"Salut, Gilles!" Hoje faria 65 anos um dos pilotos mais carismáticos da história do automobilismo mundial. Irmão de Jacques, pai de outro Jacques, sempre foi um piloto veloz e honesto, nunca cedendo o lugar aos outros, mas nunca colocando o adversário para fora da pista. Não de propósito...
De Gilles, as palavras começam a ser insuficientes para o descrever. O que importa é como em tão poucos anos, conseguiu ser tão popular e como um numero como o 27 se tournou tão mitico. É que só o usou por ano e meio (22 corridas, mais concretamente) do que o numero 12, que o usou por duas temporadas completas... mas creio que quando dizem que a última impressão é sempre a mais duradoira, é sempre verdade.
Agora, Gilles é mito. São estátuas em Maranello, avenida e museu em Berthierville, circuito... e espirito em Montreal. Todos adoramos o circuito, quando a Formula 1 vêm em junho, e as coisas que acontecem, que na maior parte das vezes não sucede noutros circuitos, quase me faz convencer que naqueles fins de semana, é o espirito de Gilles que desce ali e faz de tudo para que a corrida nunca seja aborrecida. Já repararam nisso? Quando foi a última vez que tivemos um GP do Canadá aborrecido?
No final, ele ficou o tempo suficiente para marcar os nossos corações, e tirar os nossos chapéus em sinal de respeito. É o simbolo de uma era mais simples do qual provavelmente não voltará mais, ficando apenas na memória dos que a viveram. A lenda que agora virou história.
Mais uma vez, "Salut, Gilles!"
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