu navegador] e deu-nos a hipótese de nos acostumarmos a tudo. Sempre disse que é na Suécia que quero ser competitivo e ter o melhor desempenho. Este é o meu evento em casa, conheço-o muito bem e tenho um grande sentimento sobre ele este ano”.

O Rali da Suécia começa esta quinta-feira e termina no domingo.

Formula 1 2019 (IV) - O Renault R.S.19

Depois de ontem termos visto a Williams e a Toro Rosso, hoje foi o dia de ser mostrado o Renault RS19, o bólido que a marca sediada em Enstone irá usar na temporada que aí vêm. Em Enstone, sede da equipa, o carro foi apresentado à imprensa, esperando que em 2019, as performances do carro sejam melhores e consigam diminuir a diferenla para os três primeiros classificados, já que eles foram quartos no campeonato de Construtores de 2018.

E para isso, contrataram o australiano Daniel Ricciardo, a primeira contratação sonante da equipa desde o seu regresso à Formula 1, em 2014. Eles esperam que, com ele, voltem a subir a pódios e andem um pouco mais à frente na grelha de partida. E é isso que espera e deseja Cyril Abiteboul, o diretor da Renault F1, na apresentação do bólido para a temporada que aí vêm.

É o momento certo para mostrar tudo o que tem acontecido nos bastidores, nos últimos três anos, o que nos deixa extremamente orgulhosos. Em Enstone, sente-se a paixão e a dedicação às corridas. A primeira fase do plano foi a regeneração – praticamente todas as áreas da fábrica foram melhoradas, se não completamente transformadas, tudo melhorado a fim de competir ao mesmo nível dos melhores”, afirmou.

Para Nico Hulkenberg, a chegada de Daniel Ricciardo representa um desafio para si, mas o que lhe interessa é que a equipa melhore as suas performances em relação à temporada anterior.

Como equipa, nós evoluímos muito desde o início de 2017, e isso faz parte do processo se quisermos atingir nossas metas de longo prazo”, começou por dizer. “Quando cheguei, a infraestrutura ainda era jovem, percorremos um longo caminho desde então, com muito progresso. Eu quero extrair o melhor de mim mesmo, e maximizar o potencial da equipa e do carro”, continuou.

O importante é que, como equipa, demos um bom salto e temos um desempenho melhor de forma consistente. Queremos que a tendência continue para cima e mantenha o [seu devido] desenvolvimento”, concluiu o alemão de 31 anos.

Quanto ao australiano, de 29 anos, diz que a sua ida para a Renault foi a decisão certa no momento certo. E afirma que a equipa não está nada atrás da Red Bull.

"Eu ainda não passei por nada [na fábrica] onde tive de dizer: 'A Red Bull tinha isso, vocês precisam disso'", começou por explicar. "Então não é nada em particular que eu sinto que estejamos atrás. Eu acho que quando começar a guiar o carro, vou saber mais o que o carro precisa. Mas eu vejo coisas boas por aqui", continuou.

"Eu estava aqui em dezembro e havia muito barulho e construção acontecendo, e isso já acabou. Eles trabalharam no duro durante o inverno e isso é um ponto positivo que eu vi inicialmente: a ética de trabalho. Eu serei o primeiro a dizer isso: no final da temporada você está pronto para uma folga. Mas eu sei que há muitas pessoas aqui que não tiveram folga e isso é apenas um sinal para mim de que elas estão com fome, o que é realmente positivo", concluiu.

Depois das apresentações, o RS19, em conjunto com os outros chassis das outras equipas, estará presente em Barcelona a partir do dia 18, para a primeira sessão de testes coletivos da Formula 1.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Youtube Snow Challenge: Lamborghini vs Porsche, The Grand Tour

O The Grand Tour desta semana tem como destaque a apresentação do Lamborghini Urus, o primeiro SUV da marca italiana em trinta anos. Com Jeremy Clarkson ao volante, ele foi à Suécia testar o carro na neve, especialmente contra um Porsche 911, outro clássico dos automóveis, guiado pelo piloto de testes do programa... Abbie Eaton.

Ora, ambos foram testar num circuito desenhado na neve. Cujo desenho é... feito por um garoto na puberdade. Só que esse garoto têm quase 60 anos...

WRC: Rali da Suécia debaixo de neve e gelo

O Rali da Suécia vai acontecer no final da semana, e as condições são perfeitas para esta época do ano na zona de Karlstad, no centro do país. A organização fala que as estradas têm muita neve e a zona vive um estado de inverno rigoroso desde há várias semanas.

Temos muita neve, as condições são muito boas em toda a área do rali, mesmo na etapa mais a sul em Karlstad”, disse Glen Olsson, o CEO do Rali da Suécia, ao site wrc.com. “O que esperamos agora são alguns dias quentes, que parece que vamos ter. A neve seca pode derreter em gelo e dar-nos estradas melhores para os pneus”, prosseguiu.

E é isso que a organização anda à espera: que a camada de gelo extra, com dez a quinze centímetros, ajudem os pilotos no rali, na escolha dos melhores pneus para a aderência nos troços onde passarão a prova.

Temos estado a regar as estradas para construir essa base de gelo, normalmente é 10-15 centímetros na super especial. Também regamos o final dos troços de Torsby e Torsby Sprint, nas secções que são muito usadas. Com tantas estradas é impossível regá-las todas, mas esperamos receber alguma ajuda de cima para criar mais gelo em cima da terra. Ainda assim, é muito, muito bom. Não nos devemos queixar. É um belo paraíso de Inverno para todos os gostos, mas temos sempre como objetivo as melhores condições possíveis.”, concluiu.

A segunda prova do campeonato do mundo de ralis decorre entre os dias 14 e 17 de fevereiro na região de Värmland, no centro-oeste da Suécia, com troços também do outro lado da fronteira, na Noruega, mostrando que não é só a única prova em piso de neve, como também é a única prova trans-fronteiriça do campeonato.

Formula 1 2019 (III) - O Toro Rosso STR14-Honda

A Toro Rosso apresentou também esta segunda-feira a sua decoração para a temporada que aí vêm, e de uma certa forma, nada acrescenta de especial a um carro que será guiado por Daniil Kvyat e o estreante Alexander Albon. 

Em termos de chassis, a grande diferenla em relação ao ano passado são as derivas laterais entre os flancos e o eixo dianteiro, bastante distintas das ostentadas pela versão anterior, assim como as asas, componentes de acordo com o regulamento técnico deste ano. 

Alguns componentes da unidade motriz serão da mesma especificação utilizada pela Red Bull Racing, mas a maioria das peças que recebemos da Red Bull Technology serão especificações do seu monolugar do ano passado. A Scuderia Toro Rosso, sendo uma equipa mais pequena, não consegue acompanhar o rápido processo de desenvolvimento e produção que é feito em Milton Keynes” disse Franz Tost, Chefe da equipa com sede em Faenza, no centro de Itália.

Quanto aos pilotos, Franz Tost afirmou que Daniil Kvyat mostrou estar um pouco mais maduro desde a última vez, enquanto reconhecer que Alexander Albon vai ter um pouco para aprender na sua temporada de estreia na Formula 1.

"Digo sempre que um jovem piloto precisa de dois a três anos para compreender e apresentar resultados no complicado mundo da Formula 1, mas o Daniil mostrou a sua velocidade natural desde o início. Quando a contingência exigiu a sua mudança para a Red Bull Racing, parecia que ele podia estar pronto para o desafio. Ele realizou algumas performances muito boas, mas o desempenho sob pressão é sempre um desafio, agora podemos dizer que, em retrospetiva, era demasiado cedo", começou por dizer Tost, sobre Kvyat.

"Alex terá muito que aprender, como qualquer estreante na Fórmula 1, mas certamente provou estar nas categorias mais baixas como a Fórmula 3, GP3 e especialmente na Fórmula 2, onde foi capaz de vencer corridas. Na segunda metade do Campeonato de F2 do ano passado, ele impressionou com muitas manobras de ultrapassagem e foi isso que nos convenceu, de que é o piloto certo para a nossa equipa.", concluiu.

O chassis será mostrado para o resto do mundo nos testes coletivos da próxima semana, em Barcelona.

Formula 1 2019 (II) - O Williams FW42

A Williams revelou esta segunda-feira a sua nova decoração para a temporada de 2019, e a grande surpresa é um patrocinador... que pouca gente ouviu falar. A Rokit - que substitui a Martini como patrocinador principal - é uma empresa de telemóveis americana, que existe desde 2002, e patrocina, entre outros, os Houston Rockets. Os aparelhos estão para ser lançados "dentro em breve", logo, pouca gente ouviu falar desta empresa.

A equipa conta este ano com o estreante George Russell e o regressado Robert Kubica, que oito anos depois, está de volta a um cockpit de Formula 1, depois do seu acidente no rali Ronda di Andora, em fevereiro de 2011, ter interrompido a sua carreira na categoria máxima do automobilismo. O carro novo só vai ser mostrado nos testes coletivos em Barcelona, logo, apenas hoje foi o dia de mostrar as cores que vão usar na temporada que aí vêm.

Estamos muito satisfeitos em dar as boas vindas à Rokit como nosso parceiro principal a partir da temporada de 2019", começou por dizer Claire Williams. “Temos valores e aspirações semelhantes à Rokit, colocando a engenharia e a inovação no centro de tudo que fazemos, na busca de sermos os melhores – a plataforma perfeita para começar uma parceria. A Rokit está numa jornada emocionante no mundo das telecomunicações, assim como a Williams está a construir uma equipa para um futuro de sucesso.”, concluiu.

Curiosamente, Jonathan Kendrick, um dos co-fundadores da Rokit, foi engenheiro da Goodyear e esteve um tempo na Formula 1 em 1978, quando cuidou do carro de Alan Jones, que na altura era o único que a equipa de Frank Williams cuidava.

domingo, 10 de fevereiro de 2019

CNR: Ricardo Teodósio apresenta o seu projeto

Depois de quase ter vencido o campeonato em 2018, Ricardo Teodósio parte para a nova temporada disposto a triunfar contra uma concorrência cada vez mais forte e competitiva, liderada pelos Hyundai Portugal de Armindo Araujo e Bruno Magalhães.

Este sábado,  no Restaurante ‘O Teodósio’, na Guia, Albufeira, Teodósio e o seu navegador, José Teixeira, apresentaram o Skoda Fabia R5 preparado peça ARC Sport, com um "upgade" em relação à temporada passada, e a dupla de pilotos está disposta a alcançar algo inédito na carreira deles: o título nacional.

Aquilo que fizemos em 2018, com condições nem sempre equiparáveis às da concorrência direta, leva-nos a acreditar que temos capacidade para sermos campeões”, começou por dizer Teodósio durante a sua apresentação. “No ano passado ganhámos em Castelo Branco e fomos quase sempre consistentes na luta pelos primeiros lugares, ao ponto de termos chegado ao Rali Casinos do Algarve a lutar pelo título. Agora temos outra experiência e ritmo com o Skoda, que entretanto sofreu um ligeiro upgrade de motor, e além disso continuamos a contar com a competência da ARC Sport e o apoio de todos os nossos patrocinadores, família, amigos e adeptos. Não escondo que vamos para ganhar”, referiu o piloto algarvio. 

José Teixeira volta a ser o navegador de Teodósio no Skoda Fabia R5 e continuará a ser o grande apoio do piloto algarvio na caminhada conjunta rumo ao topo do Nacional de ralis. 

Montámos um projeto ainda mais profissional para esta época, em todas as vertentes, também para justificarmos a aposta dos nossos parceiros e patrocinadores. Partimos para esta nova época com ambições reforçadas, depois de termos superado os nossos objetivos em 2018, já que no início do ano apontávamos ao top 5. O objetivo é sermos consistentes e pensarmos rali a rali, começando já em Fafe”, afirmou José Teixeira. 

O Nacional de ralis, que este ano vai ser mais competitivo que o habitual, começa nos dias 22 e 23 de fevereiro, nos emblemáticos troços de terra do Rali Serras de Fafe.