Por fim, chegamos à uma das corridas mais polémicas da história da Formula 1. Uma daquelas onde a reputação de Michael Schumacher como um piloto que não olha a meios para chegar aos fins se impôs. Independentemente do que aconteceu e quem teve a culpa, foi o corolário final de uma das mais terríveis épocas que a Formula 1 tinha passado.
Mas vamos ao que interessa: a 13 de Novembro de 1994, o campeonato do Mundo tinha a sua prova final nas ruas de Adelaide. Na altura, Michael Schumacher estava na frente do campeonato com 92 pontos, menos um que Damon Hill. Schumacher tinha tido uma época atribulada: a sua recusa em parar no GP de Inglaterra, depois de ter sido mostrada um bandeira preta, mais a sua desclassificação no GP da Bélgica daquele ano fez com que a disputa pelo título fosse “artificialmente” alimentada até à última prova do campeonato. Ele sabia que tinha que estar à frente de Damon Hill para ser campeão. E a pressão era tal que nos treinos de sexta-feira, teve uma batida muito forte no muro. Sendo assim, a “pole-position” foi para às mãos de Nigel Mansell, e Schumacher foi segundo. No terceiro lugar estava o seu rival Damon Hill, tendo a seu lado o finlandês Mika Hakkinen.
No momento da partida, Schumacher e Hill passaram Mansell e foram para a frente. O britânico esteve sempre a pressionar o alemão da Benetton, na esperança de este cometer um erro. Entretanto, Mansell caia mais dois lugares, ao ser ultrapassado por Hakkinen e Barrichello. Na volta 15, o “brutânico” conseguiu ultrapassar o brasileiro da Jordan e foi em perseguição de Hakkinen.
Na volta 36, veio o momento mais polémico: no “East Terrace Corner”, Schumacher abriu demasiado a curva e despistou-se, tocando no muro. Quando o Benetton voltou à pista, Hill tentou ultrapassá-lo, mas na curva seguinte, o alemão guinou para a direita e ambos colidiram. Schumacher abandonou no momento, e Hill levou o carro para as boxes, onde detectaram danos num dos braços da suspensão, o que levou ao abandono.
Mas vamos ao que interessa: a 13 de Novembro de 1994, o campeonato do Mundo tinha a sua prova final nas ruas de Adelaide. Na altura, Michael Schumacher estava na frente do campeonato com 92 pontos, menos um que Damon Hill. Schumacher tinha tido uma época atribulada: a sua recusa em parar no GP de Inglaterra, depois de ter sido mostrada um bandeira preta, mais a sua desclassificação no GP da Bélgica daquele ano fez com que a disputa pelo título fosse “artificialmente” alimentada até à última prova do campeonato. Ele sabia que tinha que estar à frente de Damon Hill para ser campeão. E a pressão era tal que nos treinos de sexta-feira, teve uma batida muito forte no muro. Sendo assim, a “pole-position” foi para às mãos de Nigel Mansell, e Schumacher foi segundo. No terceiro lugar estava o seu rival Damon Hill, tendo a seu lado o finlandês Mika Hakkinen.
No momento da partida, Schumacher e Hill passaram Mansell e foram para a frente. O britânico esteve sempre a pressionar o alemão da Benetton, na esperança de este cometer um erro. Entretanto, Mansell caia mais dois lugares, ao ser ultrapassado por Hakkinen e Barrichello. Na volta 15, o “brutânico” conseguiu ultrapassar o brasileiro da Jordan e foi em perseguição de Hakkinen.
Na volta 36, veio o momento mais polémico: no “East Terrace Corner”, Schumacher abriu demasiado a curva e despistou-se, tocando no muro. Quando o Benetton voltou à pista, Hill tentou ultrapassá-lo, mas na curva seguinte, o alemão guinou para a direita e ambos colidiram. Schumacher abandonou no momento, e Hill levou o carro para as boxes, onde detectaram danos num dos braços da suspensão, o que levou ao abandono.
Como nenhum dos dois iria marcar pontos, o alemão é declarado campeão do Mundo, o primeiro dos seus sete títulos mundiais, numa manobra considerada por muitos como uma das mais anti-desportivas de sempre. Mas apesar da manobra, quer a Williams, quer os comissários de pista classificaram a manobra como um simples incidente de corrida.
Entretanto, esta continuava a decorrer. Mansell estava na frente, seguido pelos dois Ferrari de Berger e Alesi, pelo Jordan de Barrichello, e pelos McLaren de Hakkinen e Brundle. Barrichello acabou por ser ultrapassado por Brundle e Alesi atrasou-se, enquanto que Hakkinen desistiu por despiste, quando seguia em quarto lugar. No final, Mansell ganhava a sua 31ª e última corrida da carreira, o que poderia ter sido um excelente fim de história para o “brutânico”, caso não se tivesse metido na aventura da McLaren…
Mas também este GP marcou o final da carreira para Michele Alboreto, o italiano ex-Ferrari, vice-campeão do Mundo de 1985, e para a mítica Lotus, nas ruas da amargura, depois de sete títulos mundiais de construtores e de ter acolhido grandes pilotos como Clark, Hill, Rindt, Fittipaldi, Peterson, Andretti, Mansell, Senna, Piquet, Hakkinen, Zanardi e o “nosso” Lamy.
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