Durante mais de uma década, Sebastien Löeb dominou as classificativas do mundo inteiro, a bordo dos vários modelos de Citroen: primeiro o Xsara, depois o C4 e por fim, o DS3. Nove títulos mundiais e quase noventa vitórias em ralis do Mundial, desde 2002, mostraram que ele é um dos "eleitos" nesta categoria. Hoje, perto dos 41 anos, quer andar por outras paragens, como os Turismos e a Endurance, mas sempre que pode, volta aos ralis só para mostrar que não esqueceu das suas origens.
Este ano, durante um dia e meio, mostrou que mesmo estando afastado desde o Rali de França de 2013, não perdeu o estilo. Batalhou-se com Sebastien Ogier, o seu sucessor, de igual para igual, e mostrou que para a marca do "double chevron", é o melhor piloto que poderiam ter, sem desmerecer outros como Kris Meeke ou Mads Ostberg. Mas ele é capaz de ser superior aos outros.
Mas a idade pesa, e ele errou. Ele raramente erra - aliás, na história dos ralis, contam-se entre os dedos das mãos os seus excessos - mas desta vez, por causa das condições de asfalto e de neve, que faz disto uma verdadeira roleta russa, cometeu um pião numa classificativa e bateu noutra, entortando o eixo traseiro, e caindo do segundo para o décimo lugar... se conseguir ter tempo para reparar o carro.
Se conseguir, ainda poderá ter uma chance de recuperar lugares, mas a chance de vitória poderá ter acabado hoje, e provavelmente, com um monopólio da Volkswagen em Monte Carlo, e com Sebastien Ogier como vencedor. Os simbolos dos novos senhores deste Mundial de Ralis.
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