quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Noticias: Renault escolheu o sucessor de Briatore

E quem é que a marca do losanglo escolheu para o lugar do desgraçado Briatore, por enquanto? Nâo é Alain Prost, o coveiro da Ligier, mas sim... Bob Bell. Até ao final da temporada de 2009, o homem que comandará os destinos da Renault F1 será ele, que até aqui exercia o cargo de director técnico da equipa. Aliás, Bell acumulará ambos os cargos em simultâneo.

Para o lugar do outro desgraçado da equipa, Pat Symmonds, a marca escolheu Jean-François Caubet, antigo director de Marketing e Comunicação. Ambos responderão a Bernard Rey, o presidente da Renault F1.



"Bob Bell irá estar presente nas restantes corridas e será o porta-voz da equipa em todas as matérias desportivas e técnicas. A equipa Renault F1 está agora a concentrar-se no futuro e deseja clarificar que não serão feitos mais comentários ou declarações relativas aos acontecimentos de Singapura 2008", refere um comunicado da equipa gaulesa.
Bell, actualmente com 51 anos, nasceu em Belfast e estreou-se na Formula 1 em 1982, pela McLaren. Foi o homem que esteve por detrás da aerodinâmica do projecto MP4/4 de 1988, provavelmente uma das máquinas mais perfeitas de sempre da história da Formula 1, pois deu a Alain Prost e a Ayrton Senna 15 das 16 vitórias que tiveram na época de 1988. Transferiu-se para a Benetton em 1997 e dois anos depois para a Jordan, onde ficou até 2002. Em 2003 foi para a Renault para assumir o cargo de director técnico, ajudando a projectar os modelos R25 e R26, que deram o bicampeonato a Fernando Alonso, em 2005 e 2006.



O facto da Renault não ter escolhido agora o tetracampeão do mundo e ex-director da Prost Grand Prix, não impede que façam essa escolha em 2010, por exemplo. Isto é, se for ele o escohido, pois outros candidados se perfilam. Um deles pode ser Olivier Quesnel, o actual chefe de equipa da Citroen no WRC, e um dos principais elementos do pentacampeonato de Sebastien Löeb. Outera boa hipótese será David Richards, actual patrão da Prodrive, que já tenta desde há algum tempo montar a sua equipa de Formula 1. Veremos se no final da época, como vai ser definida a estrutura desta construtora, e se aquilo que assinaram no Acordo da Concórdia, onde não se retirariam da competição até 2012, é para manter.

1 comentário:

Felipe Maciel disse...

Puxa, todos os comunicados da Renault tem que terminar com um "não falaremos nada a respeito da polêmica de Cingapura". O redator está abusando do ctrl c + ctrl v.