Na realidade, acabou por ser o contrário. Agora resta torcer para que tenham mais sorte do que o normal...
sábado, 3 de abril de 2010
Formula 1 em Cartoons - Crazy Circus (qualificação malaia)
Na realidade, acabou por ser o contrário. Agora resta torcer para que tenham mais sorte do que o normal...
WRC 2010 - Rali da Jordânia (Final)
A tática resultou, e Sebastien Löeb conseguiu segurar a vantagem que tinha alcançado no final do segundo dia, apesar dos ataques de Latvala. Löeb conseguiu por fim uma vitória que tinha fugido inesparadamente em 2008, quando bateu de frente num troço de ligação com o carro do zimbabueano Conrad Rautenbach.
No último lugar do pódio ficou o norueguês Petter Solberg, a mais de um minuto de Löeb, sem poder alcançar os dois carros da frente, mas capaz de bater o segundo carro oficial, do catalão Dani Sordo. Depois veio o Stobart-Ford de Matthew Wilson, o Citroen de Sebastien Ogier, o Ford do argentino Frederico Villagra e o Citroen de... Kimi Raikonnen, que conseguiu por fim, numa prova sem erros, os seus primeiros pontos no WRC.
No PWRC, Patrik Flodin venceu pela segunda vez nesta época, com Armindo Araujo a conseguir levar o seu carro ao segundo lugar, mantendo a liderança do campeonato, depois de fazer uma prova regular, num local onde se exige muito dos carros.
"Optámos por mudar as afinações do carro, colocando-o mais duro, na tentativa de atacar ao máximo e recuperar a desvantagem para o Patrik Flodin. Logo nos primeiros quilómetros percebemos que o resultado dessa alteração não iria surtir efeito pois sentimos que estávamos a perder tempo. A partir daqui não valia a pena correr riscos pois ficámos um pouco distantes da liderança. Logicamente que gostaríamos de ter vencido, mas este segundo lugar é muito positivo para as contas do campeonato que continuamos a liderar. Isso para nós é o mais importante e estamos bastante satisfeitos com este inicio de época", afirmou o piloto de Santo Tirso.
O Mundial de Ralis continua dentro de 15 dias na Turquia, e vai ser o primeiro em superfície mista (terra com algum asfalto).
Formula 1 2010 - Ronda 3, Malásia (Qualificação)
Destes, Jenson Button foi o que se safou desta armadilha. Mas não muito, pois logo na Q2 sofreu um despiste e não marcou qualquer tempo. E pela primeira vez este ano, mais cedo do que se julgava, uma das estreantes passou da Q1, especificamente o Lotus de Heiki Kovalainen e o Virgin de Timo Glock, mais experimentados. Era a segunda surpresa do dia...
E por fim, quando se viu quem eram os dez seleccionados para tentar a pole-position na Q3, outras surpresas: os Force India de Adrian Sutil e Vitantonio Liuzzi, o Sauber de Kamui Koboyashi e os Williams de Nico Hulkenberg e o de Rubens Barrichello. E dos da frente, só os Red Bull e os Mercedes é que lá estavam. No final, o carro que fez a "pole-position" era o mesmo. O mesmo? Só se for a equipa, pois desta vez o "poleman" foi Mark Webber.
"Foi uma qualificação muito traiçoeira e difícil para toda a gente. A minha volta na Q2 não foi muito boa e sabia que tinha de continuar a atacar porque as condições da pista podiam mudar muito rapidamente, com muitos pontos complicados ao longo da pista. Foi muito desafiante e ver alguns pilotos de fora logo na primeira fase é surpreendente, mas é uma questão de sensibilidade e de acertar na altura certa. A pole é 'responsabilidade' do meu engenheiro que decidiu montar os pneus intermédios. Existiam muitos sítios traiçoeiros, como na curva 2, onde havia muito 'acquaplaning', mas consegui manter-me no asfalto e fiz o meu trabalho", afirmou o australiano no final da qualificação.
Ao seu lado na grelha vai estar o Mercedes de Nico Rosberg, que mais uma vez aproveitou a chuva e os seu talento para, mais uma vez, superar Michael Schumacher, que desta vez ficou no oitavo posto da grelha. Aliás, a maioria dos pilotos que estão no Q3... são alemães. O Red Bull de Sebastien Vettel é terceiro, Adrian Sutil é quarto no seu Force India, enquanto que Nico Hulkenberg ficou logo a seguir. Robert Kubica levou a sua Renault ao sexto lugar, à frente de Rubens Barrichello e de Michael Schumacher. Na quinta fila estarão Koboyashi e Liuzzi.
Amanhã é dia de corrida. Com chuva garantida, outra coisa é certa: as surpresas não acabarão por aqui. Não ficaria admirado, por exemplo, em ver uma das estreantes nos pontos...
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Feliz Aniversário, "Black Jack" Brabham!
Jack Brabham documentary from Juha on Vimeo.
Jack Brabham comemora hoje o seu 84º aniversário natalicio na sua Austrália natal, apenas três semanas depois de ter aparecido no Bahrein como o mais velho dos campeões do mundo ainda vivos. Mesmo idoso, quase surdo, com degrenescência ocular, que o impede de conduzir um carro no dia-a-dia, e a necessitar de diálise três vezes por semana, "Black Jack" continua a viver a vida ao lado de Lady Margaret Brabham, a sua segunda mulher, e a seguir os feitos do seu neto Matthew Brabham, filho de Geoff e que corre no karting.
Ao longo deste documentário da TV australiana, descobre-se que ele é mais famoso fora do país do que dentro dele. Descobre-se também algo que achei interessante: a sua amizade com o neozelandês Bruce McLaren. Brabham e McLaren tinham uma amizade que fazia lembrar a de um mestre e do seu discipulo mais dedicado, especialmente quando no final da década de 60 cria a McLaren. E fala-se que a morte de Bruce, a 2 de Junho de 1970, poderia ter percipitado a sua retirada. Mas "Black Jack" já tinha ideias de retirada ainda antes desse ano, e só não foi mais cedo, por exemplo, porque não tinha um bom piloto para o substituir. É sabido que no final de 1969 queria Jochen Rindt de volta, mas que Colin Chapman recusou libertá-lo do seu contrato.
A reportagem é grande, mas é uma boa diversão para esta noite longa. Divirtam-se!
WRC 2010 - Rali da Jordânia (Dia 2)
Logo na primeira especial do dia, Mikko Hirvonen foi vitima de um despiste, causando a quebra da suspensão do seu Ford Focus WRC ceder logo na primeira especial do dia. Esse resultado fez com que o piloto só volte amanhã em versão Superally, mas poderá ter consequências no campeonato, já que Löeb tem uma oportunidade de outro para se distanciar no comando do campeonato.
E sabendo disso, atacou ao longo deste dia para diminuir a desvantagem que tem em relação ao lider, o finlandês Jari-Matti Latvala, que no final do dia conseguiu chegar à liderança. Mas a vantagem para o finlandês é apenas de 30 segundos, que pode ser insuficiente, pois como abre a estrada nas classificativas de amanhã, o finlandês da Ford pode adoptar a mesma tática e sair a ganhar. E as declarações de Löeb exprimem esse receio: "Não sei se [a vantagem] é suficiente. Tentei forçar o máximo possível e não consegui fazer o melhor do que isto. Espero que seja uma boa escolha", afirmou.
Mais atrás, Sebastien Ogier é agora o segundo classificado, a 24,6 segundos de Löeb, mas conseguiu manter a diferença para os seus adversários mais directos, como Latvala, o espanhol Dani Sordo e o norueguês Petter Solberg. Agora, o francês da Junior Team da Citroen tem uma vantagem de apenas três segundos para o finlandês da Ford, mas tem dezanove segundos de diferença para Solberg e 24 para Sordo.
Mais atrás, no sexto posto, está Matthew Wilson, mas muito distante (mais de cinco minutos) seguido pelo argentino Frederico Villagra e pelo finlandês Kimi Raikonnen, que está a fazer uma prova calma, isenta de erros.
Quanto aos portugueses, Armindo Araujo e Bernardo Sousa tiveram sortes diferentes. O português da Mitsubishi Evo X do agrupamento de Produção é segundo classificado, lutando com o sueco Patrik Flodin pela vitória, com uma diferença de 23 segundos entre os dois. "Estou a dar o máximo mas continuo a perder tempo. Tenho de continuar a lutar. Está a ser uma grande batalha [com Flodin]. É difícil, mas temos mais um dia e amanhã é para atacar".
Já Bernardo Sousa teve um dia para esquecer. Depois de ter perdido a liderança para Xavier Pons, andou o dia todo para recuperar o tempo perdido, e as coisas estavam a ser vantajosas para ele à entrada da última etapa, com a diferença entre ambos a 7, 3 segundos... quando bateu numa pedra e danificou a suspensão. "Entrámos muito depressa numa curva, batemos e furámos um pneu. Tive muita sorte. Não sei o tempo, nem quero saber...", afirmou Bernardo Sousa, desapontado com o sucedido.
Contudo, o pior veio depois. No troço de ligação, decidiram que iriam fazer o último diua em modo Superally, e foram empurrados até ao Parque de Assistência, devido à falta de gasolina. Contudo, como não tinham entregue a carta com as notas, os comissários da FIA os viram a empurrar, conmsideram-os como participantes. Resultado: foram excluidos.
"Para mim tudo isto é estranho. Os comissários desportivos basearam-se nos regulamentos, considerando que, como não tínhamos entregue a carta de controlo, julgaram termos oficialmente desistido e desse modo que não poderíamos ser levados para a nossa assistência. Como tal, asseguraram-nos que não lhes restavam outra decisão se não a de nos excluir da competição", lamentou.
O Rali da Jordânia termina amanhã.
Formula 1 2010 - Ronda 3, Malásia (Treinos)
Num fim de semana onde se discutem alguns rumores, como o regresso do KERS, a possivel entrada de mais do que um forncedor de pneus, como a Michelin e Kuhmo, e que se soube da proibição dos espelhos nos flancos do carro, atrás de Hamilton ficaram o Mercedes de Nico Rosberg (na primeira sessão) e o Red Bull de Sebastien Vettel (na segunda), e Button foi terceiros e quarto nas duas sessões, à frente de Michael Schumacher. Quanto aos Ferrari, Fernando Alonso e Felipe Massa estiveram "escondidos" no meio do pelotão. Mas como eu, eles não dão importância a estas sessões de treinos livres.
"É inútil tirar conclusões das classificações dos treinos de sexta-feira: estou em sétimo [na segunda sessão de treinos do dia] mas podia bem ter sido segundo ou último que não mudaria nada. Tudo depende da diferença entre os vários programas de trabalhos adoptados pelas equipas. Da nossa parte, estou satisfeito com o que conseguimos e as primeiras impressões levam-nos a crer que não há razoes para esperar um cenário diferente daquele que vimos no Bahrein e na Austrália, porque em quatro dias não deverão ter existido grandes alterações", afirmou.
Nesta, concordo com o espanhol. Mas ele espera que "a Red Bull, a McLaren e a Mercedes sejam muito competitivas e nós vamos fazer o nosso melhor, mas não há razões para estar pessimista".
Quanto aos novatos, continuam na cauda do pelotão, com tempos a variar entre os quatro e sete segundos sobre o melhor tempo. E os melhores foram, de novo, a Lotus. E para finalizar, os dois pilotos que correram no primeiro treino livre, o britânico Paul di Resta, da Force India (15º), e o malaio Fairuz Fauzy, da Lotus (22º), deram as suas voltas.
Mike, the Bike: 70 Anos
"Mike The Bike" tinha um talento natural para as motos. Filho de piloto, cuja carreira aconteceu no periodo pré-II Guerra Mundial, aos 17 anos começou a participar no Mundial de Motociclismo, numa era em que podia participar em mais do que uma categoria. Hailwood podia participar no mesmo fim de semana em categorias que iam desde os 125 cc até aos 500 cc, passando pelos 250, 350 ou então nos 80cc. E se isso acontecia em termos de categoria, também acontecia em termos de marcas. Podia correr, por exemplo, pela MV Augusta nas 500cc, enquanto que nas 125cc, por exemplo, poderia estar ao serviço da Norton. Algo inimaginável nos dias de hoje!
Nessa era, a "Joia da Coroa" do motociclismo de pista era a "Man TT", uma corrida à volta da ilha de Man, encravado entre a Grã-Bretanha e a Irlanda, através das estradas da ilha, num tempo que tanto podia estar sol, como a seguir aparecer a chuva, ou o vento. Em suma, era uma corrida bastante perigosa de se fazer, e frequentemente causava acidentes graves, senão mortais. em 1958, Hailwood causa sensação ao estrear-se por ali, alcançando a sua primeira vitória em 1961, a primeira de nove que conseguirá ao longo da sua carreira. E nesse mesmo ano, vence o campeonato do mundo de 250cc, o primeiro dos seus títulos.
Até 1967, "Mike the Bike" torna-se no piloto dominador no mundial de Motociclismo, quer nas Hondas de dois tempos, quer nos MV Augusta. Só entre 1963 e 65, na classe de 500cc, ganhou todas as provas em que participou. E durante esse tempo foram 22 corridas!
A partir de 1966, somente correu com a Honda, ajudando a elevar a sua conta pessoal para 76 vitórias. E uma delas ficou na história da modalidade, com a edição de 1967 da Man TT. Nesse ano já contava com a ameaça do italiano Giacomo Agostini, dois anos mais novo que Mike. Agostini, o menino bonito da MV Augusta, competia contra Hailwood na categoria de 500cc, numa máquina cuja potência não era acompanhada pela respectiva estabilidade, que o tornava inguiável noutras mãos. Sabendo disso, Agostini partiu na frente, alcançando uma vantagem de 12 segundos na primeira volta. Hailwood tentou diminuir esse fosso, batendo o recorde de volta (foi recorde durante oito anos) antes de ambos pararem nas boxes para reabastecimento, na terceira volta. Aí, a diferença era de três segundos.
Quando tal aconteceu, surgiu o desastre: problemas com o acelerador fizeram com que a diferença aumentasse em mais onze segundos, fazendo com que fosse uma tarefa impossivel apanhar Agostini. Mesmo assim, sem desistir, Hailwood imprimiu um ritmo alucinante, mesmo com uma moto a menos de cem por cento, à espera de um milagre. E esse aconteceu na última volta, quando a corrente da MV Augusta do piloto italiano se partiu, dando a ele uma vitória caída do céu, contra um Agostini em lágrimas.
Entre títulos nas motos, Hailwood tentou a sua sorte nos automóveis. Correu esporadicamente na Formula 1, na privada Reg Parnell Racing, onde conseguiu um sexto posto no GP do Mónaco de 1964. Pilotou em chassis Lotus com motor BRM, e a coisa continuou até 1965, quando voltou a concentrar-se no motociclismo. No final de 1967, a honda anuncia a sua retirada da competição, e paga a Hailwood cerca de 50 mil libras... para não competir. Como não era homem para ficar parado, regressa ao automobilismo.
E assim corre em eventos como as 24 Horas de Le Mans, onde termina em terceiro na edição de 1969, e em 1971 volta à Formula 1, pelas mãos de... John Surtees, o seu ídolo de infância. Alcança resultados respeitadores, desde o título de campeão europeu de Formula 2, na temporada de 1972, até um segundo lugar no GP de Itália desse mesmo ano de 1972, o melhor resultado de sempre da Surtees. Poucos meses depois seria noticia por outros motivos: salvou uma vida de um companheiro de profissão.
No GP da Africa do Sul de 1973, em Kyalami, o BRM de Clay Regazzoni colide com o seu carro na segunda volta da corrida. Do acidente resultou num incêndio, e o suiço não podia sair do seu carro, pois o cinto de segurança tinha ficado preso. Hailwood saiu do carro e foi socorrer Regazzoni, mesmo com o seu fato de competição parcialmente em chamas. Ele foi salvo e o governo britânico, reconhecendo os seus feitos, atribuiu-lhe a George Medal, uma condecoração por bravura. A mesma condecoração foi dada pouco meses depois a David Purley, quando tentou salvar inutilmente o seu compatriota Roger Williamson de situação semelhante no circuito holandês de Zandvoort...
No ano seguinte vai para a McLaren guiar o terceiro carro da equipa, patrocinado pela Yardley, em contraste com os carros oficiais, patrocinados pela Marlboro. Hailwood até faz uma boa época, até cair mal à saída de uma lomba no desafiador Nurburgring Nordschleiffe, partindo a perna direita com consequência, terminando naquele instante a sua carreira automobilistica.
Não pensou mais em corridas, casou-se e tentou viver durante uns tempos na Africa do Sul. Contudo, decidiu voltar e em 1978, volta ao motociclismo e ao seu Man TT. Desde a sua retirada do calendário do Mundial, em 1976, que tentava recuperar o seu prestigio de outrora. E Mike Hailwood fazia parte desse plano. Arranjou uma Ducati 900SS, e contrariando o cepticismo dos comentadores presentes, venceu convincentemente. Tinha 38 anos, não competia há onze e tudo era completamente diferente, desde os fatos e o capacete, até à construção das motas propriamente ditas. Mas o espirito estava lá, e conseguiu vencer uma última vez.
Um dia, em 1967, contou a seguinte história: "Quando tinha 18 anos fui correr para a Africa do Sul. Num Sábado á noite, eu e um grupo de amigos motociclistas fomos para um bar em Durban, onde encontramos um velho indiano que lia as palmas das mãos. Ele leu as mãos de todos nós disse-nos como iriamos morrer. Afirmou que o último de nós viveria até aos 40 anos, e eu seria esse último, morrendo num acidente de estrada, chocando contra um camião. Portanto, eu tenho a certeza que nunca acabarei morto na pista".
A profecia cumpriu-se a 23 de Março de 1981, um Sábado à tarde, quando o seu Rover 2000 bateu de frente contra um camião que fazia uma manobra ilegal na auto-estrada A435, em Tamworth-in-Arden, local onde vivia. Ele vinha acompanhado pela filha Michelle e pelo filho David. Somente o rapaz sobreviveu. Faltavam poucas semanas para comemorar o seu 41º aniversário, e o camionista apenas foi condenado a pagar uma multa de cem libras.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Sobre este 1º de Abril...
A origem desta data tem a ver com o calendário. Quando no século XVI aconteceu a mudança do calendário juliano para o calendário gregoriano, também se decidiu que o primeiro dia do ano seria o 1º de Janeiro e não o 1º de Abril, como era dantes. Só que em França, lugar onde essa mudança se deu pela primeira vez, houve muitos que não a aceitaram logo. E os outros que aceitaram os chamaram de "papalvos" ou "ingénuos" e os convidavam para festas de "passagem de ano" que obviamente, não existiam. E aos poucos, ao longo dos séculos, a tradição do 1º de Abril como Dia das Mentiras lá se foi establecendo... excepto em Espanha, onde o 28 de Dezembro é considerado como "Dia dos Santos Inocentes", onde eles podem aldrabar à vontade. E muitos de nós, que não vivemos ou não conhecemos essa tradição, levamos as patacoadas deles a sério... lembram-se do último?
Enfim, quero falar das patranhas que andei a ler neste dia. Houve algumas muito boas, como por exemplo, que Michael Schumacher iria ser substituido por Nick Heidfeld neste GP da Malásia, que Nico Hulkenberg tinha agora mudado de nome, ou então que o ex-Beatle Paul McCartney estava em Lisboa para cantar duas musicas no intervalo do jogo entre o Benfica e o Liverpool. Este último vinha no jornal desportivo "A Bola"...
Mas o melhor de todas as patranhas que já li foi a de que o fundador da Lotus, Colin Chapman, estaria... vivo e de boa saúde. Aos 81 anos, ele seria instrutor de aviação em Cuiabá, no Mato Grosso do Sul. A matéria vem no site Ultima Volta, do qual coloco um excerto:
(...) "Tudo começou após a 13ª colocação obtida por Heikki Kovalainen com a Lotus no GP da Austrália. Até então um senhor de poucas palavras e muito contido, Colin começou a berrar repetidas vezes: “Preciso de um pub, preciso de um pub! A Lotus voltou!”, causando espanto à sua esposa, a ex-chacrete Nilzilene Simões. Isso chamou a atenção do estudante de medicina Clodoaldo Siqueira, que reconheceu o inglês e obteve a confissão. “Em 25 anos de casamento, jamais tinha visto o ‘Chapinha’ ficar desse jeito. Nem mesmo quando nossos filhos Clarque e Péterson nasceram, ele ficou assim” – desabafou Dona Nilzilene, mais conhecida na região como ‘Nilza Efeito-Solo’. “Para mim, foi uma grande surpresa descobrir que ele era rico, e principalmente que ele ainda era casado!” – encerrou, revoltada. (...)
Muio melhor do que dizer que Elvis está vivo, não acham?
E para terminar este dia, vou contar uma verdade: o Mike Vlcek, do Formula UK, convidou a mim e a outras pessoas para escrever no blog dele enquanto está fora a gozar férias. Aceitei o convite na hora, e no calendário, calhou escrever justo neste dia! Sem me atemorizar, fiz a minha parte, com uma crónica bem humorada sobre este dia e as angustias de escrever quando a inspiração também tira férias... o resultado final podem ler neste link.
5ª Coluna - O mesmo cenário, mentalidades diferentes
Formula 1: Button usa o cérebro e ganha, numa corrida atipica
Depois das criticas sobre o longo bocejo barenita, sabia-se à partida que as coisas no circuito de Albert Park, em Melbourne iriam ser diferentes, pelas caracteristicas da pista, que é citadina. Mas não sabia que as previsões de chuva, no inicio da corrida, iriam alterar completamente a nossa precepção das corridam em 2010. E logo, passamos do 8 ao 80...
Vimos uma carambola na primeira curva, vimos Jenson Button a fazer uma jogada arriscada e a ser bem sucedido nisto, e vimos Robert Kubica a contrariar as previsões e acabar no pódio do GP da Austrália, e que Felipe Massa chegaria ao pódio e superar Fernando Alonso.
Mas também vi pela primeira vez algo paradoxal: Michael Schumacher à busca de um ponto, e a degladiar-se com um Toro Rosso e um Virgin para obter aquele que é agora o último lugar pontuável. E ainda por cima, um dos carros era o de Jaime Alguersuari, que tem idade para ser o seu filho, não é? Não vou dizer o que isto significa, pois é totalmente permaturo avaliar pilotos e carros após duas corridas, pois ainda por cima, esta foi uma corrida atípica. Mas se a tendência continuar, é caso para ser analisado... e se falo disso em relação ao Schumacher, a mesma coisa se aplica em relação a Fernando Alonso e Felipe Massa e a decisão de Stefano Domenicalli de manter as posições na parte final da corrida. Só direi que em Maranello, a última palavra cabe a eles e não aos comentários dos "campeões da Playstation" num qualquer fórum da "Gazzetta dello Sport".
IRL: Power arranca em força, um dia depois do previsto
Algumas horas mais tarde, no estado da Florida, desabavam os céus sobre o circuito citadino de St. Petersburg. As horas passavam e em vez dos carros largarem com pneus de chuva e Safety Car na pista, como teria acontecido numa prova de Formula 1 (para sermos honestos, como teria acontecido em qualquer prova fora dos Estados Unidos), os organizadores da Indy Racing League decidiram adiar sucessivamente a partida, até que se renderam á evidência e adiaram a prova por 24 horas.
Nos Estados Unidos, as coisas são assim, independentemente de serem provas de IRL, NASCAR ou ALMS (American Le Mans Series). As normas foram implementadas há muito, numa medida para efeitos de segurança. Quando chove, como aconteceu na primeira prova do ano, em São Paulo, a corrida é imediatamente interrompida, sem intrevenção do Pace Car ou a amostragem de bandeiras às riscas, que assinalam piso escorregadio. Nesse aspecto, eles cortam com esse elemento de imprevisibilidade, e não se importam de adiar ou acabar mais cedo as corridas por causa disso. Só para terem uma ideia, em 1973, as 500 Milhas de Indianápolis decorreram ao longo de quatro dias... e não completaram as 200 voltas necessárias.
A corrida lá prosseguiu na manhã seguinte, sem grandes problemas. E Will Power, da Penske, o homem que fez a pole-position, ganhou sem margem para dúvidas pela segunda vez consecutiva e agora é o lider incontestado do campeonato. Claro, o que conta nesta categoria é a regularidade e não as vitórias, como passou agora a acontecer na Formula 1, com a entrada em vigor da nova pontuação.
Em jeito de conclusão...
Em termos de realidade pura e dura, em ambos os cenários assistimos a um paradoxo dos nossos tempos: nos Estados Unidos, eles não precisam da chuva para terem emoções nas corridas, enquanto que na Formula 1, temos de implorar aos Deuses da Chuva para termos emoção nas corridas. Sinais dos tempos neste automobilismo do século XXI, não é?
Na Formula 1, poderemos ter duas ou mais corridas onde o tempo fará a sua aparição, e onde a imprevisibilidade terá um factor decisivo no resultado final. Na Australia tivemos Kubica no pódio. Na Malásia prevê-se chuva para a hora da corrida. No ano passado, esta foi interrompida a meio e ficou-se por ali. Não creio que vá acontecer o mesmo este ano, mas nunca se sabe. Mas reparem: pode ser muito bom para o espectáculo, mas na realidade só disfarça, ou pelo menos "enxota para canto" uma discussão que é necessário fazer: a falta de ultrapassagens na Formula 1 actual, algo do qual tem de ser feita qualquer coisa.
Li que a reintrodução do fundo plano, aliado à abolição dos difusores, poderiam ser boas soluções para resolver o problema. Confesso que não sou engenheiro, mas tem da haver uma forma para que os carros não percam aderença em situações de Safety Car, onde a pessão dos pneus diminui quando a temperatura deles baixa. Aliás, essa é uma das causas apontadas ao acidente fatal de Ayrton Senna em Imola...
Aquilo que veremos não é mais do que um paliativo. A problema de fundo lá continua. Basta chegarmos a um "tilkódromo", num dia de sol para vermos isso. Abraços a todos, bom fim de semana e Boa Páscoa!
WRC 2010 - Rali da Jordânia (dia 1)
E neste primeiro dia, é o carro de Jari-Matti Latvala que lidera nas classificativas jordanas. O piloto finlandês, muito rápido mas muito inconstante, desta vez está a levar o seu Ford Focus WRC para a liderança do campeonato, com uma vantagem de 30,2 segundos sobre o Citroen C4 do francês Sebastien Ogier. Contudo, o primeiro dia de qualquer rali do WRC é mais tático do que decisivo, logo, estes 30 segundos de vantagem pode não significar grande coisa. Especialmente porque os cinco carros que estão a seguir a Latvala estão separados... por meros 15 segundos. Sebastien Löeb é terceiro, a 1,6 segundos de Ogier, Petter Solberg é quarto, a 0,7 segundos do heptacampeão francês, e Mikko Hirvonen é quinto, a 9,7 segundos de Löeb.
Estas táticas resultaram na seguinte confissão do piloto norueguês: "É difícil de saber se fiz o acertado. Desta vez tentei isto. No México tentei uma coisa diferente. Posso fazer o que quiser, pelo que espero resulte melhor do que no México. Vamos esperar", afirmou.
O mesmo tipo de declaração teve Mikko Hirvonen, vencedor na Suécia e o principal rival de Sebastien Löeb: "Estamos atrás do Loeb e espero que seja a decisão mais acertada. Não precisei de abrandar mas adoptei um ritmo consistente ao longo do dia. Mas nunca se sabe se foi a decisão certa.", afirmou.
Quanto a Kimi Raikonnen, hoje teve um primeiro dia consistente e sem erros, que resultou no décimo lugar no final da primeira etapa, a 3 minutos e 50 segundos da liderança, mas a mais de um minuto de diferença sobre o argentino Frederico Villagra, no seu Ford Focus WRC da Munchi's.
Em relação aos portugueses, este foi um bom dia. Bernardo Sousa, que continua a adaptar-se ao Ford Fiesta S2000, e é o lider do agrupamento. Graças a um ritmo consistente e eficaz, conseguiu obter uma vantagem de 12 segundos sobre o espanhol Xavi Pons, e é o 11º classificado da geral. Já Armindo Araujo, no seu Mitsubishi Lancer Evo X, também está a ter um rali cauteloso e consistente, e no final deste primeiro dia é 15º da geral e o terceiro da classe PWRC, não muito longe do lider da categoria, o sueco Patrik Flodin.
O rali da Jordânia prossegue amanhã.
Formula 1 em Cartoons - Marcelo F1 (pré-Malásia)
quarta-feira, 31 de março de 2010
Formula 1 em Cartoons - Marcos Antônio, GP Series (Australia)
Aqui, o Marcos Antônio tentou adivinhar o que vinha na cabeça do piloto asturiano no momento em que se viu naquela situação embaraçante...
Continental Circus - o livro
Para ver mais pormenores do meu livro, coloco aqui o link para lerem a sinopse que está no site da editora Bubok (www.bubok.pt) O preço do livro é de 24.95 euros, na versão papel (despesas de envio não incluidas), e 10.95 euros na versão electrónica. Para além da tal sinopse, tem lá um link onde podem ler um extrato do livro. E não escolhi um ao acaso: foi o que escrevi no fim de semana do GP da Grã-Bretanha de 2009, aquela em que a FOTA se zangou de vez com Max Mosley e decidiu criar a sua própria série. Uma aventura que durou alguns dias, lembram-se?
Aproveitem agora, ainda por cima é um dos destaques da editora...
Troféu Blogueiros - Ronda 2, Australia
Em suma, sabiamos do potencial, mas desconheciamos que isso lhe daria um pódio. E tão cedo no campeonato. Foi o factor "boletim meteorológico", sem dúvida.
Agora, partimos para Sepang, para mais uma corrida que poderá acontecer sob temporal. Mas indefinição à solta, provavelmente.
terça-feira, 30 de março de 2010
Formula 1 em Cartoons - Crazy Circus, de Marcel Marchesi (Australia)
Mas parece que em termos de resultado final, compensou...
30 de Março de 1980. Long Beach, Estados Unidos
No Brasil o desinteresse pela Formula 1, motivado pela frustração de ver Emerson Fittipaldi a desperdiçar alguns dos seus melhores anos da carreira ao volante do projecto pessoal que montara com o seu irmão, ajudado pela açucareira Copersucar, fez com que a Rede Globo “desse” os direitos da Formula 1 à Rede Bandeirantes, que depois os reclamaria de volta, com o sucesso de Piquet nesse ano. As pessoas sabiam que Piquet tinha potencial, e que a vitória era uma questão de tempo, mas não sabiam era quando é que isso iria acontecer. O segundo lugar em Buenos Aires tinha sido um aviso, mas faltava o resto. Esse “resto” aconteceu em Long Beach, e ainda por cima, tinha no pódio a companhia daquele que tinha sido um ídolo, uma referência: Fittipaldi.
O brasileiro tinha partido do 24º e último lugar da grelha, num ano onde tinham comprado a Wolf e alargado as operações para dois carros. E o seu novo recruta, Keke Rosberg, tornara-se numa dor de cabeça para o brasileiro, pois era bem mais rápido do que ele. Não muito longe na grelha estava o suíço Clay Regazzoni, então com 40 anos e ainda com fome de correr. Depois de ter ressuscitado a sua carreira na Williams, decidira tentar mais um ano na Ensign, a escuderia que o tinha acolhido três anos antes, quando saiu da Ferrari. O carro até tinha bom potencial, só que faltava a oportunidade de o demonstrar. E nessa corrida, “Regga” estava a ter essa oportunidade, quando circulava em quarto lugar, à frente de Fittipaldi. Contudo, na volta 51, quando quis travar o carro no final da meta, foi até ao fundo do pedal, mas não obteve resposta. Para piorar as coisas, foi num sítio onde o Brabham de Ricardo Zunino estava parado, sem que os comissários o tivessem retirado. Regazzoni bateu no carro, voou para a barreira de pneus… e a sua carreira terminou ali.
Outro facto interessante de Long Beach foi que o quinto posto no final da corrida. Pertencia ao sul-africano Jody Scheckter, o campeão do mundo pela Ferrari, que conseguia os seus primeiros pontos do ano. Viriam a ser os unicos, e os últimos da sua carreira, pois aos 30 anos de idade, e depois de ter conseguido o título de campeão do mundo, apenas cumpriu o que faltava do seu contrato com a marca do Cavalino Rampante de retirou-se da competição.
De facto, Long Beach foi marcante para muita gente. Para alguns foi um começo, para outros foi um fim. Mas no Brasil, deve ter sido uma reconquista.
A capa do Autosport desta semana
Com o antetítulo "Manobra tática dá a vitória a Button em corrida louca", os póstitulos encaixam-se nas consequências desta manobra arriscada do piloto britânico na sua equipa ("Lewis Hamilton furioso com a McLaren"). E o ambiente promete aquecer ainda mais, na próxima corrida, no circuito de Sepang ("GP Malásia promete chuva e nova batalha").
Nos outros títulos desportivos, os destaques são dois, ambos portugueses. O primeiro tem a ver com o fim de semana de abertura da temporada de velocidade, em Braga, com o Campeonato português de GT ("Descubra o novo brilho da Velocidade Nacional"), e do European Touring Car Championship, em que César Campaniço venceu uma das corridas ("César Campaniço vence corrida em Braga") e sobre a nova vida de Alvaro Parente, agora na Superleague Formula ("Parente assina com o FC Porto para ser campeão").
Um aviso à navegação
Em principio, devo contar com o regresso da Net à minha casa ainda hoje, que no meu caso está ligada à rede por cabo, e como esta também foi abaixo, as coisas andam viradas do avesso. Mas só falo quando esta estiver devidamente reposta. Eis a nossa dependência do século XXI, meus amigos... e é muito frustrante quando ficamos sem ela.
E como podem imaginar, o meu estado de espírito não é o melhor.
segunda-feira, 29 de março de 2010
O dia seguinte: as criticas a Schumacher e à Ferrari
Francamente, nunca me iludi em relação às capacidades do piloto alemão. Nâo acreditava vê-lo ao mesmo ritmo de 2004, altura em que conseguiu o seu último título mundial, e sabia que vinha de três anos de ausência e que ele iria ter dificuldades em bater o jovem Nico Rosberg, mas também não esperava vê-lo com o carro campeão do mundo de 2009, a lutar pelo décimo posto, contra o Toro Rosso do jovem (19 anos de diferença!) Jaime Alguersuari durante quase 40 voltas. E antes disso, teve dificuldades em passar o Virgin de Timo Glock.
Claro, Schumacher foi vitima das carambolas da primeira curva. Mas Fernando Alonso, que foi criticado no Sábado pelo mesmo heptacampeão do mundo com acusações de ter sido prejudicado nas suas voltas rápidas, safou-se mais rapidamente do trânsito que tinha à sua frente do que o piloto de 41 anos. Apesar de ainda estarmos na segunda prova do ano, aparentemente, desenha-se uma tendência.
O "La Stampa", jornal de Turim, propriedade da familia Agnelli (logo, com ligações indirectas à Ferrari) afirma o seguinte na sua edição de hoje: "O carro não é o melhor, mas um de seus pilotos, aquele que tem sete títulos e que ganha 30 milhões, parece ter perdido as suas faculdades. A prova? Foi ultrapassado por um Virgin", lia-se. Para acabar em beleza, o jornal remata: "Luca Badoer foi crucificado por muito menos. Temos certeza que é realmente Michael Schumacher debaixo daquele capacete vermelho? Talvez Montezemolo estivesse certo quando disse que era o seu irmão gémeo".
Por outro lado, os "tiffosi" ferraristas não ficaram contentes com o facto de Fernando Alonso ter ficado atrás de Felipe Massa na corrida australiana, alegadamente por estratégia de Stefano Domenicalli, o director desportivo da marca. Para eles, o resultado do Bahrein deveria ser a tendência para o resto do ano, ou seja... Fernando Alonso já deveria ser o primeiro piloto. "Domenicali fez Alonso perder a corrida. O que aconteceu em Melbourne foi inaceitável. Não fosse pelo trabalho de Alonso, a Ferrari teria ficado em sexto e sétimo, respectivamente", reclama um "tiffosi" nos comentários do site italiano "Gazzeta dello Sport", citado pelo site brasileiro Tazio.
Alguns, mais radicais, já pedem as cabeças de Domenicalli, e massa até deve ser já substituido por Giancarlo Fisichella, e que no próximo ano deveriam contratar o polaco Robert Kubica. É o que dá dizer asneiras no calor do momento. O chato é que certa imprensa aproveita logo...
E estamos ainda na segunda corrida do ano. Imagino como vai ser daqui a dois meses, quando a Formula 1 estiver na Europa.
domingo, 28 de março de 2010
IRL: Corrida de St. Petersburg adiada pela chuva
Um fim de semana perfeito desta competição essencialmente americana tem de ser feito em céu azul, ou senão nada feito. É assim desde os primórdios do automobilismo nas terras do Tio Sam. Na história já ficou uma edição das 500 Milhas disputadas ao longo de quatro dias, em 1973...
Assim sendo, esta noite, a unica coisa que sabemos é que Will Power vai largar da "pole-position" e irá tentar a segunda vitória consecutiva nesta temporada, que o deixaria muito bem lançado na competição de 2010. Tony Kanaan é segundo, Scott Dixon o terceiro, Justin Wilson é o quarto, Hélio Castro Neves é quinto e Marco Andretti o sexto. A suiça Simona de Silvestro é a melhor representante feminina, na 14ª posição.
Amanhã veremos o desfecho desta corrida. Será o prolongar da emoção, digamos assim... só espero que não chova de novo.