Sebastian Ogier venceu um rali do México que acabou por ser encurtado devido às ações do coronavirus e do fecho das fronteiras um pouco por toda a Europa. Com os pilotos e as equipas a decidirem por um regresso antecipado a casa, a organização decidiu que depois da 21ª especial, a prova acabava, três especiais antes do tempo.
Depois de Ogier ter acabado na sexta-feira no comando, com 13,2 segundos de vantagem sobre Teemu Suninen, o dia começava com a primeira passagem por Guanajuatito, com o piloto francês a levar a melhor sobre Ott Tanak, 8,2 segundos adiante. Suninen foi terceiro, a 9,7.
Neuville foi o mais forte na primeira passagem por Alfaro, ganhando 2,9 segundos sobre Tanak, com Gus Greensmith a ter problemas no seu carro e a atrasar-se. Tanak venceu na primeira passagem por Derramadero, com 2,7 segundos sobre Evans e 6,1 sobre Ogier.
Na segunda passagem por Guanajuatito, Neuville conseguiu ser o melhor, 1,1 segundos na frente de Ogier, e 2,5 sobre Tanak. O estónio vencia em Alfaro, na sua segunda passagem, 0,4 segundos na frente de Neuville e 2,9 sobre Suninen, Ogier tinha perdido 5,1 segundos e era quarto, mas por esta altura parecia que tinha o rali sob controlo, pois liderava com 28,1 segundos sobre Suninen, que estava a lutar com Tanak pelo segundo posto.
O estónio vencia na segunda passagem por Derramadero, 0,4 segundos de vantagem sobre Neuville, suficiente para passar Suninen para ser segundo. Ogier era terceiro, 3,8 segundos atrás de Tanak, mas chegava para triunfar.
O resto do dia eram as passagens por Leon, onde Neuville venceu na primeira e segunda volta, bem como na improvisada Power Stage, na Rock & Rally León.
Depois dos três primeiros, Elfyn Evans foi o quarto, a 1.13,4 segundos, cerca de um minuto adiante de Kalle Rovanpera, quinto noutro Toyota. Este tinha mais de oito minutos de vantagem sobre Pontus Tidemand, o melhor dos WRC2, a 10.29,3, na frente do russo Nicolay Gryazin, no seu Hyundai. Marco Bulacia, num Citroen, foi o oitavo, a 13.37,5, e a fechar o "top ten", ficaram o britânico Gus Greensmith e o norueguês Ole Christian Veiby, no seu Hyundai i20 R5, a 15.32,2.
Agora, o Mundial de Ralis, como todos os outros, vai parar por uns tempos. Como a vida, nesta altura excepcional.