Saber quanto é que os estados pagam para receber a Formula 1 foi sempre alvo de especulação. Sabe-se que na Europa se exige um valor, mas fora dela, as coisas piam mais fino. Contudo, o site racingnews365.com publicou na segunda-feira um artigo sobre quanto é que os países pagam para ter a competição nos seus circuitos. E se o Mónaco paga a simples "bagatela" de 15 milhões de dólares, o limite mais alto é pago por gente como a Arábia Saudita, Rússia, China, Azerbeijão e Qatar, entre os 50 e os 55 milhões de dólares.
Os contratos estão sempre a ser negociados - neste momento, a Bélgica está a renegociar o seu, pois termina em 2022 - e numa altura em que a Formula 1 quer ter mais circuitos no calendário, até está a receber dinheiro de pistas que não entram. A China, por causa da sua politica "CoVid zero", não terá nada até 2023, e o Qatar, que em novembro receberá o Mundial de futebol, mas tem um contrato de dez anos para ter a Formula 1 em Losail, mas provavelmente, poderá construir um circuito no centro da sua capital, Doha, à semelhança de Jeddah e Singapura.
Por agora, não se sabe quanto é que os organizadores de Miami pagaram para ter a Formula 1 à volta do estádio dos Dolphins, mas com Austin a pagar cerca de 25 milhões, não se admire que paguem mais ou menos o mesmo valor.
Mas não são só os estados que pagam para ter a Formula 1 nas suas terras. O GP da Áustria, no Red Bull Ring, é pago pela firma energética, que é dona do circuito, e no caso neerlandês, é sabido que a Heineken, a multinacional local de cerveja, ajuda em parte nos custos de receber o Grande Prémio, dada a popularidade de Max Verstappen e a quantidade de fãs que ele arrasta noutros circuitos na Europa.
Ao todo, a Formula 1 irá receber 750 milhões de dólares só dos circuitos, em 2022, mesmo de lugares que, como já foi dito, não acolherão a competição. Aliás, com os cancelamentos devido à pandemia, alguns destes acordos foram prolongados em um ou dois anos para compensarem pela falta, e não deverão pagar a mais, nessa tal compensação.
Bahrain/Sakhir - 45 milhões
Arábia Saudita/Jeddah - 55
Austrália/Albert Park -35
Itália/Imola - 20
EUA/Miami - Desconhecido
Espanha/Barcelona - 25
Monaco/Monte Carlo - 15
Azerbaijão/Baku - 55
Canadá/Montreal - 30
França/Paul Ricard - 22
Austria/Red Bull Ring - 25
Grã-Bretanha/Silverstone - 25
Hungria/Hungaroring - 40
Bélgica/Spa-Francorchamps - 22
Países Baixos/Zandvoort - 32
Itália/Monza - 25
Rússia/Sochi - 50
Singapura/Marina Bay - 35
Japão/Suzuka - 25
México/Autódromo Hermanos Rodríguez - 25
EUA/Austin - 25
Brasil/Interlagos - 25
Abu Dhabi/Yas Marina - 40
Circuitos que não estão no calendário, mas regressarão em 2023:
China/Xangai - 50
Qatar/Losail - 55
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