António Félix da Costa anda nas últimas corridas entre o sublime e o desastroso. Se a sua performance é considerada entre os melhores, o seu azar é simplesmente horrível. Uma pole-position retirada por causa de uma penalização, e desistências nas últimas três corridas por mais variadas razões, quando em circunstâncias normais poderia ter conseguido pelo menos dois pódios.
Neste final de semana, a Formula E regressa à Europa, para cumprir a segunda metade do calendário, com uma corrida nas ruas de Paris. O piloto da Aguri espera que desta vez os bons resultados continuem a vir, sem azares ou penalizações.
"É possível voltarmos a surpreender. Obviamente há que ter noção das limitações que o nosso carro tem face a equipas como a E-dams, Virgin ou Abt, que são oficiais, mas por outro lado Paris é um circuito que ninguém conhece, novo no calendário da Fórmula E e do nosso lado trazemos a lição bem estudada, pois trabalhámos muito no simulador com os engenheiros da equipa. Muito importante ainda será concretizar performance em resultados, que nos tem faltado nas últimas corridas, portanto não poderemos cometer os mesmos erros em nenhuma altura do dia de Sábado", referiu.
Félix da Costa vai ter um novo companheiro de equipa na sua equipa, com o chinês Ma Qinghua no lugar do mexicano Salvador Duran, num circuito que é o mais curto da prova, com 1930 metros à volta do monumento Les Invalides, no centro de Paris.
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