Numa qualificação debaixo de chuva, o melhor foi o francês Yvan Muller, num Seat Leon TDi, que fez a melhor volta em 1m58,816s, deixando o italiano Gabriele Tarquini a mais de meio segundo com outro Seat Leon TDi, completando assim uma primeira fila da marca espanhola. A segunda fila é toda da Chevrolet, no seu modelo Lancetti, com o suiço Alain Menu a levar a melhor sobre o inglês Rob Huff. Contudo, no final da qualificação, os delegados da FIA descobriram que o carro não estava à altura adequada de 70 milímetros do chão, e desqualificaram-no.
sábado, 17 de maio de 2008
WTCC - Valência (Qualificação)
PTCC - Valência (Corrida 1)
WRC - Rali da Sardenha (Dia 2)
O piloto do dia - Scott Brayton
Scott Brayton nasceu a 20 de Fevereiro de 1957, em Coldwater, no Michigan (teria agora 51 anos). Cresceu no meio automobilístico, já que o seu pai, Lee Brayton, fora ex-piloto nos anos 60 e 70, era o fundador da Brayton Engineering, que preparava motores Buick V6. Brayton tornou-se piloto de testes desse motor e foi por aí que começou a participar nas 500 Milhas de Indianápolis, em 1981. Esse motor era poderoso, mas pouco fiável. Em 1985, causou sensação no meio, ao qualificar-se em segundo lugar nas 500 Milhas desse ano, mas desistiu cedo, devido a problemas... de motor.
Nunca foi um piloto vencedor na CART, mas à falta de talento, compensava a sua tenacidade e agressividade em pista. Em 1989, Brayton teve a sua melhor classificação em 500 Milhas: um sexto lugar. Algo que repetiria mais tarde, em 1993.
No final desse ano, a Buick decidiu retirar-se da competição, e John Menard decidiu continuar com a evolução desse motor, correndo com o seu próprio nome, escolhendo Brayton para ser o seu piloto. Nessa altura, ele já não corria regularmente na CART, logo, esta oferta foi bem-vinda.
Em 1995, Brayton surpreendeu os peritos ao fazer a “pole-position” para as 500 Milhas desse ano, a uma média de 335 km/hora. Seria a última vez que esta corrida seria feita antes da cisão entre a CART e a IRL (criação de Tony George, o proprietário de Indianápolis). Contudo, Brayton desistiu cedo, devido a problemas de motor.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Noticias: Lancia pode voltar à Formula 1?
Caso o negócio vá para a frente, aproveitariam algum do material da Ferrari, como caixas de velocidades e motores, e rebaptizá-los de Lancia. Também aproveitariam algum do "know-how" da marca do Cavalino Rampante para construir os seus próprios chassis.
Caso se concretize, seria um regresso da marca à Formula 1, que já lá esteve em 1955, com o modelo D50 e Alberto Ascari ao volante. Contudo, após a morte de Ascari e o acidente em Le Mans, aliado a dificulades financeiras, este decidiu entregar os modelos à Ferrari, para os poder desenvolver. Na época seguinte, com Juan Manuel Fangio ao volante, venceu o seu quarto título mundial.
O envolvimento da Lancia na competição aconteceu mais tade, nos anos 70 e 80, nos Ralies (através de modelos como o Stratos, o 037 e o Delta) e nos Sport Protótipos, com o modelo Beta Turbo.
Noticias: Mosley vai ao Mónaco... mas não como Presidente.
Mosley, que tem o seu lugar em perigo desde que foi revelado o escândalo com prostitutas pelo tabloide inglês "News of The World", no passado mês de Março, vai ao Mónaco, supostamente, para "tomar o pulso" sobre possiveis apoios à sua continuidade no cargo, na reunião do próximo dia 3 de Junho, em Paris. Mesmo assim, a sua presença pode ser incómoda, pois fala-se que será vigiado por "olheiros", com a função de avisar os chefes de equipa, no sentido de evitar cruzar com o dirigente agora caido em desgraça. Parece que tem a peste...
Oficialmente, o respresentante da FIA no Mónaco será Marco Pichinini, o vice-presidente da estrutura, que curiosamente, tem nacionalidade monegasca, e vai ser ele que estará nas cerimónias de entrega dos prémios e outros eventos que o organismo máximo faça no Mónaco.
WRC - Rali da Sardenha (Dia 1)
Os rumores do dia!
O preço da gasolina deixa-me louco...
Outra das grandes piadas do nosso mercado português, é saber que 60 por cento do preço da gasolina vai directamente para o Estado. O ISP (Imposto Sobre o Petróleo) é o mais alto da União Europeia, e é tributado para cobrir o défice que este estado têm. E não é o unico imposto: ainda temos o IVA, mas esse é mais para a Europa. Em comparação com Espanha, é ainda pior: os "nuestros hermanos" tem um imposto muito mais baixo, fazendo com que os habitantes que vivam perto das fronteiras perfiram abastecer-se lá, deixando as bombas portuguesas vazias.
Claro, há suspeitas de conluio, com as gasolineiras a combinarem preços ao mesmo tempo. Por causa disso, o Ministério da Economia pediu à Autoridade da Concorrência para ver se as gasolinairas não andam a combinar os aumentos de combustivel. Vamos ser honestos: as petrolíferas ganham milhões com o barril a 125 dólares (ainda acredito que vão chegar aos 200...), descobrem-se campos de petróleo todos os anos, anunciam-se a construção de refinarias. Porque não vejo isso a reflectir-se no meu bolso? Não pode ser só porque a China e a India começaram a comprar automóveis...
E porque é que em certas zonas do globo, o litro de gasolina é muito mais barato? Nâo pode ser só porque tem outro nível de vida, ou porque são produtores de petróleo. Nos Estados Unidos ou na Austrália, o litro de gasolina vale à volta de 50 cêntinmos e não exportam petróleo...
Enfim, devido a diversos factores, pagamos muito caro para a gasolina que consumimos. E estamos a perder poder de compra por isso.
Eu ainda tenho sorte no meio do azar: a bomba mais perto da minha casa é uma de hipermercado, logo tenho gasolina mais barata quatro cêntimos. Mas isso é um paliativo, pois também aumentam os preços, para manterem alguma margem de lucro.
E claro, todos protestam: os taxistas, os bombeiros, os transportes públicos... a gasolina tornou-se numa fatia cada vez maior nos orçamentos das pessoas e das empresas. E para piorar as coisas, o nosso governo já anunciou que não vai mexer no imposto, nem vai dar subsidios às transportadoras. Afinal, têm um défice para tapar...
E claro, vocês perguntam, poderemos boicotar as gasolineiras? Mas claro! É isso que andamos a fazer todos os dias: vamos a Espanha (para os que vivem perto da fronteira), abastecemos nos hipermercados, etc, etc... agora, para que fosse mais efectivo, deviamos era ter presidentes da Câmara a irem à Venezuela, para ter com o "Chavito" e combinar combustível a preços mais baixos, para abastecer os autocarros. O Sócrates foi agora para lá, mas acham que os acordos que assinou vão beneficiar os nossos bolsos? Nãããã...
Não sei. Nâo há uma solução mágica. Mas se nada fizermos, não tarda assaltam postos de abastecimento... para pôr gasolina!
quinta-feira, 15 de maio de 2008
O piloto do dia - Gordon Smiley
http://gpinsider.wordpress.com/2008/05/15/quinta-feira-6/#more-888
http://en.wikipedia.org/wiki/Gordon_Smiley
http://www.myf5000.com/drivers_gordon_smiley.html
GP Memória - Mónaco 1988
Noticias: Piquet sobre brasas...
Noticias: Martin Brundle volta às pistas
O piloto inglês de 48 anos, que foi rival de Ayrton Senna na Formula 3 britânica, há 25 anos atrás, e que actualmente é comentador no canal inglês ITV, irá aproveitar uma vaga aberta na competição, que é gerida por outro seu rival, e ex-companheiro de equipa na Tyrrell, Johnathan Palmer.
Martin Brundle nasceu a 1 de Junho de 1959, na localidade inglesa de King's Lynn, e estreou-se na Formula 1 em 1984, onde correu durante 12 temporadas, em equipas como a Tyrrell, Zakspeed, Brabham, Benetton, Ligier, McLaren e Jordan. Nunca ganhou, mas conseguiu nove pódios. Para além disso, ganhou as 24 Horas de Le Mans em 1990, a bordo de um Jaguar, em conjunto com o dinamarquês John Nilsen e o americano Price Cobb.
GP Memória - Mónaco 1983
Nas voltas seguintes, o piso começava a secar, e os que tinham colocado pneus de chuva foram às boxes para trocar de pneus. A estratégia da Williams resultou, e ambos os carros estavam na frente, com Laffite no segundo posto. Entretanto, Arnoux, que se defendia dos ataques de Eddie Cheever, toca nos "rails" em Ste. Devôte, e vai às boxes, para reparações.
Assim sendo, os Williams continuam na frente, e tudo indicava uma dupla para os carros do "Tio" Frank, mas na volta 53, a caixa de velocidades do piloto francês cede e as hipóteses de uma dupla esfumam-se. No fim da corrida, Keke Rosberg, o campeão do Mundo, vence pela primeira vez no ano, a segunda vez que um carro aspirado ganha no campeonato, e o quinto vencedor diferente na temporada. Piquet e Prost acompanham-no no pódio, e nos restantes lugares pontuáveis ficaram o Ferrari de Patrick Tambay, o Tyrrell do americano Danny Sullivan, e o Alfa Romeo de Mauro Baldi.
Na corrida, somente sete pilotos acabariam a corrida. O último acabou por ser o brasileiro Chico Serra. Viria a ser a sua 33ª e última corrida na Formula 1, depois de duas temporadas na Fittipaldi, e conseguido um ponto, no GP da Belgica de 1982.
Fontes:
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Os velhotes estão mesmo de volta!
A foto do dia
terça-feira, 13 de maio de 2008
O inicio de tudo
1 – Giuseppe Farina (1906-1966) Primeiro campeão do Mundo, correu até 1956, e morreu num acidente de estrada enquanto dirigia-se ao GP da França.
2 – Luigi Fagioli (1898–1952) Veterano das pistas nos anos 30, é actualmente o vencedor mais velho de sempre na Formula 1, ganhando o GP de França de 1951, partilhado com Juan Manuel Fângio. Perdeu a vida depois de sofrer ferimentos graves numa batida nas Mille Miglia.
3 – Reg Parnell (1911-1964) Retirou-se das pistas em 1954 para se tornar num dos mais famosos privados dos anos 60.
4 – Yves Giraud-Cabantous (1904-1973) Retirou-se das pistas em 1957 para concentrar-se nos seus negócios.
5 – Louis Rosier (1905-1956) Vencedor das 24 Horas de Le Mans desse ano (a unica dupla pai/filho a ganhar a prova francesa), sucumbiu a uma batida em Montlehry, nos arredores de Paris. O Circuito de Charade, em Clermont-Ferrand, tem o seu nome.
6 – Bob Gerard (1914-1990)
7 – Cuth Harrison (1906-1981)
A vida de Gilles Villeneuve - Parte 8, a época de 1980
GILLES, o meu tributo. - 8ª Parte