A Formula 5000 foi uma categoria que andou um pouco por todo o mundo nos anos 70, com campeonatos na Grã-Bretanha, Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia. Graças a motores Ford e Chevrolet V8, era uma alternativa barata à Formula 1 e a IndyCar na altura, acabou no final dessa década por causa dos custos altos.
Pois bem, parece que essa competição pode regressar dentro em breve, pelo menos na Austrália. Segundo o site Speedcafe.com, um engenheiro australiano, Chris Lambden de seu nome, está a construir um carro moderno com as especificações que tinha a Formula 5000. Este já está na fase final de construção e os testes começarão dentro em breve. O chassis foi construído pela Swift, usado inicialmente para a Formula Nippon e terá o motor Coyote Ford de 5 litros e uma entrada de ar que faz lembrar esses mesmos carros.
O nome? Formula Thunder 5000. E eles pretendem que o conjunto custe ao todo cerca de 240 mil dólares.
"Desde que eu tive a oportunidade de correr num carro de F5000, numa prova histórica, em todos os lugares que fomos, a reação foi entusiástica", começou por explicar Lambden, questionado sobre a razão pelo qual decidiu construir este chassis.
"Cheguei a conclusão que era a melhor coisa que havia no automobilismo australiano e é uma vergonha não haja mais algo como isto agora. Eu decidi experimentar para ver se havia alguma maneira de fazer uma versão moderna, com custos controlados, da maior competição de monolugares na história do automobilismo australiano, fora da F1, poderia ser possível - e é isso que eu acredito.
"Esperamos que apareça uma nova geração de talentosos jovens pilotos vão começar a experimentar o mesmo tipo de desempenho que tiveram Alan Jones, Kevin Bartlett, Warwick Brown, Frank Matich, e outras estrelas da geração de 70... e que os fãs de automobilismo adoraram.
"O F5000 vai ser um carro desafiante, poderoso, rápido para conduzir e a visão e o som de uma grelha cheia deverá ser incrível", concluiu.
O carro terá 680 quilos, com um motor de 570 cavalos, e a ideia é criar a série a partir do final do ano, para seguir a ideia da Tasman Series, corridas na Austrália e Nova Zelândia, que foi popular há mais de 40 anos.
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