sábado, 30 de julho de 2022

Formula 1 2022 - Ronda 13, Hungaroring (Qualificação)


É verdade que a Formula 1 está em corrida, de circuito para circuito, aproveitando as curtas distâncias que estão a percorrer na Europa, mas os poucos dias entre Paul Ricard (ou Le Castelet, o lugar onde situa o circuito) e Budapeste serviram perfeitamente para que Sebastian Vettel fizesse o que foi o anúncio do ano até então: de que se iria reformar no final da temporada. Causou ondas de choque tal declaração, apesar de uma cera maneira, era algo que começava a ser especulado. As declarações do resto do pelotão, homenageando o ser humano que é demonstram que, rivalidades à parte, era alguém tremendamente apreciado por todos. 

Contudo, neste sábado, apesar de continuar o duelo entre Ferrari e Red Bull, com os energéticos cada vez mais confortáveis, graças aos enganos dos cavalos rampantes de Maranello, iria haver mais um elemento que poderia entrar e baralhar tudo: a chuva. 


Pelo menos, no terceiro treino livre, os que se safaram melhor foram os Williams de Nicholas Latifi e o de Alex Albon. Depois do que li, pensei: mas regressamos aos anos 90?

Mas não. Antes da qualificação, as garotas tiveram a sua corrida na W Series, e a pista estava mais que seca, e as nuvens estavam afastadas. Menos de dez por cento de chances de chuva perto da hora da qualificação, logo... foi bom enquanto durou, Williams.

A qualificação começou com os Ferrari a serem os primeiros na pista, e com a Mercedes e a Red Bull a irem mais tarde. Mas foi logo na sua primeira tentativa que Max Verstappen marcou um tempo respeitável de 1.19,020. Mas pouco depois, os Ferrari entraram em cena e marcaram 1.18,561 para Carlos Sainz Jr. Charles Leclerc tentou marcar melhor, mas apenas conseguiu 1.18,806. E logo a seguir, Max Verstappen conseguiu 1.18,509.

Na segunda parte da Q1, Lewis Hamilton conseguiu 1.18,374, indo para cima da tabela de tempos. George Russell era o segundo, 33 centésimos mais lento. Mais abaixo, era a luta para fugir aos úlyimos lugares. Nicholas Latifi quase conseguiu um tempo que permitia passar para a Q2, mas um erro na última curva o impediu de seguir.  

E quando o tempo chegou ao zero, eis o que aconteceu: entre os eliminados na Q1 foram os Alpha Tauri, os Williams de Lattifi e Alex Albon - foi bom enquanto a ilusão durou, rapazes! - e o Aston Martin de Sebastian Vettel.

E passamos para a Q2, poucos minutos mais tarde.

Os Mercedes voltaram a ser os primeiros a ir para a pista. Depois vieram os Ferrari, mas o primeiro tempo de relevância veio da McLaren, quando Lando Norris conseguiu 1.18,121. Durou pouco, porque Max Verstappen obteve 1.17,703. Sérgio Perez veio atrás dele e conseguiu o terceiro melhor tempo. Mas... os comissários decidiram anular esse tempo, por afirmar que ele tinha ido fora dos limites. Só que... não foi. E o tempo foi restituído. Mas quando foi, era já nono, porque por essa altura, gente como Fernando Alonso tinha melhorado. 

 E a parte final, ficou ainda pior para o mexicano da Red Bull. Estava de fora do "top ten" e precisava do tempo para lá entrar. Na sua volta rápida, Magnussen ficou no seu caminho e prejudicou-o. Nas boxes, viu, desolado, viu o Alfa Romeo de Valtteri Bottas e o Alpine de Estaben Ocon melhorarem seus tempos e o tirarem da Q3.

E a acompanhá-lo, ficaram o outro Alfa de Gunangyou Zhou, os Haas de Mick Schumacher e Kevin Magnussen e o Aston Martin de Lance Stroll.

A Q3 tinha os dez felizes contemplados a andarem com os moles da Pirelli, e o primeiro a marcar um tempo era Esteban Ocon, com 1.17,985, antes de Sainz Jr melhorar com 1.17,505. Mas Max Verstappen, que estava na pista para tentar marcar um tempo... começou a ter problemas. Não tinha potência. E encostado às boxes, iria ver o resto da Q3 dessa forma, garantindo... o décimo tempo.

A Ferrari estava mais à vontade para a primeira fila, e parecia que iria monopolizar. Lá tentarem melhorar os seus tempos, mas não foram suficientes porque George Russell ficou com o primeiro posto, com 1.17,377. Surpreendente? Parecia que sim. E pior: por muito que os carros vermelhos tentassem, não conseguiram desalojar o britânico da Mercedes. 


No final, a qualificação revelou algo inesperado, com o resultado de George Rusell. Num circuito tão travado como a da Hungria, resta saber se a Mercedes fará das sus fraquezas forças e decida baralhar um pouco mais este campeonato.

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