sábado, 24 de janeiro de 2015

Youtube Rally Crash: o acidente de Ott Tanak em Monte Carlo

O estónio Ott Tanak era um dos protagonistas do Rali de Monte Carlo (não tão protagonista como Robert Kubica, por exemplo...) e era o quinto classificado no final da manhã quando perdeu o controlo do seu bólido e acabou fora da estrada, devido a alguma terra levantada em zona de travagem. Perdeu muito tempo, mas conseguiu voltar graças à ajuda dos espectadores.

No final, agradeceu a ajuda:  "Agradeço imenso aos espectadores que nos ajudaram a recolocar o carro na estrada. A equipa foi fantástica, que conseguiu ter o carro pronto a tempo para os troços da tarde. O meu obrigado a todos..." disse Tanak antes do primeiro troço da tarde.

WRC 2015 - Rali de Monte Carlo (Dia 3)

No final do terceiro dia do Rali de Monte Carlo, Sebastien Ogier poderá estar a caminho da vitória, mas com a concorrência a reagir, poderá ter de estar alerta para evitar possiveis surpresas... ou obstáculos pelo caminho. No final do dia, a diferença entre ele e Jari-Matti Latvala, seu companheiro na Volkswagen, é de 42,8 segundos. E ambos estão longe de Anders Mikkelsen, que está a um minuto e 42 segundos dos outros dois carros da marca de Wolfsburgo.

O dia de hoje começou mal com a anulação da primeira classificativa do dia, a primeira passagem por Pruniéres, devido ao excesso de espectadores, que mal comportados, constituíam um risco para a segurança do rali. Assim sendo, o rali começou apenas na classificativa seguinte, a de Lardier, que tinha... 51,70 quilómetros de extensão. E aí, o melhor foi... Robert Kubica, que continuou a correr atrás do prejuízo. Ogier andou cauteloso e no final, tinha perdido 40 segundos para Latvala. "Limitei-me a pilotar", foi a sua resposta, no final do troço...

Tudo bem, fomos cautelosos a escolher os pneus, e tive muito cuidado em todas as zonas de gelo, já que não tenho de ser eu a atacar”, disse Ogier. Sebastien Löeb, que regressou em "Rally2", fez o terceiro melhor tempo e começou a recuperar o tempo perdido.

No final da manhã, Löeb volta a vencer uma classificativa, que o fez subir até ao nono posto da geral, enquanto que Robert Kubica e Jari-Matti Latvala andaram em toada atacante, contrastando com a postura defensiva de Sebastien Ogier. Isso aconteceu nas classificativas da tarde, acabando o dia na Sisteron, onde Kris Meeke (outro piloto em recuperação) foi o melhor, batendo Robert Kubica em 8,5 segundos (e chegou ao top-ten) e com Ogier em toada defensiva, viu a diferença para Jari-Matti Latvala reduzida para 42,8 segundos. Algo do qual até o próprio Latvala está surpreso: "Não percebo, não temos intenção de o atacar, mas estamos a ganhar tempo à mesma. Este troço é fantástico, tivemos um bom ritmo” disse.

Atrás dos três primeiros, o quarto lugar pertence a Mads Ostberg, que beneficiou da saída de estrada dos Ford de Ott Tanak e do atraso de outro Ford, o de Elfyn Evans, que perdeu imenso tempo e caiu na classificação geral. Ostberg está a dois minutos e 42 segundos, a algum tempo de distância dos dois homens da Hyundai, o espanhol Dani Sordo e o belga Thierry Neuville, que lutam entre si para ser quem é o melhor da armada coreana, enquanto que Evans é o sétimo. Martin Prokop é o oitavo, mas têm a pressão de Sebastien Löeb, que está a tentar recuperar algum do tempo perdido, com Kris Meeke a chegar ao "top ten", mas está a ser pressionado por Robert Kubica, que apesar de ser o 13º, está a menos de minuto e meio...

O Rali de Monte Carlo termina amanhã, com as três últimas classificativas.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Youtube Rally Crash: o rescaldo do acidente de Sebastien Löeb


Ainda sobre o assunto do dia, o Julio Cézar Kronbauer mandou-me este video de Sebastien Löeb e o seu navegador, Daniel Elena, a fazerem as devidas reparações ao carro enquanto tentavam levá-lo até às oficinas e evitar continuar no Rali debaixo do Rally2, que este ano viu agravada a penalização de cinco para sete minutos por classificativa...

Apesar de tudo, Sebastien Löeb ainda se mantinha animado.

A foto do dia

Durante mais de uma década, Sebastien Löeb dominou as classificativas do mundo inteiro, a bordo dos vários modelos de Citroen: primeiro o Xsara, depois o C4 e por fim, o DS3. Nove títulos mundiais e quase noventa vitórias em ralis do Mundial, desde 2002, mostraram que ele é um dos "eleitos" nesta categoria. Hoje, perto dos 41 anos, quer andar por outras paragens, como os Turismos e a Endurance, mas sempre que pode, volta aos ralis só para mostrar que não esqueceu das suas origens.

Este ano, durante um dia e meio, mostrou que mesmo estando afastado desde o Rali de França de 2013, não perdeu o estilo. Batalhou-se com Sebastien Ogier, o seu sucessor, de igual para igual, e mostrou que para a marca do "double chevron", é o melhor piloto que poderiam ter, sem desmerecer outros como Kris Meeke ou Mads Ostberg. Mas ele é capaz de ser superior aos outros.

Mas a idade pesa, e ele errou. Ele raramente erra - aliás, na história dos ralis, contam-se entre os dedos das mãos os seus excessos - mas desta vez, por causa das condições de asfalto e de neve, que faz disto uma verdadeira roleta russa, cometeu um pião numa classificativa e bateu noutra, entortando o eixo traseiro, e caindo do segundo para o décimo lugar... se conseguir ter tempo para reparar o carro. 

Se conseguir, ainda poderá ter uma chance de recuperar lugares, mas a chance de vitória poderá ter acabado hoje, e provavelmente, com um monopólio da Volkswagen em Monte Carlo, e com Sebastien Ogier como vencedor. Os simbolos dos novos senhores deste Mundial de Ralis.

WRC 2015 - Rali de Monte Carlo (Dia 2)

O segundo dia do Rali de Monte Carlo, com seis classificativas a serem realizadas nesta sexta-feira, foi protagonizado pelo duelo entre "Sebastiões", mas que acabou precocemente quando o mais velho, Sebastien Loeb, bateu forte na última classificativa do dia, quebrando o eixo traseiro e acabando e perdendo seis minutos, abandonando a perspectiva de vencer o rali.

"Bati numa parede numa zona de gelo. Não foi uma pancada muito forte, mas o suficiente para danificar algo na traseira, ainda não sei bem o quê (ndr, suspensão). Pode acontecer, pois com esta posição na estrada tinha que tentar algo diferente com as escolhas de pneus. Ataquei forte, mas cometi um erro. Agora vou tentar regressar à assistência”, disse Loeb no final da especial.

Até então, o rali tinha sido palco de um duelo entre o piloto da Citroen e da Volkswagen, mas na especial anterior, Loeb tinha perdido a liderança graças a um pião, vitima das armadilhas do piso monegasco, cheio de neve e gelo.

Debaixo de nevoeiro, o segundo dia do Rali de Monte Carlo começou com Löeb ao ataque, escolhendo os pneus adequados ao piso e andando ao ataque para tentar se afastar de Sebastien Ogier. Arrancou uma vantagem de 28,3 segundos após a primeira especial do dia, mas pela hora do almoço, a distância tinha-se reduzido para meros três segundos, graças à capacidade de reação de Ogier. Loeb começou a tarde a ganhar alguns segundos... apesar de se enganar nos pneus. "Enganei-me nos pneus, fui surpreendido por estas condições, mas foi bom, não correu mal pilotar com estes pneus”, disse o francês após o final da sexta especial.

Mas logo a seguir, ele fez um pião e perdeu a vantagem para Ogier, que passou para a frente com uma desvantagem de oito segundos, e foi nessa reação que aconteceu o seu acidente.

Outro dos protagonistas deste dia foi Robert Kubica. Atrasado em cinco minutos devido a um pião e a problemas elétricos, o polaco da Ford deu espectáculo ao vencer três das seis especiais do dia, tentando fazer uma recuperação na classificação. Contudo, na última especial do dia, teve duas saídas de estrada e perdeu mais de três minutos, caindo para a... 28ª posição. "Tivemos um grande ‘momento’ a alta velocidade. Saímos de estrada, ficámos presos e os espectadores ajudaram-nos a recolocar o carro na estrada. Pouco depois, num cruzamento, o carro saiu demasiado de traseira, batemos num banco de neve e depois numa árvore. Tive que guiar 10 Km com um furo…", comentou o ex-piloto de Formula 1.

No final do dia, os três Volkswagen dominam o rali, com Jari-Matti Latvala a ser o segundo classificado, a um minuto e 45 segundos sobre Ogier, enquanto que Anders Mikkelsen é o terceiro, a dois minutos e 34 segundos do primeiro, dez segundos na frente do estónio da Ford, Ott Tanak. O estónio beneficiou também do acidente sofrido por Kris Meeke na última classificativa do dia, que danificou a suspensão traseira direita do seu carro e o fez cair para fora do "top ten".

Mads Ostberg é agora o melhor dos Citroen, no quinto posto, mas a mais de três minutos do líder, seguido por Elfyn Evans, no segundo Ford. Thierry Neuville é o melhor dos Hyundai, no sétimo posto, seguido por Dani Sordo. Antes de sebastien Loeb fechar o "top ten", o checo Martin Prokop é o nono classificado da geral.

O Rali de Monte Carlo prossegue amanhã com mais quatro classificativas.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

WRC 2015 - Rali de Monte Carlo (Dia 1)

Bastou apenas a primeira classificativa para mostrar que Sebastien Löeb é um extra-terrestre. Apesar de ele ter dito para que abaixassem as expectativas, pois estava fora da competição há ano e meio, bastou apenas a primeira das duas classificativas que aconteceu este noite nos alpes para mostrar que consegue ser superior à concorrência. No final do dia, o quarentão francês têm um avanço de 22,3 segundos para Ott Tanak, embora se espere que Sebastien Ogier comece a reagir, já que teve um mau começo.

Com a organização a fazer regressar o Rali de Monte Carlo a sitios mais históricos (Entreveaux, por exemplo, não se fazia desde 1983), Löeb começou o dia a "cilindrar" a concorrência, dando um avanço de 22,3 segundos sobre Ott Tanak, no seu Ford Fiesta WRC. Kris Meeke e Mads Ostberg não andavam longe, com a Volkswagen a não ser feliz. Contudo, na segunda classificativa, Löeb perdeu mais de 17 segundos para Ogier, devido à má escolha de pneus e viu a diferença reduzir-se para 12,3 segundos.

Foi bom, mas havia muita terra no asfalto, quase em todas as curvas. Escolhi bem os pneus no primeiro troço, mas não eram os melhores para o segundo. Passei dois carros mas não sei quem eram...”, disse Löeb. Na realidade, os carros eram os Ford de Bryan Bouffier (que acabou contra uma árvore) e Robert Kubica, que se atrasou com problemas elétricos e um pião.

"Estou muito feliz por chegar ao final deste troço porque estava mesmo muito difícil. Fiquei surpreso com o meu tempo no primeiro troço pois ser o primeiro na estrada é muito difícil, e eu fiz uma escolha errada de pneus para este segundo troço. Pneus com pregos eram os indicados no primeiro troço, mas não para este...” disse Ogier. Agora, Ogier está no segundo lugar, tendo conseguido passar Tanak na luta pelo segundo lugar. 

Aliás, o piloto estónio da Ford nada pode fazer para evitar a ultrapassagem dos dois carros da Volkswagen, já que Jari-Matti Latvala é o terceiro classificado, apesar de problemas... com a tampa da mala. "Não foi um bom troço, tivemos um problema com a mala que se abria e me desconcentrava”.

Outro dos que teve problemas com os pneus foi Dani Sordo, que é apenas o 12º com o seu Hyundai, ao contrário de Thierry Neuville, que safou-se entre os flocos de neve e acaba o dia no oitavo lugar, atrás do Ford de Elfyn Evans, do Citroen de Kris Meeke e do Volkswagen de Anders Mikkelsen.

A fechar o "top ten" estão dois noruegueses: o Citroen de Mads Ostberg e o Ford de Henning Solberg. O rali de Monte Carlo continua amanhã.

Noticias: FIA processa Philippe Streiff pelas criticas ao relatório sobre Bianchi

Que muitos acharam que o relatório sobre Jules Bianchi por parte da FIA não foi mais do que um mero branqueamento dos eventos que aconteceram em Suzuka, não estou surpreso, mas não pensava que a FIA pudesse reagir às criticas vindas do ex-piloto Philippe Streiff, que afirmou tais coisas de forma mais violenta. Streiff, que andou ao longo do último ano a comentar na imprensa francesa, primeiro, sobre o estado de saúde de Michael Schumacher, e depois sobre Jules Bianchi, acabou hoje por ser processado pela FIA, que se achou difamada com as suas recentes declarações.

As coisas aconteceram há umas semanas, quando Streiff criticou fortemente o relatório a uma rádio francesa: "Vergonha de Jean Todt, que solicitou e organizou no último encontro do Conselho Mundial de FIA em Doha, no Catar, o relatório sobre o acidente de Jules Bianchi. Foi um documento preparado por um grupo de dez amigos, incluindo o Professor Gérard Saillant, para limpar os erros da FIA".

A FIA reagiu, com Jean Todt e Gerard Saillant a afirmarem-se "indignados" com o teor das declarações do ex-piloto da Ligier, Tyrrell e AGS, cuja carreira terminou abruptamente no inicio de 1989 com um acidente que o deixou paralisado do pescoço para baixo.

"Estas palavras foram repercutidas por alguns meios de comunicação, e a FIA, Jean Todt e Gérard Saillant desejam falar de maneira mais formal que estas declarações injuriosas e difamatórias feitas por Philippe Streiff são completamente desprovidas de qualquer fundamento, revelando o desejo apenas de prejudicar", começou por anunciar o comunicado oficial. 

"Tendo em vista a gravidade desta interferência intencional com relação à reputação de todos, eles acionaram seus advogados para que seja apresentada uma queixa por difamação e injúria com relação aos comentários que precisam ser imediatamente cessados. Lamentamos muito o sofrimento que isso causa à família de Jules Bianchi, a quem reiteramos total apoio", concluiu. 

Não estou admirado, confesso. Digo isto porque há cerca de um mês, o Dr. Gary Hartstein contou no seu blog que Gerard Saillant tentou convencer o Reitor da Universidade de Liége para que o despedisse depois de ele ter comentado sobre os acidentes de Michael Schumacher e Jules Bianchi no seu blog. Mas mesmo as criticas de Hartstein nao são tão duras quanto aquilo que disse o próprio Streiff. O que nos faz pensar sobre a maneira como são feitas as coisas na FIA, ou se preferirem, se há alguma cultura democrática naquelas instâncias. O "bullying" perante os críticos parece ser algo mais eficaz...

Youtube Rally Live: O Rali de Monte Carlo, ao vivo e a cores

Se poderiamos ouvir no passado as transmissões do Rali de Monte Carlo através da rádio (wrc.com), este ano há novidades, com a passagem destes eventos pela televisão, mais concretamente no Youtube. 

E a partir de agora, podem ver ao vivo a partida e as primeiras classificativas deste mitico rali por aqui.

A situação da Sauber e um espelho desta Formula 1

Ao ler a matéria da Sauber publicada hoje pelo Victor Martins no sitio Grande Prêmio, faz-me pensar se a Formula 1 não bateu no fundo. É certo que a situação da equipa não é nova, estes problemas têm mais de ano e maio de existência. Não contesto a matéria dele, porque não muito tempo antes, o Sal Chiaparetta tinha colocado no seu Facebook que as coisas em Hinwill estavam muito más. E se a equipa gastou os dinheiros de Marcus Ericsson, de Felipe Nasr e da FIA para pagar dívidas, chegando ao ponto do desenvolvimento do carro para este ano ter ficado parado por uns tempos, pois as coisas tinham chegado a um limite.

Mas também a matéria do Grande Prémio mostrou que as coisas dentro da Sauber andaram más devido ao meu desenho do carro. Eis um excerto da matéria:

"Estudos na Sauber identificaram que o fálico bico frontal foi tão mal feito que representava uma perda de 15% na aerodinâmica do C29. Cada peça custa em torno de US$ 50 mil – imagine, então, a dor de cabeça e no bolso que dava quando eram quebrados: R$ 130 mil no ralo. Uma nova asa dianteira custa, segundo tabela de homologação da FIA, US$ 500 mil ou R$ 1,3 milhão. Para efeito de comparação, as equipes grandes como Mercedes, McLaren e Red Bull chegam a conceber quatro unidades por temporada; nunca que os coitados helvéticos iam conseguir trocar a sua

Sem um patrocinador principal e com uma bomba de quatro rodas na pista, a Sauber foi colecionando dívidas. Não à toa, apelou no fim do ano para dois pilotos que tinham de jorrar grana para o velho Peter. De Felipe Nasr e Marcus Ericsson vieram no total € 40 milhões, R$ 120 milhões para arredondar. Absolutamente tudo foi usado para pagar os credores. Os US$ 10 milhões – R$ 26 milhões – que a FIA deu pela premiação, se assim pode dizer, pelo décimo lugar no campeonato igualmente bateram na conta e viraram fumaça".

Em suma, se quisermos colocar as coisas da seguinte forma, a marca de Hinwill está literalmente a partir do zero. E mesmo que o carro esteja pronto para rodar no dia 1 de fevereiro em Jerez, as coisas vao ser complicadas, pois eles estão em contra-relógio para que tudo esteja pronto. E depois, arranjar dinheiro para que consigam sobreviver durante a temporada, para que não seja a última de uma das independentes da Formula 1, com uma história de 22 temporadas.

E claro, ela não é a única. É mais um exemplo da crise que vive a Formula 1, do qual virá em força nesta temporada.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Rumor do Dia: Será este o Ferrari de 2015?

A apresentação do Ferrari de 2015 (cujo código é um inspirado 666...) só acontecerá a 30 de janeiro, mas a publicação italiana Automoto.it decidiu arriscar com um desenho, e há muita inspiração de muitos lados, a começar pelo bico, que faz lembrar o Red Bull de 2014.

Segundo conta o sitio LaF1.es, tentarão conseguir uma maior carga aerodinâmica na traseira, e uma suspensão dianteira em pull-rod, mas provavelmente com uma modificação nas "push-rod", de forma a ser mais simples possível.

Contudo, a nove dias da apresentação, tudo está no campo da especulação e suspeição. Dia 30, veremos.

Youtube Rally Video: O "shakedown" do Rali de Monte Carlo

O "shakedown" do Rali de Monte Carlo já aconteceu, e quem sabe, não esquece. Sebastien Löeb, a caminho dos 41 anos e num regresso pontual, conseguiu ser o melhor com o seu Citroen DS3 WRC, com um avanço de 0,4 segundos sobre outro Citroen, de Kris Meeke. Sebastien Ogier foi o terceiro, a 1,1 segundos, no seu Volkswagen Polo R WRC. Anders Mikkelsen foi o quarto, no segundo Volkswagen, enquanto que o melhor dos Ford foi... Robert Kubica, a 1,3 segundos de Löeb.

Não é uma ‘má’ maneira de regressar ao WRC!”, disse Löeb, no final do "shakedown". “Senti-me imediatamente confortável no carro mas este não será um rali fácil. Prevêem-se condições meteorológicas difíceis e a minha posição de partida, mais atrás, pode ser uma vantagem ou desvantagem”, continuou.

O Rali de Monte Carlo arranca amanhã. E o boletim meteorológico não augura nada de bom...

Apresentações 2015 - Force India VMJ08

A Force India, uma equipa do meio do pelotão mas com motor Mercedes, decidiu hoje abrir as hostilidades em relação aos carros para 2015, com uma apresentação na Cidade do México, local onde se situam alguns dos novos patrocinadores, garantidos graças a Sergio Perez... e porque a Formula 1 voltará a aquele país nesta temporada, depois de uma ausência de 23 anos.

Contudo, não é o novo carro que foi hoje apresentado, com Sergio Perez e Nico Hulkenberg presentes. Na realidade, é o VMJ07 com um novo bico, onde os "narizes penianos" desaparecem para dar lugar a algo parecido com um mamilo, já que o novo carro só aparecerá na segunda bateria de testes, em Barcelona. O que é novidade é o novo esquema de cores, negro e cinza, com uma linha laranja, que provavelmente apelará mais aos fãs.

Numa temporada onde a equipa vai manter a mesma dupla, o alemão Nico Hulkenberg afirmou que isso é algo importante para a estabilidade da marca e dos próprios pilotos: “[A estabilidade] faz uma grande diferença, por não termos de nos adaptar a um novo ambiente. Isso significa que não há aquele período de aprendizagem, (…) torna as coisas muito mais fáceis. Não há surpresas e podemos começar a temporada sentindo-nos mais confortáveis, pois sabemos o que podemos esperar”, começou por afirmar. 

O piloto alemão considerou que “2014 foi o meu melhor ano na Formula 1 e a nossa melhor temporada até agora”, e afirmou esperar que para 2015 “precisamos de dar mais um passo em frente e dificultar a vida aos nossos adversários. O principal que aprendi é que mesmo que tenhamos dificuldades na qualificação, há ainda a oportunidade de fazer uma boa corrida. É mais importante ter um ritmo de corrida consistente e a estratégia certa no domingo”, concluiu.

Já Sergio Perez espera que a temporada de 2015 traga mais pódios, como aquele que alcançou no Bahrein. Mas reconhece que será uma tarefa complicada. 

"É muito difícil. É difícil chegar ao pódio, até aos pontos, em certas alturas. Não temos o orçamento de algumas das melhores equipas, mas tenho a certeza que vai ser uma boa temporada e tudo o que posso garantir aos mexicanos é que vou dar o meu melhor", começou por afirmar. 

"Esta será a minha segunda época com esta equipa, e isso é algo que torna as coisas mais fáceis. Os regulamentos não mudaram muito,e isso acho que é uma vantagem para nós. Significa que todo o desenvolvimento feito no ano passado será também importante agora, ou seja, não vamos ter de começar nada do zero novamente. No final de 2014, estava já a sentir-me confiante no monolugar e quero continuar com essa sensação na próxima temporada", concluiu.

A foto do dia

Está a chegar, o Rali de Monte Carlo. E pelos vistos, vai ser um rali tipicamente invernal. Se é assim para os reconhecimentos, quero ver como será para o resto...

P.S: Corre o rumor no Twitter esta noite de que poderá haver uma classificativa anulada devido a um desmoronamento de terras. Nada confirmado ainda.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Rumor do Dia: Será este o novo Williams FW37?

A Williams será a segunda equipa a mostrar o seu carro, na quinta-feira, dia 22, após a Force India fazer a sua apresentação. Mas parece que a revista F1 Racing já antecipou a apresentação do Williams FW37 e viu que a grande alteração... é a diminuição do "apêndice aerodinâmico". 

Vamos a ver se as coisas se confirmam ou não, mas de uma certa forma, não existem alterações de monta em relação ao chassis do ano passado. E se a tendência for essa, temo que alguns dos carros que tinham isso na temporada passada possam repetir o feito este ano...

Veremos amanhã, com a Force India.

Noticias: Toro Rosso revela data de apresentação do seu carro

A Toro Rosso vai apresentar o seu carro a 31 de janeiro em Jerez, com Carlos Sainz Jr. e Max Verstappen presentes. O novo bólido, batizado de STR10, fará a sua aparição na véspera do começo dos primeiros testes da temporada, na pista espanhola, e a equipa de Faenza, a versão B da Red Bull, já definiu quem usará o novo chassis durante esse tempo. Carlos Sainz Jr. andará com o carro nos dias impares, enquanto que Max Verstappen andará nos dias pares, ou seja, no segundo e quarto dia de testes.

Recorde-se que a Toro Rosso terá esta temporada a dupla mais jovem do pelotão, com os vinte anos de Sainz e os 17 do filho de Jos Verstappen, que entra na história como o piloto mais novo de sempre da Formula 1.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

A foto do dia

Jenson Button faz hoje 35 anos e este ano entra na sua 16ª temporada na Formula 1. É incrível pensar que ele entrou na Formula 1 no ano 2000, pela Williams, quando muitos na altura duvidavam que ele conseguisse ser capaz de guiar carros tão potentes como estes. Mal sabíamos que quinze anos depois teríamos um piloto de 17 anos no pelotão da categoria máxima do automobilismo...

Fazendo um exercício engraçado sobre esse assunto, poderemos dizer que Button correu ao lado do pai e do filho Verstappen, Jos e Max. Correu com Michael Schumacher, Mika Hakkinen, Juan Pablo Montoya, David Coulthard e Rubens Barrichello, todos nos auges das suas carreiras, teve Fernando Alonso como piloto de testes da equipa onde estava, então a Benetton, e acolheu todo o pelotão da Formula 1, mesmo os que são tão veteranos como ele.

Durante muito tempo, era visto como uma esperança. Os ingleses esperavam vê-lo ser um "Nigel Mansell", e temeram que fosse um "Derek Warwick", à medida em que os anos passavam e não chegavam as prometidas vitórias, mesmo quando estava na BAR. E então, em 2006, numa certa tarde húngara, as coisas aconteceram, e ele se tornou num vencedor.

Mas teve de esperar até 2009 para ser reconhecido como tal. Com aquele Brawn GP, feito às pressas após a saída da Honda (e com uma interpretação diferente dos regulamentos, dizem as más-linguas), conseguindo a tal "vantagem injusta" que lhe deu vitórias nas primeiras sete corridas, e o impulso necessário para vencer o campeonato a uma corrida do fim, no Brasil. Comemorou fortemente com a namorada e o seu pai John, provavelmente no momento em que mais sonhou em toda a sua vida. E no mesmo lugar onde, um ano antes, largou o seu Honda em chamas e ouviu "Papa John" a dizer "deixa-o arder!"

Hoje em dia, têm um novo desafio: mostrar que ainda é útil num pelotão cada vez mais jovem, cada vez mais precoce. Onde viu pilotos de 21 anos a serem considerados como inúteis, onde a profissão, que antes era de desgaste rápido, ser ainda mais desgastante. Não sabemos o que é que teve de fazer para ficar por lá, na McLaren que acolherá de novo Fernando Alonso. E não sabemos bem o que será esta McLaren de motor Honda, do qual existem muitas expectativas. Espera-se que seja excelente, mas também poderá ser uma bomba, como foi a equipa japonesa durante o tempo em que foi equipa completa. 

Mas para este veterano, que abriu o ano com o casamento com a sua namorada de longa data, este ano terá de provar que a sua presença é necessária e porque é que Ron Dennis decidiu escolher a veterania em detrimento da juventude de Kevin Magnussen, por exemplo. Terá de demonstrar, como demonstrou em todos estes anos que é um bom piloto e que têm a rapidez e a cabeça certas para prolongar a sua carreira e sair pelo seu próprio pé, que se calhar é isso que mais deseja, neste momento. Mas não sem antes ajudar a Honda a alcançar o sucesso.

Até lá, desejamos um feliz aniversário a Jenson Button.

The End: Robert Manzon (1917-2015)

O ex-piloto francês Robert Manzon, um dos últimos sobreviventes dos primordios da Formula 1, morreu hoje aos 97 anos de idade, segundo conta o Joe Saward no seu blog. Era a par de André Simon, um dos últimos pilotos a guiar ao serviço da Gordini, nos anos 50, e era o último sobrevivente a ter pontuado na primeira temporada da Formula 1, em 1950.

Neto de imigrantes italianos, Manzon nasceu a 12 de abril de 1917 em Marselha e era filho do dono de uma leitaria. Cedo se interessou pela mecânica, graças a um tio, que prosperara depois de ter passado uns anos no México, e depois passou para a condução, graças aos taxis, profissão que abraçou por uns anos, especialmente durante a II Guerra Mundial.

A sua estreia no automobilismo aconteceu apenas em 1946, aos 29 anos de idade, a bordo de um Simca 8 Cabriolet, na Coupe des Alps. Andou depois num Cisitália, mas cedo apareceram os sucessos, suficientes para que Theódore Pigozzi, o patrão da Simca, o convencesse a correr para Amedée Gordini, então a gerir uma equipa em parceria com a marca francesa. A passagem de Manzon na Simca-Gordini começou nos Sportscar, ao lado de Jean-Pierre Wimille, e cedo se juntou a outros nomes como Raymond Sommer, Maurice Trintignant e depois, Jean Behra.

Manzon não participou na primeira corrida do campeonato, em Silverstone, mas esteve no Mónaco, onde foi um dos nove desistentes na famigerada carambola na curva do Tabaco, devido à água salgada. Em Reims, palco do GP de França, conseguiu chegar no fim nos pontos, no quarto lugar e o melhor da armada Alfa Romeo, que dominava tudo e todos.

A melhor temporada de Manzon foi em 1952, quando a agora Gordini, (depois de retirado o apoio da Simca) fez uma grande temporada com o Type 16, estando atrás da conquistadora Ferrari, que ficara sozinho após a saída da Alfa Romeo. Um terceiro lugar na Bélgica, um quarto lugar em França e um quinto posto na Holanda fizeram com que acabasse o campeonato no sexto lugar, com nove pontos no total.

No ano seguinte, sai da Gordini e vai para a Lancia, onde corre sobretudo para os Sportcars, para além de uma passagem pela Ecurie Rosier, que alinhava com um Ferrari. E foi com ele que, em 1954, alcançou o seu segundo (e último) pódio, um terceiro lugar no GP de França, atrás dos Mercedes conquistadores de Juan Manuel Fangio e Karl Kling. Em 1955, faz o regresso à Gordini, mas isso não dará sucesso, e no final de 1956, aos 39 anos, decide abandonar a Formula 1, apesar de pelo meio ter conseguido um terceiro lugar na Targa Flório, ao volante de um Ferrari.

Após abandonar a competição, decidiu gerir um concessionário Renault em Cassis, no sul de França, não muito longe do circuito de Paul Ricard, onde trabalhou até se reformar. E era presença assidua nos encontros automobilísticos franceses até há bem pouco tempo, como nesta foto de 2013, ao lado de Gerard Larrousse. Ars lunga,vita brevis.

Será isto? (II)


No sábado apareceram algumas fotos, e hoje, via Jalopnik, apareceram outras no eventual LMP1 da Nissan. E parece que se confirma que terá motor à frente, o que faria um carro tremendamente diferente de Porsche, Toyota e Audi. O local é o mesmo de noutro dia (ou seja, o Circuito das Américas, em Austin) e pela cor, parece um Batmobile...

Recorde-se que o novo Nissan LMP1 vai ser mostrado a 1 de fevereiro, no intervalo do Superbowl americano.

Youtube Racing Legends: Graham Hill, contado por Jeremy Irons


A BBC adora automobilismo, e de quando em quando somos brindados com uma excelente série sobre as lendas britânicas quer de automobilismo, quer de motociclismo. Na sua segunda temporada, há uma série chamada "BBC Racing Legends", onde convida algumas personalidades famosas que falam sobre as lendas do automobilismo dos últimos 50 anos e concida-os a por exemplo, guiar os seus carros.

Já vi alguns episódios, e vale a pena. Hoje recomendo o visionamento do episódio sobre Graham Hill, que é narrado pelo ator Jeremy Irons. Vale a pena.

domingo, 18 de janeiro de 2015

A foto do dia (III)

"Salut, Gilles!" Hoje faria 65 anos um dos pilotos mais carismáticos da história do automobilismo mundial. Irmão de Jacques, pai de outro Jacques, sempre foi um piloto veloz e honesto, nunca cedendo o lugar aos outros, mas nunca colocando o adversário para fora da pista. Não de propósito...

De Gilles, as palavras começam a ser insuficientes para o descrever. O que importa é como em tão poucos anos, conseguiu ser tão popular e como um numero como o 27 se tournou tão mitico. É que só o usou por ano e meio (22 corridas, mais concretamente) do que o numero 12, que o usou por duas temporadas completas... mas creio que quando dizem que a última impressão é sempre a mais duradoira, é sempre verdade.

Agora, Gilles é mito. São estátuas em Maranello, avenida e museu em Berthierville, circuito... e espirito em Montreal. Todos adoramos o circuito, quando a Formula 1 vêm em junho, e as coisas que acontecem, que na maior parte das vezes não sucede noutros circuitos, quase me faz convencer que naqueles fins de semana, é o espirito de Gilles que desce ali e faz de tudo para que a corrida nunca seja aborrecida. Já repararam nisso? Quando foi a última vez que tivemos um GP do Canadá aborrecido?

No final, ele ficou o tempo suficiente para marcar os nossos corações, e tirar os nossos chapéus em sinal de respeito. É o simbolo de uma era mais simples do qual provavelmente não voltará mais, ficando apenas na memória dos que a viveram. A lenda que agora virou história. 

Mais uma vez, "Salut, Gilles!"


A foto do dia (II)

A história de Johnny Servoz-Gavin é interessante, num período de tempo onde a França estava ávida de heróis automobilísticos. Ainda por cima, nesse final da década de 60, houve a aventura da Matra, um conglomerado industrial que decidiu fazer automóveis para vender e bólidos para vencer, espalhando o nome da França, tal como tinham feito nos primórdios do automobilismo nomes como Peugeot, Renault, Darracq, Delage, Bugatti e outros.

Para terem uma ideia de como as coisas foram sobre a aventura da Matra, teve o apoio financeiro de Chales de Gaulle, que continuou com Georges Pompidou.

Mas voltando atrás, naquele final dos anos 60, havia alguns pilotos franceses que estavam a avançar nas fileiras, como Jean-Pierre Beltoise ou Henri Pescarolo. A onda da década seguinte ainda tentava a sua sorte nos vários "volants", uma espécie de "caça-talentos" automobilistico que teria as suas consequências. Mas dos consagrados - Guy Ligier e Jo Schelsser eram mais velhos - destacava-se Johhny Servoz-Gavin, que apesar do talento, nunca a levou a sério. Queria a boa vida.

Tinha sido instrutor de ski e descobriram os seus talentos num desses "volants". Em 1966, era campeão francês de Formula 3, ao volanta de um Matra, e ficou na equipa para a Formula 2, Endurance e provavelmente a Formula 1. Quando chegou, em 1968, as suas performances foram surpreendentes. Segundo lugar na qualificação do GP do Mónaco e segundo lugar no GP de Itália, sendo o terceiro carro da marca, ao lado de Jackie Stewart e Jean-Pierre Beltoise.

No ano seguinte, dedicou-se à Formula 2, onde foi campeão europeu, e mais umas corridas de Formula 1, onde guiou o carro de quatro rodas motrizes, o MS84. Conseguiu um sexto lugar em Mosport, a única vez que um carro desse tipo chegou aos pontos. E parecia que iria para uma temporada inteira ao lado de Stewart na Tyrrell - tinha conseguido um quinto lugar em Espanha - quando após o GP do Mónaco, decidiu pendurar o capacete de vez.

As razões eram muitas: tinha tido um acidente no inverno e a sua visão tinha sido algo afetada. Mas na realidade tinha ficado amedrontado com os perigos do automobilismo, especialmente depois de ver amigos seus a morrerem. Em Jarama, na penultima corrida da sua carreira, passou vezes sem conta nos restos dos carros de Jacky Ickx e Jakie Oliver, sem saber se estavam vivos ou mortos. E aquela curva é suficientemente apertada para poder ver a carnificina em todo o seu arrepiante esplendor. No final, decidiu viver a boa vida e entregou o lugar ao seu compatriota Francois Cevért.

Pelo que se conta, tinha medo de morrer queimado, mas o mais interessante é que sofreu queimaduras em 1982 quando uma botija explodiu na sua casa flutuante. Contudo, isso não o impediu de viver mais 24 anos, até acabar s seus dias na sua Grenoble natal, vitima de uma embolia pulmonar. 

A foto do dia

Gosto desta foto. Mostra determinação, concentração para a corrida que vêm a seguir. Não sei se será uma de Formula 1 ou de Endurance, mas esta imagem de Bernard Cahier mostra a agressividade de um piloto que, caso estivesse vivo, faria 75 anos.

Pedro Rodriguez de la Vega, tal como o seu irmão Ricardo, tinha o automobilismo no sangue. Descobriram-no muito cedo, tão cedo que houve organizadores que os rejeitaram por serem demasiado jovens, como por exemplo, nas 24 Horas de Le Mans. Mas tiveram idade suficiente para que Enzo Ferrari se interessasse pelo mais novo, que deu nas vistas antes da sua prematura morte, em novembro de 1962, apenas com vinte anos de idade.

Pedro continuou, mas concentrou-se mais na Endurance do que na Formula 1, onde fazia aparições esporádicas. Só em 1967 é que fez a sua primeira temporada completa, e começou com uma vitória em Kyalami, a bordo de um Cooper-Maserati. A carreira de Pedro é relevante a partir dali, especialmente quando assinou com a Porsche e demonstrou toda a sua classe nos 917K. Mas foi com um Ford GT40 que alcançou a sua vitória mais importante, nas 24 Horas de Le Mans, ao lado de Lucien Bianchi.

Mas na América, foi um dos reis de sitios como Sebring e Daytona. Tanto que nesta última, uma das curvas têm o seu nome.

Foi no seu auge que Rodriguez desaparece abruptamente, numa prova da Interseries, no circuito urbano de Norisring. Naquele dia de julho, ele estava na Endurance, fazendo parte da equipa que tinha ganho o Mundial de marcas, ao lado de nomes como Leo Kinnunen e Jo Siffert, e na BRM, ao lado do piloto suiço, tinha conseguido um pódio no GP da Holanda, depois de um duelo com o Ferrari de Jacky Ickx, e parecia que estava a caminho de uma boa temporada. Para terem uma ideia, foi com o carro dele que Peter Gethin acabou por vencer o GP de Itália "ao sprint" frente a Ronnie Peterson ou Francois Cevért

No final, o destino teve outras ideias, mas podia-se dizer que ele estava a passar uma temporada brilhante. Depois disso, o automobilismo mexicano viu pilotos como Hector Rebaque e Adrian Fernandez, mas começa a ter esperanças em Sergio Perez. E no ano em que a Formula 1 volta ao México, pode haver essa esperança.

Será isto?


Será este o novo Nissan LMP1 cujas fotos foram tiradas - aparentemente hoje - no Circuit of the Americas, em Austin? Só saberemos como será no inicio de fevereiro, isto a acreditar naquilo que a marca japonesa nos andará a dizer. Mas especula-se muito sobre esse carro, cujos testes são absolutamente secretos, e pelos vistos a razão poderá ser óbvia: é que poderão colocar um motor na frente do carro, o que contraria todos os carros presentes no pelotão: Porsche, Audi e Toyota.

A quarta equipa que vai para a classe LMP1 na temporada de 2015 não é alheia à novidade, e o melhor exemplo foi a parceria entre eles e a All Americam Racers para construir o Deltawing, que dividiu opiniões e que corre na Tudor USRRC, a série americana da Endurance. Muito se especula sobre o carro - já se viram vários desenhos tentando adivinhar o que sairá dali, e os que mais entendem do assunto dizem que é algo aproximado disso. Mas só no final do mês é que saberemos se estas fotos têm algum fundo de verdade... ou não.

Para fechar, vi estas fotos na Sportscar Portugal.