Se estivesse vivo, Phil Hill faria hoje 90 anos. O primeiro campeão do mundo americano, que alcançou o título em 1961 pela Ferrari, em circunstâncias adversas, viveu - e sobreviveu - a uma era onde as suas possibilidades de morte eram altas. Em Monza, a corrida que lhe deu o título viu o seu companheiro de equipa - e maior rival - morrer vitima de um acidente envolvendo Jim Clark, matando mais 14 pessoas.
Mas antes disso, viu outros pilotos do seu tempo - especialmente os da Ferrari - morrerem em acidentes mais ou menos horríveis. Desde Alfonso de Portago, nas Mille Miglia, a Peter Collins, passando por Mike Hawthorn ou Luigi Musso, foi através dessa contabilidade macabra que ele subiu na hierarquia, acabando na Formula 1 e na Endurance, vencendo por três vezes as 24 horas de Le Mans - 1958, 61 e 62, sendo o único que venceu Le Mans e o Mundial no mesmo ano.
E em todos eles, teve ao seu lado outro sobrevivente desses tempos: o belga Olivier Gendebien.
Depois de sair da Ferrari, no final de 1962, só conseguiu... mais um ponto, em 1964, pela Cooper. E alguns sustos, principalmente no GP da Áustria de 1964 quando o seu carro teve uma fuga de combustível e explodiu. Antes disso, tinha passado pela ATS, Automobili Turismo e Sport, (não a ATS de Gunther Schmid, uma década depois), onde o carro foi um verdadeiro fracasso.
Sobre Hill e Von Trips, trago esta imagem tirada por Bernard Cahier, em Spa-Francochamps, em 1960. Mais do que uma rivalidade, havia amizade e respeito.
P.S: Por uma incrivel coincidencia, este é o meu post numero treze mil neste blog. Até acho fantástico que esta marca simbólica seja preenchida por algo histórico como este.
P.S: Por uma incrivel coincidencia, este é o meu post numero treze mil neste blog. Até acho fantástico que esta marca simbólica seja preenchida por algo histórico como este.
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