Max Chilton está agora na IndyCar, onde será piloto da Carlin, depois de duas temporadas na Marussia, na Formula 1. Se da primeira vez nunca conseguiu pontuar, desta segunda vez na América, já conseguiu um quarto posto nas 500 Milhas de Indianapolis deste ano, terminando a temporada na 11ª posição da geral, ao serviço da Chip Ganassi.
Numa entrevista concedida à revista britânica Sportsmail, Chilton criticou a Formula 1 pela sua diferença de performance entre os pilotos da frente e o fundo do pelotão.
“Eu corri contra pilotos como Daniel [Ricciardo], que venceu corridas, então sei que não estou a um milhão de quilômetros de distância”, começou por dizer o piloto de 26 anos. “É frustrante quando um modalidade é injusta assim. Quando você está a guiar e a ser ultrapassado por um carro que é 30 quilómetros por hora mais rápido não é desporto”, continuou.
“O problema que a Formula 1 tem neste momento é que tem uma diferença de quatro segundos entre o líder o último carro e isso não é realmente desporto. Ele deveria ser nivelado ou o mais próximo possível”, concluiu.
A IndyCar vai ter agora um novo pacote competitivo, com um pacote aerodinâmico semelhante para os carros com motor Honda e Chevrolet, e para ele, isso poderá fazer com que o piloto faça a diferença. “Na próxima temporada, a IndyCar vai estar muito mais perto de ser uma categoria monomarca, como jamais esteve. Todos terão o mesmo kit aerodinâmico, tem uma diferença muito pequena entre os motores e as corridas devem ser ainda mais apertadas no próximo ano”, comentou.
“Então, pelo menos, todos os carros podem estar dentro do mesmo segundo, o que é ótimo para os fãs”, concluiu.
Chilton, porém, não descarta o regresso à Formula 1, com uma condição: "Terá de ser numa equipa do meio do pelotão para a frente".
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