Foi duro e disputado, mas acabou. O último dia do SATA Rali dos Açores foi uma batalha a dois entre Kevin Abbring e Bernardo Sousa, mas no final, tudo se decidiu no último troço, com o piloto da Madeira a levar a melhor, por 6,2 segundos, e a ser o sucessor de Bruno Magalhães em termos de português vitorioso neste rali, em 2010.
O último dia do Rali dos Açores começava com o piloto do Ford Fiesta RRC com uma vantagem de 16,3 segundos sobre Kevin Abbring, no seu Peugeot 208 Ti16 oficial. E este prometia atacar, assim que os seus problemas de direção assistida fossem resolvidos. E assim foi: Abbring reduziu a diferença no primeiro troço do dia, apesar de Sousa se queixar de problemas na potência do motor, que o fizeram perder 5,6 segundos. E no final, manifestava a sua apreensão: “Senti falta de potência no motor, por isso o carro não está a 100%. É difícil penso que com o tempo que o Abring fez, talvez tenhamos que controlar a segunda posição e pensar a chegar ao fim! Vamos ver!”
Este mesmo troço foi fatidico para outro português, Bruno Magalhães, que parou devido a problemas de motor no seu Peugeot 207 S2000. O abandono era inevitável, para desgosto dele: "O carro começou a aquecer demasiado e a água saltou toda para fora. Foi muito frustrante, a constatação que não iriamos poder continuar. Estávamos muito confiantes, até àquele momento tudo corria de forma excepcional", começou por dizer.
"Fomos mais rápidos do que seria de esperar com o nosso carro. Rodámos no limite. Demos um bom espectáculo para o público. Foi até ao abandono, um grande rali para nós. Infelizmente, não conseguimos premiar os nossos patrocinadores com um resultado de topo, mas fica a satisfação pela excelente exibição.", concluiu.
Nos troços seguintes, o holandês puxava pelo seu carro, indo aos limites... e quase ultrapassando-os. Mas mesmo assim, tinha ganho 9,8 segundos ao piloto português, que se queixava do comportamento do carro: “O carro está demasiado macio e não sei se tivemos um furo ou um problema num amortecedor”, afirmava. E na especial de Graminhais 2, Abbring voltava a ser o melhor, ganhando 4,2 segundos, apesar do holandês quase ter saído de estrada numa berma.
Este mesmo troço foi fatidico para outro português, Bruno Magalhães, que parou devido a problemas de motor no seu Peugeot 207 S2000. O abandono era inevitável, para desgosto dele: "O carro começou a aquecer demasiado e a água saltou toda para fora. Foi muito frustrante, a constatação que não iriamos poder continuar. Estávamos muito confiantes, até àquele momento tudo corria de forma excepcional", começou por dizer.
"Fomos mais rápidos do que seria de esperar com o nosso carro. Rodámos no limite. Demos um bom espectáculo para o público. Foi até ao abandono, um grande rali para nós. Infelizmente, não conseguimos premiar os nossos patrocinadores com um resultado de topo, mas fica a satisfação pela excelente exibição.", concluiu.
Nos troços seguintes, o holandês puxava pelo seu carro, indo aos limites... e quase ultrapassando-os. Mas mesmo assim, tinha ganho 9,8 segundos ao piloto português, que se queixava do comportamento do carro: “O carro está demasiado macio e não sei se tivemos um furo ou um problema num amortecedor”, afirmava. E na especial de Graminhais 2, Abbring voltava a ser o melhor, ganhando 4,2 segundos, apesar do holandês quase ter saído de estrada numa berma.
À entrada do troço final, a diferença entre os dois era apenas de 5,1 segundos, com vantagem para Bernardo Sousa, que teria que gerir nesse último troço face aos ataques de Abbring. Contudo, no final, o piloto da Madeira deu o seu melhor e ainda conseguiu ganhar mais 1,1 segundos sobre o holandês, conseguindo aquele que deverá ser a vitória mais importante da sua carreira até agora. Uma vitória que até o levou às lágrimas, um dia depois de ter comemorado o seu 27º aniversário.
“É um sonho tornado realidade. O ano passado falhei a vitória devido a um erro e este ano conseguimos vencer. Não tinha ordem de partida ideal e troço a troço fomos subindo de forma até conseguirmos estar em posição de vencer!”, comentou, eufórico.