A Nissan substituirá a Renault na próxima temporada da Formula E. O anuncio foi feito no Salão de Tóquio e basicamente, trata-se de uma troca, já que Renault e Nissan são parceiros na mesma aliança automóvel, e ambos estão a construir uma vasta gama de carros elétricos, com a Renault a fazer o Zöe, e a Nissan está a fazer o Leaf.
"Ter um nome como o da Nissan a bordo é um momento importante para a série. Não só é bom receber um novo fabricante na família da Fórmula E - é ótimo ver nosso primeiro fabricante japonês entrar no quadro, mostrando como é global esta revolução elétrica. O Japão é um país [que está] na vanguarda das novas tecnologias como um dos maiores seguidores da Fórmula E. A mudança para a mobilidade sustentável está em movimento e é imparável. Estou ansioso para ver o logotipo da Nissan adornado nos novos carros para a temporada numero cinco", afirmou Alejandro Agag, o CEO da competição.
"Como a expressão final da emoção da aceleração instantânea e do manejo ágil que é o cerne da condução zero de emissão da Nissan, a Nissan vai eletrificar o campeonato de Fórmula E", começou por dizer Daniele Schillaci, vice-presidente executivo de marketing e vendas globais, de veículos emissão zero, e presidente do comité de gerência da Nissan para a Ásia-Pacifico.
"A Nissan será a primeira marca japonesa a entrar neste crescente campeonato, trazendo a nossa longa história de sucesso automobilístico para a rede de Fórmula E. Isso nos dará uma plataforma global para levar a nossa inovadora estratégia Nissan Intelligent Mobility a uma nova geração de fãs de corrida. O DNA da Nissan é rico em inovação em mobilidade elétrica, para não mencionar uma longa história de sucesso em motorsports. Faz sentido que juntem esses dois elementos principais competindo na Fórmula E.", concluiu.
Como é sabido, a nova temporada da Formula E começará a 2 e 3 de dezembro nas ruas de Hong Kong, numa jornada dupla, e em 2019, não só os carros terão de ter automonia para toda uma corrida, como também terão a participação de novas equipas, como a Mercedes e Porsche, ora com equipas próprias, ora em parceria com outras equipas já existentes.
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