E porquê? A primeira coisa é que temos de afirmar é que a pandemia está na sua fase decadente. Voltamos a sair de casa, conviver com os amigos. Lembro-me do dia do meu primeiro almoço em grupo, em junho. Foi um dia de final de primavera, numa mesa com doze pessoas, num canto mais ou menos apertado, todos juntos, sem máscara. Ninguém adoeceu nos dias seguintes, e ainda por cima, estava um belo dia de sol. Era o primeiro sinal de que as coisas regressavam à normalidade.
Depois, em julho, tibe uns dias de praia. Entrar na água, mergulhar, secar-me a ler um livro, passar a tarde a ver os outros a conviver, sem restrições, foi algo que mostrou o nosso regresso aos dias calmos de fim de semana, estando com a família ou com os amigos. Era mais um sinal.
Depois, outras pequenas coisas que mostravam que regressávamos à vida. Claro, isso passou despercebido na inflação dos dias a na guerra que uma nação faz sobre outros, massacrando cidades, mas essas pequenas coisas, somadas, mostram que estamos lentamente a chegar à normalidade. Os nossos dias voltam a ter significado para nós. Não estamos mais fechados em casa, podemos ir onde quisermos... enquanto a gasolina não aumentou até ao topo (agora baixou).
E acho que 2023 continuará a ser assim. E mesmo algumas das coisas más terão o seu fim. Quando há gente que quer espalhar o Mal, os que desejam o Bem, em conjunto, quando estão encurralados, juntam-se e os conseguem derrotar de forma estrondosa. É o que iremos ver. Nunca acreditei no fim do mundo, e mesmo que acontecesse, a vida continua. É essa a grande lição do qual poucos entendem.
Enfim, deixando as filosofias de parte, quero desejar-vos uma boa passagem de ano. E claro, um 2023 feliz e próspero. Até mais!
1 comentário:
Caro Speeder76,
Acompanho seu Blog com muita satisfação, pelo excelente conteúdo.
Desejo longa vida a você e, consequentemente, ao Blog.
Feliz 2023.
Forte abraço,
Ricardo Talarico
São Paulo, Brasil.
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