(continuação do dia anterior)
Em 1965, Brabham consegue um pódio no México, o seu melhor resultado desse ano. Os 9 pontos dão-lhe o 10º lugar na geral. Mas no final de 1965, a FIA mudava o regulamento dos motores para os 3000 cc, o que faria com que Brabham decidisse chegar a um acordo com o preparador australiano de motores chamado Repco. Para 1966, Brabham era o construtor melhor preparado para o novo regulamento, o que lhe dava uma vantagem sobre os outros construtores…
E aos 40 anos, Brabham preparava-se para uma segunda vida: o melhor carro do pelotão, e tendo como companheiro o neozelandês Dennis Hulme (1934-1992), Brabham volta às vitórias em França, a primeira de quatro vitórias consecutivas: Inglaterra, Holanda e Alemanha. Faz a “pole-position” em Brands Hatch, Zandvoort e Watkins Glen, nos Estados Unidos. Ainda acaba em segundo no México, e com 42 pontos, torna-se no primeiro tri-campeão do Mundo desde Fangio. Aos 40 anos!
O domínio continua em 1967, mas desta vez, os papéis invertem-se: Hulme é campeão. Brabham é segundo, com 46 pontos, resultantes de duas vitórias, em Rouen (França) e Mosport, no Canadá. Faz a pole no Mónaco, ganho por Hulme, e onde o rival Bandini morre vitima de graves queimaduras.
As coisas correm mal em 1968. O quinto lugar em Nurburgring foi o melhor que conseguiu. Os motores Repco já não tinham perdido a sua vantagem perante os motores Cosworth, que em breve iriam ser a norma em todo o pelotão. Sendo assim, em 1969 já é mais um dos que têm os seus motores… pudera, a 4 mil libras por unidade!
Nesse ano, Brabham tem um acidente grave no GP de França, e já com 43 anos, decide que é altura de abandonar a competição. Quando recupera, mostra que não tinha perdido as capacidades, obtendo dois pódios e uma pole-position no México, que juntou a que tinha conquistado na Africa do Sul. No final da temporada, tinha conseguido 14 pontos, o que lhe dava o 10º lugar final.
Mas no defeso, Brabham não tinha conseguido arranjar um piloto de topo, já que Icxx, o seu parceiro, tinha ido para a Ferrari. Sendo assim, decide correr a temporada de 1970, e começa bem: vitória na Africa do Sul, contra todas as possibilidades, pois tinha 43 anos… Em Espanha faz a 13ª (e última) pole-position da sua carreira, e os desempenhos de corrida são tão bons, que a certa altura, é um candidato ao título. Mas dois azares impedem isso: primeiro no Mónaco, onde perde o primeiro lugar na última curva, depois de uma batalha épica com o Lotus de Jochen Rindt (1942-1970). Em Inglaterra, também ia em primeiro, quando a poucas voltas do fim faltou-lhe a gasolina! Tal como no Mónaco, o beneficiário foi Rindt.
No final de 1970, retira-se de vez, 15 anos depois da primeira corrida da sua carreira. Nestes 128 GP’s, conseguiu 14 vitórias, 13 poles e 12 voltas mais rápidas, conquistando 31 pódios e 256 pontos no total.
Quando sai da Formula 1, decidiu vender a sua participação a Tauranac, desligando-se das actividades da companhia. Este venderia tudo no final de 1971 a um inglês de 42 anos, que tinha sido, entre outros, “manager” do malogrado Rindt. Seu nome era Bernie Ecclestone.
Em 1979, a Rainha de Inglaterra reconheceu os seus feitos ao nomeá-lo Cavaleiro do Inpério Britânico. Agora, era “Sir Jack”. Entretanto, os seus três filhos, Geoff, David e Gary tornaram-se pilotos de competição, com sucesso variável, em várias categorias. Geoff participou nas 500 Milhas de Indianápolis e nas 24 horas de Le Mans, onde ganhou em 1993, a bordo de um Peugeot 905. Gary e David passaram pela Formula 1, sem sucesso (David passou até pela equipa do seu pai).
Hoje em dia, aos 80 anos, ainda é uma figura respeitada no meio automobilístico, aparecendo em eventos de automóveis históricos, onde é acarinhado por milhares de fãs.
E aos 40 anos, Brabham preparava-se para uma segunda vida: o melhor carro do pelotão, e tendo como companheiro o neozelandês Dennis Hulme (1934-1992), Brabham volta às vitórias em França, a primeira de quatro vitórias consecutivas: Inglaterra, Holanda e Alemanha. Faz a “pole-position” em Brands Hatch, Zandvoort e Watkins Glen, nos Estados Unidos. Ainda acaba em segundo no México, e com 42 pontos, torna-se no primeiro tri-campeão do Mundo desde Fangio. Aos 40 anos!
O domínio continua em 1967, mas desta vez, os papéis invertem-se: Hulme é campeão. Brabham é segundo, com 46 pontos, resultantes de duas vitórias, em Rouen (França) e Mosport, no Canadá. Faz a pole no Mónaco, ganho por Hulme, e onde o rival Bandini morre vitima de graves queimaduras.
As coisas correm mal em 1968. O quinto lugar em Nurburgring foi o melhor que conseguiu. Os motores Repco já não tinham perdido a sua vantagem perante os motores Cosworth, que em breve iriam ser a norma em todo o pelotão. Sendo assim, em 1969 já é mais um dos que têm os seus motores… pudera, a 4 mil libras por unidade!
Nesse ano, Brabham tem um acidente grave no GP de França, e já com 43 anos, decide que é altura de abandonar a competição. Quando recupera, mostra que não tinha perdido as capacidades, obtendo dois pódios e uma pole-position no México, que juntou a que tinha conquistado na Africa do Sul. No final da temporada, tinha conseguido 14 pontos, o que lhe dava o 10º lugar final.
Mas no defeso, Brabham não tinha conseguido arranjar um piloto de topo, já que Icxx, o seu parceiro, tinha ido para a Ferrari. Sendo assim, decide correr a temporada de 1970, e começa bem: vitória na Africa do Sul, contra todas as possibilidades, pois tinha 43 anos… Em Espanha faz a 13ª (e última) pole-position da sua carreira, e os desempenhos de corrida são tão bons, que a certa altura, é um candidato ao título. Mas dois azares impedem isso: primeiro no Mónaco, onde perde o primeiro lugar na última curva, depois de uma batalha épica com o Lotus de Jochen Rindt (1942-1970). Em Inglaterra, também ia em primeiro, quando a poucas voltas do fim faltou-lhe a gasolina! Tal como no Mónaco, o beneficiário foi Rindt.
No final de 1970, retira-se de vez, 15 anos depois da primeira corrida da sua carreira. Nestes 128 GP’s, conseguiu 14 vitórias, 13 poles e 12 voltas mais rápidas, conquistando 31 pódios e 256 pontos no total.
Quando sai da Formula 1, decidiu vender a sua participação a Tauranac, desligando-se das actividades da companhia. Este venderia tudo no final de 1971 a um inglês de 42 anos, que tinha sido, entre outros, “manager” do malogrado Rindt. Seu nome era Bernie Ecclestone.
Em 1979, a Rainha de Inglaterra reconheceu os seus feitos ao nomeá-lo Cavaleiro do Inpério Britânico. Agora, era “Sir Jack”. Entretanto, os seus três filhos, Geoff, David e Gary tornaram-se pilotos de competição, com sucesso variável, em várias categorias. Geoff participou nas 500 Milhas de Indianápolis e nas 24 horas de Le Mans, onde ganhou em 1993, a bordo de um Peugeot 905. Gary e David passaram pela Formula 1, sem sucesso (David passou até pela equipa do seu pai).
Hoje em dia, aos 80 anos, ainda é uma figura respeitada no meio automobilístico, aparecendo em eventos de automóveis históricos, onde é acarinhado por milhares de fãs.
1 comentário:
É notável o que conseguiu o Brabham. Mais notável ainda é ter deixado o Hulme ganhar-lhe um campeonato. Se fosse na era Schumacher, o Brabham era tetra campeão - tinha bastado dar ordens de equipa em Nurburing !
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