Na semana de estreia da Formula 1, vamos falar da primeira corrida no actual circuito de Melbourne. Aqui se viu imensas estreias, e também uma corrida emocionante.
Neste GP inaugural, ouviu-se falar de novo num apelido mítico na Formula 1: Villeneuve. Sim, depois ter ganho o campeonato CART do ano anterior, e de ter ganho também as 500 Milhas de Indianápolis, Jacques Villeneuve aceitou o convite de correr pela equipa Williams, no objectivo de ser melhor do que o seu pai, ou seja: ser campeão do Mundo.
Havia também outros estreantes: na Arrows, o brasileiro Ricardo Rosset tinha pago a sua entrada na Formula 1, injectando dinheiro numa muito necessitada Arrows, liderada então por Tom Walkinshaw. Na Minardi, o novo companheiro de equipa do "nosso" Pedro Lamy era um tal de… Giancarlo Fisichella.
Também dentro do pelotão da Formula 1 havia mudanças. O campeão do Mundo, Michael Schumacher, ia para a Ferrari, onde iria passar o resto da sua carreira, e ia ter a seu lado o irlandês Eddie Irvine, vindo da Jordan. Para substituir Irvine, Eddie Jordan foi buscar o britânico Martin Brundle. Quanto aos anteriores pilotos da Scuderia do Cavalino Rampante, Gerhard Berger e Jean Alesi, tinham ido para a Benetton. Na McLaren, com Mika Hakkinen recuperado do seu acidente no ano anterior, tinha um novo companheiro de equipa: David Coulthard.
Nos treinos, Jacques Villeneuve mostrou a sua raça: fez a pole-position, batendo Damon Hill. Na segunda fila ficaram os Ferrari de Irvine e Schumacher, e na terceira fila, o McLaren de Hakkinen e o Benetton de Alesi. Quanto ao Lamy, nesta prova ele ficou no 17º lugar da grelha, tendo atrás de si Brundle, Rosset e Diniz.
Na largada, Villeneuve manteve a liderança, seguido de Irvine e Schumacher, que passam Hill. Mas a corrida teve que ser interrompida no final da primeira volta, com o espectacular acidente de Martin Brundle na curva 3. O inglês da Jordan tentava ganhar lugares quando foi tocado pelo Ligier de Pedro Diniz, e pelo McLaren de David Coulthard, desfazendo-se a alta velocidade. Felizmente, foi mais o estrago do que outra coisa.
Sendo assim passou-se a um segunda largada, onde Villeneuve repete a façanha, seguido de Hill e Irvine. Ao longo da primeira parte da corrida, a combatividade de Villeneuve impressionava todos, nem parecendo que ele era apenas um estrante na Formula 1… Quando foi a altura dos reabastecimentos, Villeneuve parou primeiro, seguido de Hill. Este passa à frente, mas algumas curvas depois, o canadiano volta à liderança.
Na volta 35, no final da recta da meta, Villeneuve comete um erro e vai pela relva. Mas consegue controlar o carro e mantêm-se no comando, apesar de Hill ter tentado ultrapassá-lo. Aqui, os espectadores podiam ver toda a combatividade e garra do jovem canadiano, convencidos que estavam a ver o regresso dos dias gloriosos do pai…
Contudo, após o segundo reabastecimento, o Williams de Villeneuve começa a perder óleo. Hill, que ia atrás dele, começa a fazer sinais para o carro do canadiano. A cinco voltas do fim, Frank Williams ordena a Jacques Villeneuve para que abrande o ritmo e deixe ultrapassar Hill. Sendo assim, o canadiano deixa escapar a possibilidade de ganhar na sua prova de estreia. Mas provara ao mundo que o nome Villeneuve estava vivo…
A acompanhar os Williams no pódio, estava Eddie Irvine, no Ferrari. Schumacher tinha desistido à volta 32, com um problema nos travões. Quanto a Lamy, depois de ter partido das boxes, um problema na transmissão do seu Minardi faz com que não termine a corrida.
E assim foi o primeiro GP do ano no novo circuito de Melbourne. Se anteriormente as pessoas adoravam Adelaide, viram que o seu substituto podia ser melhor. O difícil tinha sido feito, logo à primeira: esquecer o circuito de Adelaide...
Neste GP inaugural, ouviu-se falar de novo num apelido mítico na Formula 1: Villeneuve. Sim, depois ter ganho o campeonato CART do ano anterior, e de ter ganho também as 500 Milhas de Indianápolis, Jacques Villeneuve aceitou o convite de correr pela equipa Williams, no objectivo de ser melhor do que o seu pai, ou seja: ser campeão do Mundo.
Havia também outros estreantes: na Arrows, o brasileiro Ricardo Rosset tinha pago a sua entrada na Formula 1, injectando dinheiro numa muito necessitada Arrows, liderada então por Tom Walkinshaw. Na Minardi, o novo companheiro de equipa do "nosso" Pedro Lamy era um tal de… Giancarlo Fisichella.
Também dentro do pelotão da Formula 1 havia mudanças. O campeão do Mundo, Michael Schumacher, ia para a Ferrari, onde iria passar o resto da sua carreira, e ia ter a seu lado o irlandês Eddie Irvine, vindo da Jordan. Para substituir Irvine, Eddie Jordan foi buscar o britânico Martin Brundle. Quanto aos anteriores pilotos da Scuderia do Cavalino Rampante, Gerhard Berger e Jean Alesi, tinham ido para a Benetton. Na McLaren, com Mika Hakkinen recuperado do seu acidente no ano anterior, tinha um novo companheiro de equipa: David Coulthard.
Nos treinos, Jacques Villeneuve mostrou a sua raça: fez a pole-position, batendo Damon Hill. Na segunda fila ficaram os Ferrari de Irvine e Schumacher, e na terceira fila, o McLaren de Hakkinen e o Benetton de Alesi. Quanto ao Lamy, nesta prova ele ficou no 17º lugar da grelha, tendo atrás de si Brundle, Rosset e Diniz.
Na largada, Villeneuve manteve a liderança, seguido de Irvine e Schumacher, que passam Hill. Mas a corrida teve que ser interrompida no final da primeira volta, com o espectacular acidente de Martin Brundle na curva 3. O inglês da Jordan tentava ganhar lugares quando foi tocado pelo Ligier de Pedro Diniz, e pelo McLaren de David Coulthard, desfazendo-se a alta velocidade. Felizmente, foi mais o estrago do que outra coisa.
Sendo assim passou-se a um segunda largada, onde Villeneuve repete a façanha, seguido de Hill e Irvine. Ao longo da primeira parte da corrida, a combatividade de Villeneuve impressionava todos, nem parecendo que ele era apenas um estrante na Formula 1… Quando foi a altura dos reabastecimentos, Villeneuve parou primeiro, seguido de Hill. Este passa à frente, mas algumas curvas depois, o canadiano volta à liderança.
Na volta 35, no final da recta da meta, Villeneuve comete um erro e vai pela relva. Mas consegue controlar o carro e mantêm-se no comando, apesar de Hill ter tentado ultrapassá-lo. Aqui, os espectadores podiam ver toda a combatividade e garra do jovem canadiano, convencidos que estavam a ver o regresso dos dias gloriosos do pai…
Contudo, após o segundo reabastecimento, o Williams de Villeneuve começa a perder óleo. Hill, que ia atrás dele, começa a fazer sinais para o carro do canadiano. A cinco voltas do fim, Frank Williams ordena a Jacques Villeneuve para que abrande o ritmo e deixe ultrapassar Hill. Sendo assim, o canadiano deixa escapar a possibilidade de ganhar na sua prova de estreia. Mas provara ao mundo que o nome Villeneuve estava vivo…
A acompanhar os Williams no pódio, estava Eddie Irvine, no Ferrari. Schumacher tinha desistido à volta 32, com um problema nos travões. Quanto a Lamy, depois de ter partido das boxes, um problema na transmissão do seu Minardi faz com que não termine a corrida.
E assim foi o primeiro GP do ano no novo circuito de Melbourne. Se anteriormente as pessoas adoravam Adelaide, viram que o seu substituto podia ser melhor. O difícil tinha sido feito, logo à primeira: esquecer o circuito de Adelaide...
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