E claro, com ele fora, começou uma espécie de leilão, do qual se calhar, já tem vencedor: a Ferrari. Mas é ver para crer.
E mesmo que esta tarde, Max tenha ganho com toda a calma do mundo a Sprint Race, o seu estado de espírito é o de cautela:
“Não foi totalmente perfeito [a vitória], ainda temos algum trabalho a fazer e, pelo menos, com o novo formato, ainda podemos afinar um pouco o carro para a qualificação. Mas uma vitória é boa – há algumas coisas a melhorar”, disse o neerlandês da Red Bull.
Depois de uma corrida de sprint onde houve mais do mesmo... e mais alguns toques e polémicas - o Aston Martin de Lance Stroll estava ainda em reparações na hora de começo da Qualificação - os pilotos prepararam-se para a a Q1 debaixo de um calor tropical. O primeiro a sair foi Logan Sargent - rumores insistentes falam que esta pode ser a sua última corrida... - mas os primeiros a marcarem tempo foram os Ferrari de Carlos Sainz Jr. e Charles Leclerc, com o espanhol a ser o melhor, 1.28,159, 14 centésimos mais rápido que o monegasco.
Mas logo a seguir, Max Verstappen foi para a pista e marcou um tempo de referência para os outros: 1.28,023. Não demorou muito até que Sainz Jr alcançar marca melhor, com 1.27,937. Mas pouco depois, Sérgio Pérez fez ainda melhor, marcando 1.27,772. Estava a ser interessante...
Nos minutos finais, Logan Sargeant, Pierre Gasly, Kevin Magnussen, Zhou Guanyu e Alexander Albon estavam sob pressão, uma vez que eram os pilotos que ocupavam as posições de eliminação. Ali, Max conseguiu 1.27,689, enquanto Daniel Ricciardo - que tinha feito um excelente qualificação na Sprint - não conseguiu bater o tempo de Logan Sargeant na sua última tentativa, sendo eliminado, assim como o piloto norte-americano da Williams. A acompanharem os dois estavam os Sauber de Valtteri Bottas - eliminado por... 10 centésimos - Zhou Guanyu e Kevin Magnussen, no seu Haas.
Poucos minutos depois, começou a Q2, e provavelmente era a parte mais interessante da qualificação. Max foi dos primeiros a marcar um tempo, com pneus médios usados. Se o tempo o colocou na frente da tabela de tempos, mais tarde os Ferrari, especialmente o de Charles Leclerc, fez um tempo melhor, com a marca de 1.27,533, seguido pouco depois dos McLaren de Oscar Piastri e Lando Norris.
Na parte final, com a última tentativa dos pilotos, ninguém rodou mais rápido do que Leclerc, com 1.27,533, mas Lewis Hamilton saltou para o segundo posto, ficando a 164 centésimos do monegasco que será seu companheiro de equipa em 2025. Logo depois, o tempo foi batido por Max Verstappen, que manteve uma margem de 33 centésimos para o piloto da Ferrari.
Atrás, no "corte", Lance Stroll ficou para trás, mas de modo surpreendente, o outro Aston Martin, de Fernando Alonso, também ficou de fora, e ambos fizeram companhia a Alex Albon, Pierre Gasly e Esteban Ocon. Em constraste, Yuki Tsunoda e Nico Hulkenberg foram à Q3.
E chegamos à parte final desta qualificação.
Esta classificação começou com Lewis Hamilton a ser o primeiro piloto a completar a volta rápida no circuito, mas perdeu muito tempo durante a sua tentativa. Isso deu uma chance a Max Verstappen a ser o mais rápido na primeira volta rápida, com a marca de 1.27,241, com uma vantagem de 141 centésimos para Charles Leclerc e 214 centésimos para Carlos Sainz, que pareciam estar na luta pela pole position.
Nos McLaren, com pneus médios montados no carro de Lando Norris, Oscar Piastri foi o piloto mais rápido, ocupando o quarto posto no final das primeiras tentativas, seguindo-se Sergio Pérez e Norris. George Russell era sétimo.
Na parte final, Charles Leclerc não melhorou na última volta rápida, mantendo-se as quatro primeiras posições inalteradas nesta última tentativa. Isto significou que Max voltava a ser o poleman, aliás, o único piloto que alcançou a pole nesta temporada, até agora.