Cada um de nós tem sonhos e desejos. Poucos conseguem concretizá-los. Por incrivel que pareça, eu persegui o meu sonho e consegui concretizá-lo, com sacrificio pessoal e provavelmente monetário. Mas fi-lo de consciência tranquila, pois sei que não seria feliz noutro sitio que não este.
Não sei, e nunca saberemos, como é que Gilles Villeneuve seria feliz no dia em que abandonasse o "cockpit" de vez. Dedicar à pesca, não sei se faria. Talvez a ver a carreira do seu filho na Formula 1, mas aí acho que ainda teria vontade de saltar para dentro de um carro e mostrar aos novatos como se constroem milagres em carros maus, como teve durante boa parte da sua carreira na Ferrari.
No dia do seu funeral, em Berthierville, sua terra natal, o seu ex-companheiro de equipa Jody Scheckter fez este simples elogio funebre: "Vou sentir a falta de Gilles por duas razões: primeiro, era o piloto mais veloz da história do automobilismo. Segundo, por ser o homem mais genuino que conheci. Mas ele não desapareceu. A memória daquilo que fez em pista, dos seus feitos, viverá para sempre".
E eu pergunto: quantos rapazes de 26 ou 27 anos, algures no mundo inteiro, não terão o nome dele? Salut, Gilles!
2 comentários:
Lindo, sonhos...
os grandes s'ao sempre movidos por eles...
Era um homem de verdade, não um cara robótico como a maioria dos que vemos na Fórmula-1 há anos.
Tá aí um piloto que lamento por não ter visto a não ser por vídeos, notícias e fotos antigas...
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