sábado, 23 de maio de 2020

WRC: Ogier gostaria de ter corrido o Safari

O cancelamento do Rali Safari, naquele que iria ser o regresso dessa prova em quase vinte anos, desiludiu aqueles que pretendiam fazer essa prova, já que tirando Sebastien Loeb, nenhum ainda fez esse rali. O francês Sebastien Ogier, piloto da Toyota, disse ao site dirtfish.com a sua desilusão com o cancelamento do rali, que estava previsto para o meio de julho:

Penso que todos ficamos satisfeitos por começar um novo rali. O Safari é uma novidade para a nova geração. Da minha geração, ninguém correu este rali. Mesmo não sabendo nada, teria sido um novo desafio, em comparação com as épocas anteriores”.

A Turquia também já tem condições extremas, perante aquilo a que estamos habituados nos últimos anos. Penso que o Quénia iria seguir essa direção. É triste, porque sei que as pessoas trabalharam muito para que este rali voltasse. Mas, com a situação global atual, seria complicado realizá-lo em segurança”, concluiu.

Com os ralis de Portugal, Sardenha e agora o Safari cancelados, e o adiamento do rali da Argentina para Novembro, é cada vez mais provável que o Mundial de Ralis recomece na Finlândia, em agosto.

sexta-feira, 22 de maio de 2020

A imagem do dia

 

Há precisamente 65 anos, nas ruas do Mónaco, um acidente mudou o rumo da Formula 1 para sempre. Não tanto pelas suas consequências imediatas, mas por causa dos eventos que se sucederam nos meses seguintes.

Primeiro que tudo, é preciso dizer três coisas. Esta foi uma das poucas derrotas da Mercedes nos tempos da sua dominação na Formula 1, desde que voltaram aos Grandes Prémios em 1954, no GP de França, este também foi o regresso do GP do Mónaco no calendário da competição máxima do automobilismo, onde ficaria por 65 anos seguidos, e terceiro, este foi o palco da primeira das duas vitórias que o francês Maurice Trintignant iria ter na sua carreira, e ambas no Mónaco. A primeira vitória de um piloto francês na Formula 1.

Mas em 1955, a Ferrari estava em sarilhos. Não tinha uma máquina competitiva perante os Mercedes, e via agora a ressurgência de equipas como a Maserati e a Lancia. Alberto Ascari tinha saído da Ferrari, aceitando o projeto da Lancia, e esperava ser o maior opositor dos Mercedes que dominavam a competição. A seu lado estava um promissor compatriota seu, Eugenio Castelotti.

A corrida foi de atrito, como seria de esperar de uma prova com cem voltas. Os Mercedes começaram por liderar, mas aos poucos, quer os carros de Juan Manuel Fangio, quer o de Stirling Moss, começaram a falhar, este último na volta 80, quando tinha a vitória como certa.

Por esta altura, Alberto Ascari andava atrás de Moss, no segundo posto, mas ele já começava a sentir a fadiga da prova. Era verdade, liderava a corrida, mas quando passou pela chicane do Porto, calculou mal a trajetória e acabou nas águas do porto, num acidente que ficou na imaginação de toda uma geração. Felizmente, ele conseguiu nadar até à superfície e não teve mais do que um nariz partido e mais algumas ecoriações.

Maurice Trintignant herdou o comando e leou o carro até ao fim na primeira posição, adiante do Lancia de Castelotti, no seu primeiro pódio, e do carro de Cesare Perdisa. Contudo, quatro dias depois, Ascari queria voltar a guiar, e ao chegar a Monza e viu o Ferrari 750 Monza a ser testado, quis dar umas voltas para descomprimir. Acabou por perder o controlo do carro e morrer, aos 36 anos de idade.  

Youtube Motorsport Video: C'etait un rendez-vous, 2020

Claude Lelouch é um dos mais conhecidos cineastas franceses da segunda metade do século XX. Adepto do cinema-verité, uma escola inaugurada por Jean-Luc Godard, realizou filmes como "Une homme et une femme", e é adepto do automobilismo, rendo filmado por muitas vezes as 24 Horas de Le Mans e o Tour de France Auto.

Em 1976, decidiu pegar num Mercedes-Benz 450 SEL e correr nas ruas de Paris às primeiras horas da manhã, quando o trânsito é mínimo. Fê-lo sem autorização da câmara municipal, de forma clandestina, e o "feedback" foi tal que apenas 17 anos depois é que revelou ter sido o autor da façanha, para evitar problemas com as autoridades. A curta-metragem causou impacto, e com o tempo se tornou num clássico do cinema, tanto que a banda britânica Snow Patrol fez dele o videoclip da sua musica "Open Your Eyes", em 2007.

Agora, em 2020, soube-se que neste fim de semana, enquanto deveria acontecer o GP do Mónaco, Charles Leclerc irá andar nas ruas do Principado pelas 7:30 da manhã, tentando imitar as filmagens de há 44 anos. Ele irá fazê-lo num Ferrari SF90 Stradale, e a curta será chamada de "Le Grand Rendez-Vous".

E enquanto não chagam as filmagens deste próximo fim de semana, coloco aqui o original. 

Youtube Formula 1 Video: O que aconteceu a Pastor Maldonado?

O Josh Revell tinha avisado à navegação de que estava a fazer um video sobre Pastor Maldonado, um Andrea de Cesaris que venceu, digamos assim. O video parecia que estava demorado para ser feito, mas o resultado final é quase meia hora de explicações sobre o que era este piloto e as raões do seu comportamento em pista, entre outras coisas...

quinta-feira, 21 de maio de 2020

As movimentações da Mercedes

Nestes tempos onde se preparam para uma temporada completamente anormal, as movimentações dentro da Mercedes falam que Valtteri Botas poderia estar de saída, a caminho da Renault, e que para o seu lugar poderiam estar... Sebastian Vettel e George Russell.

Com a noticia de que o alemão, tetracampeão do mundo, está de saída da Ferrari, a Daimler poderia estar a pressionar a equipa de Brackley para que o acolhesse no seu seio para ter duas coisas: um alinhamento de cinco estrelas na equipa germânica e evitar que em 2021 a Formula 1 fique sem alemães no seu seio, o que seria a primeira vez desde 1981 que isso aconteceria. Toto Wolff estaria, em principio, contra isso, e quer uma hierarquia para dar a chance de Lewis Hamilton de ser o recordista de vitórias e de títulos. E Russell, atualmente piloto da Williams, seria o futuro da Formula 1, numa geração que já têm Max Verstappen e Charles Leclerc.

No caso de Bottas, o destino seria a Renault, que abriu uma vaga para 2021 com a ida de Daniel Ricciardo para a McLaren. O contrato de Bottas termina este ano, e pode não ter espaço, apesar de ser apoiado por Wolff, que foi o seu empresário a determinada altura da sua carreira. Contudo, a equipa do losango, que em 2021 não terá equipas para fornecer os seus motores, poderá estar a negociar com Fernando Alonso para regressar em 2021. Resta saber se o carro seja melhor do que nas temporadas anteriores, pois o espanhol fará 40 anos no próximo verão e ele deseja regressar para ver se tem mais alguma chance de alcançar títulos. Contudo, na atual hierarquia, a marca francesa nao aspira a mais que o sexto ou o oitavo lugar nos pilotos, e o quarto nos contrutores, a par da McLaren... e isto, se a marca de Woking não der um pulo e aproximar-se da hierarquia dos três primeiros, constituída por Mercedes, Ferrari e Red Bull.

Sobre isso, Wolff deu uma entrevista à RTL alemã onde afirma que não tem pressa em relação ao futuro, e elogiou Vettel, como piloto e pessoa.

Somos leais aos nossos pilotos atuais e não queremos iniciar as negociações num momento em que a temporada ainda nem começou“, começou por dizer. “A ideia de Vettel seria fantástica do ponto de vista alemão, mas devemos permanecer fiéis aos nossos princípios. A lealdade é importante e um dos nossos valores. Conheço Vettel como pessoa, ele é muito direto e tem valores semelhantes aos que eu tenho. Como atleta, ele é quatro vezes campeão mundial, por isso não é necessário discutir seu desempenho.”, concluiu.

Claro, o campeonato ainda não começou - em principio, arranca dia 5 de julho, na Áustria - e os novos regulamentos só aparecerão em 2022, mas a Mercedes começa a acautelar o futuro, especialmente quando a concorrência está a mexer os seus dados no xadrez. Veremos no que isto vai dar.

Formula 1: Austin em dúvida

O GP dos Estados Unidos, em Austin, está em dúvida. As autoridades sanitárias da cidade texana avisaram esta quinta-feira que os grandes eventos desportivos serão os últimos a receber luz verde e não é certo até quando essa situação poderá perdurar. E caso só autorizem sem espectadores ou com fortes limitações, o financiamento público poderá ser retirado, limitando as coisas a complicando os cálculos da FOM, que depende desse dinheiro para equilibrar as contas.

Estamos a trabalhar num plano para ajudar a prever quando será razoável, mas não temos nenhuma indicação de que seremos capazes de mitigar riscos o suficiente para ter grandes eventos, particularmente aqueles com mais de 2.500 pessoas, até o final de dezembro,” disse o Dr. Mark Escott, diretor da autoridade de saúde da capital texana.

Eu acho que isso é um incentivo para que trabalhemos no distanciamento social, trabalhemos para garantir que as pessoas doentes fiquem em casa e, se estiverem em casa, sejam direcionadas para os testes, para que possamos entender a situação.

Todos nós, como comunidade, devemos focar-nos no objetivo de garantir, número um, que as coisas permaneçam abertas e, número dois, que possamos chegar a situação que nos permita abrir ainda mais a janela no futuro, particularmente no outono“, concluiu.

No calendário inicial, o GP dos Estados Unidos iria acontecer a 25 de outubro, entre as corridas do Japão e do México.

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Youtube Motorsport Video: Os grandes momentos de Niki Lauda

Passa hoje um ano sobre a morte de Niki Lauda, e a Formula 1 o homenageou no seu canal com um video, escolhendo dez grandes momentos de uma longa carreira, que teve duas fases, entre 1971 e 79, e depois, entre 1982 e 85, com três títulos mundiais e 25 vitórias no seu palmarés. E claro, Hollywood fez de (parte) da sua vida num filme. 

terça-feira, 19 de maio de 2020

A imagem do dia

Há 35 anos, no Mónaco, Nelson Piquet e Riccardo Patrese davam espectáculo pelo pior. No final da 16ª volta, na entrada para Ste. Devote, ambos os carros se entenderam mal e acabaram numa colisão com muita faísca e chamas, mas ambos saíram dos seus carros sem ferimentos. 

Contudo, essa colisão mudou o resultado da corrida. Por causa do óleo derramado pela caixa de velocidades do Alfa Romeo, o McLaren de Niki Lauda despistou-se no mesmo lugar, e embora não tenha batido em nada, deixou morrer o seu motor, e a sua corrida acabou ali. Depois, o Ferrari de Michele Alboreto, que liderava a corrida, despistou-se ali, perdendo o comando para Alain Prost. O italiano reagiu e foi atrás do francês, e em seis voltas passou-o de novo para o comando.

Contudo, foi de pouca dura. Alboreto furou o seu pneu traseiro direito e teve de ir às boxes, para trocar, caindo para o quarto posto, atrás até do Ligier de Andrea de Cesaris. Voltou a fazer uma corrida de recuperação, ultrapassando ele e o Lotus de Elio de Angelis, e aproximava-se de Prost... que tinha problemas com o seu turbo, que tinha uma fuga e ameaçava partir e deixá-lo pelo caminho.

Mas Alboreto, apesar dos seus esforços, não apanhou Prost, e ele venceu pela segunda vez seguida nas ruas do Principado. E ao contrário do ano anterior, levou os pontos todos.

Noticias: Silverstone em dúvida

Os GP's em Silverstone estão em dúvida. Segundo conta hoje o motorsport.com, o governo britânico decidiu não isentar os eventos desportivos da quarentena implantada para os viajantes que entrarem no país por via aérea a partir de junho. Logo, os GP's britânicos, previstos para os dias 26 de julho e 2 de agosto, arriscam a não ser realizados.

"Uma quarentena de 14 dias tornaria impossível o GP da Grã-Bretanha neste ano. Tem impacto em milhares de empregos vinculados à Formula 1. Se todo o desporto de elite quiser ser transmitido pela TV, é preciso fornecer isenções", declarou à Reuters um representante da Fórmula 1.

Segundo conta o jornal inglês ‘The Sun’, Oliver Dowden, secretário do desporto do governo conservador, era a favor da isenção aos desportistas, mas a ideia foi descartada pelo ministério da saúde, que garante a isenção apenas para diplomatas e camionistas. E a medida irá prejudicar as equipas cujas sedes se situam fora do Reino Unido, como a Alpha Tauri, Ferrari e Alfa Romeo Sauber, e a Pirelli, fornecedora de pneus.

Stuart Pringle, o diretor da pista de Silverstone, disse à Sky Sports que a proibição é um desafio do qual terá de ser superado.

"É sobre as equipas estrangeiras virem ao Reino Unido, mas também temos as equipas daqui indo e voltando das suas sedes. É 70 por cento mais fácil para algumas equipas priorizar essa corrida sobre outras, mas ainda temos 30 por cento que não fazem parte do 'motorsport valley' no Northamptonshire. Precisamos de soluções robustas e que vão não apenas encontrar os requerimentos deste país, mas de outros do campeonato. Não poderemos ter campeonato se o único lugar que a Formula 1 pode correr é a Grã-Bretanha", declarou.

Caso não haja acordo para os GP's britânicos, a alternativa poderá ser o circuito de Hoickenheim, na Alemanha.

segunda-feira, 18 de maio de 2020

A imagem do dia

Há quarenta anos, a 18 de maio de 1980, Ian Curtis matava-se e o vulcão St. Helens decidiu entrar em erupção, num dos mais espectaculares da história em tempos recentes. Mas também nesse dia, um domingo, acontecia o GP do Mónaco, onde Carlos Reutemann foi o vencedor numa corrida que teve tanto de tenso como de espectacular.

E começou com o incidente que se vê na foto, onde Derek Daly "voou" contra os carros de Bruno Giacomelli (Alfa Romeo), Alain Prost (McLaren) e de Jean-Pierre Jarier (Tyrrell). Gilles Villeneuve e Nelson Piquet safaram-se de boa, pois no final acabaram por pontuar. E neste incidente, todos desistiram, mas não ficaram feridos.

Depois disto, foi um duelo entre Williams e Ligier. Alan Jones, Carlos Reutemann, Didier Pironi e Jacques Laffite, todos lutaram pela vitória nas complicadas ruas do Mónaco, esperando por um erro ou qualquer problema mecânico para poderem triunfar. E foi o que aconteceu: na volta 26, Jones desistiu com problemas no seu diferencial, deixando a liderança a Pironi.

Sem Jones, Reutemann começou a pressionar o francês, que duas semanas antes tinha vencido a sua primeira corrida na Formula 1, em Zolder. A pressão não era fácil, pois o argentino era incomodado pelo outro Ligier de Jacques Laffite. Pironi parecia estar a aguentar as intenções de Reutemann, mas na volta 54, perdeu o controle do seu carro e bateu na curva do Casino, à entrada da descida do Mirabeau, numa altura em que as núvens já cobriam Monte Carlo a ameaçavam chuva. 

No final, Reutemann levou a melhor, na sua primeira vitória em quase ano e meio, a primeira ao serviço da Williams - e a única do ano - na frente de Laffite e de Nelson Piquet. E para Jochen Mass e Emerson Fittipaldi, estes foram as últimas vezes que pontuaram nas suas carreiras. Tudo isto num dia de há 40 anos, nas ruas do Mónaco.

domingo, 17 de maio de 2020

Noticias: Singapura quer espectadores

Com a Formula 1 a regressar, em principio, a 5 de julho, na Áustria, alguns lugares estão a pedir para que tenham espectadores, ao contrário da norma geral, que é o de não ter, para evitar espalhar o virus por mais gente. Neste caso, a organização do GP de Singapura, que está previsto para o dia 20 de setembro, está a pedir a autorização dos espectadores para assistir à corrida, dado que a cidade-estado até tem conseguido controlar os novos casos.

Não é viável realizar uma corrida ‘à porta fechada’. Estamos a discutir com a Fórmula 1, o governo de Singapura e os nossos acionistas para olhar a todas as possibilidades. A nossa prioridade continua a ser o bem estar e a segurança dos adeptos, voluntários e todos os habitantes de Singapura.”, disse um responsável ao jornal local The Straits Times.

A razão para querer saber se terá espectadores não tem só a ver com viabilidade económica. Também tem a ver com o calendário, dado que pretendem ter a autorização até 2 de junho, para assim começarem a preparar para o Grande Prémio. Num cenário normal, sendo um circuito de rua, as preparações para o Grande Prémio duram cerca de três meses.

Em 2019, Sebastian Vettel foi o vencedor da corrida na cidade-estado, a sua única vitória da temporada.

WRC: O ponto da situação

Ao contrário da Formula 1, o WRC já realizou algumas provas do campeonato, mais concretamente três: Monte Carlo, Suécia e México. Aliás, a prova mexicana foi encurtada porque nesse final de semana, o mesmo do começo do GP da Austrália, as autoridades francesas pareciam que iriam fechar o seu espaço aéreo aos vôos vindos do estrangeiro devido à epidemia do coronavirus, que já afetava boa parte da Europa.

Desde então, houve provas adiadas (Argentina, Sardenha) e canceladas (Portugal, Safari). Logo, o mundial poderá retomar a sua realização em agosto, com o Rali da Finlândia, numa altura em que a Toyota já disse que alinharia com cinco carros, quatro deles oficiais e um privado, para Jari-Matti Latvala. Contudo, com os receios de uma segunda vaga para o outono, não há certezas sobre se o resto será realizado ou não, mesmo que as provas adiadas sejam reagendadas. O que se sabe é que se forem realizadas sete ou oito provas, o campeonato contará. Aliás, o próprio Yves Matton já disse que o título não se deve atribuir apenas com três ralis realizados.

Contudo, sem se saber como as coisas se realizarão, pois não é só o ponto de situação nos países onde se decorrerão as provas, mas também os países onde estão situadas as oficinas dos preparadores das marcas - a Gazoo na Finlândia, a Hyundai na Alemanha e a M-Sport na Grã-Bretanha - só quando a situação se regularizar é que se pode pensar no retomar dos ralis. Muitos destes países estão em situação de desconfinamento, mas em junho é que existirão certezas, logo, as provas poderão acontecer dentro da altura prevista. E mesmo sítios como a Nova Zelândia, que não tem mais casos, continua a colocar restrições na chegada de pessoas que vêm de fora do país.

Assim sendo, Sebastien Ogier lidera o campeonato com 62 pontos, contra os 54 de Elfyn Evans e os 42 do terceiro classificado, o belga Thierry Neuville.