sábado, 9 de maio de 2009
GP2 - Ronda 1, Barcelona (Corrida 1)
Formula 1 - Ronda 5, Espanha (Qualificação)
O bom senso voltou a imperar. Discretamente
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Alvaro Parente, por Bruno Mantovani
GP2 - Ronda 1, Barcelona (Qualificação)
O português da Ocean Racing Technology conseguiu de inicio o 15º tempo da grelha, a 1.098 segundos do piloto francês, mas ganhou um lugar com a penalização de Javier Villa. Nestes treinos, Parente teve alguns problemas com Lucas di Grassi na sua primeira volta lançada, e foi impedido de melhorar o seu tempo no final da sessão, devido à saída de pista do mexicano Sergio Pérez na sua volta rápida, que obrigou à mostragem de bandeiras amarelas.
Nos treinos, Grosjean foi melhor do que Lucas di Grassi, mas ambos ficaram separados por apenas 27 milésimos de segundo.
Já agora, só por curiosidade, o luso-angolano Ricardo Teixeira, da Trident, ficou nestes treinos na 25ª e penultima posição, a mais de 3 segundos de Grosjean.
Formula 1 - Ronda 5, Espanha (Treinos)
Interessante...
Os seus desejos foram cumpridos
Cada um de nós tem sonhos e desejos. Poucos conseguem concretizá-los. Por incrivel que pareça, eu persegui o meu sonho e consegui concretizá-lo, com sacrificio pessoal e provavelmente monetário. Mas fi-lo de consciência tranquila, pois sei que não seria feliz noutro sitio que não este.
Não sei, e nunca saberemos, como é que Gilles Villeneuve seria feliz no dia em que abandonasse o "cockpit" de vez. Dedicar à pesca, não sei se faria. Talvez a ver a carreira do seu filho na Formula 1, mas aí acho que ainda teria vontade de saltar para dentro de um carro e mostrar aos novatos como se constroem milagres em carros maus, como teve durante boa parte da sua carreira na Ferrari.
No dia do seu funeral, em Berthierville, sua terra natal, o seu ex-companheiro de equipa Jody Scheckter fez este simples elogio funebre: "Vou sentir a falta de Gilles por duas razões: primeiro, era o piloto mais veloz da história do automobilismo. Segundo, por ser o homem mais genuino que conheci. Mas ele não desapareceu. A memória daquilo que fez em pista, dos seus feitos, viverá para sempre".
E eu pergunto: quantos rapazes de 26 ou 27 anos, algures no mundo inteiro, não terão o nome dele? Salut, Gilles!
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Noticias: Sebastien Vettel ganha o Troféu Lorenzo Bandini
Noticias: FOTA quer conversar com a FIA
5ª Coluna: À beira do divorcio
A1GP: Esteve perto, mas…
O último fim-de-semana da A1GP 2008/09, que ocorreu em Brands Hatch tinha três concorrentes em disputa, mas a Irlanda tinha a mó de cima, pois era o que liderava na tabela de pontuação. Suiça e Portugal espreitavam por uma oportunidade, mas nestas duas corridas de fim-de-semana, Adam Carrol não deu qualquer hipótese a ninguém: fez a pole-position e venceu em ambas as corridas, decidindo ali mesmo a questão do título. Filipe Albuquerque foi quinto em ambas as corridas, e ficou com o terceiro lugar final. De facto, as hipóteses eram remotas, e mesmo em caso de igualdade, tinha desvantagem em termos de vitórias em pista.
Mas deve-se tirar o chapéu ao “nosso” piloto de Coimbra, pois ele fez uma temporada deveras excepcional. Julgava que com o Álvaro Parente, não haveria ninguém perto que pudesse defender a honra nacional, mas Filipe Albuquerque mostrou ser ainda melhor do que o actual piloto da Ocean na GP2. Quando é que há uma equipa nessa categoria (ou noutra) que o coloque os olhos nele e o aproveita?
WTCC: A paragem exótica não compensa o mau circuito
O WTCC teve pela primeira vez na sua curta carreira uma paragem em Africa, no circuito citadino de Marrakech. Um circuito rápido, mas apertado, com longas rectas. E ao ver aquilo, pergunto a mim mesmo como é que um conceito que resulta bem na América é um fracasso noutros continentes? Enfim, acho que é altura de repensar a ideia dos circuitos urbanos, pois não acho bem que um sitio que tenha muito espaço para construir, não o faça por comodismo ou por “aproximação ás pessoas”…
Enfim, na corrida deste fim-de-semana, por fim, Tiago Monteiro pontuou, e os Chevrolet Cruze dominaram o fim-de-semana marroquino, aproveitando o lastro de 30 kg que os Seat Leon TDi tinham. Robert Huff e Nicola Larini subiram ao lugar mais alto do pódio, mas os Seat deram um ar da sua graça, principalmente com Gabriele Tarquini. Com seguiu boas classificações e segurou a liderança no campeonato. Mas no final do dia, a FIA decidiu suspender a classificação para analisar os Seats, vendo se existe alguma irregularidade… veremos, pois até agora não ouvi nada.
Mas francamente, este circuito marroquino deixa muito a desejar.
Formula 1 à beira de um divórcio litigioso?
Já se sabia que o Max Mosley iria voltar à carga com este caso, mas a coisa agora aparenta ser oficial: a FIA decidiu que em 2010 será implantado o sistema "vencedor leva tudo", que queria colocar em acção este ano, mas que foi travado graças ao próprio regulamento da FIA, que afirma qualquer alteração só entra em vigor depois do acordo das equipas. Agora, a regra voltou em força, e Max Mosley decidiu satisfazer a vontade de Bernie Ecclestone, colocando esta cláusula ridícula.
Francamente, não acredito muito que esta coisa vá para a frente. Creio que é mais um "bluff" do Mosley para levar por diante as suas intenções acerca do tecto orçamental que quer impor às equipas, a tal “Formula 1 a duas velocidades”. E digo isto pelo "timing" da medida: acontece quase um ano antes do começo do próximo campeonato do Mundo, logo tempo mais do que suficiente para ser banido de vez.
Agora... será que as equipas vão aceitar este jogo do gato e do rato? Ora, esse é a grande questão do momento. Primeiro em tudo, A FOTA reuniu-se ontem em Londres para discutir as últimas medidas da entidade, e delinear a estratégia a seguir. Ainda não se sabe os resultados dessa reunião, e com as notícias sobre a tragédia pessoal que o Max Mosley foi atingido, não sei se saberemos alguma coisa antes deste fim-de-semana, em Barcelona. A FOTA não pode dar nenhuma abébia a esse senhor…
Uma coisa é certa: todas as cartas estão em cima da mesa, e a FOTA pode dizer a qualquer momento que estão fartos de Mosley e avançar para um campeonato alternativo. E ainda por cima, parece que arranjaram um aliado improvável: Bernie Eccelstone! A ideia pode ser um pouco louca, mas vendo bem as coisas, dizem que Ecclestone passou para esse lado pelo simples facto de Max Mosley ter atacado o presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo nas suas recentes declarações. Quando o presidente da FIA disse que "A Formula 1 passa bem sem a Ferrari" parecia que, para muitos, o "Whipmaster Max" tinha perdido o contacto com a realidade. Desconheço verdadeiramente, mas sei que o Tio Bernie "não passa para o outro lado" por mera solidariedade...
Em suma, estes são tempos agitados, e prometem ser ainda mais. Quando as equipas começam a pensar seriamente na ideia de uma cisão e criar uma GP1, é porque tem a consciência de que retirar Max Mosley do poder através de um método democrático parece ser pouco provável, pois quem elege Mosley no topo da hierarquia da FIA são as federações nacionais e não as equipas ou os construtores de Formula 1. Agora que a Formula 1 chega este fim-de-semana a paragens europeias, veremos como será que as coisas irão parar. Nada, neste momento, é descartável!
Mas no fim-de-semana quero ver outras coisas, como adepto: uma corrida em seco e boas disputas em pista. Ver também como as equipas mais tradicionais irão reagir à ofensiva inicial da Brawn GP, pois fala-se que a Ferrari vai apresentar uma versão B do seu F60. Se assim for, e der resultados, poderá dar razão a aqueles que dizem que a temporada começa verdadeiramente em Espanha.
E Espanha também será a corrida de estreia da GP2 europeia, com Álvaro Parente e a sua Ocean Racing Tech em disputa pelos lugares na frente. Será que estão prontos para uma temporada dura? E será que repetirá o feito do ano passado, ao ser o primeiro “rookie” a ganhar na sua corrida de estreia? Veremos. Até lá!
GP Memória - Mónaco 1989
Para Ayrton Senna, que tinha ganho a prova anterior, e ganhara Alain Prost como inimigo, a prova monegasca era importante, pois queria vingar-se do erro que cometeu no ano anterior, onde embatera na zona da entrada do túnel, quando liderava com 40 segundos de avanço sobre o segundo classificado, dando de bandeja a vitória ao piloto francês.
O fim-de-semana monegasco começou na quinta-feira de manhã com as pré-qualificações. As Brabham de Martin Brundle e Stefano Modena, mais o Coloni de Pierre-Henri Raphanel e o Dallara de Alex Caffi conseguiram o passaporte para a qualificação. Curiosamente, esses quatro conseguiram também um lugar na grelha de partida da corrida… No caso da Coloni, foi inédito, pois nunca a equipa tinha colocado dois carros na grelha. E ainda por cima, no Mónaco! Para Raphanel, foi a única vez na sua carreira que participou num Grande Prémio.
No final das duas sessões de qualificação, os melhores foram os McLaren: Ayrton Senna ficou à frente de Alain Prost, com a segunda fila a pertencer ao Williams-Renault de Thierry Boutsen e ao surpreendente Brabham-Judd de Martin Brundle. Na terceira fila ficava o Ferrari de Nigel Mansell, o único a circular nas ruas monegascas, e o Arrows-Cosworth de Derek Warwick. Na quarta fila ficavam o segundo Williams-Renault de Riccardo Patrese e o segundo Brabham-Judd de Stefano Modena, e a fechar o “top ten”, os Dallara de Alex Caffi e de Andrea de Cesaris.
Por outro lado, quem não conseguiu o lugar na grelha de partida das ruas monegascas foram o Lótus de Satoru Nakajima, o Rial de Christian Danner e o Lola-Larrousse de Yannick Dalmas.
Na partida para a corrida, o motor de Derek Warwick vai-se abaixo e causa confusão na grelha, obrigando a uma segunda partida. Isso foi prejudicial para Riccardo Patrese, que viu a pressão da gasolina do seu Williams avariado, e o impediu de tomar o seu lugar, partindo da última posição. Na segunda partida, Senna foge de Prost e fica aí nas próximas 76 voltas. Atrás dos McLaren, tudo estava em jogo. Primeiro foi Boutsen com o terceiro posto, mas teve de ir á box para trocar a asa dianteira, quebrada quando tentava passar um incómodo retardatário chamado René Arnoux. Assim sendo, quem herda o terceiro lugar é Martin Brundle.
Na volta 32, o inusitado acontece: no Gancho Loews, Andrea de Cesaris, que é quarto no seu Dallara, tenta ultrapassar o Lotus de Nelson Piquet numa manobra muito optimista. Resultado: Ambos ficam enganchados no meio da pista. Alguns conseguem ultrapassar ambos os carros, mas outros atrasam-se muito. É o caso de Alain Prost, que só com essa manobra, perde 20 segundos. De Cesáris vai às boxes, e cai na classificação, enquanto que Piquet abandona ali mesmo. Assim sendo, o quarto lugar é herdado a Stefano Modena, e a Brabham tem os seus dois pilotos em excelentes posições. No entanto, é sol de pouca dura, pois Brundle tem problemas de bateria, e tem de ir à boxe para… trocá-la. Perde muito tempo, mas quando volta, faz uma corrida ao ataque e irá terminar nos pontos, na sexta posição.
No final, mesmo sem as duas primeiras marchas, que cedem a 25 voltas do final, Senna vence com um minuto de vantagem sobre Alain Prost. Stefano Modena dá à Brabham o seu primeiro pódio em dois anos (e seria o último da marca), e nos restantes lugares pontuáveis ficaram o Dallara de Alex Caffi (a primeira vez que pontuava na sua carreira), o Tyrrell de Michele Alboreto e o Brabham de Martin Brundle.
Fontes:
Santos, Francisco – Formula 1 1989/90, Ed. Talento, Lisboa/São Paulo, 1989.
http://en.wikipedia.org/wiki/1989_Monaco_Grand_Prix
http://www.grandprix.com/gpe/rr471.html
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Noticias: Filho de Max Mosley encontrado morto
Mosley Jr. tinha 39 anos e trabalhava na área do "software", para além de ser co-proprietário do restaurante "Hereford Road", com um seu colega da escola, Tom Pemberton. Era doutorado em Matemática na Universidade de Londres, depois de frequentar a Universidade de Oxford. A FIA já emitiu um comunicado a dar as condolências à familia do presidente.
O regresso da Super Aguri?
GP Memória - San Marino 1984
Apesar do pouco tempo a mediar entre Zolder e Imola, houve algumas alterações. A Arrows tinha um segundo carro para Marc Surer, com o motor BMW, enquanto que a Osella inscrevia um segundo carro para um jovem piloto austríaco de seu nome Jo Gartner, para correr em algumas provas, já que esse carro tinha um velho motor V12 aspirado da Alfa Romeo, em vez do motor Turbo.
Os treinos decorreram debaixo de chuva, e a guerra de pneus continuava: se em paragens belgas, quem levou a melhor foram os Goodyear, aqui os melhores eram os carros que calçavam os Michelin. O melhor foi Nelson Piquet, no seu potente Brabham –BMW, tendo a seu lado o McLaren-TAG Porsche de Alain Prost. Na segunda fila ficava outros dois pilotos que calçavam Michelin: Derek Warwick, no seu Renault, e Niki Lauda, no segundo McLaren. Na terceira fila estava o Williams-Honda de Keke Rosberg, o melhor homem da Goodyear, seguido pelo Ferrari de René Arnoux, outro piloto Michelin, à frente do ATS-BMW de Manfred Winkelhock, o Alfa Romeo de Eddie Cheever, o segundo Brabham-BMW de Teo Fabi e o segundo Alfa Romeo de Riccardo Patrese.
Em 28 pilotos inscritos, dois teriam de ficar de fora. E a grande surpresa foi a não-qualificação do Toleman-Hart de Ayrton Senna. Prejudicado na sexta-feira devido a problemas da equipa com o fornecedor de pneus Michelin, no Sábado debaixo de chuva, um incêndio no seu carro levou a que ele coleccionasse a sua única não-qualificação da sua carreira. O outro não-qualificado foi o Osella de Piercarlo Ghinzani.
Na partida, Prost leva a melhor sobre o Brabham de Piquet, com Keke Rosberg a partir muito mal, ficando muito para trás, tal como acontecera em Zolder. Mais atrás, a embraiagem de Niki Lauda dava de si, mas o austríaco continuava em pista. E um pouco no meio do pelotão, mais concretamente na zona da Tosa, o Renault de Patrick Tambay parte o bico do seu carro contra o Alfa Romeo de Eddie Cheever, e termina a corrida por ali. Quanto ao piloto americano, teve um furo e foi às boxes trocar de pneus.
Na frente, Prost liderava, com Piquet e Warwick logo atrás. Depois deles vinham Arnoux, o ATS de Manfred Winkelhock e Michele Alboreto, que tinha partido da 13ª posição da grelha. Correndo para chegar aos lugares da frente, Alboreto passa Winkelhock, mas depois é ultrapassado por Niki Lauda, que ainda chega ao quarto lugar, passando Arnoux, mas é sol de pouca dura. Na volta 16, a embraiagem cedeu, e o austríaco voltou a pé para as boxes. Pouco depois, era a vez do italiano desistir, com o escape roto, para desilusão dos “tiffosi” presentes.
Por essa altura, Derek Warwick tentou a sua sorte e passou Piquet para o segundo lugar. Mas pouco depois, Piquet teve um problema no seu Turbo e desistiu.
As últimas voltas foram emocionantes, para saber qual dos carros é que cruzaria a meta com gasolina, dado que os motores Turbo tinham a fama de serem gulosos. A duas voltas do fim, Andrea de Cesaris e Eddie Cheever tinham o quinto e sexto classificados garantidos, quando ficaram… sem gasolina. Elio de Angelis também fica sem gasolina, mas tem mais sorte do que os dois anteriores, pois fica na terceira posição. Prost vence pela segunda vez no ano, com René Arnoux a salvar um pouco a honra italiana, terminando na segunda posição. Depois do italiano da Lótus, pontuaram o Renault de Derek Warwick, o Tyrrell-Cosworth de Stefan Beloff e o Arrows de Thierry Boutsen.
Fontes:
http://www.grandprix.com/gpe/rr392.html
http://en.wikipedia.org/wiki/1984_San_Marino_Grand_Prix
terça-feira, 5 de maio de 2009
Amanhã, a cisão da Formula 1?
Historieta da Formula 1: Hans Stuck, o palhaço das pistas
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Extra-Campeonato: Vasco Granja (1925-2009)
Mas no final, colocava um desenho dos Looney Toons ou da Pantera Cor de Rosa, para entreter os mais novos, consciente, talvez, que nem todos os que viam o seu programa entendiam o que falava ou o que mostrava. Mas também não seria um daqueles inocentes. Quem conhece esses desenhos animados, sabe que o sarcasmo é norma…
Esse senhor, Vasco Granja, foi o homem que mais fez pela divulgação da banda desenhada em Portugal. Morreu esta madrugada, na sua casa de Cascais, aos 83 anos, vitima de complicações derivadas da Doença de Alzheimer.
Na sua elegia que li esta tarde no jornal “Público”, desconhecia que o termo “banda desenhada”, que designa os "comics" em Portugal, tinha sido cunhada por ele, num artigo do Diário Popular de 1966. Uma expressão feliz, que creio que vai ser a mais duradoira. Mas há mais, muito mais. Nascido a 10 de Julho de 1925, não frequentou qualquer universidade, trabalhou sempre, primeiro nos Armazéns do Chiado, passando pela Tabacaria Travassos e acabando na Livraria Bertrand até à reforma, em 1990. Era ligado ao Partido Comunista Português, e por causa disso, foi preso por duas vezes durante o Estado Novo, primeiro em 1954 e depois em 1963.
Sendo sempre um homem de letras, descobre o cinema de animação em 1958, quando começa a ver os filmes experimentais do canadiano Norman McLaren. Dez anos depois, colabora na versão portuguesa da revista “Spirou”, e em 1978, ajuda a fundar a primeira livraria especializada em Portugal, “O Mundo da Banda Desenhada”.
Por essa altura, Vasco Granja já tinha o seu programa na RTP. Começou em 1974, pouco depois do 25 de Abril, e durou até 1990, altura em que se reformou. Teve mais de 1000 emissões e divulgou sistematicamente as grandes escolas internacionais do género, influenciando toda uma geração de jovens e crianças, sendo o grande divulgador da Banda Desenhada em Portugal. Para mim, que fiz parte dessa geração que cresceu com Vasco Granja, este deve ter sido o seu maior legado. Ars lunga, vita brevis. Ou então, neste caso em particular, caro Vasco... Koniec!
Uma defesa de Rubens
A capa do Autosport desta semana
Nos destaques mais pequenos, estão referências ao A1GP, e a vitória da Irlanda em Brands Hatch, bem como o terceiro lugar do Filipe Albuquerque, o bom fim de semana de Tiago Monteiro no WTCC marroquino, e o Moto GP em Jerez. Agora veremos se o conteúdo será tão bom como a capa. A propósito: gostei da foto. Ver o Senna com o macacão da Williams ou da Mclaren já era cansativo. Logo, ver com o macacão da JPS Lotus até é um colírio para os meus olhos!