sábado, 12 de maio de 2018

Noticias: McLaren de leilão comprado por Bernie Ecclestone

É oficial: Bernie Ecclestone comprou um McLaren. Não um qualquer, mas sim o MP4/8 chassis numero 6 onde Ayrton Senna venceu pela última vez o GP do Mónaco. E o preço? 3,65 milhões de euros.

"Qualquer carro pilotado pelo lendário Aryton Senna é de grande importância para o mundo automobilístico, mas isso é outra questão. Não é apenas um carro vencedor de um Grande Prêmio, é aquele em que ele quebrou o recorde de número de vitórias no Mônaco e no carro final que ele correu para a McLaren antes de se juntar à equipe da Williams", disse Poppy McKenzie Smith, oficial de imprensa da Bonhams, após a realização do leilão.

"Um carro de corrida ex-Senna em plena execução é uma verdadeira raridade, e estamos empolgados em oferecer na mesma pista onde fez história", concluiu.

Bernie tem uma coleção privada de carros, é certo, e ele os exibe de vez em quando durante os fins de semana de ceeros Grandes Prémios. Desde os carros dos anos 30, como os Mercedes e os Auto Union até aos carros mais recentes, eles servem como "um seguro de vida". Como se ele não fosse pobre...

Formula 1 2018 - Ronda 5, Espanha (Qualificação)

Para não ferir susceptibilidades, eu direi que a Formula 1 chegou esta fim de semana à Europa... ocidental. Porque há quem diga que o Azerbaijão faz parte dela, apesar de haver pessoal que afirma que a cidade se situa para além do Cáucaso... enfim, geografias.

Os treinos livres são o que são, mas ver os Mercedes a levarem a melhor em ambas as sessões, poderão fazer com todos temamos um fim de semana onde os Flechas de Prata irão vencer "com uma perna às costas", mas sempre com "softs" e "supersofts". E de vez em quando, lá apareciam uma Red Bull da vida a querer incomodar aquilo que poderá ser a hierarquia oficial.

Para além disso, Barcelona viu o regresso de Robert Kubica a um carro de Formula 1. Foi num treino livre, é certo - e ele vai ter mais duas sessões nesse sentido - mas tem o talento e a inteligência suficiente para dizer que o carro... é um desastre. Porque foi o penúltimo e foi um segundo melhor do que Lance Stroll!

Mas agora cheguemos ao dia da qualificação. Um belo dia de primavera onde do outro lado da península ibérica, em Lisboa, se preparava para o Eurofestival da Canção. Havia uma pequena chance de chuva, mas por agora, na Q1, corriam em seco, e na maior parte das vezes, corriam com pneus moles e médios.

Mas antes, no terceiro treino livre, Berndon Hartley sofreu um grande acidente com o seu chassis, que embora o piloto saiu livre do carro, este ficou tão destruído que praticamente eliminou as suas chances de participar na qualificação.

Após as primeiras marcações, onde os Ferrari marcaram tempo, com Vettel na frente de Raikkonen, Hamilton, com os supersofts, marcou um tempo 130 centésimos mais lento que Vettel, o que implicava que esses pneus não eram os mais eficazes naquele momento.

Entretanto, um piloto começava a ficar na Q1: era Nico Hulkenbergm que tinha problemas na sua caixa de velocidades ou no seu diferencial, que dificultava a sua passagem de caixa, e não conseguia marcar um tempo. Parecia que iria ficar para trás e provavelmente, se trocassem de caixa, a última linha seria dele. No final. Hulkenberg deu as suas voltas, esteve de fora, mas depois, Stefel Vandoorne e Esteban Ocon conseguiram marcar tempos que o colocaram dentro da Q2.

E a acompanhar Hartley e Hulkenberg, os Williams de Lance Stroll e Serguei Sirotkin e o Sauber de Marcus Ericsson ficavam de fora.

Passados para a Q2, Lewis Hamilton decidiu ir para a frente, marcando 1.17,166, com softs. E Bottas melhorou, antes de Vettel ficar com 1.16,802, nos softs. E a mesma coisa com os Red Bull, embora tenham ficado em quinto e sexto na grelha, por agora.

A parte final não teve grande história. Na parte onde dói mais, Fernando Alonso e Carlos Sainz Jr conseguiram ficar no limite, às custas de Stoffel Vandoorne, Esteban Ocon Pierre Gasly, Charles Leclerc e Sergio Perez.

E nessa ultima parte, todos começaram a usar os super-softs para tentar fazer os melhores tempos possiveis. E na primeira leva, Ricciardo foi o primeiro a abrir as hostilidades, antes de Vettel melhorar e Hamilton "rebentou", fazendo 1.16,491. Algo do qual os Ferrari não conseguiram apanhá-lo, nem Valtteri Bottas.

A última parte começou com quase todos a andarem de pneus soft, com Ricciardo a melhor um pouco, mas nao o suficiente para sair de terceiro. Raikkonen fez melhor, mas Hamilton parecia ser o poleman, com 1,16,173. Bottas ficou um pouco atrás, mas faltava Vettel. Ele fez 1.16,305 e deu o monopólio da prime rira fila à Mercedes, com o inglês na frente. Verstappen ficava na frente de Ricciardo no duelo natual dos Red Bull.

Para Hamilton, foi a sua terceira pole seguida em Barcelona, e tudo parecia que amanhã poderia ser um passeio para os Flechas de Prata. Mas sabendo como andam os carros nesta temporada, é melhor não pensar com as coisas de forma antecipada...

sexta-feira, 11 de maio de 2018

A(s) Image(ns) do dia



Costuma-se mandar aquela piada do qual se fala "Tinhas apenas um trabalho. Um trabalho!" quando vês as asneiras que foram feitas, o tal detalhe que foi para o espaço, quando tudo deveria estar perfeito.

Vi isto na página do Facebook (não oficial) do Jenson Button. É óbvio que deve ter sido um catalão cujo conhecimento de inglês aldrabou para ver se entrava ali de borla. 

Os espanhóis, que fazem da dobragem profissão e arte, nunca ouviram um inglês a ouvir falar inglês, como nós em Portugal os ouvimos desde tenra idade. Aqui é "Baywatch" e não "Los Vigilantes de la Playa", como via quando assistia aos episódios nos verões que tive em Benidorm...

O resultado final? Olha... é aquilo que se chama de "spainglish": uma... arrozada de espanhol e inglês dos quais nem os espanhóis, nem os ingleses entendem. E têm a Europa toda aos montes nas suas praias, verão após verão...

WTCR: Monteiro não pensa em regressar

Com Tiago Monteiro ainda a recuperar do seu acidente em Barcelona, há mais de seis meses, o piloto português ainda anda a ver a competição dos bastidores, confiando no seu inenso programa de reabilitação médica, onde ele sabe que todos os dias apresenta melhorias, mas ainda não ao ponto de poder enfrentar a exigência de uma corrida.

É um passo de cada vez e todos os dias é um novo dia. Não temos previsão de regresso mas sei que não estamos muito longe. Este fim-de-semana não vou entrar em pista mas vou lá estar e procurar ajudar a Honda com a minha experiência do passado. Nordschleife é sempre uma corrida muito carismática, diferente, exigente e perigosa. A experiência desempenha um papel importante para o sucesso. Vou fazer o meu trabalho nas boxes e também enquanto embaixador da marca”, referiu.

A terceira corrida do WTCR, no Nurburgring Nordschleife, acontecerá este sábado. 

Youtube DevBot Challenge: Ryan Trueck vs RoboRace


Estamos em fim de semana de Formula E e o americano Ryan Tuerck, um famoso "drifter", foi desafiado a dar umas voltas com o DevBot, que é o prtótipo do futuro RoboRace. E tudo isto aconteceu há um mês, quando a Formula E esteve em Roma. 

O resultado é aquele que se pode ver neste video.

quinta-feira, 10 de maio de 2018

E parece que vai chover em Barcelona!

A Formula 1 foi surpreendida em fevereiro quando nevou durante os testes de pré-temporada no circuito de Barcelona, criando um ambiente algo fora do vulgar no automobilismo. E poderá não ser único: segundo conta a meteorologia, as chances de chuva no fim de semana de Grande Prémio são muitas.

Se na sexta e sábado, as chances de chuva são escassas, as coisas no sábado à noite mudam bastante, com muita chuva durante a madrugada e de manhã. Mas à hora da corrida, e ao contrário do que se fala na noticia (fala-se de 75 por cento de chance) a chuva parará e a corrida poderá acontecer a seco, com temperaturas a rondar os vinte graus.

Vai ser interessanrte, e atá à hora da corrida, algumas coisas podem mudar, mas pelos vistos, este ainda vai ser uma corrida a seco. E não a nevar, como em fevereiro...

Noticias: Vai haver Formula 1 em Miami

É oficial: a Formula 1 confirmou esta noite que a competição terá uma segunda corrida nos Estados Unidos, nomeadamente nas ruas de Miami. A proposta foi aprovada esta tarde pelo conselho municipal da cidade de forma unânime, segundo contou Sean Bratches no comunicado oficial.

Com os votos unânimes tanto na Cidade de Miami quanto no Comitê de Desenvolvimento Econômico e Turismo do Condado de Miami-Dade, estamos muito satisfeitos por termos recebido a aprovação preliminar para trazer um Grande Prêmio de Fórmula 1 para Miami”, comentou Sean Bratches, o diretor comercial da Formula 1.

Reconhecemos que este é apenas o começo do processo e imediatamente trabalharemos com as várias partes interessadas da comunidade, a Cidade de Miami, o Porto de Miami, o Bayfront Park Management Trust e outros, para chegar a um acordo final. A Fórmula 1 em Miami representa uma oportunidade fantástica de levar o maior espetáculo de corridas do planeta para uma das cidades mais emblemáticas do mundo, e estamos muito contentes que a jornada esteja em andamento”, concluiu.

A Liberty Media espera ter a corrida em outubro de 2019, por alturas da corrida em Austin.

A Formula 1 volta a receber duas corridas em território americano desde 1984, altura que tiveram corridas em Detroit e em Dallas, ambas em junho desse ano.

IndyCar: DeMelo vai ser o substiuto de Fittipaldi

Menos de uma semana após o seu acidente em Spa-Francochamps, Pietro Fittipaldi vai ter o seu substituto. Será o canadiano Zachary Claman DeMelo, que corre neste ano na IndyCar, e irá correr no carro da Dale Coyne nas provas em que o piloto brasileiro irá estar ausente. Com uma excepção: as 500 Milhas de Indianápolis.

"Estou muito empolgado para correr no GP da Indy neste fim de semana a bordo do carro nº 19 da Paysafe, mas estou triste por [acontecer] nessas circunstâncias", disse o piloto de 20 anos. “Meus pensamentos são em primeiro lugar com Pietro. Você nunca quer ver isso acontecer a um concorrente, muito menos a um colega de equipa.

Começar a corrida no Indianapolis Motor Speedway é sempre especial. Eu gostava de correr lá em Indy Lights e eu não posso esperar para ter a chance de dirigir até lá a bordo de um carro da Indy. É uma faixa divertida com boas oportunidades de passe, o que significa que deve ser um bom show para os fãs. Espero que possamos virar a nossa sorte e sair do fim de semana com um bom resultado.”, concluiu.

Nas três provas onde ele já correu, DeMelo já alcançou a volta mais rápida na pista de Barber e tem um 17º posto como melhor resultado. Depois desta prova, DeMelo voltará ao carro na ronda dupla de Detroit.

WRC: Kajetanowicz vai fazer quatro provas

O polaco Kajetan Kajetanowicz, tricampeão europeu de ralis, anunciou hoje que irá fazer um mini-programa no Mundial de ralis, fazendo quatro provas a bordo de um Ford Fiesta WRC preparado pela M-Sport Polónia. A sua primeira prova será na Sardenha, e as restantes serão anunciadas "oportunamente".

Vamos correr pelo menos em quatro ralis, mas ainda não sabemos exatamente quais”, disse o piloto de 39 anos (nasceu a 3 de maio de 1979), que depois de vários anos no ERC enfrenta agora um novo desafio.

Quatro vezes consecutivas campeão polaco (2010 a 2013), passou para o ERC em 2014, onde acabou por ser campeão nas três últimas edições, a última das quais contra o português Bruno Magalhães. 

GP Memória: Espanha 1998

Com os McLaren a dominarem nas quatro primeiras corridas da temporada, com três vitórias em quatro possiveis, os carros prateados eram os claros favoritos quando o pelotão da Formula 1 chegou a Barcelona, palco do GP de Espanha. E claro, Michael Schumacher estava sempre à espreita, esperando por algum deslize dos carros de Woking para tentar alguma vantagem.

Havia essa esperança, mas no final da qualificação, ela dissipou-se: os McLaren dominavam, com Mika Hakkinen a ser melhor que David Coulthard, enquanto na segunda fila estavam Michael Schumacher e o surpreendente Benetton-Playfile de Giancarlo Fisichella, seguido pelo seu companheiro, Alexander Wurz. Eddie Irvine era o sexto, na frente do Sauber de Johnny Herbert, e a fechar a quarta fila estava o Jordan-Mugen-Honda de Damon Hill. E a fechar o "top ten" estavam o Stewart de Rubens Barrichello e o Williams de Jacques Villeneuve.

A corrida começava com Pedro Diniz a começar das boxes devido a problemas elétricos. Quando as luzes se apagaram, os McLaren arrancaram bem, mas Schumacher arrancou mal sendo passado por Irvine e Fisichella. O irlandês fez o possível para travar o italiano até que o alemão o passasse a ambos no primeiro reabastecimento.

Com Schumacher no terceiro posto, atrás dos McLarens, Irvine continuou à briga com Fisichella até à volta 28, quando o piloto da Benetton o tentou passar numa manobra mal sucedida. A colisão foi inevitável e ambos acabaram na gravilha. Wurz herdou o quarto posto e manteve-se até ao final da corrida, enquanto Ficichella teria de pagar uma multa de 7500 dólares por causa da sua colisão com Irvine.

Até ao final, Mika Hakkinen manteve a consistência, atrás de David Coulthard, e ambos fizeram dobradinha numa corrida sem grande história. Schumacher ficou com o lugar mais baixo do pódio, na frente de Alexander Wurz, de Rubens Barrichello, que dava os primeiros pontos do ano à Stewart e a fechar os pontos, a Jacques Villeneuve, no seu Williams- Mecachrome. 

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Youtube Motorspot Crash: O acidente de Mateos Isaakyan em Spa-Francochamps

Demorou dois ou três dias, mas apareceu! O video do acidente do russo Mateos Isaakyan no Radillon, durante as Seis Horas de Spa-Francochamps, onde ele deu algumas voltas ao ar ao melhor estilo Mark Webber no seu BR Engineering BR1-AER numero 17.

O piloto ficou bem, mas o chassis ficou suicientemente danificado para provavelmente, ter de construir novo chassis a tempo das 24 Hpras de Le Mans, que vai ser dentro de... seis semanas. Vai ser bonito.

Mas... temos imagens de um acidente bem espectacular, provavelmente o mais espectacular do ano.

Quem vai substituir Pietro Fittipaldi?

Depois do acidente de Pietro Fittipaldi esta sexta-feira em Spa-Francochamps, quando se preparava para as Seis Horas da prova, a contar para a Super-Temporada da WEC, começou-se logo a especular quem ficaria com o seu lugar na Dale Coyne.

Contudo, apesar de muitos nomes em cima da mesa, desde Zachary DeMelo até Katherine Legge, a americana Racer afirma que as opções são limitadas. Ele afirma que o canadiano, que corre na Indy Lights, ainda está demasiado "verde" para correr na competição. 

Eu conversei com seu pai e, do que ele relatou a partir dos médicos, Pietro deve estar de volta connosco para Mid-Ohio, no fim de julho. Zachary já estava certo para fazer Detroit, Road America, Iowa e Toronto, então nada muda nisso. Mas não falamos com ele sobre a Indy 500. Ele é a escolha lógica para o circuito misto, não é? Mas as 500 Milhas… Eu não sei. É um grande passo, e precisamos conversar um pouco mais sobre isso”, afirmou Coyne ao site brasileiro Grande Prêmio.

Segundo afirma certa imprensa, a hesitação em usar o piloto canadiano tem a ver com a sua falta de experiência em ovais, especialmente nas "Super-Ovais" como é Indianápolis. E ainda por cima, agora que a lista de inscritos está em 35 pilotos - ou seja, vai haver "Bump Day" - as escolhas terão de ser criteriosas.

Uma chance é o colombiano Sebastian Saavedra, que não tem lugar esta temporada e anda a correr na IMSA. Tem bons apoios e trabalhou como bom substituto no ano passado, quando Sebastien Bourdais teve o seu acidente. Tristian Vautier é outro piloto a ter em conta, e também serviu como substituto na oval do Texas, mas não tem muitos fundos (leia-se, dinheiro) para tentar a sua sorte quer para Indianápolis, quer para as corridas onde o neto de Emerson Fittipaldi iria participar neste verão. 

Juan Pablo Montoya seria outra hipótese, mas Roger Penske não o liberta do seu contrato com a IMSA, e Mikhail Aleshin também andou à procura de patrocinadores para tentar a sua sorte no "Brickyard", sem sucesso.

Uma coisa é certa, um possível substituto poerá ser anunciado nos próximos dias, caso contrário, apenas 34 presenças estarão na edição de 2018 das 500 Milhas.

Formula E: HWA alia-se à Venturi e entre na próxima temporada

A HWA, equipa aliada à Mercedes, anunciou esta quarta-feira uma aliança com a Venturi para correr na Formula E a prtir da próxima temporada, quando tiverem disponíveis os carros da Gen2. A aliança foi anunciada perante Alejandro Agag, o presidente da Formula E, a poucos dias da ronda de Berlim do campeonato.

"A Fórmula E é uma disciplina totalmente nova no automobilismo, com uma competição extremamente difícil. É um desafio para o qual estamos muito felizes", começou por dizer Ulrich Fritz, CEO da HWA AG.

"A HWA AG é a equipa de maior sucesso na história da DTM. Nosso objetivo é continuar a história de sucesso da empresa na Fórmula E. Ao mesmo tempo, a Fórmula E, com seu conceito único, oferece uma perspectiva completamente nova sobre o futuro do automobilismo. A série é caracterizada pelo seu pioneirismo inovador e pela sua disposição em desenvolver novas formas de interagir com os fãs", continuou.

"As corridas urbanas, no coração de algumas das maiores e mais importantes cidades do mundo abrem muitas oportunidades para atrair um público totalmente novo e atraí-los para as corridas e para as tecnologias sustentáveis do futuro. Em combinação com a competição acirrada na pista, esta é a plataforma perfeita para demonstrar nossas principais competências em um palco global e nos medir contra as melhores equipas.", concluiu.

Já do lado da Formula E, Alejandro Agag saudou a aliança entre ambas as equipas e espera que com os carros da Gen2 e a chegada de marcas como a Mercedes a a Porsche, se eleve a competição. 

"A Fórmula E não só tem um visual novo e uma identidade visual única para a quinta temporada, mas também temos notícias empolgantes com uma nova equipa entrando no campeonato [com a] HWA AG", disse Fórmula. E fundador e CEO, Alejandro Agag.

"É recompensador ver um nome tão sinónimo de corrida se juntar à já impressionante e crescente lista de equipes e fabricantes que competem na Fórmula E. Eles têm um histórico comprovado noutras categorias e, com certeza, vão empurrar para replicar conquistas similares na Fórmula E, à medida que entramos em uma nova era de corridas totalmente elétricas."

"Fico feliz em receber a Ulrich e a HWA AG para a família da Fórmula E. Estou ansioso para vê-los na pista como uma equipe de clientes ainda este ano", concluiu.

Quem também anda feliz com a parceria é Gildo Pastor, o CEO da Venturi, que espera a experiência de ambas as marcas seja essencial para o desenvolvimento dos carros elétricos. 

"Estou muito feliz por contribuir para a chegada da HWA AG como equipa de Fórmula E, fornecendo-lhes nossos carros Gen2 da Venturi para a próxima temporada", começou por dizer Pastor. 

"Nossa parceria durante a atual temporada é uma vitória para ambas as organizações. Não tenho dúvida de que a experiência da Venturi Automobiles em veículos elétricos de alto desempenho será um ativo valioso para a HWA AG, que desejará adicionar um recorde já impressionante".

A HWA (iniciais do seu fundador, Hans-Werner Aufrecht, um dos fundadores da AMG), é uma preparadora que está no DTM com carros que este ano serão pilotados por Daniel Juncadella, Edoardo Mortara, Gary Pafett e Paul di Resta, entre outros. Aliás, um dos seus pilotos, Mortara, é piloto da Venturi nesta temporada de Formula E e será subsituido por Tom Dillmann devido aos seus compromissos com o DTM.

A Formula E continua a sua temporada este fim de semana na pista de Berlim. 

Youtube Video Interview - A entrevista de Pietro Fittipaldi

Enquanto estava a fazer o artigo sobre os possíveis substitutos do Pietro Fittipaldi para as 500 Milhas de Indianápolis - ainda vou a tempo, não se preocupem - mas esta noite surgiu a noticia de uma entrevista que o neto do Emerson deu à Rádio Joven Pan, de São Paulo, onde ele falava da sua cama na Bélgica, afirmando que pretendia recuperar em 60 dias das lesões que sofreu em Spa-Francochamps na passada sexta-feira.

Ele diz que "quer voltar o mais rápido possivel" e espera que vá fazer alguma das provas que tinha previstas durante esta temporada, como a SuperFormula, a IndyCar Series e claro, a Endurance. Eis o video dessa entrevista.

terça-feira, 8 de maio de 2018

Os salários do WRC

Quem é o mais bem pago? Isso é algo do qual se falarmos sobre isso na Formula 1, é alvo da curiosidade de todos, sempre que aparecem os números na imprensa. Contudo para outras modalidades, tal ideia é mais rara. E é o que aconteceu esta semana, quando AutoHebdoSport, em conjunto com a finlandesa iltalehti.fi, levantou o véu sobre os vencimentos - aproximados - dos principais pilotos do Mundial de Ralis.

E o mais bem pago de todos? Sebastien Ogier, claro: oito milhões de euros por temporada, mais extras prova a prova. E ele ganha pouco me nos do dobro de Jari-Matti Latvala, que na Toyota leva para casa 4,5 milhoes de euros por ano. Thierry Neuville, da Hyundai, leva três milhões de euros.

Todo o resto - a tal segunda linha - recebe na ordem do 1 a 1,5 milhões de euros por temporada.

O mais interessante no meio disto tudo é Kalle Rovanpera. O filho de Harri Rovanpera, nascido no ano 2000 - ou seja, já tem 18 anos - tem 200 mil euros em termos de... contratos publicitários, ao que se acrescentam cem mil euros da Skoda, por guiar no seu R5 da equipa oficial. Nada mau, hein?

Mas no meio disto tudo, comparado com a Formula 1, estes são vencimentos baixos. O que ganha Ogier é menos de metade que ganha Sebastian Vettel ou Lewis Hamilton na categoria máxima do automobilismo, e isso é impressionante.

A imagem do dia


Acho que já tinha colocado esta imagem noutra altura, mas se estou a repeti-la, não faz mal. Vi-a de manhã no Facebook do João Carlos Costa, e recordei da história que estava por trás.

Isto é a sala de imprensa do circuto de Zolder, no dia 8 de maio de 1982. Todos estão atentos, olhares agarrados às televisões, vendo o que se passava. Estavam a ver o transporte de Gilles Villeneuve, mortalmente ferido, para a enfermaria do Hospital de Louvaine, provavelmente a ver repetição atrás de repetição do acidente do Ferrari numero 27 sobre o March numero 18 de Jochen Mass. E via-se que a respiração estava suspensa sobre o que acontecera e o estado de saúde do "piccolo canadese".

E esta imagem tem uma pessoa em particular por ali: na terceira fila de pessoas, com um casaco escuro, está Jean Graton, o criador de Michel Vaillant, e amigo pessoal de Gilles, numa foto tirada por Philippe Graton, seu filho. Graton pai colocou muitas vezes o canadiano nas suas aventuras, especialmente entre 1979 e 1981, incluindo no "Steve Warson contra Michel Vaillant", onde o americano, que se tinha voltado contra Michel, tinha ido para a Ferrari, ajudar Gilles e ser campeão do mundo. E conseguiu: nos livros de Vaillant, Gilles tem o título mundial de 1980, o último antes dos Turbo.

E é assim que o vemos, apesar da realidade dizer o contrário. Para nós, é o campeão.

Youtube Formula One Classic (II): Gilles, por amor à vleocidade


É uma repetição, é verdade. Mas neste dia em especial, é altura de recordar a estrela cadente que foi Gilles Villeneuve, onde em meras cinco temporadas e meia, com seus vitórias, conseguiu imenso carisma e o amor eterno dos amantes da Ferrari e do automobilismo. 

Neste dia, recordo um video do Antti Kalhola (um dos dois que ele já fez) sobre o pequeno canadiano. E até que ponto era capaz de fazer de tudo para tirar o melhor de uma máquina que nem sempre colaborava. 

Onde quer que estejas, Salut, Gilles!

Youtube Formula One Classic: Jarama 1981

No dia em que passa mais um aniversário da morte de Gilles Villeneuve, o canal oficial da Formula 1 recordou-o, indo buscar do seu cofre a sua última e mais lendária vitória na categoria máxima do automobilismo: o GP de Espanha de 1981, onde ele conseguiu aguentar todo um pelotão de o ultrapassar e ficar com o primeiro lugar, depois de ele ter ganho na corrida anterior, no Mónaco.

E não era uma concorrência qualquer, que o aguentou: Jacques Laffite, John Watson, Carlos Reutemann e Elio de Angelis. Todos pilotos bons no seu tempo, e num carro "que parecia um Cadillac". Melhor do que isso, somente Dijon 79!

segunda-feira, 7 de maio de 2018

A(s) image(ns) do dia





Há precisamente 40 anos, nas ruas do Mónaco, Patrick Depailler sentia-se vingado. Por fim subia ao lugar mais alto do pódio, um lugar que tentou várias vezes, mas nunca tinha conseguido. E dois meses antes, em Kyalami, ia conseguindo, até Ronnie Peterson tirou essa chance nas últimas curvas dessa corrida. 

Não foi uma corrida fácil. Batalhou contra os Brabham de John Watson e Niki Lauda e teve a sua recompensa, quando os travões do carro do piloto britânico falharam por duas vezes e viu Lauda ir atrás dele, pressioná-lo, mas não conseguiu desaloja-lo. E com aquela vitória sentia-se no topo do mundo, pois tinha não só colocaso o seu nome na galeria dos vencedores, como também era o líder do campeonato, com 23 pontos, mais cinco que Carlos Reutemann e Mário Andretti

Para Depailler, era o seu topo do mundo. Infelizmente, era a calma antes da tempestade. a partir da corrida seguinte, os Lotus metiam na pista os seus modelo 79 e iriam dominar o mundo.

Formula E: Sarrazin será companheiro de Félix da Costa na Andretti

O veterano francês Stephane Sarrazin será o companheiro de equipa de António Félix da Costa para o resto da temporada. A razão foi que a BMW decidiu que o britânico Tom Blomqvist teria maior utilidade no Mundial de Endurance, pelo menos até ao final da temporada. Vai ser a segunda troca de pilotos, depois de Kamui Kobayashi correr pela equipa na ronda dupla de Hong Kong. 

"Primeiramente, estamos muito agradecidos pelo esforço e pelo tempo que o Tom Blomqvist colocou nesta temporada", começou por dizer o CEO da Andretti Formula E, Michael Andretti. “O Stéphane Sarrazin traz consigo uma rica experiência de Fórmula E. Ele é um dos pilotos mais inteligentes e experientes do automobilismo e estamos entusiasmados por trazer o seu conhecimento para a equipa MS & AD Andretti. Vamos dar um forte impulso e, esperamos, terminar a temporada com uma nota alta nas últimas quatro corridas.

Estou muito feliz por me juntar à equipa MS & AD Andretti”, disse Sarrazin. "Depois de três temporadas e uma experiência fantástica, é ótimo estar de volta na Fórmula E. Vou dar o meu melhor para a equipa e tentar marcar o maior número de pontos possível nas últimas quatro corridas da temporada.

Dono de um currículo impressionante, o piloto de 42 anos (nasceu a 2 de novembro de 1975), já passou pela Formula 1, Endurance (atualmente está na BR Engeneering), Ralis e os V8 australianos. Na Formula E, teve três temporadas, primeiro pela Venturi e acabou com a Techeetah. Não venceu corridas, mas teve uma pole-position e três pódios, em 33 corridas na sua carreira. A sua melhor posição de sempre foi um sexto lugar em 2015-16, com 70 pontos.

Youtube Drag Racing: O Mundo da Picaria


O "Mundo da Picaria" foi em evento que aconteceu este domingo em Fátima, onde vários carros andaram a fazer "drag racing" (ou arrancada) na pista do aeródromo da cidade. E uma das atrações desse "drag racing" à portuguesa foi a aparição de um Tesla Model X, que basicamente "comeu" toda aquela gente. 

Eis um video onde se pode ver tudo aquilo que aquele Tesla Model X - bem mais pesado que muitos dos carros que andaram por ali - acabou por fazer. 

domingo, 6 de maio de 2018

A(s) image(ns) do dia


Vi isto no Twitter do Paulo Araújo. E como todos nós, fãs de ralis, ainda sentimos a falta do "titio" Colin, ter este desenho no Salto da Pedra Sentada é melhor do que a publicidade na pedra ao lado...

WRC: Saiu a lista de inscritos do Rali de Portugal

Faltam algumas semanas para o Rali de Portugal, prova a contar para o WRC mas já saiu a lista de inscritos. São 89 carros ao todo, dos quais três Ford, quatro Hyundai, três Toyota e três Citroen. O neozelandês Hayden Paddon, por exemplo, vai fazer o seu regresso oficial, enquanto o finlandês Teemu Suninen será o terceiro piloto oficial da Ford, ao lado de Elfyn Evans e Sebastien Ogier.

Mads Ostberg, como já tinha sido dito anteriormente, será o terceiro piloto oficial da Citroen no rali de Portugal.

Entre os pilotos da CNR que farão a sua participação no Rali de Portugal estarão José Pedro Fontes, que vai estrear o Citroen C3 R5, para além de Miguel Barbosa, António Dias, Joaquim Alves e Pedro Meireles (todos de Skoda Fabia R5), Armindo Araújo e Manuel Castro (ambos de Hyundai i20 R5) e João Fernando Ramos, no seu Ford Fiesta R5.

O Rali de Portugal vai acontecer entre os dias 17 e 20 de maio.