A FIA e o Grupo de Estratégia estão a falar por estes dias sobre que tipo de motores existirão após a temporada de 2020, e as reuniões anteriores já providenciaram resultados. Esta quarta-feira, a Cosworth disse que está muito interessada em regressar à Formula 1, depois de ter lá estado entre 2010 e 2014, sem grandes resultados.
“Penso que já temos suporte suficiente de algumas equipas do atual plantel bem como doutras potenciais equipas de Formula 1 e isso permite-nos pensar que podemos ser um parceiro nos motores” disse à Motorsport.com Hal Reisiger, o CEO da mítica preparadora automobilística, fundada em 1960 por Mike Costin e Keith Duckworth.
Em 1967, em associação com a Ford, preparou o motor DFV V8 (Double Four Valve) que se estreou no GP da Holanda desse ano ao volante dos Lotus 49 de Jim Clark e Graham Hill, acabando por vencer a primeira das 155 corridas (até 1983) onde subiram ao lugar mais alto do pódio, marcando uma era na Formula 1 com motor atmosférico.
A (quase) confirmação da Cosworth em 2021 é o sinal de o que é que as partes pretendem fazer em termos de construção de motores. Apesar de quererem manter os motores turbo de 1,6 litros, qurerem que tenham um sistema de recuperação de energia único, no sentido de serem mais barulhentos, baratos e simples, baixando os custos de construção.
Na última reunião estiveram presentes representantes de marcas e preparadoras como Porsche, Lamborghini, Aston Martin, Cosworth, Ilmor, AVL, Audi, Alfa Romeo e Zytek, entre outros. Se alguns já disseram "sim", como a preparadora britânica, e outros ponderam a sua entrada, como a Porsche, isso não implica que toda esta gente possa entrar daqui a três anos e meio. Passarmos de uma pequena coutada, onde apenas temos Honda, Renault, Ferrari e Mercedes para um paraíso onde tenhamos motores à venda por uma parte do preço atual é algo do qual arrisca a ser um grande prejuízo, se não arranjarem clientes na categoria máxima do automobilismo.
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