Com os McLaren a dominarem nas quatro primeiras corridas da temporada, com três vitórias em quatro possiveis, os carros prateados eram os claros favoritos quando o pelotão da Formula 1 chegou a Barcelona, palco do GP de Espanha. E claro, Michael Schumacher estava sempre à espreita, esperando por algum deslize dos carros de Woking para tentar alguma vantagem.
Havia essa esperança, mas no final da qualificação, ela dissipou-se: os McLaren dominavam, com Mika Hakkinen a ser melhor que David Coulthard, enquanto na segunda fila estavam Michael Schumacher e o surpreendente Benetton-Playfile de Giancarlo Fisichella, seguido pelo seu companheiro, Alexander Wurz. Eddie Irvine era o sexto, na frente do Sauber de Johnny Herbert, e a fechar a quarta fila estava o Jordan-Mugen-Honda de Damon Hill. E a fechar o "top ten" estavam o Stewart de Rubens Barrichello e o Williams de Jacques Villeneuve.
A corrida começava com Pedro Diniz a começar das boxes devido a problemas elétricos. Quando as luzes se apagaram, os McLaren arrancaram bem, mas Schumacher arrancou mal sendo passado por Irvine e Fisichella. O irlandês fez o possível para travar o italiano até que o alemão o passasse a ambos no primeiro reabastecimento.
Com Schumacher no terceiro posto, atrás dos McLarens, Irvine continuou à briga com Fisichella até à volta 28, quando o piloto da Benetton o tentou passar numa manobra mal sucedida. A colisão foi inevitável e ambos acabaram na gravilha. Wurz herdou o quarto posto e manteve-se até ao final da corrida, enquanto Ficichella teria de pagar uma multa de 7500 dólares por causa da sua colisão com Irvine.
Até ao final, Mika Hakkinen manteve a consistência, atrás de David Coulthard, e ambos fizeram dobradinha numa corrida sem grande história. Schumacher ficou com o lugar mais baixo do pódio, na frente de Alexander Wurz, de Rubens Barrichello, que dava os primeiros pontos do ano à Stewart e a fechar os pontos, a Jacques Villeneuve, no seu Williams- Mecachrome.
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