Pedro Santana Lopes, presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, confirmou o facto em declarações ao jornal "As Beiras", afirmando que o acordo terá a duração de três anos. “É muito importante pelo que arrasta de audiência e de promoção”, começou por dizer: “Todas as pessoas com quem falo e falei ao longo destes 20 anos, toda a gente me falava de ter o Rali de Portugal de volta à cidade.”, continuou.
"Agora proporcionou-se a oportunidade. Houve outra cidade [Coimbra] que desistiu e anunciou publicamente que retirava o interesse, e aí entendi que tinha legitimidade para manifestar o interesse da Figueira [e tratei do assunto] com o Automóvel Clube de Portugal (ACP). O acordo de princípio terá de ser concretizado e traçado o itinerário da prova”, continuou.
O acordo, segundo revela o presidente da câmara, custa 300 mil euros, mas as verbas virão sobretudo das contrapartidas da zona de jogo, que incidem nos lucros do Casino Figueira, e de patrocinadores, com a câmara a contribuir com o resto.
“A Figueira tem de estar no mapa daquilo que tem qualidade, do que é competitivo e lhe dá boa notoriedade. Esta é uma prova de enormíssimo prestígio e com a chancela do ACP. Para quem gosta de rali e de ver a Figueira da Foz no mapa dos grandes eventos, vai gostar do regresso do Rali de Portugal à cidade. Quem gostará particularmente da super especial na época turística baixa, é a hotelaria e a restauração”, concluiu.
O rali de Portugal acontece entre os dias 11 e 14 de maio, e será o quinto rali do campeonato.
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