Depois de ontem termos visto a Williams e a Toro Rosso, hoje foi o dia de ser mostrado o Renault RS19, o bólido que a marca sediada em Enstone irá usar na temporada que aí vêm. Em Enstone, sede da equipa, o carro foi apresentado à imprensa, esperando que em 2019, as performances do carro sejam melhores e consigam diminuir a diferenla para os três primeiros classificados, já que eles foram quartos no campeonato de Construtores de 2018.
E para isso, contrataram o australiano Daniel Ricciardo, a primeira contratação sonante da equipa desde o seu regresso à Formula 1, em 2014. Eles esperam que, com ele, voltem a subir a pódios e andem um pouco mais à frente na grelha de partida. E é isso que espera e deseja Cyril Abiteboul, o diretor da Renault F1, na apresentação do bólido para a temporada que aí vêm.
“É o momento certo para mostrar tudo o que tem acontecido nos bastidores, nos últimos três anos, o que nos deixa extremamente orgulhosos. Em Enstone, sente-se a paixão e a dedicação às corridas. A primeira fase do plano foi a regeneração – praticamente todas as áreas da fábrica foram melhoradas, se não completamente transformadas, tudo melhorado a fim de competir ao mesmo nível dos melhores”, afirmou.
Para Nico Hulkenberg, a chegada de Daniel Ricciardo representa um desafio para si, mas o que lhe interessa é que a equipa melhore as suas performances em relação à temporada anterior.
“Como equipa, nós evoluímos muito desde o início de 2017, e isso faz parte do processo se quisermos atingir nossas metas de longo prazo”, começou por dizer. “Quando cheguei, a infraestrutura ainda era jovem, percorremos um longo caminho desde então, com muito progresso. Eu quero extrair o melhor de mim mesmo, e maximizar o potencial da equipa e do carro”, continuou.
“O importante é que, como equipa, demos um bom salto e temos um desempenho melhor de forma consistente. Queremos que a tendência continue para cima e mantenha o [seu devido] desenvolvimento”, concluiu o alemão de 31 anos.
Quanto ao australiano, de 29 anos, diz que a sua ida para a Renault foi a decisão certa no momento certo. E afirma que a equipa não está nada atrás da Red Bull.
"Eu ainda não passei por nada [na fábrica] onde tive de dizer: 'A Red Bull tinha isso, vocês precisam disso'", começou por explicar. "Então não é nada em particular que eu sinto que estejamos atrás. Eu acho que quando começar a guiar o carro, vou saber mais o que o carro precisa. Mas eu vejo coisas boas por aqui", continuou.
"Eu estava aqui em dezembro e havia muito barulho e construção acontecendo, e isso já acabou. Eles trabalharam no duro durante o inverno e isso é um ponto positivo que eu vi inicialmente: a ética de trabalho. Eu serei o primeiro a dizer isso: no final da temporada você está pronto para uma folga. Mas eu sei que há muitas pessoas aqui que não tiveram folga e isso é apenas um sinal para mim de que elas estão com fome, o que é realmente positivo", concluiu.
Depois das apresentações, o RS19, em conjunto com os outros chassis das outras equipas, estará presente em Barcelona a partir do dia 18, para a primeira sessão de testes coletivos da Formula 1.
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